Crivella volta a defender a instalação de cassinos no Rio de Janeiro
Em meio a tantas polêmicas que cercam o Rio de Janeiro, o prefeito Marcello Crivella mostrou interesse na legalização dos cassinos na cidade, como forma de melhorar a economia. Sua defesa foi ouvida durante uma entrevista sobre o Conselho Municipal de Turismo.
O bispo concedeu uma entrevista à rádio BandNews, no dia 23, onde falou sobre os empresários que o procuram para fidelizar negócios, sendo que, parte deles são voltados ao mercado dos jogos de azar.
Crivella contou que grandes nomes de Las Vegas e Singapura, estão à procura de lucro na ‘cidade maravilhosa’. Esses são parte importante dos estabelecimentos mais famosos do mundo, onde o jogo tornou parte da arrecadação do país.
Os jogos foram proibidos 1946, quando os cassinos eram frequentados pela alta sociedade brasileira, mas escondiam tramites ilícitos. O Projeto de Lei de que pretende trabalhar pela regulamentação traz iniciativas eficientes para banir tais problemas.
O prefeito falou também sobre a mudança que uma dessas empresas trariam para Porto Maravilha, que como resort, chamaria a atenção de clientes e aumentaria o turismo local.
Porto Maravilha sofreu uma revitalização recente, com o apoio do Fundo de Garantia, comandado pela Caixa Econômica Federal, o valor da obra ficou em 7,9 bilhões de reais, que incluem a manutenção periódica da localidade.
O crescimento na movimentação turística e na circulação do dinheiro não afetará somente a cidade, já que por suas belezas naturais é uma das mais visitadas do país.
Comissão de defesa para a liberação
Políticos e especialistas, defensores da liberação dos cassinos integrados a resorts, formaram uma comissão de defesa. Ela recolhe dados e realiza estudos, então, esses são entregues durante as reuniões de parlamentares.
Tal ato efetua uma pressão para a análise do Projeto de Lei e consequentemente o aumento da chance de efetividade. Dentre as informações colhidas estão três benefícios importantes para a sociedade e a economia.
– Movimentação econômica – O mercado brasileiro é muito ativo na internet, onde os jogos são permitidos. Esse circula milhares de reais em apostas e deve ser um chamariz para as grandes empresas virtuais, tal como a Vera e John, para investir no país.
O serviço da companhia, inclusive, que tem sido ativo na região do Rio de Janeiro de forma online promete ser o propulsor desse novo segmento assim que a liberação for alcançada. – Redução do desemprego – A taxa de desemprego teve ser reduzida com a instalação de estabelecimentos, já que “no Marco Regulatório dos Jogos pelo Congresso Nacional seriam formalizados 450 mil empregos do jogo do bicho e criados pelo menos mais 208,5 mil novos postos de trabalho nas outras modalidades de jogos, perfazendo um total de 658,5 mil empregos diretos. Além disso, mais de 619 mil empregos indiretos” confirma o site do Instituto Jogo Legal.
– Aumento do turismo – O setor de turismo é um dos mais importante do Brasil, que conta com atrações naturais reconhecidas mundialmente. Ele será impactado positivamente caso a regulamentação seja permitida. Além das capitais, que serão as sedes das casas de jogos, todo o território brasileiro será afetado.