O Ministério da Saúde aprovou ontem (28/03/2017) uma portaria que inclui terapias alternativas no SUS (Sistema Único de Saúde), como parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
A portaria nº 849, publicada no Diário Oficial da União, faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde. A política foi criada em 2006 e instituiu no SUS abordagens da medicina alternativa, como fitoterapia, acupuntura, homeopatia, entre outras.
“A inclusão dessas alternativas são muito importantes para desafogar o Sistema Único de Saúde, já que muitas delas ajudam e colaboram com o tratamento das pessoas, como é o caso da acupuntura, reconhecida pelo Ministério da Saúde desde 2006”, comenta o Dr. Márcio De Luna, presidente do IBMTC – Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa.
TERAPIAS INCLUÍDAS
Arteterapia: uso da arte como parte do processo terapêutico.
Ayurveda: busca a cura para os males do corpo e da mente na natureza.
Biodança: é uma prática de abordagem sistêmica inspirada nas origens mais primitivas da dança, que busca restabelecer as conexões do indivíduo consigo, com o outro e com o meio ambiente.
Dança circular: é uma prática de dança em roda, tradicional e contemporânea.
Ioga: é uma prática que combina posturas físicas, técnicas de respiração, meditação e relaxamento.
Meditação: prática de concentração mental com o objetivo de harmonizar o estado de saúde.
Musicoterapia: uso dos elementos da música – som, ritmo, melodia e harmonia – com propósito terapêutico.
Naturopatia: uso de recursos naturais para recuperação da saúde.
Osteopatia: terapia manual para problemas articulares e de tecidos.
Quiropraxia: prática de diagnóstico e terapia manipulativa contra problemas do sistema neuro-músculo-esquelético.
Reflexoterapia: é uma prática que utiliza estímulos em uma parte do corpo afastada da lesão.
Reiki: prática de imposição das mãos por meio de toque ou aproximação para estimular mecanismos naturais de recuperação da saúde.
Shantala: massagem usada para aliviar dores e acalmar os bebês e crianças.
Terapia comunitária integrativa: é desenvolvida em formato de roda, visando trabalhar a horizontalidade e a circularidade.