O Dezembro Laranja é uma iniciativa da SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia – que acontece desde 2014 para estimular a prevenção do câncer de pele. Segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva -, o câncer de pele corresponde a 30% dos casos de tumores malignos registrados no País, sendo o tipo mais comum da doença.
A campanha deste ano tem como tema “Se exponha, mas não se queime”, destacando, mais uma vez, a importância do uso do protetor solar, em especial nos dias quentes do verão. Com a chegada das altas temperaturas e das férias, as praias ganham cores e formas, com crianças brincando e milhares de adultos “pegando uma cor”. Tirar a famosa “cor de escritório” é o desejo de muitas pessoas, porém não é aconselhável para saúde da pele. A exposição correta ao sol, principalmente entre 10h e 16h, é essencial para a produção de Vitamina D, além de prevenir doenças, ajudando a regular o sistema imunológico e combatendo doenças de pele relacionadas à imunidade, como psoríare, vitiligo e dermatite atópica. Já o excesso de sol pode, a princípio, gerar insolação, manchas de pele, pintas, sardas etc. Para evitar esses malefícios, o uso diário do protetor solar é imprescindível.
“O protetor tem como principal função bloquear os raios UVB, que provocam vermelhidão, ardor, queimadura e câncer de pele, e os raios UVA, que causam o envelhecimento precoce da pele”, conta Julinha Lazaretti, bióloga com pós-graduação em imunologia, especialização em cosmetologia e sócia diretora da Alergoshop. “Existe uma discussão quanto ao uso do protetor solar e a produção da Vitamina D. Para que o organismo produza Vitamina D é preciso de exposição solar preferencialmente no horário de maior insolação e sem o uso de protetores. O que recomenda-se, então, é que uma parte do corpo ( pernas ou braços) fique exposta ao sol por pelo menos 15 minutos sem protetor solar para que ocorra a síntese da Vitamina D, após este período a aplicação do protetor é essencial.”