Saúde bucal e Covid 19: Entenda a relação entre eles e saiba como se prevenir

O Covid-19 é uma das doenças mais faladas atualmente, principalmente por sua gravidade e por se instaurar uma pandemia. Contudo, muitos aspectos que cercam essa doença ainda estão sendo descobertos, como a relação entre saúde bucal e covid-19.

Contexto histórico

No final do ano de 2019, em algumas cidades uma nova doença começava a se desenvolver, entretanto, sem nenhuma causa aparente.

Após o exame dos pacientes infectados, que apresentavam um tipo de pneumonia avançada, foi descoberto um novo tipo de vírus, da família dos Coronavírus, que foi batizado de Sars-Cov-2. 

Desde então, esse vírus, com alto poder de transmissão, atingiu a maioria dos países do mundo e suas dimensões são pouco a pouco conhecidas e, inclusive, havendo uma relação entre saúde bucal e covid-19.

A Covid-19 é chamada assim por sua sigla em inglês Coronavirus disease 19, sendo o número associado ao ano em que foi descoberta.

Por se tratar de uma nova cepa da família dos coronavírus, o avanço quanto a como tratar e prevenir foi descoberto ao longo do tempo.

O caminho mais adequado e baseado em outras situações pandêmicas foi a promoção do distanciamento social e o uso de máscaras, principalmente, por se tratar de um vírus respiratório e transmitido por vias aéreas e aerossóis. 

O conhecimento do Sars-Cov-2 avançou muito nesse um ano de pandemia, tendo um incrível avanço científico, no qual descobriu-se que o vírus possui uma ação que vai além do quadro de pneumonia. 

Com isso, os cuidados com a saúde do corpo e com a boca, tanto para quem tem implante dentário ou dentes naturais, se mostraram extremamente importantes para prevenir o contágio, bem como reduzir quadros graves.

Abaixo falaremos mais sobre como o vírus atua no corpo, quais são os seus sintomas e a relação desta com a saúde bucal e os cuidados que devem ser tomados. 

O Sars-Cov-2 e seus sintomas

O Sars-Cov-2, nova cepa de coronavírus, foi identificado na China, na cidade de Wuhan, no final de 2019. 

A transmissão desse vírus se dá por meio de contato direto ou indireto, inclusive por meio de superfícies. 

Por isso, quem possui o aparelho invisível no modelo removível precisa tomar bastante cuidado na hora de remover e guardar a estrutura para que não fique exposto. 

A transmissão também se dá pelo contato de secreções aerossóis como saliva e gotículas respiratórias, que aparecem quando alguém tosse, espirra, fala ou canta. 

Deste modo, é importante o uso da máscara e a distância de pelo menos um metro entre as pessoas.

Os sintomas da COVID-19 são variados, entre os quais podemos destacar como os mais comuns:

  • Febre;
  • Cansaço;
  • Tosse seca;
  • Perda de olfato e paladar.

Além desses indícios, existem alguns fatores que podem ser associados à doença, como dores, congestão nasal, dor de garganta, diarreia, erupção cutânea e, em alguns casos, descoloração dos dedos das mãos e dos pés. Quase sempre, os sintomas são leves mas podem evoluir.

Os quadros mais graves da doença consistem no comprometimento dos pulmões, sendo necessário o uso da entubação com ventilação mecânica.

Abaixo, abordaremos sobre a relação com a saúde dos dentes, afinal, o cuidado com eles, como clareamento dental e higienização são extremamente importantes e devem ser adequados.

COVID-19 e saúde bucal

A situação da pandemia no mundo mostrou a importância de uma boa higienização do corpo e mãos, bem como para a limpeza correta dos dentes e da boca. 

Embora não haja evidências concretas de que uma boa escovação e cuidado com a saúde bucal previna o COVID, é importante que as doenças dentárias sejam evitadas, como cáries e periodontites. 

Isso porque, o vírus, em primeiro momento, se espalha para a cavidade nasal, oral e garganta – o que pode influenciar no acesso do vírus.
Assim, uma boa higiene bucal pode ajudar a evitar a transmissão para esses locais, bem como auxilia na remoção das bactérias presentes na cavidade.

Por isso, manter um bom cuidado com os dentes e a boca é muito importante, o que inclui desde a limpeza dos dentes até o cuidado com a estrutura deles com o uso de aparelho dental invisível.

Também é importante que, para o cuidado, mantenha-se a escovação dos dentes após as refeições, ao menos três vezes ao dia, e usar o fio dental para a retirada de alimentos que ficam entre os dentes.

Além disso, a troca da escova também deve ser feita dentro de um prazo de 3 meses, para que também se diminua os riscos de contaminações diversas. 

Isso porque, para além do coronavírus, doenças respiratórias podem ser favorecidas pela má higiene bucal, como a pneumonia por aspiração.

Também é importante sempre ir ao dentista. Por conta da situação atual, é necessário ir ao dentista somente em casos de urgência, mas isso não impede uma consulta virtual para fazer apontamentos, esclarecer dúvidas e realizar atendimentos rápidos.

Caso esteja em tratamento, como o uso da lente de contato dental, o cuidado precisa ser redobrado, tanto para evitar o desgaste da lente como para garantir dentes fortes e gengivas saudáveis de um modo geral.

Assim, junto às medidas conhecidas de prevenção, como uso do álcool em gel e máscaras, é preciso fazer o acompanhamento correto com o dentista e realizar a higienização regular para preservar a saúde bucal como um todo e a imunidade.

Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe da Vue Odonto, uma rede especializada em atendimento odontológico com enfoque na humanização.

Aprenda a eliminar o tártaro de uma vez por todas

O tártaro, também conhecido como cálculo dental, é um dos problemas bucais mais comuns. Esse problema é iniciado com o acúmulo de pequenas placas nos dentes, formadas pela placa bacteriana na superfície.

Quando a placa bacteriana não é removida completamente, ou fica presa no dente por muito tempo, ela acaba endurecendo e formando uma crosta amarelada ou esbranquiçada. 

Isso acontece de forma recorrente quando não se faz uma higiene bucal adequada e, com o tempo, as bactérias se acumulam ainda mais. 

Assim, pelo fato da placa estar endurecida, é preciso ir até um profissional para resolver o problema. 

Portanto, é importante ficar atento nas práticas de higiene bucal para evitar o tártaro, como:

  • Escovação correta;
  • Uso do fio dental;
  • Uso do enxaguante bucal;
  • Idas periódicas ao dentista.

Isso vale, principalmente, para quem utiliza o aparelho ortodôntico. Afinal, o tratamento precisa de acompanhamento adequado e os modelos fixos podem favorecer o acúmulo de resíduos na cavidade oral. 

Inclusive, caso o tártaro não seja retirado, ele pode ocasionar problemas ainda maiores.

Existem duas consequências negativas que o tártaro pode causar à saúde. A primeira é em relação ao emocional, já que problemas com o sorriso podem minar a autoestima das pessoas.

A segunda está ligada à própria saúde oral, pois, com o tempo, o cálculo dental pode decompor o esmalte dos dentes, tornando-os suscetíveis ao aparecimento de buracos e enfraquecimentos nas estruturas dos dentes.

Além dos dentes, o tártaro também pode causar danos à gengiva. Com o cálculo dental, as estruturas podem inflamar, inchar e ficar mais propensas a sangrar e causar dores. 

Com isso, aliando os malefícios à estrutura dental e o tecido gengival que pode se contrair, há maiores chances de ocorrer a hipersensibilidade dos dentes ou mesmo perda dentária – seja ela unitária, parcial ou integral. 

Por esse motivo, os cuidados diários e as limpezas regulares com o profissional são essenciais. 

Além disso, no caso de haver a perda, o apoio do dentista também é imprescindível. Isso porque a odontologia já desenvolveu e aprimorou procedimentos como o implante dentário, que é muito eficiente para esses casos e tem a estética semelhante ao dente natural.

Já para a remoção do tártaro, o dentista pode realizar o procedimento de raspagem, tanto a tradicional como a com ultrassom.

Prevenção

Conforme foi falado, a melhor forma de prevenção do tártaro é com os hábitos de higiene bucal. Mas é importante entender e praticar a higienização correta para que esse e outros males à cavidade bucal sejam evitados.

A escovação é o principal meio de higienização da boca. Ela deve ser feita com uma escova de cerdas macias, utilizando pouco creme dental e fazendo movimentos circulares. Para a devida limpeza, uma escovação ideal leva, em média, dois minutos para ser feita.

É importante frisar, também, a importância do uso diário do fio dental, para a limpeza mais profunda e remoção de bactérias que ficam entre os dentes.

Por fim, outro meio fundamental de prevenção do tártaro é ir ao dentista a cada seis meses para ele fazer uma limpeza mais profunda e injetar o flúor, fortalecendo a estrutura. 

Os hábitos de limpeza devem ser reforçados ainda mais para quem utiliza aparelhos, mesmo que seja o aparelho móvel, pois é um procedimento que se não cuidado pode tornar a cavidade mais suscetível a ter bactérias.

Quem são os aliados do tártaro?

Conforme foi falado anteriormente, a causa principal do tártaro é a má higienização bucal. 

Isso porque os resíduos de alimentos favorecem a proliferação de bactérias na boca. Mas, para além da limpeza, a alimentação também pode ser um aliado do cálculo dental.

Os alimentos açucarados causam a produção do tártaro, pois o açúcar alimenta as bactérias da boca, fazendo com que a placa bacteriana aumente sua extensão, endurecendo e formando o cálculo dental.

Esse processo de desenvolvimento do tártaro pode danificar resultados de procedimentos estéticos, como o clareamento dental. Por isso é necessário o devido cuidado. 

Outro fator que cabe ressaltar é a possibilidade de fazer tal tratamento após a remoção do tártaro, melhorando ainda mais o aspecto do sorriso e agindo como um estímulo para manter o cuidado.

Inclusive, além da alimentação, existem outras razões para o desenvolvimento do tártaro, como a diminuição da produção de saliva, que pode ser ocasionada por algumas doenças, gestação, envelhecimento ou mesmo a falta do consumo de vitamina D. 

Por esse motivo, é preciso sempre ingerir água frequentemente (dois litros por dia) e consumir alimentos ricos em vitamina D, como maçã e cenoura crua.

Tais elementos favorecem a produção da saliva, responsável pela limpeza natural dos dentes, preservando até os efeitos de uma lente de contato dental e garantindo um sorriso mais bonito e saudável, longe de bactérias e inflamações.

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Redução da bochecha: mais do que recurso estético, cirurgiões-dentistas a consideram funcional

A bichectomia, procedimento em alta nas clínicas de cirurgia plástica por remover as bolas de Bichat – estrutura de gordura no interior da bochecha que contribui para uma aparência de rosto arredondado e infantil – está se tornando cada vez mais comum também nos consultórios odontológicos. De acordo com o cirurgião-dentista Levy Nunes, o procedimento com função estética-funcional está dentro das atribuições e competências dos profissionais de Odontologia e de acordo com as normas do CFO (Conselho Federal de Odontologia).

“As bolsas ou bolas de Bichat, quando removidas cirurgicamente, fazem com que o rosto afine. Apesar de muita gente estar recorrendo a esse procedimento por questões puramente estéticas, há que se considerar se há mesmo necessidade. Há pacientes, por exemplo, que costumam morder a bochecha pelo lado interno da boca, formando feridas frequentes e muito doloridas. Outros investem na odontologia estética e não atingem plena satisfação porque naturalmente têm um formato de rosto ‘bolachudo’.

Mas há indicações de extrema importância para a remoção dessas bolas de gordura cuja única função é dar mais volume ao rosto. Muitas vezes, essa gordura é utilizada como enxerto em fístula buco-sinusal – para corrigir um problema, por exemplo, de comunicação entre o seio nasal e a cavidade bucal resultante de exodontia (extração de dente). Nesses casos, a remoção das bolas de Bichat tem por objetivo fechar essa passagem que pode criar muitos outros problemas para o paciente”, diz Levy Nunes.

Na opinião do especialista, a bichectomia é um procedimento simples. “Quando criança, as bolas de Bichat são mais volumosas e seu contorno facial é mais arredondado. Com o passar dos anos, esse tecido gradualmente perde volume, mas ainda assim pode incomodar a pessoa na hora de mastigar ou ainda na estética do sorriso – porque nem todo mundo afina o rosto da mesma forma quando adulto. Sendo assim, a bichectomia pode ser uma grande opção para resolver problemas estético-funcionais. A remoção cirúrgica pode ser realizada em consultório e não dura mais que uma hora. As bolsas de gordura são removidas através de incisões muito pequenas, entre 1cm e 1,5cm, com anestesia local. Para melhores resultados, o paciente deverá seguir recomendações do cirurgião-dentista, que incluem alimentos frios, líquidos e macios no período logo após a cirurgia. Mas em duas ou três semanas já é possível perceber resultados bastante favoráveis”.

Levy Nunes também chama atenção para a utilização das bolas de Bichat para reconstruir a parte interna da boca de pacientes que enfrentaram cirurgia para remoção de tumores ou ainda em decorrência de malformações. Todos os usos e recomendações de Bichectomia poderão ser conferidos durante apresentação do especialista no dia 3 de fevereiro de 2017, durante o 35º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, no Expo Center Norte.

Serviço

35º CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo

Aula sobre “Bichectomia estética e funcional” com Levy Nunes

Auditório Estética Orofacial – Dia 3/2, das 16h30 às 18h.

www.ciosp.com.br / www.blogdociosp.com