Energia Solar pode ser importante aliada de hospitais e clínicas

Economia pode fazer a diferença 

Os hospitais e clínicas que tem salvado vidas em todo o Brasil precisam de algo que é fundamental para seu funcionamento, a energia elétrica. Em tempos da pandemia do Covid 19, não pode haver falhas, não existe a possibilidade de um corte (mesmo que em pouco tempo) de energia, vidas poderiam ser perdidas, em todo o país, são milhares de unidades de terapia intensivas e respiradores que estão ligados, hospitais e clínicas precisam estar 24h em funcionamento.

Quando ocorre a falta, desligamento ou corte de energia das concessionárias, o sistema de emergência é acionado automaticamente após a interrupção de energia. Desta forma, aparelhos da UTI, centro cirúrgico e pronto-socorro seguem funcionando normalmente. Hospitais que tem vidas sob a sua total responsabilidade não podem depender exclusivamente das concessionárias, pois, em situações emergenciais, não podem esperar pelo restabelecimento da rede, esse sistema emergencial são os geradores de energia auxiliares. A utilização desses geradores acaba custando um alto preço aos hospitais e clínicas, comprometendo muitas vezes o orçamento das mesmas.

Custos

A inflação energética nos últimos 18 anos teve um aumento de 230%, segundo cálculos da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), frente a uma elevação de 189% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que representa a inflação oficial medida pelo governo, no mesmo período. A diferença de 41 pontos percentuais a mais nos preços da energia é decorrente, principalmente, do aumento dos custos da cadeia energética. Nesse contexto, um grave problema aos hospitais e clínicas tem sido o alto preço pago em contas de energia elétrica.

Com a instalação de um sistema solar fotovoltaico, um hospital consegue além de reduzir a burocracia envolvida com a tarifação, também se livra deste tipo de cobrança. Adotando a energia solar como principal fonte elétrica, os custos podem chegar a uma redução de até 95% do valor total após o período de retorno do investimento inicial na instalação das placas solares. 

“A aplicação de novas tecnologias para elevar a qualidade do atendimento dos seus pacientes, é o novo normal. Com a instalação de um sistema solar fotovoltaico, você reduz em até 95% o seu gasto com energia elétrica, possibilitando assim, investimentos que proporcionem um atendimento mais humanizado e sofisticado.”, afirmou o engenheiro eletricista Diego de Paula Silva, da Solarprime, líder em franquias em energia solar no Brasil

Incentivos Fiscais

O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) oferece taxas diferenciadas a projetos de energia solar fotovoltaica e eficiência energética em hospitais. Por meio da Lei Federal, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) ficou obrigada a dar descontos de no mínimo 50% às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição no caso de hospitais que optem por um sistema de energia distribuída.

Neste link é possível fazer consultas sobre formas de financiamento para custear a instalação de energia solar em hospitais e clínicas https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/bndes-finame-energia-renovavel

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Porto Belo Outlet Premium investe em energia solar

Mall é o primeiro no Brasil com capacidade de gerar 100% do que é consumido pela área comum

Gerada de forma limpa e sustentável, a energia solar tem ganhado espaço no Brasil. Em Santa Catarina, o Porto Belo Outlet Premium, principal centro de compras da BR-101, se tornou o primeiro mall no Brasil a gerar 100% da energia consumida pela área comum por meio de placas fotovoltaicas. Este é o segundo maior sistema de energia solar do Estado.

Foram instalados no Outlet 1995 módulos com potência de 658kWp, o que corresponde ao consumo mensal de 406 residências. Além da economia em energia elétrica, o sistema promove um ganho em sustentabilidade gerando menos emissão de CO2, equivalendo ao plantio de 305 árvores.

De acordo com o superintendente do Porto Belo Outlet Premium, Michael Domingues, a instalação de um sistema gerador de energia limpa é uma inovação, conceito que faz parte do DNA do empreendimento. Ele destaca também os benefícios a longo prazo, pois as placas fotovoltaicas têm vida útil que ultrapassa 25 anos. “Há uma valorização do Outlet ao investirmos em uma tecnologia como esta, que não tem emissão de poluentes, e que proporcionará uma redução de custos para lojistas. Outra vantagem é que a manutenção é bastante econômica”, explica Domingues.

Entre Florianópolis e Balneário Camboriú, o Porto Belo Outlet Premium é o primeiro do segmento no Brasil com conceito 100% norte-americano. A céu aberto, o empreendimento do Grupo Tacla possui projeto arquitetônico no formato “village”, com amplos corredores, permitindo a circulação da brisa do mar, localizado a 600 metros do mall.

Além de valorizar o paisagismo com espécies nativas, que contribuem para arejar o ambiente, o espaço também aproveita a luz natural e possui iluminação 100% em LED, cujas lâmpadas são capazes de oferecer até 50% de economia no consumo de energia e têm maior durabilidade.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em janeiro, o Brasil bateu recorde alcançando 500 megawatts (MW) na potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.

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Propostas dos presidenciáveis para energia renovável

“O mercado de energia renovável continuará propiciando rentabilidades atrativas nos mais diversos horizontes de investimento”, explica o Economista-Chefe, Daniel Xavier.

O mercado de energias renováveis propicia diversas oportunidades à produção de bens e serviços em sua cadeia de valor, pois está em fase inicial de desenvolvimento e possui alto potencial de crescimento, tanto sob a ótica da oferta como da demanda. É importante então ficar clara qual intenção é abordada em cada um dos programas de governo que disputam o segundo turno para Presidência da República. O Brasil está entrando na era da energia solar e o apoio governamental é fundamental.

O plano de governo do presidenciável Jair Bolsonaro, candidato pelo partido PSL, pretende transformar o setor elétrico em vetor de crescimento e desenvolvimento do país através da diminuição do risco regulatório e desestatizações. “Fatores como estes podem impulsionar a produtividade, assim como os investimentos e a geração de empregos no setor”, explica Daniel Xavier, Economista-Chefe da DMI Group, empresa que tem foco de atuação em energias renováveis.

A Região Nordeste será a base para uma nova matriz energética limpa e renovável. Para Bolsonaro, toda a cadeia de valor associada a energias renováveis crescerá mediante parcerias com universidades, criação de novas tecnologias e desenvolvimento de indústrias eletro-intensivas.

Já o candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad, prevê algumas diretrizes, como a retomada de controle público das empresas do setor energético nacional, a prática de tarifas socialmente mais justas e o direcionamento de parte das reservas cambiais para expandir a geração de energias renováveis. O plano traz como metas a zeragem das emissões de gases de efeito estufa até 2050, além da instalação de kits fotovoltaicos em 500 mil residências por ano. “Além disso, é prevista também a redução em cerca de 50% dos tributos incidentes sobre esses investimentos. O PT acredita que programas que subsidiam as tarifas em localidades isoladas devem ser fortalecidos”, diz Xavier.

“Ambos os planos do governo que disputam este segundo turno tratam da transição da matriz energética nacional rumo a fontes sustentáveis. A única diferença diz respeito ao grau de intervenção do setor público que norteia cada programa. Este aspecto, por sua vez, deriva de orientações econômicas e ideológicas distintas. Portanto, a matriz energética nacional tende a se tornar uma política de Estado, independente do ciclo eleitoral. E o mercado de energias renováveis continuará propiciando rentabilidades atrativas nos mais diversos horizontes de investimento”, finaliza o Economista-Chefe.


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Brasil está entre os 30 países que mais implantam energia solar no mundo

Energia fotovoltaica atinge marca de 300 MW

Segundo os números anuais da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) os investimentos mundiais em energia solar somaram US$ 160,8 bilhões em 2017, representando um aumento de 18% a mais que o ano anterior. Dentre as energias renováveis, a solar é a que mais tem se destacado nos últimos anos, representando 48% de todo o investimento mundial em energia limpa. Já no Brasil, o investimento no ano passado foi de US$ 6,2 bilhões com alta de 10% em relação a 2016.

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) o país recentemente atingiu 1 gigawatt (GW) em projetos operacionais da fonte solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica. Esta potência é suficiente para abastecer 500 mil residências do país, produzindo energia renovável, limpa, sustentável e competitiva capaz para atender o consumo de dois milhões de brasileiros.

“A marca histórica de 1GW de potência instalada em energia solar é um marco, um divisor de águas. Os projetos e as instalações estão ganhando escala, um fator extremamente importante para os fabricantes e para toda cadeia na geração solar fotovoltaica. Nós acreditamos muito no potencial do país. Hoje, graças a nossa empresa, o Brasil pertence a um seleto grupo dos 30 países que mais implantaram energia solar no mundo”, complementa Anaibel Novas, gerente solar da Fronius.

Investimentos

Segundo a ANEEL, até 2024, cerca de 1,2 milhão de geradores de energia solar ou mais deverão ser instalados em casas e empresas em todo o Brasil, representando 15% da matriz energética brasileira e até o ano 2030 o mercado de energia fotovoltaica deverá movimentar cerca de R$ 100 bilhões.

Para se ter uma ideia, a multinacional austríaca Fronius líder no setor fotovoltaico, ano passado venderam mais de 500 mil unidades de inversores ao redor do mundo. No Brasil foram mais de nove mil inversores. A empresa obteve crescimento de mais de 50%.

A especialista e gerente da Unidade de Negócio de Energia Solar da empresa, Anaibel Novas, está otimista e acredita que o negócio brasileiro está aberto para receber novos investimentos. “ O mercado continua em expansão com um ritmo de crescimento exponencial; novos perfis de clientes residenciais querem obter os benefícios da própria instalação solar; grandes grupos de consumidores comerciais estão analisando seriamente a adesão; a indústria e o agronegócio aumentaram seu interesse em energia limpa e sustentável”, comenta.

Para Anaibel, o Brasil possui todas as condições geográficas e climáticas para as diversas aplicações das tecnologias de produção de energia fotovoltaica. Como todo mercado emergente, ainda são tímidas as opções de financiamento disponíveis que possam facilitar e impulsionar o investimento do consumidor final. “Embora ainda haja dificuldade de financiamento, o mercado busca por alternativas para reduzir seus gastos a todo custo. Os consumidores estão mais cautelosos e buscam por informações reais sobre determinado produto antes de efetuarem qualquer compra. Exemplo disto é a procura por treinamentos de energia fotovoltaica, realizado pela Fronius, in company. Existe uma grande necessidade, por parte dos consumidores, de conhecer o produto em detalhes: sua tecnologia; suporte; manutenção; funcionalidades; custos e retornos financeiros do novo investimento. Esta ferramenta tem nos ajudado e muito em nossos negócios”, complementa a gerente.

Expectativas 2018

A expectativa da multinacional austríaca para este ano é estar ainda mais presente em todos as unidades de negócios da empresa. “Durante 2018, a Fronius continuará com fortes investimentos em pessoas e em estrutura para melhorar nossa capacidade operacional e logística. Estamos desenvolvendo parcerias estratégicas para melhorar o atendimento as demandas dos clientes e estamos aplicando ferramentas tecnológicas para aumentar a qualidade”, finaliza Anaibel.


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Pöyry assina contrato de consultoria para construção de usina de energia solar

Localizada na Bahia, planta terá capacidade instalada de 30 Mwac

A Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, assinou contrato para a prestação de serviços de consultoria em gerenciamento de projetos e engenharia para apoiar a construção de uma usina de energia solar. Devido a obrigações contratuais, o nome do cliente não pode ser divulgado. Os serviços incluem engenharia do proprietário – modelo de gestão que busca redução de riscos, economia e maior qualidade à implantação –, revisão do projeto, supervisão de construção e montagem, supervisão de comissionamento, acompanhamento financeiro, administração de contrato e supervisão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA).

Localizada no Estado da Bahia, a usina terá capacidade instalada de 30 Mwac, e já possui acordo de compra de energia por 20 anos, firmado no leilão de agosto de 2015, realizado pela ANEEL.

“A conquista deste contrato é mais um reconhecimento das melhores práticas de mercado e da vasta experiência da Pöyry na implantação de grandes projetos, inclusive na área de geração de energia”, afirma Nilson Niero, diretor de Consultoria, Energia, Infraestrutura e Projetos Especiais da Pöyry para a América Latina.

A etapa de construção teve início em julho de 2017, e o objetivo é fornecer energia à rede já a partir de janeiro de 2018.

Potencial da energia fotovoltaica

Com relação à Geração Distribuída (GD), que inclui todas as fontes de energia renováveis utilizadas no Brasil, entre os meses de Julho e Setembro de 2015, haviam 1148 instalações registradas na Aneel. No mesmo período de 2016 tivemos 5040 instalações registradas. Isso representa um aumento de aproximadamente 440% em relação ao ano passado. E apenas falando em energia fotovoltaica o aumento é de 300%. Isso falando apenas de dados oficiais, sem contar as instalações que já estão prontas mas ainda não foram registradas.

A estimativa é que para os próximos 8 anos a geração fotovoltaica esteja presente em todos os estados do Brasil e represente cerca de 4% da capacidade instalada na matriz elétrica, comparados a apenas 0,02% atuais. No total, a capacidade instalada em 2015 é de aproximadamente 30 MW, número que deve crescer para 8.000 MW até 2024.  A energia solar fotovoltaica é a fonte de energia que mais cresce no mundo por cinco anos consecutivos.

Fabricantes de sistema de geração de energia Primeiramente vale comentar que hoje existem diversas empresas especializadas na instalação de sistemas de geração de energia solar fotovoltaica no país, que são chamados de integradores, e entregam uma solução pronta  para o cliente final. Quanto aos fabricantes, especifico de módulos ou de inversores, que são os componentes mais importantes no sistema, temos poucos que fabricam ou apenas fazem a montagem final no Brasil e a maioria são importados da Europa, EUA ou China. Em números podemos dizer que existem cerca de 7 fabricantes relevantes no Brasil.

No mundo, a Fronius importa 90% da sua produção anual e está entre os top 10 fabricantes do mundo. No Brasil, a Fronius é líder de mercado com mais de 3000 unidades de inversores instaladas, totalizando 21 MWp, ou seja aproximadamente 60% do mercado brasileiro pertence a Fronius.

Energia fotovoltaica gerada a mais…o que o consumidor pode fazer?

A geração distribuída no Brasil tem como base o net metering, no qual o consumidor-gerador após descontado o seu próprio consumo, recebe um crédito na sua conta pelo saldo positivo de energia gerada e inserida na rede (sistema de compensação de energia). Sempre que existir esse saldo positivo, o consumidor recebe um crédito em energia (em kWh) na próxima fatura e terá até 60 meses para utilizá-lo. No entanto, o consumidor-gerador não pode comercializar o montante excedente da energia gerada para outros. A rede elétrica disponível é utilizada como backup quando a energia gerada localmente não é suficiente para satisfazer as necessidades de demanda do consumidor-gerador – o que geralmente é o caso para fontes intermitentes de energia, como a solar. As regras básicas são definidas na Resolução Normativa (REN) 482/2012 e aperfeiçoada na REN 687/2015, válidas a partir de 1º de Março de 2016.

Consórcio de energia fotovoltaica

Estão disponíveis no mercado linhas de financiamento para a geração distribuída:  Mais Alimentos (Pronaf), Economia Verde (Desenvolve SP), Finem (BNDES), PE Solar (Agefepe), Crédito produtivo energia solar (Goiás Fomento), FNE Sol (BNB), Construcard (Caixa Econômica Federal), CDC Eficiência Energética (Santander), Proger (Banco do Brasil), Consórcio Sustentável (Sicredi). Além disso, temos empresas que estão oferecendo soluções financiadas através de contratos de performance (ESCO) e alugueis, chamados de TPO (Third Party Ownership), onde os equipamentos são todos de propriedade da empresa e o cliente paga pela energia gerada para essa empresa e não mais para a concessionária. É uma boa opção para quem deseja ter um sistema instalado e não se preocupar com os custos de instalação relacionados.