Cinco dúvidas mais comuns depois do pós-parto

A personal gestante e coach de mamães, Gizele Monteiro acaba de elencar as cinco dúvidas mais frequentes que responde as suas alunas que acabaram de realizar o sonho da maternidade. Muitas perguntas são relacionadas a amamentação de distintas interpretações. Confira:

1-   Estou amamentando e engordando! O que eu faço?

Segundo a especialista, a primeira coisa a entender é que a amamentação é uma forte aliada à volta do peso – emagrecimento – e no gasto calórico. Ela gasta muitas calorias! Se a mamãe está amamentando e não está emagrecendo ou até mesmo está engordando é porque está se alimentando de forma errada.

“Será que realmente a alimentação está saudável e atendendo as necessidades nutricionais suas e do seu bebê? Muitas mulheres abusam do refrigerante, de doces, outras ficam muito tempo sem comer e depois descontam na próxima refeição. Algumas mamães se queixam que ficam com uma fome insuportável depois de amamentar. De fato isso pode acontecer, não é desculpa para ingerir besteira ou alimentos que não são nada saudáveis. Dessa forma, a “disciplina é fundamental nessa fase”, ressalta.

 A rotina de exercícios  no seu dia, nem que seja em casa, é fundamental. O exercício ajudará não só na volta do peso, mas também a equilibrar o que está ingerindo. O exercício também aliviará na ansiedade de estar dentro de casa – “trancada” – que normalmente te faz descontar na comida. Esse equilíbrio ajudará também a se sentir mais bonita e de bem com seu corpo.

 2-   Posso fazer dieta amamentando?

Dietas restritivas – radicais, da moda, ou com baixo aporte calórico não são indicadas após a gravidez. Até mesmo porque a mamãe tem uma necessidade aumentada justamente por causa da amamentação. Basta se alimentar de forma saudável, o peso naturalmente volta ao normal. “Se isso não está acontecendo, meu conselho é procurar uma nutricionista para ajustar sua alimentação”.

3-   Para voltar ao meu corpo é só amamentar??!!

“Muitas mulheres confundem voltar ao peso x ficar em forma. Amamentar ajuda na sua volta do peso. “No meu programa online ( www.pospartoemforma.com.br) recebo muitas mamães que estão magras, mas suas barrigas estão como se tivessem grávidas de 3-4 meses … algumas até comentam que parecem ter 6 meses ou então são confundidas com grávidas. Se deparam frequentemente com a pergunta se estão grávidas”, diz Gizele.

De acordo com a Coach, a volta do corpo envolve um conceito muito maior: barriga, bumbum, postura, prevenção de dores, assoalho pélvico. As atividades físicas precisam ser direcionadas para auxiliar essa pessoa durante cada movimento, esforço x carga para alcançar de maneira segura e eficaz os resultados como fortalecimento abdominal.

4- Estou amamentando, posso fazer exercícios? O exercício não prejudica a amamentação?

“Sim, pode fazer exercícios se você está amamentando”. Essa é sempre a resposta de Gizele Monteiro.

“Esse medo é bem comum, mas adianto que um programa especializado e que atenda realmente as suas necessidades não comprometerá em nada a amamentação. A intensidade e o volume da atividade, associada à hidratação adequada, garantem a manutenção da amamentação de forma segura durante esse período especial.”

5– Depois de quanto tempo do meu parto eu posso fazer exercícios?

“Hoje tem mudado muito o tempo de liberação dos médicos para que a mamãe volte ou inicie os exercícios. Atendo mulheres que em 30 dias pós-cesárea já estão liberadas pelos seus médicos para voltarem para atividades leves como caminhada ou exercícios posturais ou braços. Mas isso ainda não é consenso e depende de cada médica e também da recuperação individual da mulher. O normal são 30-40 dias para parto normal e 40-60 dias para cesárea. Lembrando que sempre o início tem que ser com atividades leves. Nada de voltar ao treino total. E aqui é que quero mudar o conceito do que normalmente vem sendo aplicado. Como coach de mamães e especialista no tema deixo o alerta que “toda mulher que passou pela gestação precisa antes de voltar aos treinos e atividades tradicionais recuperar seu corpo na força abdominal, no alongamento residual que fica nesses músculos, na postura e no períneo, analisando-se ainda se ela teve ou não a diástase”.

Mais dicas:

– Fique em alerta que mesmo que seu médico libere para a prática, essa deve ser adaptada para as novas condições do seu corpo.

– Não volte a fazer os mesmos exercícios de antes da gravidez. Seu corpo agora é outro, tem outras necessidades, está totalmente instável. Como um treino de uma mulher que não estava grávida pode te ajudar? Não irá!

“Inclusive pego casos seríssimos de diástases pioradas com os treinos de pilates e musculação. Isso acontece porque um profissional sem um olhar de especialista não consegue entender a nova necessidade do corpo e nem como recuperá-lo depois do parto. Seria a mesma coisa que procurar um clínico geral para ver sua lesão de joelho”, finaliza Gizele Monteiro.

Gravidez na adolescência em SP cai a seu menor nível em 18 anos

Em 2016, 13% dos partos corresponderam a jovens com menos de 20 anos, contra 20% em 1998

 O governador Geraldo Alckmin apresentou, nesta sexta-feira, 22, um balanço produzido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontando a maior queda no índice de gravidez na adolescência no Estado em 18 anos, de 34%, registrando seu menor nível em 2016.

 “Há uma grande preocupação com a gravidez na adolescência. Tivemos uma redução de 40% na faixa etária de 10 a 14 anos. E, de até 20 anos, a redução foi de 46%”, comentou Alckmin. “A prevenção não é somente de gravidez, mas também de doenças sexualmente transmissíveis. São 30 Casas do Adolescente como essa passando orientação multiprofissional para as jovens e familiares”, disse.

 Em 2016, 79.048 gestantes menores de 20 anos tiveram filhos no Estado, o que equivale a 13,2% do total de nascimentos no ano passado.  Em 1998, o índice foi de 20%, com 148.018 mães nessa faixa etária. A queda é gradativa. Há dez anos, 16,3% das gestantes tinham menos de 20 anos. Em 2007, 97 mil mães estavam nessa faixa etária.

 Na grande maioria dos casos, essas jovens tornaram-se mães com idade entre 15 e 19 anos. Nessa faixa etária, a redução do índice de gravidez na adolescência também foi expressiva, de 34,8%. Em 2016, esse grupo abrangeu 76.371 gestantes, equivalente a 12,7% do total de partos em SP. Em 1998, o percentual foi de 19,5, ou 143.490, em números absolutos.

 “À medida que reduzimos a gravidez precoce, reduzimos também a mortalidade infantil e materna”, ressaltou o governador.

 Para Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria, os números representam o êxito de políticas públicas adotadas no Estado de São Paulo e da qualificação de equipes nos serviços de saúde. “É um resultado importante, que foi possível graças a ações integradas do Estado, em parceria com os municípios. Iniciativas que ampliam o conhecimento e o debate, como webconferências e dinâmicas de grupo publicadas no nosso canal do YouTube, permitem que os profissionais qualifiquem o atendimento a esses jovens e sensibiliza gestores para criação de novas ações de atenção à saúde do adolescente”, afirma.

 A médica também enfatiza que as iniciativas de conscientização coletiva e a consolidação de serviços específicos sobre esse público, a exemplo das Casas do Adolescente (mais informações abaixo), bem como a distribuição gratuita de preservativos e contraceptivos em todo o Estado, foram fundamentais para a redução dos casos.

 Os preservativos começaram a ser distribuídos no Estado de forma regular a partir de 1994. Atualmente, São Paulo distribui uma média de 58 milhões de camisinhas masculinas e 2,7 milhões de preservativos femininos por ano. Somente no primeiro semestre de 2017, já foram distribuídos mais de 28 milhões camisinhas masculinas e 1,3 milhões femininas.

 Casa do Adolescente

 Desde 1996, a Secretaria adotou um modelo de atendimento integral à adolescente, que contempla o aspecto físico, psicológico e social, e que começou a mostrar resultados dois anos depois. Por isso, a Secretaria usa 1998 como base de comparação.

 Além de informação e orientação, o trabalho busca identificar as emoções, medos e dúvidas dos adolescentes sobre afetividade, relacionamentos e sexo seguro. Rotineiramente, a Secretaria investe em capacitação, organizando palestras ecursos a profissionais médicos que cuidam de adolescentes por todo o Estado.

 A Casa do Adolescente de Pinheiros, na capital, serviu como espécie de laboratório da nova política de saúde para jovens, oferecendo atendimento multidisciplinar, com médicos, dentistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e professores. Há oficinas, bate-papos e terapias em grupo para que os jovens exponham seus sentimentos, recebendo orientação especializada.

 O sucesso do trabalho levou o Estado ampliar o projeto da Casa do Adolescente. Hoje, são 30 unidades em todo o Estado.

 “É necessário estarmos atentos não apenas à prevenção, mas também nos aspectos emocionais e psicoafetivos deste grupo de adolescentes, que passa por uma fase repleta de novos conhecimentos e dúvidas. Por esse motivo, garantimos cada vez mais a capacitação e o atendimento multiprofissional, para contribuir não apenas na redução destes índices, mas também na prevenção e tratamento de doenças”, conclui Albertina Duarte.

 Na Casa do Adolescente do bairro de Heliópolis, inaugurada em 2009, há cerca de 300 adolescentes cadastrados atualmente, que passam por atendimentos médicos e realizam atividades em grupos sobre diversos temas, incluindo rodas de conversa, orientações sobre nutrição e grupos voltados especialmente a jovens gestantes, que são orientadas e acompanhadas multiprofissionalmente. Diariamente, conta com um grupo de apoio ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) desde 2011 e foi a primeira a encaminhar adolescentes transexuais para tratamento de redesignação sexual, a partir de 2013. Desde então, já foram encaminhados dez jovens com o perfil.

– Fotos do evento estão disponíveis no link: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/multimidia/fotos/sp-reduz-indice-de-gravidez-na-adolescencia-menor-nivel-em-18-anos/

Mulheres brasileiras em idade fértil tem cada vez mais dificuldade de engravidar e procuram a Acupuntura para aumentar suas chances de sucesso

Nos EUA a taxa média de sucesso dos métodos de reprodução assistida em mulheres de menos de 35 anos é de 37 % e cai para aproximadamente 20 % em mulheres de 38 a 40 anos e depois dos 40 anos cai para 11 %

Cada vez mais os consultórios de ginecologia especializados em reprodução assistida estão lotados, uma vez que o que era raro no século passado, hoje é muito prevalente: a mulher na faixa etária em torno dos 35 anos não conseguir engravidar.

Passando dessa idade, a corrida da mulher é contra o tempo, pois suas chances de engravidar e levar a gravidez a termo caem radical e progressivamente a cada ano.

Como se não bastasse a dificuldade biológica que a mulher encontra para engravidar, conforme o tempo passa, não raro a causa da infertilidade também pode estar no homem. Quarenta (40%) por cento dos casos de infertilidade são única ou parcialmente atribuíveis aos homens.

O tratamento para a infertilidade não é coberto nem pelo SUS nem pelos convênios particulares, restando ao casal custear sozinho o tratamento, que envolve medicamentos injetáveis diários, retirada e armazenamento de óvulos e espermatozoides, fertilização in vitro, injeção intracitoplasmática do esperma, congelamento de embriões e por fim a transferência dos embriões para o útero.

Cada procedimento de inseminação ou transferência do embrião, custa em média R$ 15.000,00 (quinze mil reais). As estatísticas mostram que para se conseguir uma gravidez bem sucedida dos 38 aos 40 anos, são necessárias, pelo menos, 5 tentativas de procedimentos clínicos (20% de chance de sucesso), a um custo médio final de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) para cada gravidez, nessa faixa etária,

Segundo o Dr. Márcio Luna, especialista em Acupuntura há 33 anos, os EUA utilizam há vários anos a acupuntura como recurso terapêutico efetivo para aumentar as chances das mulheres engravidarem. “No Brasil, os especialistas em reprodução assistida, que leem as pesquisas internacionais, sabem que a Acupuntura sozinha, aumenta em até 35% a chance de engravidar. O problema ético, na minha opinião, é que não é dito para as mulheres, por parte desses especialistas, que a taxa de fracasso dos seus procedimentos reprodutivos assistidos é altíssima – em torno de 63% a 89% de insucesso, relativo a cada faixa etária; e com uma taxa média de fracasso geral em torno de 70%, para todas as faixas etárias” alerta Luna.

Para Luna, é uma questão de se enxergar mais do que um copo meio cheio ou meio vazio, pois, a propaganda das clínicas de reprodução assistida vende a imagem de que 30 % de taxa de sucesso é muito bom, quando na realidade significa que 70 % das pacientes gastou muito dinheiro e não obteve resultado algum. “Se eu dissesse para os meus pacientes que a Acupuntura só resolve 3 em cada 10 casos, ninguém me procuraria para fazer tratamento, pois é uma taxa de eficácia baixíssima” desabafa Luna.

Alguns especialistas em reprodução assistida do eixo Rio-São Paulo já sabem que associando seus tratamentos com a Acupuntura, a estatística se inverte passando a taxas  somadas gerais de sucesso, em torno de 50-60%, e já indicam a Acupuntura como tratamento paralelo aos seus procedimentos terapeuticos.

“Eu poderia estar ajudando muito mais casais a alcançarem o sonho de construir uma família, mas infelizmente os benefícios da acupuntura como recurso auxiliar às técnicas de reprodução assistida não são divulgados e nem ela é recomendada pelos ginecologistas e especialistas em fertilidade” conclui o Dr. Luna.

Referências:

www.nytimes.com/2016/10/18/well/the-misleading-promise-of-ivf-for-women-over-40.html?rref=collection%2Ftimestopic%2FAssisted%20Reproductive%20Technology&version=latest&contentPlacement=5&module=ArrowsNav&contentCollection=Well&action=keypress&region=FixedLeft&pgtype=article

Dr. Márcio de Luna Acupunturista e Fisioterapeuta no RJ.

Tel.(voz/sms): 21-974949786

Whatsapp: 21-992081910

marciodeluna@gmail.com

Quando procurar um tratamento para engravidar

No momento em que mais esperam por um bebê, casal pode descobrir dificuldades para conceber 

Com a chegada de um novo ano, é hora de apostar em novos objetivos e começar a traçar planos para o futuro. Para muitas mulheres, o sonho da maternidade é um dos principais desejos para ano que se inicia. No entanto, após diversas tentativas, muitas não conseguem um resultado positivo e aí vem a pergunta: devo procurar ajuda médica?

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, a ausência de gravidez após um ano de tentativas frequentes sem o uso de métodos anticoncepcionais caracteriza a infertilidade. “A possibilidade de ocorrer gravidez em mulher sexualmente ativa, durante um ano, gira em torno de 85% quando ela ou seu parceiro não utiliza nenhum método contraceptivo. No entanto, se após um ano de vida sexual sem contracepção e sem dois abortos consecutivos a mulher não conseguir engravidar, é recomendando procurar auxílio”.  

O médico ainda ressalta a importância de mulheres com 35 anos fazerem um controle maior: “há uma recomendação da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva que a mulher com mais de 35 anos deve procurar um especialista após 6 meses de tentativas sem sucesso e, após os 40 anos, procura imediata assim que desejar uma gravidez”.

CAUSAS DE INFERTILIDADE – Dr. Renato comenta que na mulher, a endometriose, as alterações nas tubas uterinas, os distúrbios da ovulação, as alterações uterinas, a obesidade ou o baixo peso, a exposição às doenças sexualmente transmissíveis e o tabagismo, são exemplos claros de situações que aumentam o risco de infertilidade. “Outra situação é a exposição aos tratamentos oncológicos como a quimioterapia ou radioterapia. Nestes casos, dependendo do processo utilizado, há prejuízo da reserva ovariana e alto risco de infertilidade. Por isso, estas pacientes devem sempre ser orientadas quanto à preservação de fertilidade”. 

No caso dos homens, o especialista destaca os fatores relacionados à exposição a substâncias tóxicas. “Dentre os exemplos mais comuns, o uso de maconha e alguns medicamentos, como os quimioterápicos, a radiação ionizante, o calor ou os hormônios exógenos, como os anabolizantes comumente utilizados em academias. Além disso, infecções que levam à inflamação dos testículos também podem estar envolvidas”.

TRATAMENTOS

Com o avanço da medicina reprodutiva e da tecnologia, os médicos voltados a esta especialidade têm buscado cada vez mais soluções eficazes para o tratamento da infertilidade. “As chances de uma fertilização in vitro (FIV) resultar em gravidez giram em torno de 35% por tentativa, considerando pacientes até 35 anos. Já nos casos de Inseminação Artificial, as taxas variam de 10 a 18% por ciclo, assim como no Coito Programado”, conclui.

Sobre a Criogênesis

A Criogênesis, que nasceu em São Paulo e possui mais de 13 anos de experiência com células-tronco, é acreditada pela AABB (Associação Norte Americana de Bancos de Sangue) e certificada pela IQNet NBR ISO 9001:2015. A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro. www.criogenesis.com.br

Sedentarismo na gravidez pode gerar diástase abdominal

A cantora Sandy lançou luz recentemente a um problema pouco comentado: diástase pós-gravidez. Trata-se de uma depressão que segue da área dos seios até o umbigo, causada pela separação do músculo reto abdominal, em decorrência das modificações da região na gestação, facilmente identificada por meio de um exame físico.

“Existem alterações fisiológicas e musculoesqueléticas que por influência hormonal permanecem durante todo período gestacional. A diástase do músculo reto abdominal é uma delas e ocorre quando há uma separação entre os feixes musculares, na linha média (linha alba) com espaçamento superior a 3 cm. Ela pode ser observada em 3 níveis: infraumbilical (abaixo do umbigo), a umbilical que é a mais frequente e a supraumbilical (acima do umbigo).

De diagnóstico predominantemente clinico ela pode ser agravada pela obesidade, gestações múltiplas, macrossomia fetal e poliidrâmnio (aumento de liquido amniótico). Não podemos deixar de dar uma atenção especial aquelas gestantes cuja musculatura abdominal é constitucionalmente flácida.”, explica o ginecologista Carlos Alberto Politano, Diretor da Associação de Obstetricia e Ginecologia do Estado de São Paulo.

Prevenção

Não há formas de prevenir especificamente a diástase de reto, todavia alguns cuidados e hábitos podem minimizar as dores lombares e pélvicas decorrentes do comprometimento postural da gestante. Os cuidados com a alimentação e a atividade física deixaram de ser opcionais e passaram a serem os pilares de uma gestação saudável e agradável. O obstetra, sempre que necessário, deve ter parceria de uma equipe multiprofissional, e especificamente nos casos de diástase do músculo reto a participação do fisioterapeuta e da nutricionista.

Politano destaca que a má postura interfere imediatamente nos feixes musculares, uma vez que, pelo crescimento do abdômen, a curvatura da coluna é alterada. Assim, exercícios devem ser realizados mesmo pelas gestantes que antes eram sedentárias. Algumas das indicações de atividades são caminhadas, hidroginástica, pilates e musculação; este último, apenas com acompanhamento de profissional especializado em treinamentos para grávidas.

Alimentação é o segundo pilar para uma gestação saudável. “A ideia de comer por dois não vale mais. O correto, atualmente, é alimentar-se de três em três horas e em porções menores. É essencial manter o equilíbrio para ter ingestão proteica balanceada, importante para a musculatura”, diz o ginecologista.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com a gravidade da diástase de reto e sempre deve ser realizado com exercícios específicos, dirigidos por um fisioterapeuta ou outro profissional de saúde acostumado no acompanhamento de gestante.  O médico reforça a importância de uma orientação nutricional e do acompanhamento da gestante quando a mesma mantém atividade física.

“A participação do fisioterapeuta é importante para orientar a gestante sobre atividade física e os tipos de exercícios a serem realizados na gestação e no puerpério. Por outro lado não menos importante é a orientação da nutricionista, pois, como já foi citado, a obesidade é um dos fatores causais de Diástase do reto abdominal”, diz.

O uso da cinta não é válido durante a gravidez, porém, é fundamental após – isto porque o abdômen está flácido e ela ajuda a minimizar os efeitos na musculatura.