Bancada feminina na Câmara de SP cresce e ocupará 13 cadeiras

Publicado em 16/11/2020 – 20:47 Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

A presença das mulheres na Câmara dos Vereadores de São Paulo será maior na próxima legislatura, com início em 2021. A população da capital paulista elegeu ontem (15) 13 mulheres para ocuparem as cadeiras do legislativo municipal. Elas serão 23% do total de vereadores. Na eleição anterior, em 2016, esse número foi de 20% ou 11 vereadoras. 

A mulher mais votada foi Erika Hilton (PSOL), sexta colocada na classificação geral, com 50.508 votos. A bancada feminina eleita conta ainda com as vereadoras Juliana Cardoso (PT), Rute Costa (PSDB), Dra. Sandra Tadeu (DEM), Edir Sales (PSD), Janaína Lima (Novo), e as estreantes Silvia da Bancada Feminista (PSOL), Luana Alves (PSOL), Elaine do Quilombo Periférico (PSOL), Sandra Santana (PSDB), Sonaira Fernandes (Republicanos), Ely Teruel (Pode), e Cris Monteiro (Novo).

Os paulistanos elegeram duas pessoas transgênero para a próxima composição da Câmara Municipal. Além de Erika Hilton, foi eleito o vereador Thammy Miranda (PL), votado por 43.321 eleitores. Dentre os eleitos, doze vereadores (21,8%) se identificaram como pretos, pardos ou indígenas.

Dos 55 vereadores que formam o atual legislativo paulistano, 34 foram reeleitos. Os partidos com maior bancada serão PT e PSDB, com oito vereadores cada. DEM e PSOL terão seis cadeiras cada. O Republicanos terá quatro lugares. Elegeram três integrantes cada os seguintes partidos: MDB, PSD, Patriota e Podemos. Já PL, Novo e PSB conseguiram duas cadeiras cada um. PV, PP, PSC, PTB e PSL conquistaram uma vaga por partido.

Edição: Aline Leal

Publicação: Hans Misfeldt

São Paulo tem 3.764 pontos viciados de descarte de lixo

Selur acredita que somente a aplicação da legislação relativa ao crime de depredação, que inclui multas e detenção, pode resolver o problema

Segundo um levantamento do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur), existem atualmente na cidade, 3.764 pontos viciados de descarte de lixo.

Isso é  inaceitável, uma vez que o descarte irregular de resíduos, por parte da população, contribui diretamente para o aumento de focos de infestação do mosquito da dengue na cidade de São Paulo.

E não se está abordando acúmulos de resíduos domiciliares comuns; a irresponsabilidade faz chegar a esses pontos todo tipo de  materiais e utensílios que seus donos julgaram inservíveis: móveis, fogões, vasos sanitários, entulho, pallets. E por que pontos viciados? Porque são pontos de atração; uma vez encontrado no local o primeiro descarte, os demais se sucedem como ali fosse permitido despejar qualquer coisa sem sentimento de culpa. Afinal, quem começou nem isso teve.

Mais: esse fato é comum para todas as cidades brasileiras, em maior ou menor grau. Esse comportamento que se generaliza pode ser a afluência de um traço negativo da população representado pelo descaso pelo espaço do outro, quando o outro são todos os demais?

E as prefeituras, através das empresas que executam os serviços, tem que diariamente providenciar equipes exclusivas para a limpeza desses locais, usando gente, máquinas, equipamentos, veículos, e custando caro. Como a proliferação desses pontos é rápida, não dá para limpá-los ao mesmo tempo; alguns aguardam dias para sofrer a limpeza. É um trabalho que precisa ser feito, mas que não tem nenhuma razão para sua ocorrência, a não ser o descaso de uma parcela da população com o espaço público que é de todos.

“Enquanto toda a mídia está engajada em campanhas para o combate do mosquito, alguns cidadãos ainda colaboram com a proliferação da doença, acumulando lixo nos mesmos pontos que o Poder Público, através das empresas, não se cansa de limpar. Somente a aplicação da legislação relativa ao crime de depredação, que inclui multas e detenção, pode resolver esta questão”, explica Ariovaldo Caodaglio, presidente do Selur.