Mulheres brasileiras em idade fértil tem cada vez mais dificuldade de engravidar e procuram a Acupuntura para aumentar suas chances de sucesso

Nos EUA a taxa média de sucesso dos métodos de reprodução assistida em mulheres de menos de 35 anos é de 37 % e cai para aproximadamente 20 % em mulheres de 38 a 40 anos e depois dos 40 anos cai para 11 %

Cada vez mais os consultórios de ginecologia especializados em reprodução assistida estão lotados, uma vez que o que era raro no século passado, hoje é muito prevalente: a mulher na faixa etária em torno dos 35 anos não conseguir engravidar.

Passando dessa idade, a corrida da mulher é contra o tempo, pois suas chances de engravidar e levar a gravidez a termo caem radical e progressivamente a cada ano.

Como se não bastasse a dificuldade biológica que a mulher encontra para engravidar, conforme o tempo passa, não raro a causa da infertilidade também pode estar no homem. Quarenta (40%) por cento dos casos de infertilidade são única ou parcialmente atribuíveis aos homens.

O tratamento para a infertilidade não é coberto nem pelo SUS nem pelos convênios particulares, restando ao casal custear sozinho o tratamento, que envolve medicamentos injetáveis diários, retirada e armazenamento de óvulos e espermatozoides, fertilização in vitro, injeção intracitoplasmática do esperma, congelamento de embriões e por fim a transferência dos embriões para o útero.

Cada procedimento de inseminação ou transferência do embrião, custa em média R$ 15.000,00 (quinze mil reais). As estatísticas mostram que para se conseguir uma gravidez bem sucedida dos 38 aos 40 anos, são necessárias, pelo menos, 5 tentativas de procedimentos clínicos (20% de chance de sucesso), a um custo médio final de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) para cada gravidez, nessa faixa etária,

Segundo o Dr. Márcio Luna, especialista em Acupuntura há 33 anos, os EUA utilizam há vários anos a acupuntura como recurso terapêutico efetivo para aumentar as chances das mulheres engravidarem. “No Brasil, os especialistas em reprodução assistida, que leem as pesquisas internacionais, sabem que a Acupuntura sozinha, aumenta em até 35% a chance de engravidar. O problema ético, na minha opinião, é que não é dito para as mulheres, por parte desses especialistas, que a taxa de fracasso dos seus procedimentos reprodutivos assistidos é altíssima – em torno de 63% a 89% de insucesso, relativo a cada faixa etária; e com uma taxa média de fracasso geral em torno de 70%, para todas as faixas etárias” alerta Luna.

Para Luna, é uma questão de se enxergar mais do que um copo meio cheio ou meio vazio, pois, a propaganda das clínicas de reprodução assistida vende a imagem de que 30 % de taxa de sucesso é muito bom, quando na realidade significa que 70 % das pacientes gastou muito dinheiro e não obteve resultado algum. “Se eu dissesse para os meus pacientes que a Acupuntura só resolve 3 em cada 10 casos, ninguém me procuraria para fazer tratamento, pois é uma taxa de eficácia baixíssima” desabafa Luna.

Alguns especialistas em reprodução assistida do eixo Rio-São Paulo já sabem que associando seus tratamentos com a Acupuntura, a estatística se inverte passando a taxas  somadas gerais de sucesso, em torno de 50-60%, e já indicam a Acupuntura como tratamento paralelo aos seus procedimentos terapeuticos.

“Eu poderia estar ajudando muito mais casais a alcançarem o sonho de construir uma família, mas infelizmente os benefícios da acupuntura como recurso auxiliar às técnicas de reprodução assistida não são divulgados e nem ela é recomendada pelos ginecologistas e especialistas em fertilidade” conclui o Dr. Luna.

Referências:

www.nytimes.com/2016/10/18/well/the-misleading-promise-of-ivf-for-women-over-40.html?rref=collection%2Ftimestopic%2FAssisted%20Reproductive%20Technology&version=latest&contentPlacement=5&module=ArrowsNav&contentCollection=Well&action=keypress&region=FixedLeft&pgtype=article

Dr. Márcio de Luna Acupunturista e Fisioterapeuta no RJ.

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