Assista aqui o vídeo que já foi visto por mais de 3 milhões de internautas.
Um curta que satiriza a oposição de Donald Trump à imigração latina ganha repercussão internacional ao reacender o debate de internautas sobre a legalidade da política americana.
Filme que já com mais de 3 milhões de views é uma ficção que fantasia e explora, por meio de humor negro, o que pode acontecer com a vitória de Trump nas eleições dos EUA.
Alejandro Damiani, diretor de cena da Side Cinema, umas das mais conceituadas e reconhecidas produtoras brasileira de filmes, assina a realização do filme de curta metragem intitulado M.A.M.O.N., que satiriza o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Com mais de 3 milhões de views, ele se tornou um viral internacional. Sua exibição, principalmente nas redes sociais, já atingiu dezenas de países e tem repercutido de maneira muito forte dentro da produtora.
Segundo o diretor, que tem nacionalidade uruguaia, o filme é uma ficção satírica em curta-metragem que fantasia e explora, por meio de humor negro, o que pode acontecer com a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. A paródia explora a plataforma de Trump de oposição à comunidade latina, especialmente mexicanos, e da proposta de se criar um muro na fronteira norte-americana com o México como solução para a imigração.
“Tentamos refletir a realidade através do espelho de humor. Temos a intenção de estimular o debate sobre a tensão atual e política do momento através de uma proposta tão bizarra e absurda como a própria agenda de Trump. Partimos de uma realidade incrível e surreal para gerar um curta-metragem igualmente fantástico”, afirma Damiani, que alerta: “Não tome este filme muito a sério, nem o discurso de Trump”.
No roteiro, enquanto Donald Trump está passando por uma cirurgia cardíaca, um portal para uma realidade paralela é aberto. Latinos que vivem nos EUA desaparecem dos locais onde se encontram e começam a cair do céu sobre o deserto, na fronteira mexicana, em uma área dividida por uma enorme parede.
Como eles começam a exigir o seu regresso, um enorme robô que lembra a fisionomia do presidente eleito dos EUA surge, impulsionado pelo próprio Trump si mesmo, que pede, inclusive, para os mexicanos pagarem pela construção do muro. A partir daí, uma batalha hilariante se desenvolve entre o Trump robótico e vários estereótipos hilariantes de mexicanos. A luta espetacular envolve armas estranhas e inúmeras piadas sobre clichés de latinos, especialmente relacionados à cultura mexicana
Segundo a Side Cinema, o projeto foi desenvolvido com aparato que envolveu produtora no México e Uruguai. “Contamos com o estilo único da produção e da qualidade do trabalho de todos os artistas que participaram. Nós não tivemos referência de qualquer outra obra audiovisual, em particular”, explica o diretor.