Músculo X Gordura?

Emagrecer não é simplesmente perder peso é perder gordura

O tecido adiposo é visto atualmente como um grande órgão endócrino, pois produz uma infinidade de hormônios e proteínas de importância para nosso organismo. Diante de um novo conceito – FATNESS (adiposidade), Dra. Tassiane Alvarenga Endocrinologista e Metabologista formada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) explica que atualmente não se pode avaliar apenas o índice de massa corporal, ou seja, o peso em relação à altura do paciente. Mas, também a circunferência abdominal e a distribuição da gordura corporal.

A obesidade é uma doença complexa que envolve mecanismos genéticos, químicos, hormonais e aspectos sociais, deve ser tratada e respeitada como doença crônica assim como a hipertensão, o diabetes, o colesterol e os transtornos da tireóide. De acordo com dados do Vigitel divulgados em abril 2017, observa-se um aumento de 60% da obesidade no Brasil de 11,8% em 2006, para 18,9% em 2017.

A massa muscular é muito importante na composição corporal, pois tem a capacidade de aumentar o gasto de energia diário já que é mais ativa do que o tecido adiposo. Dra. Tassiane, ressalta que o músculo é o maior patrimônio para a manutenção do peso por ser diretamente proporcional ao metabolismo (como se o nosso organismo fosse um carro e o metabolismo é a quantidade de gasolina que este carro gasta).

O tratamento da obesidade deve ter como objetivo principal a melhora do bem-estar e da saúde metabólica do indivíduo, diminuindo os riscos de doenças na vida futura. O conceito de melhora da saúde metabólica do paciente tem por base que a perda de peso é apenas a fase inicial do tratamento, sendo a manutenção do peso perdido o objetivo principal. “Perdas da ordem de 5% a 10% podem melhorar a pressão arterial, perfil lipídico e glicêmico (ou seja, o colesterol e o diabetes) o número de apnéias e hipopnéias durante o sono, as dores articulares (osteoartrose) e a qualidade de vida como um todo. Deve-se ainda encorajar objetivos “atingíveis” com expectativas realistas.” Completa Dra. Tassiane Alvarenga.

Dietas muito restritivas em calorias ocasionam rápidas perdas de peso mesmo na ausência de atividade física e independem da composição de macronutrientes da dieta ou da mudança comportamental. A explicação para a perda de peso é a quantidade calórica menor do que necessária para o organismo, resultando em mobilização e utilização da gordura corporal como fonte de energia, redução da massa magra e de água. Ou seja, há uma maior perda de massa muscular e água do que de gordura, modificando negativamente a composição corporal.

É comum as pessoas se queixarem de que, mesmo ao seguir uma alimentação adequada e a prática de exercícios físicos, não veem resultados na balança. Mas, o fato de não ter perdido peso não significa que não tenha emagrecido. Primeiramente, é preciso entender que o peso do nosso corpo corresponde à massa de diferentes tecidos: músculos, gordura, ossos, água etc. Portanto, quando falamos em perder peso, estamos nos referindo à diminuição de qualquer um desses componentes. Já o termo ‘emagrecer’ diz respeito à perda de gordura apenas, que é o que nós queremos já que ela está associada a diversos malefícios para a saúde. “Por isso foque mais em mudar a sua composição corporal e emagrecer de verdade! Não coloque suas expectativas somente na balança. Não foque seu sucesso somente com base no seu ganho ou perda de peso, mas na sua composição corporal.” Explica a especialista.

Congresso reúne informações sobre vida saudável e alimentação

Vida saudável e alimentação regrada são um dos assuntos que serão abordados no primeiro congresso que reunirá, neste fim de semana (5 e 6) as maiores referências em cura por meio da alimentação e estilo de Vida Detox.

Segundo os organizadores do evento, o Congresso que pretende ir além da orientação nutricional para se alcançar
saúde física e prevenção de doenças, abrangendo outras áreas da saúde integrativa e holística com o resgate de práticas, vivências e conhecimentos de culturas ancestrais e também, baseados no área futurista e abrangente da
ciência atual, a Física Quântica.

Entre os especialistas, destacam-se o Chef internacional  Elias Pereira, o pesquisador de Saúde Quântica, professor Wallace Limaa, Oberon, nutricionista e yoguin, e Cátia Simionato, representante do Tree of Life do Brasil.

O Congresso “Juntos Por Uma Vida Detox” reúne especialistas em cura de doenças e regeneração celular, além de uma equipe multidisciplinar de especialistas em desintoxicação, cura de doenças e saúde quântica liderada pelo chef detox internacional e especialista em medicina tradicional chinesa Elias Pereira. O evento traz uma programação diferente com propósito de alterar o paradigma vigente focado apenas em dietas para qualidade de vida.

O evento ainda conta com show musical de Marcus Santurys, e  as participações dos oficineiros e palestrantes; Vera Zamarioli, Inês Telma Citelli, Daniel Assis, Inês Braconoot e  Romeu Vendramim, estudioso e especialista em desintoxicação de órgãos como intestinos, estômago, vesícula biliar e rins.

Serão mais de 16 horas de aprendizado, interagindo diretamente com os maiores especialistas da filosofia de vida detox do Brasil.

SERVIÇO
Data: 06 e 07 de maio/2017
Local: San Raphael Hotel
Largo do Arouche 150 – centro – São Paulo – SP
Horário: 8:00h às 18:00h
Sites: www.juntosporumavidadetox.com.br e www.congressovivadetox.com.br

Programa da prefeitura pretende zerar fila de exames

DA REDAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO – A prefeitura de São Paulo lançou nesta terça-feira (10/1) o programa “Corujão da Saúde”. O objetivo da ação é zerar a fila de 485,3 mil exames em um prazo de 90 dias com a participação de hospitais particulares, como o HCor (Hospital do Coração), Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz.

O agendamento inicial foi feito por telefone pela Secretaria Municipal de Saúde que priorizou o atendimento para 296,5 mil pacientes que estavam na lista de espera entre um e seis meses. “Nós achamos isso uma crueldade, uma desumanidade você fazer uma pessoa esperar seis meses. Tinha grupo de pessoa com mais de um ano, dois anos, três anos esperando exame”, argumentou o secretário da pasta, Wilson Pollara.

O programa começou a ser implantado em hospitais e clínicas das redes públicas, particular e filantrópica, que possam realizar exames em horários alternativos. A prefeitura dará preferência para que o exame seja feito no serviço mais próximo da casa do paciente. A remuneração de cada procedimento seguirá os valores da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde).

Os pacientes com exames solicitados pelo médico serão chamados para serem reavaliados nas Unidades Básicas de Saúde com o objetivo de verificar seus atuais quadros de saúde e a necessidade de serem submetidos ao exame prescrito ou outros procedimentos.

Para fortalecer o “Corujão da Saúde”, a prefeitura fez um convênio com a Santa Casa de São Paulo para agilizar as consultas de reavaliação da população.

O atendimento para os pacientes será realizado preferencialmente das 20h à meia-noite e mais hospitais e clínicas poderão se cadastrar para participar do programa.

O prefeito de São Paulo, João Doria, sinalizou para a necessidade do projeto. “É um gesto importante, um gesto que a partir desta data deflagra-se um programa que em 90 dias nós iremos zerar o déficit dos exames públicos na rede municipal. A partir de então, os exames serão realizados em caráter de normalidade, com prazo de 30 dias pela rede pública municipal e, circunstancialmente, também, pelas redes privadas e estadual”, disse.

Saúde repassa R$ 175,8 mi aos estados e municípios para ações de prevenção

O Ministério da Saúde repassou, em dezembro, aos estados e municípios R$ 175,8 milhões para a realização de ações de vigilância em saúde. O recurso, previsto na Portaria GM/MS 2.942/2016, possibilitará a realização de ações de vigilância, promoção, prevenção, controle de doenças e agravos à saúde, além do custeio dos agentes de combate a endemias (ACEs). O envio desses recursos, que está em dia, é efetuado mensalmente por meio de transferência do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos Fundos Municipais e Estaduais de Saúde.

Do total de R$ 175,8 milhões, R$ 74,8 milhões são do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), repassado pelo Ministério da Saúde para ações de vigilância, promoção, prevenção, controle de doenças e agravos à saúde. Outros R$ 47,9 milhões referentes à Assistência Financeira Complementar da União (AFC), e R$ 2,5 milhões, de Incentivo Financeiro (IF). No mês de dezembro os gestores ainda receberam do Ministério recursos adicionais de mesmo valor da AFC e IF, destinados exclusivamente ao pagamento do 13º salário do piso salarial profissional nacional dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs).

O valor do recurso para os ACEs é definido de acordo com o monitoramento do mês anterior do quantitativo de agentes constante no (CNES) que, no caso dessa portaria, se referem ao mês de novembro. “Para receber recursos ao pagamento do piso salarial dos ACEs, o município precisa cadastrar os agentes no CNES e cumprir as exigências legais. Por isso, a importância de manter sempre o sistema atualizado”, ressalta o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A Assistência Financeira Complementar (AFC), repassada pela União, corresponde a 95% do valor do piso salarial dos ACE, que atualmente é de R$ 1.014,00. Os recursos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde, enviado a todos os estados e municípios e que é destinado ao financiamento das ações de vigilância em saúde, podem, inclusive, ser utilizados para pagamento de pessoal.

Em cumprimento à Lei 12.994 de 2014, a Portaria a 535/2016 revisa o quantitativo máximo de Agentes de Combate às Endemias passível de contratação com o auxílio da assistência financeira complementar da Uniãodefinindo um total de 89.708 ACE para todo o Brasil. Os parâmetros em função da população e das peculiaridades locais estão relacionados às ações de campo de vigilância e controle de vetores e das endemias prevalentes em todo território nacional.

A Assistência Financeira da União, a ser repassada pelo Ministério da Saúde aos estados, Distrito Federal e municípios, está condicionada aos requisitos estabelecidos em lei e será proporcional ao número máximo de ACE, passível de contratação com o auxílio desse recurso, em atividade no SUS, carga horária de 40 horas, vínculo direto e devidamente inserido no Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).

O recurso da Assistência Financeira Complementar será deduzido até o limite de 50% do montante do Piso Fixo de Vigilância em Saúde do respectivo ente federativo, na medida em que o mesmo realizar o cadastro dos ACEs no SCNES.

Recurso adicional – Caso o limite estabelecido de 50% do PFVS seja ultrapassado, o Ministério da Saúde complementará os recursos financeiros na forma de AFC até o quantitativo máximo de ACE passível de contratação com a assistência financeira. Além disso, cada um dos mais de 5.500 municípios do país receberá um incentivo financeiro mensal para fortalecimento de políticas voltadas à atuação de agentes de combate a endemias, que será de 5% sobre o valor do piso salarial por ACE cadastrado no SCNES.

Atualmente em todo o Brasil existem 49.764 ACEs cadastrados no SCNES e passíveis de contratação com AFC. No entanto, os municípios são entes autônomos e, portanto, livres para contratar com recursos próprios segundo o interesse e necessidades locais número de agentes acima do quantitativo estabelecido em portaria.

Nova apresentação da vacina contra dengue chega ao Brasil

A Sanofi Pasteur, divisão de vacinas da Sanofi, disponibiliza a monodose (dose única por frasco) da vacina contra a dengue para clínicas particulares de todo o País. A vacina, lançada no final de julho deste ano, em apresentação multidose com 5 doses, é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos e protege contra os quatro tipos da doença. Ela previne dois em cada três casos de dengue, protege em 93% dos casos graves, reduz em 80% as internações e tem eficácia global de 66% contra todos os tipos de vírus.

Com a mudança de estação e o aumento do número de casos de dengue, a vacina torna-se imprescindível nessa época do ano, antecipando-se ao período em que a epidemia tem início, geralmente na primeira quinzena de dezembro. Agora, o interessado em se vacinar não precisa aguardar um grupo de pessoas para realizar a vacinação. Ele só precisa conversar com o seu médico, ligar na clínica de sua preferência e ir tomar vacina. Cerca de 60% das clínicas de todo o Brasil já aderiram a nova apresentação.

O preço da vacina monodose, disponível nas principais clínicas do país, é proporcionalmente igual ao da multidose (R$134,63 considerando o ICMS de 18%). A versão multidose continuará sendo comercializada pelo laboratório e pelas clínicas. Ambas as versões da vacina (monodose e multidose) devem ser usadas em três doses, com intervalo de seis meses entre elas para atingir a proteção completa, e após 28 dias da primeira dose já se pode começar a observar o benefício.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016, foram registrados mais de 1.4 milhão de casos prováveis de dengue no país até 17 de setembro. Nesse período, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (842.741 casos; 58%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (317.483casos; 22%), Centro-Oeste (168.498casos; 12%), Sul (72.048casos; 5%) e Norte (37.854casos; 3%). Além do desconforto dos sintomas e do risco de óbito, a dengue provoca impactos financeiros. Os custos da doença para o País podem chegar até 1,2 bilhão de dólares por ano, o equivalente a cerca de 4 bilhões de reais. O valor faz parte de um estudo conduzido em seis capitais de quatro regiões brasileiras – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Recife, Teresina e Belém – publicado na revista científica Plos, de setembro de 2015.

Além da chancela da Organização Mundial de Saúde (OMS), três das mais importantes associações médicas do Brasil estão recomendando, em nível individual, o uso da vacina contra dengue disponível no Brasil atualmente. A vacina foi incluída nos calendários da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em dezembro de 2015.

Sobre a Vacina

Lançada em agosto, a primeira vacina contra dengue aprovada no mundo é indicada para indivíduos entre 9 e 45 anos e são necessárias três doses, com intervalo de seis meses entre cada uma delas. A vacina reduz em dois terços a possibilidade de contrair a doença e protege em 93% dos casos graves. Segundo estudo publicado no Jornal Brasileiro de Economia da Saúde, a vacinação contra a dengue no Brasil de indivíduos entre 10 e 40 anos seria capaz de diminuir em 81% os casos de dengue na população.

Produzida pelo laboratório Sanofi Pasteur, a vacina é fruto de mais de 20 anos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, comprovados por meio de 25 estudos clínicos realizados com mais de 40 mil participantes em 15 países, inclusive no Brasil. A vacina também já está aprovada em onze países: México, Filipinas, Brasil, El Salvador, Costa Rica, Paraguai, Guatemala, Peru, Indonésia, Tailândia e Singapura.

 

 

Nova opção para o tratamento da obesidade chega ao mercado brasileiro

A Novo Nordisk, empresa global de saúde com mais de 90 anos de inovação e liderança no tratamento do diabetes, anuncia a chegada de Saxenda™ (liraglutida 3 mg) ao mercado brasileiro. O medicamento foi aprovado pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária para controle de peso em adultos em complemento a uma dieta com redução calórica e aumento da atividade física. Saxenda™ é o primeiro análogo do hormônio natural GLP-1 aprovado para o tratamento da obesidade no Brasil.

A liraglutida age no organismo da mesma forma que o GLP-1 natural, hormônio produzido e secretado pelo intestino após a ingestão de alimentos.1 Saxenda™ ativa áreas específicas no cérebro envolvidas na regulação do apetite, diminuindo a fome e aumentando as sensações de plenitude e saciedade.1-2

De acordo com Rocio Riatto Della Coletta, Gerente Médica de Obesidade da Novo Nordisk, a chegada de Saxenda™ ao mercado representa uma inovação no tratamento da obesidade no país – que, de acordo com dados recentes do Ministério da Saúde, já conta com mais da metade (56,9%) da população acima do peso – destes, 20,8 % com obesidade.3 A obesidade está associada a vários problemas de saúde, como diabetes tipo 2, doença cardiovascular, hipertensão, apneia do sono e até mesmo certos tipos de câncer.4-8 ”Vivemos uma epidemia do excesso de peso, por isso quanto mais opções terapêuticas estiverem disponíveis, melhor para o paciente”.

A médica destaca, também, que a segurança e eficácia da liraglutida 3.0 mg no controle do peso foram confirmadas no estudo SCALE™ (Satiety and Clinical Adiposity — Liraglutide Evidence in Nondiabetic and Diabetic Individuals, em inglês), o maior programa clínico sobre obesidade já realizado no mundo. “Os pacientes que concluíram o estudo apresentaram uma perda de peso média de 9%, além de uma redução média de 8,2 cm na circunferência abdominal. Houve também melhora significativa nos fatores de risco cardiometabólicos e na saúde física geral determinadas por melhoras na funcionalidade física.”9-12 O programa clínico SCALE™ envolveu mais de cinco mil adultos13 (com aproximadamente 100 brasileiros) de 191 centros de pesquisa dos cinco continentes.

Saxenda™ é indicado em associação a uma dieta hipocalórica e aumento do exercício físico para controle crônico de peso em adultos com Índice de Massa Corporal (IMC) a partir de 30 kg/m² (obeso) ou a partir de 27 kg/m² (sobrepeso) na presença de pelo menos uma comorbidade relacionada ao peso, como disglicemia (pré-diabetes e diabetes mellitus tipo 2), hipertensão arterial, dislipidemia (excesso de lipídios no sangue) ou apneia obstrutiva do sono. Saxenda™ será comercializado em um sistema de aplicação (caneta) ajustável que libera doses de 0,6 mg, 1,2 mg, 1,8mg, 2,4 mg e 3,0 mg e com preço que varia de R$ 668,22 a R$ 742,94 (por caixa, com três canetas cada).

 

“Obesidade é o que você não vê”

A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença crônica que necessita de tratamento de longo prazo. De acordo com a OMS, a prevalência global da obesidade cresceu de forma significativa nos últimos 30 anos e atingiu proporções de epidemia, com mais de 1.9 bilhão de adultos com sobrepeso em todo o mundo.14 A campanha “Obesidade é o que você não vê” foi criada com o objetivo de chamar atenção às questões relacionadas à obesidade e aos impactos na saúde causados pelo excesso de peso. De acordo com a Dra. Cintia Cercato, endocrinologista e presidente da ABESO, apoiadora da campanha, a conscientização é fundamental para combater o problema. “Essa é uma campanha de promoção à saúde. É preciso que as pessoas passem a enxergar a obesidade como uma doença e não como uma escolha individual”, afirma. Para saber mais sobre a campanha, acesse www.saudenaosepesa.com.br.

 

Referências

  1. Orskov C, Wettergren A, Holst JJ. Secretion of the incretin hormones glucagon-like peptide-1 and gastric inhibitory polypeptide correlates with insulin secretion in normal man throughout the day. Scandinavian Journal of Gastroenterology. 1996; 31:665-670.
  2. Flint A, Raben A, Ersboll AK, et al. The effect of physiological levels of glucagon-like peptide-1 on appetite, gastric emptying, energy and substrate metabolism in obesity. International Journal of Obesity and Related Metabolic Disorders. 2001; 25:781-792.
  3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa nacional de saúde (PNS) : 2013 : ciclos de vida : Brasil e grandes regiões / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro; 2015.
  4. Guh DP, Zhang W, Bansback N, et al. The incidence of co-morbidities related to obesity and overweight: a systematic review and meta-analysis. BMC Public Health. 2009; 9:88.
  5. Must A, Spadano J, Coakley EH, et al. The disease burden associated with overweight and obesity. JAMA: the Journal of the American Medical Association. 1999; 282:1523-1529.
  6. Li C, Ford ES, Zhao G, et al. Prevalence of self-reported clinically diagnosed sleep apnea according to obesity status in men and women: National Health and Nutrition Examination Survey, 2005-2006. Prev Med. 2010; 51:18-23.
  7. Eheman C, Henley SJ, Ballard-Barbash R, et al. Annual Report to the Nation on the status of cancer, 1975-2008, featuring cancers associated with excess weight and lack of sufficient physical activity. Cancer. 2012; 118:2338-2366.
  8. Bhaskaran K, Douglas I, Forbes H, et al. Body-mass index and risk of 22 specific cancers: a population-based cohort study of 5.24 million UK adults. Lancet. 2014; 384:755-765.
  9. Pi-Sunyer X, Astrup A, Fujioka K, et al. A Randomized Controlled Trial of 3.0 mg of Liraglutide in Weight Management. New England Journal of Medicine. 2015; 373:11-22
  10. Knudsen LB, Nielsen PF, Huusfeldt PO, et al. Potent derivatives of glucagon-like peptide-1 with pharmacokinetic properties suitable for once daily administration. Journal of Medicinal Chemistry. 2000; 43:1664-1669.
  11. Krempf M, Astrup A, le Roux CW, et al. Liraglutide 3.0 mg reduces body weight and improves cardiometabolic risk factors in overweight/obese adults: the SCALE Obesity and Prediabetes randomised trial. Diabetologia. 2014; 57 (Suppl. 1):Abstract 903-P
  12. Bode B, Bergenstal R, De Fronzo R, et al. Effect of liraglutide 3.0/1.8 mg on body weight and cardiometabolic risk factors in overweight/obese adults with T2D: SCALE Diabetes randomised, double-blind, 56-week trial. Diabetologia 2014; 57 (Suppl 1):Abstract 181-OR.
  13. EMA. Saxenda® (liraglutide 3 mg) Summary of Product Characteristics. Available at: www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/EPAR_-_Product_Information/human/003780/WC500185786.pdf Made available: 16 April 2015.
  14. WHO. Obesity and Overweight Factsheet no. 311. Available at: www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en. Last accessed 10.04.15.

Alimentos energéticos, reguladores e construtores: saiba a diferença

A pirâmide alimentar é um esquema gráfico que indica a proporção que cada tipo de alimento deve ser consumido,  de acordo com os seus nutrientes e as suas funções – energética, reguladora e construtora. Ela funciona como um “roteiro” para quem deseja uma alimentação saudável e uma dieta eficaz no controle do peso.

Para reforçar a importância do esquema e facilitar a tarefa de equilibrar os alimentos diariamente durante as várias refeições diárias, a nutricionista e consultora da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), Mariana Nacarato, explica o a diferença entre os grupos de alimentos que formam a pirâmide:

Energéticos são os carboidratos, que fornecem energia e disposição para o dia a dia e podem ser encontrados no macarrão, arroz, biscoitos, pães, entre outros. Prefira as versões integrais, ricas em fibras, que promovem sensação de saciedade, fornecimento gradual de energia e melhora do funcionamento do intestino;

Reguladores ricos em vitaminas e sais minerais, são responsáveis por regular as funções do organismo e manter o sistema imunológico forte, prevenindo doenças como gripes e resfriados. Encontram-se neste grupo as frutas, legumes e verduras;

Construtores – alimentos ricos em proteínas, que auxiliam na construção, crescimento e restabelecimento dos tecidos, ossos, pele e outras partes do corpo. Como exemplos,  todos os tipos de carne, leite e derivados.

Apesar das variações em função de questões culturais, regionais e até religiosas, todos os modelos de pirâmide alimentar – brasileira, mediterrânea, latino-americana, asiática, africana e vegetariana – têm por objetivo mostrar que uma alimentação saudável deve ser variada e moderada para promover o bem estar nutricional da população.

10 mitos e verdades sobre CÁRIES

A cárie dentária é uma lesão do esmalte que reveste o dente e protege sua polpa e dentina. Quando a acidez corrói parte do esmalte, uma cavidade se forma – provocando dor e mau hálito, para dizer o mínimo. Quando não tratada, a cárie pode se aprofundar e levar à perda do dente. Por isso é tão importante que, independentemente da idade do paciente, toda cárie seja tratada. Com um check up odontológico regular é possível identificar pontos que ainda vão se transformar em cárie ou até mesmo quadros mais severos em que é necessário o tratamento de canal para eliminar a dor.

Quem já se submeteu a tratamentos odontológicos sabe que o melhor mesmo é agir de forma preventiva, escovando os dentes regularmente e evitando tudo o que possa enfraquecer os dentes. Mas o que é mito e o que é verdade? A cirurgiã-dentista Katia Izola, professora da APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, esclarece a seguir as 10 dúvidas mais frequentes:

 

  1. O açúcar é o grande vilão dos dentes. “A bem da verdade, o que causa cárie é o ácido produzido pelas bactérias da boca. Ao ingerir qualquer tipo de carboidrato, seja um doce ou macarrão, pães ou frutas, esse processo tem início. Todos temos milhares de bactérias na boca, mas, quando a higienização é falha, há um acúmulo de bactérias atuando no enfraquecimento do esmalte dos dentes e, consequentemente, no aparecimento da cárie”.
  2. Crianças têm mais cárie do que adultos. “Antigamente, isso tinha um fundo de verdade. Na última década, entretanto, com a adição de flúor na água tratada de quase todos os lares brasileiros e o uso de selantes, a incidência de cárie foi drasticamente reduzida em crianças em idade escolar. Por outro lado, temos constatado um aumento na incidência de cárie entre idosos, muito provavelmente porque alguns dos medicamentos de uso contínuo produzem o efeito de ‘boca seca’ que, por sua vez, aumenta a população de bactérias na boca”.
  3. Refrigerante estraga os dentes. “O que estraga os dentes é ingerir muitas bebidas e alimentos ácidos. Isso inclui desde sucos de frutas cítricas, até refrigerantes e bebidas esportivas. Portanto, é fundamental ter uma dieta equilibrada e adotar o hábito de fazer vários bochechos com água corrente durante o dia para evitar que a acidez da cavidade bucal não resulte no enfraquecimento dos dentes”.
  4. Toda cárie provoca dor. “Nem toda. Em muitos casos, pontos pretos que vão se transformar em cárie ou ainda pequenas lesões são identificadas durante o check up odontológico sem que a pessoa tenha se queixado de dor. Já quando não tratada por um bom tempo, a cárie vai se intensificando até atingir o nervo do dente e provocar uma dor bastante incômoda. Nesse caso, só o tratamento de canal resolverá o problema”.
  5. Quem usa aparelho tem mais cárie. “Quando uma pessoa está em tratamento ortodôntico tem de redobrar os cuidados com a higiene bucal. Isso porque é muito comum que, não sendo móvel, os alimentos se prendam ao aparelho. Como a falta de escovação adequada está diretamente ligada ao surgimento de cárie, é claro que essa pessoa estará mais sujeita a esse e outros tipos de doença do aparelho mastigatório”.
  6. Uma vez tratada, a cárie não surge mais. “Quando tratamos uma cárie, restauramos a cavidade do dente com uma resina que tem determinada expectativa de vida útil e precisa ser trocada depois de alguns anos. Nesse exato ponto não vai mais surgir outra cárie. Porém, se o paciente continuar a cuidar mal da higienização bucal, poderá surgir uma nova cárie ao lado ou em torno da antiga. Sendo assim, não é indicado descuidar da escovação dos dentes”.
  7. Preencher a cavidade com aspirina ajuda a reduzir a dor de um dente cariado. “Isso é totalmente desaconselhado. Primeiramente, porque para surtir efeito contra a dor é preciso ingerir a aspirina. Depois, esse medicamento é ácido e sabemos que a acidez contribui ainda mais para a formação de cárie. Nesse caso, inclusive, a acidez do medicamento pode até queimar a gengiva e formar uma ferida ainda mais dolorosa”.
  8. Bolachas e salgadinhos provocam cárie. “Temos aqui dois problemas. Um em relação aos carboidratos que se transformam em açúcar e aumentam a acidez da boca – favorecendo o surgimento de cárie. Outro problema são esses alimentos que, uma vez mastigados, penetram todo tipo de espaço entre os dentes – dificultando a correta higienização. Além de eliminar esse hábito por questões de saúde em geral, o ideal é que a pessoa escove bem os dentes depois de ingerir esse tipo de alimento, fazendo uso também do fio dental”.
  9. Dentes sensíveis geralmente têm cárie. “Isso não é verdade. A sensibilidade nos dentes pode ser provocada pelo desgaste do esmalte – que, inclusive, piora se a pessoa emprega muita força na escovação. Como vimos, também a acidez de alimentos e bebidas resulta em erosão dentária. Outra causa é a ingestão de determinados medicamentos, bem como a existência de doenças como bulimia e refluxo gastresofágico. Por fim, até mesmo a retração da gengiva pode expor a raiz do dente e torná-lo mais sensível sem que haja cárie”.
  10. Escovar bem os dentes é a melhor forma de evitar cárie. “Para uma grande maioria das pessoas, isso se aplica. Prevenção é palavra de ordem e a forma mais fácil, mais rápida e menos dispendiosa de evitar cárie – para não dizer menos dolorosa também – é através da correta escovação dos dentes e do uso de fio dental. Em geral, são necessárias duas ou três escovações por dia – lembrando-se de não empregar muita força, mas permanecer tempo suficiente para a completa higienização de cada um dos dentes e dos espaços entre eles. Vale lembrar que a remoção da placa bacteriana é mecânica, através de escova de dente macia com cerdas arredondadas e de creme dental com flúor. Quando a pessoa está longe de casa e sem acesso ao kit de higiene bucal, é importante fazer vários bochechos com água corrente depois de ingerir qualquer tipo de alimento ou bebida. O ato de ‘lavar’ a boca ajuda bastante até que se possa fazer a limpeza ideal”.

 

Fonte: Prof. Dra. Katia Izola, professora da APCDAssociação Paulista de Cirurgiões-Dentistas – www.apcd.org.br/

 

Naturoapara indica aliados naturais para prevenir doenças

Frutas, legumes e verduras são verdadeiros remédios para o corpo humano

Uma alimentação saudável é requisito básico para manter-se sempre com disposição e energia. Por isso, consumir produtos naturais pode ser a melhor forma no combate de algumas doenças. Pesquisas catalogadas pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos concluem que “o corpo humano necessita de uma alimentação natural e bem variada para não adoecer.”

A autora do livro Você pode ter saúde basta querer e Naturopata, Catharina Walzberg, diz que para evitar diversas doenças é importante inserir alimentos crus em suas refeições. “Frutas, legumes e verduras, especialmente quando consumidos crus, são antioxidantes e neutralizam os radicais livres, que provocam a degeneração das células”, afirma.

Abaixo estão alguns dos alimentos que ajudam nesta prevenção e suas funções no organismo humano. Todos foram retirados do livro publicado pela Barany Editora, reafirmando a proposta de inserir saúde no cotidiano de quem necessita:

– Alho: Previne e cura infecções. É antivirótico, anti-inflamatório, antipasmódico, descongestionante, abaixa a pressão arterial, limpas as artérias e reduz o colesterol, auxiliando na prevenção do derrame cerebral e do infarto do coração.

– Limão: Combate gastrite, infecções, gota, náuseas, artrite e reumatismo, dor de garganta, caspa e seborreia.

– Berinjela: Está presente em pomadas usadas contra o câncer de pele, ajuda a reduzir o tamanho de pedras na vesícula e também a emagrecer. O suco deste fruto, ingerido durante 15 dias em jejum, reduz o colesterol.

– Brócolis e Repolho: Reduz o excesso de estrógeno, combatendo o câncer de mama. O brócolis ajuda a regular o metabolismo de insulina, sendo benéfico na diabetes e hipoglicemia.

-Salsinha: É recomendado que fumantes passivos e ex-fumantes tomem um copo de suco de salsinha em jejum diariamente, pois ele reduz a oxidação das células, gerada no pulmão. Assim, essa erva combate o câncer de pulmão.

– Gengibre: É conhecido como analgésico. Ajuda a combater a dor de cabeça, garganta e inflamação. Também reduz o desejo de fumar.

– Leite de Gergelim com banana: Auxilia na redução das cólicas menstruais. É indicado ingerir dois copos desta mistura na véspera do início da menstruação.

– Morango, uva e framboesa: Neutralizam as substâncias cancerígenas que penetram no organismo e beneficiam a pele, tornando-a mais elástica.

Frutas, legumes e verduras são verdadeiros remédios para o corpo humano

Uma alimentação saudável é requisito básico para manter-se sempre com disposição e energia. Por isso, consumir produtos naturais pode ser a melhor forma no combate de algumas doenças. Pesquisas catalogadas pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos concluem que “o corpo humano necessita de uma alimentação natural e bem variada para não adoecer.”

A autora do livro Você pode ter saúde basta querer e Naturopata, Catharina Walzberg, diz que para evitar diversas doenças é importante inserir alimentos crus em suas refeições. “Frutas, legumes e verduras, especialmente quando consumidos crus, são antioxidantes e neutralizam os radicais livres, que provocam a degeneração das células”, afirma.

Abaixo estão alguns dos alimentos que ajudam nesta prevenção e suas funções no organismo humano. Todos foram retirados do livro publicado pela Barany Editora, reafirmando a proposta de inserir saúde no cotidiano de quem necessita:

– Alho: Previne e cura infecções. É antivirótico, anti-inflamatório, antipasmódico, descongestionante, abaixa a pressão arterial, limpas as artérias e reduz o colesterol, auxiliando na prevenção do derrame cerebral e do infarto do coração.

– Limão: Combate gastrite, infecções, gota, náuseas, artrite e reumatismo, dor de garganta, caspa e seborreia.

– Berinjela: Está presente em pomadas usadas contra o câncer de pele, ajuda a reduzir o tamanho de pedras na vesícula e também a emagrecer. O suco deste fruto, ingerido durante 15 dias em jejum, reduz o colesterol.

– Brócolis e Repolho: Reduz o excesso de estrógeno, combatendo o câncer de mama. O brócolis ajuda a regular o metabolismo de insulina, sendo benéfico na diabetes e hipoglicemia.

-Salsinha: É recomendado que fumantes passivos e ex-fumantes tomem um copo de suco de salsinha em jejum diariamente, pois ele reduz a oxidação das células, gerada no pulmão. Assim, essa erva combate o câncer de pulmão.

– Gengibre: É conhecido como analgésico. Ajuda a combater a dor de cabeça, garganta e inflamação. Também reduz o desejo de fumar.

– Leite de Gergelim com banana: Auxilia na redução das cólicas menstruais. É indicado ingerir dois copos desta mistura na véspera do início da menstruação.

– Morango, uva e framboesa: Neutralizam as substâncias cancerígenas que penetram no organismo e beneficiam a pele, tornando-a mais elástica.

 

Pesquisa revela que quase metade dos ataques cardíacos são silenciosos

Por Dr. Edmo Atique Gabriel, cirurgião cardiovascular – Uma pesquisa recente realizada pelo Centro Médico Batista de Wake Forest, na Carolina do Norte, EUA, e divulgada pelo periódico científico “Circulation”, editado pela Associação Americana do Coração, revela que quase metade dos infartos são silenciosos, ou seja, não apresentam sintomas tão agudos e podem passar desapercebidos pela vítima. Segundo o estudo, o grande perigo do infarto silencioso é que quem sofre fica exposto a um maior risco de desenvolver doenças cardíacas e eventualmente ir à obito.

Dr. Edmo Atique Gabriel, cirurgião cardiovascular

Segundo os pesquisadores, as consequências de um ataque cardíaco silencioso são tão ruins quanto as de um ataque cardíaco que é reconhecido quando está acontecendo mas como os pacientes não sabem que o que tiveram um ataque cardíaco silencioso, eles podem não receber o tratamento necessária para prevenir outro no futuro. Na pesquisa, os cientistas analisaram dados de quase 10 mil pessoas de quatro diferentes comunidades americanas inscritas no fim dos anos 1980 em um estudo para avaliar as causas e consequências da aterosclerose, o progressivo endurecimento e acumulação de placas nas paredes das artérias, que as entopem. De lá para cá, esses voluntários, de ambos os sexos e tanto caucasianos quanto afrodescendentes, passaram por cinco avaliações médicas em que foram submetidos a exames de eletrocardiograma (ECG).

Das pessoas analisadas no estudo, 386 tiveram infartos sintomáticos no período da pesquisa, enquanto 317 sofreram ataques cardíacos silenciosos que só foram diagnosticados graças ao exame de ECG, ou 45% do total de episódios. Além disso, pelos cálculos dos pesquisadores, as vítimas desses infartos silenciosos apresentaram uma chance três vezes maior de morrerem de doenças cardíacas do que os voluntários que não tiveram ataques, além de um risco de morte por qualquer causa 34% superior a eles. Por fim, os ataques silenciosos foram mais comuns nos homens, mas são as mulheres que estatisticamente mais morrem por sua consequência.

O estudo sugere que mulheres com ataques cardíacos silenciosos podem sofrer consequências piores que os homens. Entre os sintomas comuns do infarto estão dores e sensação de aperto no peito, falta de ar, fadiga e náuseas. Quando eles ocorrem, é importante procurar ajuda médica o mais rápido possível, e quem sobrevive é deve adotar hábitos de vida mais saudáveis, como abandonar o cigarro, melhorar a dieta e praticar exercícios.

*Edmo Atique Gabriel: Médico com Livre-Docência no Centro Universitário Lusíada de Santos. Doutor e Pós-Doutor em Ciências da Saúde na Universidade Federal de São Paulo com especialização complementar em Cirurgia Cardiovascular, Cardiologia Adulto e Pediátrica nas instituições: University of Miami, Texas Heart Institute, Harvard Medical School, Cleveland Clinic, University of Philadelphia, Lenox Hospital NY City e MBA em Gestão Estratégica de Clínicas e Hospitais pela FGV. Graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Editor dos Livros “Principles of pulmonary protection in Heart Surgery” e ”Inflammatory response in Cardiovascular Surgery” pela Springer, London. Agraciado com ”Prêmio Daher Cutait 2013”. Cirurgião Cardiovascular com atuação nas cidades de São Paulo (HCOR, Hospital Sírio-Libanês e Einstein), São José do Rio Preto, Brasília, Rio de Janeiro, Campo Grande -MS, Três Lagoas – MS. É coordenador do Curso de Medicina da UNILAGO de São José do Rio Preto.