Cardiologista do HCor explica que atividade física pode reduzir efeitos do sal na hipertensão

De acordo com um estudo da Escola Paulista de Saúde Pública e Medicina Tropical da Universidade Tulane, de Nova Orleans, a atividade física pode diminuir o impacto negativo da alimentação rica em sódio sobre a pressão arterial. Segundo os pesquisadores, quanto maior a quantidade de exercícios, menor o aumento de pressão arterial em resposta à alimentação rica em sódio. A pesquisa revelou que praticantes ativos de atividades físicas têm risco 38% menos de desenvolver hipertensão.

Para o Dr. Celso Amodeo, cardiologista do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, a atividade física é capaz de regular e reduzir a pressão arterial por meio de exercícios no mínimo três vezes por semana, durante 30 minutos, que podem ser realizados tanto de forma contínua quanto acumulada, em intensidade leve a moderada.

“Essa redução é similar à queda apresentada com o uso de medicamentos anti-hipertensivos. Apenas este dado já valida à recomendação da atividade física como complemento no tratamento para quem precisa controlar a pressão”, esclarece o cardiologista que reforça que quem realiza pouca atividade física terá um maior aumento de pressão arterial se a ingestão de sódio também for aumentada.

A hipertensão arterial é uma doença crônica de maior prevalência no mundo, sendo uma das principais causas do AVC. Em indivíduos com predisposição genética e estilo de vida inadequado (sedentarismo, dieta hipersódica, hipercalórica e hipergordurosa) a doença se dá mais precocemente e com características de maior resistência ao tratamento. Havendo um acompanhamento médico e uma dieta adequada pode-se prevenir ou retardar o desenvolvimento da doença.

Segundo o cardiologista do HCor, devido à associação entre sal e hipertensão recomenda-se o consumo inferior a 1.500 mg diários de sódio. “O ideal é diminuir a ingestão de sódio e aumentar a atividade física. Aqueles que não podem aumentar a quantidade de exercícios físicos, talvez devido à idade, devem ser estimulados a seguir uma alimentação com baixo teor de sódio”, pondera Dr. Amodeo.

Dicas do cardiologista do HCor para o controle de sal na alimentação:

Segundo Dr. Amodeo, é importante evitar os alimentos enlatados (ervilhas, milho, atum, sardinha, massa de tomate, etc), embutidos (salame, salsicha, presunto entre outros), envidrados (palmito, azeitona e molhos em geral), queijos e pães. Todos estes alimentos contêm sódio (composição do sal de cozinha) e a elevada ingestão deles faz o organismo reter mais líquidos, podendo levar ao aumento da pressão sanguínea e causar a hipertensão – responsável pelo infarto e acidente vascular cerebral -, além de afetar os rins.

Recomenda-se a utilização do sal somente no preparo dos alimentos, mas com moderação. A medida diária de sal fica em torno de 4 a 6 gramas por dia. “No tratamento não medicamentoso, as medidas comprovadamente eficazes no controle da hipertensão são: atividade física, dieta com pouco sal, dietas ricas em potássio, eliminação de álcool e tabaco, além do controle do peso”, finaliza Dr. Amodeo.

Umidificador de ar é opção eficiente para enfrentar tempo seco com conforto e saúde

Tosse seca, irritação nos olhos e no nariz, dificuldade para respirar. Todos estes sintomas são comuns em períodos de umidade baixa, quando partículas de poeira e poluição estão em suspensão no ar seco. Pensando em amenizar o desconforto causado por esta condição climática, muitas empresas possuem em seu portfólio aparelhos como Umidificadores e Aromatizadores de Ar, equipamentos que produzem uma suave névoa que auxilia na melhora da respiração, principalmente para pessoas que tem rinite, sinusite ou outras doenças alérgicas.

O Umidificador e Aromatizador de Ar IBBL, por exemplo, é uma ótima opção para quem quer combater os incômodos do clima seco dentro de casa. “Além de aumentar o conforto do ambiente, especialmente para crianças e idosos, o produto IBBL agrega a função de aromatizador, permitindo que o consumidor dê o aroma que mais agrada para a sua casa”, afirma Priscila Pinha, gerente de Marketing e Produto da IBBL.

Desenvolvido especialmente para ambientes fechados, o Umidificador e Aromatizador de Ar IBBL é compacto, leve e possui um design contemporâneo e discreto, que combina com qualquer decoração. Ele é ideal também para cômodos com ar condicionado, onde a umidade costuma ser mais baixa. O produto possui ainda um compartimento especial para fragrâncias, que podem ser dispersadas junto com a névoa do umidificador, deixando a casa mais confortável e com um aroma delicioso. Seu reservatório de água garante uma autonomia de 10 horas que proporciona uma noite de sono tranquila e segura, pois não é preciso se preocupar com reposição da água, já que o aparelho desliga automaticamente quando a água chega ao fim.

Hemocentro e hemonúcleos paulistas realizam mutirão para conscientização sobre sobrecarga de ferro

Durante todo o mês de setembro, acontece em 10 hemocentros e hemonúcleos do Estado de São Paulo um mutirão para conscientização e detecção da sobrecarga de ferro em adultos e crianças. O objetivo é identificar entre os pacientes do hemocentro que recebem transfusão regularmente aqueles que são acometidos por esta doença. A ação será promovida pelo hemocentro com o apoio da Divisão de Oncologia da farmacêutica Novartis. Todos os pacientes do Centro de Transfusão poderão fazer o exame de ferritina gratuitamente, além de tirar dúvidas sobre a importância do monitoramento e cuidado contínuo em relação à sobrecarga de ferro.

Bastante comum em pacientes com anemia falciforme e talassemia, essa sobrecarga é ocasionada pelo acúmulo de ferro no sangue e tecidos devido a frequentes transfusões sanguíneas ao longo da vida. Os pacientes com essas doenças necessitam de constantes transfusões de sangue, pois o organismo não consegue produzir quantidades suficientes de hemácias. Como o ferro se liga à hemoglobina, em cada transfusão de sangue o paciente acumula ferro.

Cada unidade de sangue transfundida carrega consigo de 200 a 250 mg de ferro. Um indivíduo em terapia transfusional chega a absorver de 8 a 16 mg de ferro/dia, enquanto um indivíduo que não se submete à terapia transfusional absorve de 1 a 2 mg/dia. O alto nível de ferro pode se tornar tóxico. Esse quadro oferece risco à vida do paciente, com danos ao fígado, coração e glândulas endócrinas, podendo inclusive levar o paciente à morte.

DOENÇAS COM SOBRECARGA DE FERRO

Anemia Falciforme: caracteriza-se por sintomas como dor nas articulações, palidez, pele e olhos amarelados, problemas de crescimento, feridas nas pernas, cansaço intenso, problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais. Isso acontece porque os glóbulos vermelhos do sangue perdem sua forma arredondada e adquirem um aspecto de foice; daí o nome falciforme. Além disso, eles se tornam mais rígidos, dificultando a passagem do sangue pelos vasos e a oxigenação dos tecidos. O tratamento é focado na prevenção das crises, no alívio das dores e na prevenção de complicações. Porém, quando o paciente entra em crise e apresenta piora da anemia ou é acometido por infecções mais graves, as transfusões de sangue podem ser necessárias para que o paciente se recupere. A terapia transfusional, além de atenuar os sintomas de anemia, também diminui a proporção de glóbulos vermelhos defeituosos, levando à melhora do transporte de oxigênio aos tecidos.

Talassemia: é uma desordem hereditária que pode causar anemia. Causada por uma falha genética, que leva a uma má formação da hemoglobina.  As talassemias são conhecidas como “anemias do mediterrâneo”, pois a maioria dos casos inicialmente identificados foi em famílias residentes em locais próximos ao Mar Mediterrâneo, como Itália, Grécia, Turquia e Líbano. O nome se origina do grego “thalassa” (mar). Com a globalização, migração e miscigenação entre os povos, casos passaram a ser relatados em todo o mundo.

 


 

SERVIÇO:

Evento: Mutirão para conscientização sobre a sobrecarga de ferro
Período: 31 de agosto a 30 de setembro

Locais:

São Paulo (SP)

Hospital das Clínicas – FMUSP – Hematologia Adulto

Santa Casa de São Paulo – Hematologia Pediátrica e Adulto

Hospital Infantil Darcy Vargas

Hospital Santa Marcelina

IAMSPE

Presidente Prudente (SP)

Núcleo de Hemoterapia de Presidente Prudente

Franca (SP)

Núcleo de Hemoterapia de Franca

Sorocaba (SP)

Hemonúcleo de Sorocaba

Taubaté (SP)

Hemonúcleo de Taubaté

Santos (SP)

Hospital Guilherme Álvaro

Veja 5 dicas para evitar alergias com o tempo quente e seco

Os dias quentes durante o inverno, combinados com o clima seco da estação, podem agravar doenças alérgicas como rinite e asma, além de provocarem sintomas desagradáveis, como secura no nariz, garganta e coceira na pele. A alergologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marisa Rosimeire Ribeiro, alerta para a necessidade de manter a boa hidratação do corpo e cuidados com o ambiente para preservar o bem estar e a saúde.

“A rinite e a asma podem ser agravadas pelo tempo seco”, afirma a médica. “Nos dias secos do inverno, a umidade do ar cai muito, o que faz com que as mucosas das vias respiratórias fiquem ressecadas. Isso, somado aos poluentes, que se dispersam menos nessas condições, favoreceria crises de rinite e de asma”, diz.

Para se prevenir e amenizar os sintomas, Marisa Ribeiro recomenda beber pelo menos dois litros de água por dia, além da ingestão de frutas suculentas, como melancia, melão e laranja. Como o tempo seco contribui para aumentar a concentração de poeira e poluição no ar, cuidados com o ambiente também são importantes.

Poluição em São Paulo (Alexandre Giesbrecht/Wikipedia)

A limpeza de casa deve ser feita com aspirador ou pano úmido, pois o uso da vassoura dispersa a poeira, que fica em suspensão no ar por várias horas. Eliminar a poeira ajuda a reduzir a irritação na garganta e no nariz, provocada pelo tempo seco. Também é recomendado lavar as narinas com soro fisiológico. A especialista ressalta, no entanto, que pacientes com rinite e asma devem ter acompanhamento médico.

O uso de umidificadores de ar precisa ser feito com atenção. De preferência, devem ser utilizados durante o dia, já que o calor produzido pelo sol faz com que a umidade do ar caia mais nesse período, ou apenas por um curto período à noite, para que o aumento da umidade do ambiente não favoreça o aparecimento de fungos. “O umidificador não deve ser utilizado em excesso, ou perto de paredes e de tecidos”, explica a médica.

O ressecamento da pele também pode causar coceira, mas é necessário saber diferenciar o sintoma de uma reação alérgica. “O paciente com alguma doença de pele ou reação alérgica, normalmente apresenta lesões ou vermelhidão”, diz a alergologista. “Quando a coceira é provocada pelo ressecamento apenas, geralmente ela é o único sintoma, embora haja doenças que também causem coceira sem lesões”, complementa. Nos casos de pele seca, é importante manter a hidratação do corpo, com a ingestão de líquidos e frutas e usar hidratantes que contribuam para evitar a perda de água pela pele. “Banhos muito quentes, excesso de sabonete e o uso de buchas podem contribuir para o ressecamento da pele e agravar o quadro.”

Confira 5 dicas para amenizar os efeitos do tempo quente e seco:

– Beba ao menos dois litros de água por dia;
– Coma mais frutas, elas ajudam a hidratar;
– Não use vassoura. Varrer dispersa a poeira no ar;
– Não use umidificador em excesso. Pode causar fungos;
– Cuidado com banhos quentes, eles ressecam a pele.

Esgotamento no trabalho pode causar depressão, síndrome do pânico e ansiedade

Falta de ar, taquicardia e aperto no peito nem sempre são sinais de problemas cardiovasculares ou mal estar inesperado. Se associados a sensações de angústia, ansiedade e tristeza, sem um motivo aparente, esses sintomas podem caracterizar quadros de depressão, ansiedade, síndrome do pânico e outras doenças mentais e comportamentais que merecem atenção de quem as sentem. Atualmente, são consideradas como a quarta maior causa de afastamento do trabalho, segundo dados do Ministério da Previdência Social.

“As doenças psíquicas sempre existiram. Mas à medida que as relações interpessoais e a própria estrutura da sociedade e do ambiente de trabalho se transformaram, essas patologias também passaram por mudanças. Hoje, os transtornos mentais e comportamentais mais comuns estão associados a quadros psicossomáticos, ou seja, quando há manifestação física sem uma causa médica reconhecida. Nesses casos, além do diagnóstico psicológico, o paciente pode desenvolver uma alergia desconhecida, ter falta de ar, dor de cabeça, entre outros sintomas”, explica Patrícia Bader, psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Entre os transtornos psíquicos mais comuns nos dias de hoje estão a depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, síndrome do pânico e síndrome de burnout. “Embora sejam doenças diferentes, grande parte de seus sintomas são parecidos ou até mesmo iguais. Em alguns casos é possível ter mais de um transtorno ao mesmo tempo”, diz a psicóloga.

Identificar os sintomas e procurar ajuda é o primeiro passo do tratamento. “Se os sintomas forem recorrentes e afetarem o bem-estar e andamento da rotina, o que geralmente acontece, é recomendável procurar ajuda o quanto antes”, alerta Patrícia.

 

Saiba mais sobre as novas psicopatologias

 

  1. Síndrome do Pânico: é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado por crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça sem um motivo aparente.

– Sintomas: durante as crises, com duração de até 30 minutos, é comum sentir falta de ar, taquicardia, angústia, aperto no peito, sudorese, tontura, dor de cabeça e mal estar generalizado (similar à labirintite).

– Mais comum: em mulheres.

 

  1. Síndrome de Burnout: é uma variação do transtorno de ansiedade e do pânico, porém está diretamente associada a situações de estresse nas relações trabalho.

– Sintomas: são iguais aos da Síndrome do Pânico (falta de ar, taquicardia, angústia, aperto no peito, sudorese, tontura, dor de cabeça e mal estar generalizado), a diferença está no motivo que a desencadeia, no caso da Síndrome de Burnout é o trabalho.

– Mais comum: trata-se de uma doença comum em carreiras onde há contato direto com pessoas (professores e profissionais da saúde) e que proporcionem situações de risco e grande pressão ao colaborador (profissionais de bancos e atendentes de telemarketing).

 

  1. Estresse pós-traumático: doença desencadeada por situações traumáticas como um assalto, situações de violência em geral, tragédias naturais (enchentes e desgraças coletivas), acidentes aéreos e entre outros.

– Sintomas: os sintomas do estresse pós-traumático são similares aos da síndrome do pânico, porém as crises estão associadas à situação traumática vivida pelo paciente ou familiar, seja por lembrar-se do ocorrido ou contato com situações similares. “Este transtorno também pode afetar a qualidade do sono. É comum ter sonhos recorrentes com a situação traumática ou passar a noite em vigília”, explica Patrícia.

‘Saúde em Ação’ investe R$ 801 milhões em 71 municípios no Estado

O programa estadual “Saúde em Ação”, da Secretaria de Estado da Saúde, irá investir, em parceria inédita com BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), R$ 801 milhões extras para fortalecer a saúde pública do Estado. A assinatura dos convênios foi realizada na manhã desta quinta-feira, 27 de agosto, pelo governador Geraldo Alckmin e o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip.

Os valores serão usados na construção de hospitais, Unidades Básicas de Saúde e centros de atenção psicossocial nas regiões de Bauru, Campinas, Vale do Ribeira, Vale do Jurumirim e Sorocaba. No total, serão 71 municípios beneficiados com 164 obras de construção ou reforma no Estado.

Do total a ser investido por meio da parceria, 70% são provenientes do empréstimo firmado com o BID e 30% são de recursos do tesouro do Estado. As regiões que irão receber os investimentos do BID foram escolhidas pela Secretaria após um estudo que teve como critérios questões epidemiológicas e necessidades regionais e os recursos terão o prazo de cinco anos para serem concluídos.

“O governo do Estado de São Paulo vem buscando, cada vez mais, novas parcerias que facilitem o financiamento de projetos desenvolvidos com o objetivo de ampliar e melhorar o acesso da população a serviços de saúde modernos, bem equipados e próximos de suas residências”, diz David Uip, Secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

O secretário destaca que a parceria com o BID, além de proporcionar a construção e reforma de unidades de saúde, irá permitir a reorganização dos fluxos de assistência à saúde da população, em parceria com os municípios beneficiados pelo programa.

 

Litoral Norte

No Litoral Norte, o financiamento proporcionado pela parceria e destinado para execução de projetos desenvolvidos pela Secretaria será revertido na criação do Hospital Regional de Caraguatatuba e cinco novas UBS (Unidades Básicas de Saúde) nas cidades de Ilha Bela, Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba.

Os recursos também incluem a construção de sete Caps (Centros de Atenção Psicossocial) nos municípios de Ilha Bela, Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba, além de reforma da ala psiquiátrica da Santa Casa de Caraguatatuba, bem como reforma de duas UBS nas cidades de Ubatuba e São Sebastião e do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Taubaté.

 

Campinas

Na região de Campinas, o financiamento será revertido na criação de 33 novas UBS (Unidades Básicas de Saúde) nas cidades de Arthur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariuna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara do Oeste, Sumaré e Vinhedo.

Os recursos ainda incluem reformas de 38 UBS nas cidades de Americana, Arthur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Monte Mor, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara do Oeste e Sumaré e no auxílio em capacitações e linhas de cuidados aos municípios de Engenheiro Coelho e Santo Antonio da Posse.

Os investimentos também serão utilizados na construção de cinco Caps (Centros de Atenção Psicossocial) nos municípios Americana, Cosmópolis, Santa Bárbara do Oeste, Sumaré e Valinhos, além da reforma de outras seis unidades nas cidades de Campinas, Itatiba, Paulínia, Pedreira e Sumaré, bem como reforma do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas.

 

Vale do Ribeira

Já na região do Vale do Ribeira, o financiamento será aplicado na criação do Hospital Regional de Registro e 15 novas UBS (Unidades Básicas de Saúde) nas cidades de Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Pariquera – Açu, Pedro de Toledo, Registro e Sete Barras.

Os recursos também incluem a construção de dois Caps (Centros de Atenção Psicossocial) nos municípios de Jacupiranga e Juquiá, além da construção do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Registro.

Sorocaba

Na região de Sorocaba, o financiamento será revertido na criação de três novas UBS (Unidades Básicas de Saúde) nas cidades de Barra do Chapéu, Ribeira e Ribeirão Branco, além da reforma de 11 UBS nos municípios de Bom Sucesso, Itararé, Buri, Itaberá, Itaóca, Itapiarapuã  Paulista, Itararé, Nova Campina, Riversul e Taquarivaí.

Os recursos também incluem a construção de seis Caps (Centros de Atenção Psicossocial) nos municípios de Apiaí, Buri, Guapiara, Itaberá e Itararé, além de reforma das alas psiquiátricas das Santas Casas de Apiaí, Itaberá, Itapeva e Itararé. Os investimentos ainda serão utilizados para reforma do Centro Especializado de Itapeva e do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Sorocaba.

 

Vale do Jurumirim

No Vale do Jurumirim, o financiamento será aplicado na criação de 15 novas UBS (Unidades Básicas de Saúde) nas cidades de Avaré, Cerqueira César, Coronel Macedo, Fartura, Iaras, Manduri, Paranapanema, Pirajú, Sarutaiá e Taguai. Os investimentos ainda incluem a criação do Caps (Centros de Atenção Psicossocial) em Piraju e do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) em Avaré.

Os recursos também serão utilizados na reforma da UBS na cidade de Avaré, bem como a reforma do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Bauru e no auxílio em capacitações e linhas de cuidados aos municípios de Águas de Santa Bárbara, Arandu, Barão de Antonieta, Itaí, Itaporanga, Taquarituba e Tejupá.

Sistema imunológico espiritual no mundo corporativo. Sabe como funciona?

Assim como o corpo humano tem um sistema imunológico que protege, defende e ataca invasores, como bactérias, vírus e fungos que causam doenças físicas, o campo espiritual também tem um sistema semelhante, que o defende de invasores e, consequentemente, doenças emocionais. Entre elas, inveja, ódio, vingança, mentes perturbadas e vários outros distúrbios.

Em uma empresa, a situação não é diferente. Seja ela pequena ou grande, sente e reflete seus sentimentos nos resultados dos trabalhos a que se propõe para o mercado, de acordo com Dárcio Cavallini, terapeuta holístico e fundador do Instituto Biosegredo (www.institutobiosegredo.com.br).

Esses sentimentos são o campo energético criado pela somatória das pessoas que compõem a empresa, sejam seus diretores, membros de administração, produção, vendas, entre outros. “Assim, se tivermos uma equipe bem treinada e motivada, o campo emocional de cada membro vibra com toda sua capacidade de realizar e se concentra com facilidade no foco de sua tarefa, contribuindo assim para o bom desempenho do negócio”, diz Dárcio.

De acordo com Cavallini, quantos colaboradores treinados, qualificados e de boa vontade acabam cometendo erros primários e incompreensíveis, que alteram o humor de todos e, consequentemente, o desempenho do grupo? Muitos são os problemas que acontecem sem explicação, como máquinas quebradas, falta de saúde dos colaboradores e dos donos, além de roubos, furtos, entre outros casos.

“Na maioria das vezes, tratam-se de problemas causados pela falta de saúde espiritual dos membros da equipe, que provocam o clima energético favorável para desestabilizar o sistema imunológico espiritual daquele lugar”, explica.

Case

Cavallini conta que, em uma ocasião, fez um atendimento em uma ótica de médio porte. Em razão do crescimento, foi necessário contratar mais uma colaboradora para atender os clientes no balcão. Era uma jovem com excelentes atributos, tanto que nos dois primeiros meses fez a diferença no faturamento.

O proprietário, desejando expandir ainda mais seus negócios, colocou na porta da loja, um desses bonecos coloridos “malucos” que se movimentam o tempo todo inflados por um ventilador na sua base. A partir desse fato, as vendas iniciaram um caminho inverso ao desejado. De repente, elas caíram vertiginosamente.

“Feita a varredura, identificamos que o medo da moça em relação ao boneco impedia a entrada de clientes na loja. Seu trauma causava-lhe verdadeiro pavor que trazia de um acontecimento intrauterino”, revela Dárcio. “Identificado o problema, tratamos a jovem adequadamente e também fizemos a devida limpeza energética no ambiente, que já estava impregnado com formas pensamentos negativos”.

Pouco tempo depois, uma nova filial foi inaugurada e a moça tornou-se gerente e, assim, uma importante colaboradora para o desenvolvimento dos negócios para a ótica, que tornou-se uma rede na região. “Claro que, regularmente, fazemos a devida varredura nas lojas e ainda contribuímos para avaliar o local antes da abertura das filiais”.

“Quantos bons colaboradores faltam com frequência ao trabalho por apresentarem sintomas de doenças que acabam não sendo diagnosticadas porque só se identificam os sintomas? Quanto o absenteísmo interfere na qualidade da produção de uma empresa? Quantos são os motivos que aparentemente não se explicam?”, indaga Cavallini.

“Quando aparecer um problema que aparentemente não tem solução pelos meios ‘normais’, que tal pensar em diagnosticar como está o ambiente energeticamente e os colaboradores?”, finaliza o terapeuta.

Cuidados específicos com a dieta podem ajudar no combate à osteoporose

Manter uma alimentação equilibrada e rica em cálcio é essencial para prevenir a osteoporose. Porém, uma pesquisa orientada pela nutricionista Lígia L. Martini, membro da comissão científica da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), apontou que o cuidado com a dieta pode ajudar a controlar o avanço da doença no organismo. “Ao realizar esse trabalho, constatamos que as mulheres que consomem carne, frituras, doces, chá ou café em grande quantidade tendem a apresentar densidade óssea mais baixa. Já as que costumam comer frutas, verduras, legumes e laticínios, mais do que todos estes outros alimentos, têm ossos mais próximos de sua condição original, apesar da osteoporose”, diz Lígia que também é docente do Departamento de Nutrição da Universidade de São Paulo.     

Metodologia – Para chegar a essa conclusão, o estudo, realizado pela nutricionista Natasha G. França na Faculdade de Saúde Pública da USP, monitorou os hábitos alimentares de 156 mulheres com osteoporose na pós-menopausa – período de maior ocorrência da doença – durante três meses. Primeiramente, a pesquisa recolheu, além de exames de densitometria óssea, dados como peso e altura das participantes. “Todas elas residiam na cidade de São Paulo e foram atendidas, entre 2009 e 2012, no Ambulatório de Doenças Ósteo-Metabólicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)”, acrescenta Lígia que, na orientação deste trabalho, contou com a colaboração das endocrinologistas Dra Marília B. R. Camargo e da Profa Dra Marise Lazaretti-Castro, docente da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) e coordenadora deste mesmo ambulatório médico.

Monitoramento – Em seguida, a pesquisa passou a registrar tudo o que as participantes ingeriam durante três dias por semana (dois dias úteis e um no fim de semana) pelo período em que foi realizado. O próximo passo foi inserir todos os dados recolhidos em um software especialmente desenvolvido para trabalhos na área de nutrição. “O programa que utilizamos dividiu todos os alimentos catalogados em grupos que, posteriormente, foram inter-relacionados por meio de análises estatísticas realizadas em parceria com o Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP”, explica a nutricionista da ABRASSO. “Como resultado, descobrimos quais eram os principais tipos de dieta adotados pelas participantes da pesquisa”, revela.

Padrões de Dieta – A partir dos dados fornecidos pelo do IME, cinco padrões de alimentação foram encontrados: o padrão “saudável”, composto por verduras, legumes, frutas e tubérculos; o padrão de “carne vermelha e cereais refinados”; o padrão de “leite e derivados magros”, como queijos magros, leite e iogurtes desnatados; o padrão de “doces, café e chás”, que também inclui açúcar refinado e mel; e o padrão “ocidental”, caracterizado pelo consumo frequente de refrigerantes e fastfood. “Cada padrão foi caracterizado conforme a quantidade de alimentos benéficos ou prejudiciais aos ossos que apresentava. Isso porque, no dia-a-dia, não consumimos os nutrientes que precisamos isoladamente. Para obtê-los, precisamos ingerir alimentos, cuja composição nem sempre é saudável em sua totalidade”, explica Dra Lígia. “Portanto, identificar todos estes diferentes tipos de dieta foi fundamental para descobrirmos exatamente quais substâncias – boas ou ruins – estavam sendo ingeridas pelas mulheres recrutadas pelo estudo e em que quantidade”, afirma. 

Constatações – Essas últimas informações foram então submetidas a uma análise de regressão linear com o objetivo de avaliar como cada padrão de dieta encontrado podia, de fato, influenciar na densidade óssea das candidatas. O resultado foi que dietas compostas por maiores quantidades de laticínios, frutas e vegetais exercem uma função protetora em relação aos ossos. Por outro lado, uma alimentação composta por grandes quantidades de chá, café, refrigerantes, carne, frituras e alimentos industrializados provocam reações que contribuem com a desmineralização óssea. “Essas informações nos ofereceram parâmetros para a elaboração de dietas que podem ajudar a combater o avanço da osteoporose no organismo e, consequentemente, prevenir efeitos mais graves da doença, como fraturas por baixo impacto, por exemplo”, revela a Lígia. “Ou seja, com esse estudo, descobrimos que é possível utilizar a alimentação não só como uma medida preventiva, mas também como um importante aliado no tratamento da osteoporose que, atualmente, é feito apenas por meio de medicamentos”, conclui a nutricionista da Abrasso.

Dia do Orgasmo: conheça os benefícios dos alimentos afrodisíacos

Comemorado no dia 31 de julho, o Dia Mundial do Orgasmo foi criado informalmente por redes de Sex Shop na Inglaterra baseadas em uma pesquisa onde se descobriu que mais da metade das mulheres não atingiam o clímax durante o sexo. Coração acelerado, músculos contraídos, frio na barriga e arrepios, tudo isso acompanhado por uma grande sensação de prazer, tão aclamado e ao mesmo tempo difícil de alcançar por algumas pessoas, o orgasmo é uma das experiências mais excitantes e relaxantes que o corpo humano pode experimentar.

Considerado um tabu para muitas pessoas o orgasmo é um dos principais desejos de casais com uma vida sexual ativa e saudável.  Além de um parceiro que entenda suas necessidades e desejos e de situações favoráveis e excitantes, existem alguns alimentos que podem ajudar a atingir o ápice do prazer. A nutricionista Cintya Bassi do Hospital e Maternidade São Cristóvão dá algumas dicas de alimentos afrodisíacos que ajudam a alcançar essa sensação única, “Os alimentos afrodisíacos aumentam a vasodilatação, favorecendo a irrigação em todas as partes do corpo, inclusive nos órgãos sexuais”.

O chocolate é um dos exemplos mais famosos, “Ele auxilia na liberação de serotonina, hormônio que é relacionado à alegria e ao prazer”, explica a nutricionista Cintya Bassi. Frutas como banana, abacate, mamão e morango também se encaixam nessa categoria. Há também alimentos como a baunilha, amendoim, canela, anis, noz moscada, gengibre, manjericão, alho, mel, pimenta, beterraba e alcachofra, “Esses alimentos além de aumentarem a vasodilatação também auxiliam na regulação hormonal, pois alguns deles possuem boro, ferro e potássio que são elementos importantes para manter o sistema reprodutor, tanto do homem quanto da mulher, saudável”, explica a profissional do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

A nutricionista Cintya Bassi também ressalta que estes alimentos são ricos em nutrientes, vitaminas e minerais importantes para a manutenção do organismo, “A maioria deles não são gordurosos, porém os alimentos como chocolates e amendoins devem ser consumidos com moderação”, diz.

Confira um cardápio afrodisíaco que a profissional do Hospital e Maternidade São Cristóvão preparou para esquentar a sua relação:

Cardápio Afrodisíaco (1 dia)

Café da manhã:

Pão francês integral (1 unidade)

Patê de ricota (1 colher sopa)

Suco de abacaxi com hortelã (1 copo)

Mamão (1fatia fina)

Lanche da Manhã: 1 banana prata

Almoço:

Salada de beterraba ralada (1 pires)

Azeite (1 colher de chá)

Arroz integral (3 col. de sopa)

Couve refogada (3 col. de sopa)

Salmão ao forno com anis estrelado (1 posta média)

Morango com creme de leite light (1 taça peq.)

Lanche da tarde: Amendoim (2 colheres de sopa)

Jantar:

Salada de alface americana (1 pires)

Limão (1 colher de chá)

Talharim ao molho branco com noz moscada (2 col. de sopa)

Filé de frango grelhado ao alho (1 unidade)

Chocolate 70% cacau (1 barra 50g)

Frequência de doenças respiratórias continua alta, mesmo depois de parar de fumar

Ele mata mais de 5 milhões de pessoas todo ano. Está relacionado a mais de 50 doenças e é uma das principais causas de morte evitável, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O cigarro já figura como vilão há algum tempo, no entanto, ainda é utilizado por um terço da população mundial adulta. Além dos conhecidos problemas no pulmão, as substâncias tóxicas presentes no cigarro – são mais de 4,7 mil – podem afetar gravemente todo aparelho respiratório. E por muito tempo. “Mesmo após 10 anos da parada do ato de fumar a frequência de doenças inflamatórias pulmonares, nasais e faríngeas permanece alta, se compararmos com a população mundial não fumante”, destaca o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama.

O hábito de fumar queima toda a via aérea do fumante, desde a boca até o pulmão. Todas as substâncias nocivas, aliadas as altas temperaturas da fumaça vão entrar diretamente nas vias respiratórias e provocar inúmeras doenças na região. “As substâncias presentes no cigarro causam lesões no aparelho respiratório de forma aguda, como a faringite, rinite e bronquite, e de forma crônica, como a sinusite, bronquite crônica e câncer”, explica o médico.

No caso dos fumantes passivos, os males provocados pelo cigarro são em menor proporção e intensidade, mas atingem principalmente o pulmão, segundo Matsuyama. Ele conta ainda que em sua experiência clínica pode observar inúmeros casos de jovens tabagistas vítimas de doenças respiratórias ocasionadas pelo fumo. Ao contrário do que muitos pensam, os problemas decorrentes do tabagismo não aparecem somente com o passar dos anos. A primeira tragada já é suficiente para alterar toda saúde do aparelho respiratório.