Simple Organic cria série de ilustrações para celebrar o Dia Internacional da Mulher

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a Simple Organic convidou a artista brasileira Lela Brandão, ativista feminista à frente do projeto (@fridafeminista) para criar uma série de ilustrações autorais acompanhadas de mensagens que levantam a bandeira do empoderamento feminino, da beleza real e da igualdade, com o objetivo de disseminar tais conceitos defendidos pela marca de cosméticos genderless, vegana, orgânica, natural e cruelty-free.

“Amar o seu corpo é uma revolução”, “Meu corpo é o lar do meu mundo”, “Você nasceu pra ser real” e “Na diversidade há beleza e há força” são alguns dos dizeres que foram traduzidos em ilustrações para abordar temas importantes como padrão de beleza e aceitação do próprio corpo, assuntos que permeiam a filosofia da Simple Organic e que vão ao encontro daquilo que o público que acompanha a label de beleza natural acredita e defende: a de que tanto homens quanto mulheres são iguais, sem distinção, e de uma beleza sem estereótipos. “Defendemos um mundo em que o gênero não deve fazer diferença na escolha, no julgamento, no salário e em tantos outros âmbitos da vida. Isso se reflete no portfólio de cosméticos da marca, que são sem gênero”, afirma Patricia Lima, fundadora da Simple Organic.

As ilustrações irão acompanhar todas as compras realizadas no mês de março realizadas no site da marca e podem ser baixadas em www.simpleorganic.com.br/mes-da-mulher-colab-com-lela-brandao/e usadas como wallpaper e proteção de tela de celulares como forma de disseminar ainda mais a importância da causa ilustrada de forma artística. “São mulheres que em sua imagem guardam a força feminina, que é tão subestimada na sociedade e ao mesmo tempo tão grande. Nem a gente sabe direito do que a gente é capaz; às vezes uso até mesmo minha própria imagem, é legal pensar nisso”, conta Lela Brandão.

Mulher ganha até 38% menos que homem na mesma função

Levantamento mostra que houve melhora na posição da mulher no mercado de trabalho nos últimos seis anos, mas ainda assim os homens ganham mais

Apesar de terem conquistado muitos direitos, as mulheres ainda ganham menos que os homens em todos os cargos. É o que aponta o estudo realizado pela Catho, que avalia os salários de homens e mulheres em funções que vão desde o estágio até a presidência de uma empresa. Além disso, mulheres ainda são minoria ocupando posições nos principais cargos de gestão, como diretoria, por exemplo.

A Pesquisa Salarial realizada pela Catho em 2018 com 7.957 profissionais, mostrou que quando levamos em consideração o nível de escolaridade, as desvantagens que as mulheres têm aparecem com maior evidência em todos os níveis. Em alguns casos, elas chegam a ganhar quase a metade do salário dos homens. É o caso das que têm MBA, cuja diferença salarial é de 42%. O percentual é atenuado conforme a escolaridade vai diminuindo, mas ainda assim o salário dos homens é sempre superior.

Escolaridade

Masculino

Feminino

% que mulher ganha a menos

MBA

10.106,18

5.811,80

42,49%

Pós-Graduação/Especialização

7.339,94

4.768,06

35,04%

Formação superior

4.485,82

2.533,16

43,53%

Ensino médio

2.420,52

1.418,63

41,39%

Ensino fundamental

2.359,98

1.397,89

40,77%

Fundamental incompleto

1.861,25

1.466,36

21,22%

* Média salarial por escolaridade

 

As funções que se destacam com as maiores diferenças de valor são de gerente/diretor/presidente, em que as mulheres recebem 31% menos; e também na função de profissional graduado, com 33% de diferença salarial.

 

Atuação Profissional

Masculino

Feminino

% que mulher ganha a menos

Presidente | Diretor | Gerente

12.006,23

8.183,24

31,84%

Consultor

5.456,64

3.358,70

38,45%

Coordenador | Líder | Supervisor | Encarregado

5.242,42

4.091,50

21,95%

Profissional Graduado

6.163,62

4.070,74

33,96%

Analista

4.040,13

3.355,50

16,95%

Profissional Técnico

3.062,14

2.078,42

32,13%

Operacional

1.868,72

1.182,96

36,70%

Auxiliar | Assistente

1.704,19

1.564,11

8,22%

Trainee | Estagiário | Trainee

1.235,50

1.061,74

14,06%

*Média salarial por atuação profissional

Já em relação à distribuição das mulheres entre diferentes cargos, houve melhora desde 2011, mas as desigualdades ainda aparecem e aumentam à medida que o nível hierárquico sobe. No cargo de presidente, por exemplo, em 2011, 22,91% eram mulheres. Em 2017 esse número foi de 25,85%.

CARGO

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

Presidência

22,91%

23,85%

24,05%

24,64%

25,43%

24,50%

25,85%

Vice-presidência

19,32%

19,77%

21,01%

25,00%

27,06%

25,20%

27,46%

Diretor

23,40%

23,97%

24,33%

24,49%

28,42%

27,60%

27,95%

Gerente

35,26%

37,07%

38,25%

40,33%

40,37%

40,60%

41,99%

Supervisor

49,09%

48,13%

49,53%

52,41%

51,66%

52,20%

57,92%

Encarregado

54,99%

55,79%

56,37%

57,40%

58,37%

57,09%

61,57%

*Evolução da participação da mulher em cargos de gestão entre 2011 e 2017 (Dados Cadastro Catho)

 

Desigualdade salarial em todas as áreas

“O maior acesso à educação superior influenciou bastante na redução da desigualdade. A internet também tem papel de peso nesse processo, já que permite mais informação e contato com outras mulheres. No entanto, as diferenças ainda são significativas e a verdade é que estamos longe da equiparação salarial, como podemos observar na pesquisa. Em especial quando percebemos que elas ainda ganham menos que eles em todas as áreas de atuação consultadas”, ressalta Kátia Garcia, gerente de relacionamento com cliente da Catho.

Área de atuação

Masculino

Feminino

% que mulheres ganham a menos

Administração

R$4.814,14

R$3.177,04

34,01%

Agricultura, Pecuária e Veterinária

R$4.770,73

R$4.716,17

1,14%

Artes, Arquitetura e Design

R$5.380,80

R$3.189,17

40,73%

Comércio Exterior

R$4.750,32

R$3.874,91

18,43%

Comercial e Vendas

R$5.062,15

R$3.757,75

25,77%

Comunicação / Marketing

R$5.661,98

R$3.695,02

34,74%

Educação

R$4.794,97

R$4.362,79

9,01%

Engenharia

R$6.664,90