CVM lança Programa Bem-Estar Financeiro: Multiplicadores

A Comissão de Valores Mobiliários lança hoje, 9/10/2020, o Programa Bem-Estar Financeiro: Multiplicadores.

A iniciativa tem o objetivo de cadastrar pessoas e profissionais interessados em se tornar capacitadores da educação financeira em instituições públicas ou privadas, com o objetivo de levar a educação financeira ao ambiente de trabalho, colaborando para a mudança de comportamento financeiro dos envolvidos.

“A Autarquia irá fornecer aos multiplicadores todo o suporte de conteúdo (material didático), apoio técnico (tirando dúvidas) e atualização (sala virtual) necessários para realização do Programa”, comentou Julio Dahbar, analista da Divisão de Educação Financeira (COE/SOI) da CVM.

Quem pode participar

A CVM espera que os multiplicadores já possuam conhecimentos prévios relacionados aos assuntos abordados. Por isso, para utilizar os materiais e atuar como multiplicador parceiro do Programa, o interessado deverá se enquadrar em um dos perfis definidos no manual de apresentação do Programa.

A iniciativa promove a parceria entre CVM e o novo multiplicador, que terá toda a base de apoio educacional e especializado da Autarquia, reconhecida por sua atuação e foco na educação financeira.

Abrangência

Bem-Estar Financeiro: Multplicadores terá cobertura nacional. Por isso, a presença dos multiplicadores é fundamental, pois serão os responsáveis pela aplicação de fato do programa nas empresas.

Como funcionarão as intervenções

As intervenções foram desenhadas com base no Modelo Transteórico para Mudança de Comportamento (TTM), em que a mudança de comportamento individual ocorre de forma gradual e contínua, passando por cinco estágios sucessivos:

1. Pré-contemplação: indivíduo sequer tem a consciência de que mudar seu comportamento pode melhorar seu bem-estar, e não pretende agir nos próximos seis meses.

2. Contemplação: indivíduo já tem consciência da necessidade de mudança, pretende agir dentro dos próximos seis meses, mas ainda não sabe como.

3. Preparação: indivíduo pretende agir nos próximos trinta dias e começa a tomar providências para tanto.

4. Ação: já iniciou o processo de mudança, tendo implementado alterações visíveis no comportamento nos últimos seis meses.

5. Manutenção: indivíduo está tentando manter o novo comportamento, e já realizou alterações visíveis há mais de seis meses.

Importante

O cadastro como multiplicador do Programa não certifica ou autoriza o profissional a exercer qualquer atividade regulamentada no mercado de capitais. Também não representa qualquer tipo de capacitação ou formação relacionada ao conteúdo do Programa.

Além disso, não serão permitidas quaisquer formas de divulgação e/ou comercialização de produtos ou serviços, ou qualquer outra forma de utilização do curso para fins comerciais.

O principal objetivo da CVM é promover o bem-estar financeiro dos participantes, auxiliando na redução do endividamento, no controle financeiro, planejamento, consumo consciente e na autonomia para tomadas de decisão.

Mais informações

Acesse a página do Programa no Portal do Investidor, onde também é possível acessar o Manual de Apresentação. 

Bem-Estar Financeiro: Multiplicadores foi lançado durante a Semana Mundial do Investidor (World Investor Week – WIW 2020), que ocorreu entre os dias 5 e 11/10.

Lives e posts orientam sobre educação financeira e investimentos

Na Semana Mundial do Investidor (World Investor Week – WIW 2020), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Instituto Sicoob realizarão mais de 500 iniciativas em parceria, para diversos públicos em todo o país.

Em função da pandemia da Covid-19, as dicas e orientações sobre educação financeira, Finanças Sustentáveis e Proteção ao Investidor serão compartilhadas, principalmente, nas redes sociais.

A programação inclui transmissões ao vivo nas redes sociais para debater Educação Financeira e investimentos, além de temas como jovens investidores e cooperar e investir.

Durante a semana, também serão divulgados diversos posts informativos com assuntos relacionados à uma vida financeira equilibrada.

“Esse é um dos frutos do acordo da CVM com o Instituto Sicoob para a realização de iniciativas conjuntas que fomentam a educação da sociedade sobre o cooperativismo, com desenvolvimento sustentável” — comenta o Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM, José Alexandre Vasco.

O Instituto Sicoob está movimentando todo o Ecossistema Sicoob, para que o público possa receber conteúdo de educação financeira durante a WIW 2020, por intermédio da atuação dos nossos Voluntários Transformadores, integrados por dirigentes e colaboradores de nossas Cooperativas, Centrais e Singulares, da Confederação Sicoob e do Conglomerado Bancoob, presentes em quase 2 mil municípios”, afirma Luiz Edson Feltrim, Superintendente do Instituto Sicoob.

Os eventos em parceria com o Instituto Sicoob e outras iniciativas da WIW 2020 estão disponíveis na agenda. 

Acesse o site (link para site externo)! Para informações sobre a WIW em outras jurisdições/países, acesse http://www.worldinvestorweek.org/ (link para site externo).

84% das micro e pequenas empresas não pretendem contratar crédito nos próximos 3 meses, mostra SPC Brasil e da CNDL

 Indicador de demanda por crédito registra 13,59 pontos em novembro. Demanda por investimentos tem alta de 5,9%, mas 69% dos MPEs não têm intenção de investir.
Dados do indicador mensal do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) mostram que a intenção dos micro e pequenos empresários (MPEs) em procurar crédito pelos próximos 90 dias segue em patamar baixo, apesar de uma melhora na comparação mensal: em novembro o índice atingiu 13,59 pontos, acima dos 12,26 pontos de outubro.

Em termos percentuais, 84,4% dos micro e pequenos empresários não têm a intenção de contratar crédito pelos próximos três meses e apenas 6,9% admitem essa possibilidade.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, há duas principais explicações para a baixa demanda por crédito: “A primeira é que o momento econômico deixa os empresários receosos em assumir compromissos de longo prazo; a segunda é que as micro e pequenas empresas têm mais facilidade para se manter com recursos próprios e, por isso, a contratação de linhas de crédito não faz parte de sua cultura”, afirma.

Insegurança e altas taxas de juros desestimulam os MPEs

Conseguir manter o negócio com recursos próprios é a principal razão para não se buscar crédito – motivo mencionado por 49,3% daqueles que não pretendem contratar. Outros fatores que desestimulam são a insegurança com as condições econômicas do país (20,0%) e as altas taxas de juros (16,1%).

“Há espaço para que a demanda cresça. Metade da amostra não vê necessidade de contratar, mas a outra metade aponta fatores como insegurança diante da crise e altos juros. Com o devido planejamento, o crédito pode ser uma via de crescimento para os empresários que têm planos de investir”, explica Pinheiro. “Políticas que reduzam o custo do crédito e retirem os entraves para contratação, sem aumentar o risco dos bancos, podem traduzir-se em oportunidade de expansão de muitos negócios.”

De acordo com o indicador, mais de um terço (37,6%) dos empresários ouvidos consideram que atualmente está difícil ter crédito aprovado, principalmente pelo excesso de burocracia (42,9%) e aos juros muito altos (42,5%). Segundo os entrevistados, as modalidades de crédito mais difíceis de serem contratadas são empréstimos (30,7%), financiamentos em instituições financeiras (17,5%) e crédito junto a fornecedores (13,5%).

Demanda por investimentos tem alta de 5,9% e chega a 27,00 pontos

O SPC Brasil e a CNDL também calculam o indicador de Demanda por Investimentos dos micro e pequenos empresários. Nesse caso, houve uma alta de 5,9% na comparação entre novembro deste ano com o mês anterior. Na escala do indicador, que varia de zero a 100, ele passou de 25,50 pontos para 27,00 pontos. Já na comparação anual, o resultado ficou um pouco abaixo dos 27,20 pontos registrados em novembro de 2015.

Em termos percentuais, os que não pretendem investir somam 68,7%. Entre esses entrevistados, a maior parte justifica-se dizendo não ver necessidade de investir (47,3%). Para 23,4%, a razão é que o país ainda não saiu da crise, enquanto 11,6% dizem ter investido recentemente e que aguardam o retorno do investimento.

Dentre os empresários que demonstram a intenção de investir (23,2%), os investimentos mais citados são em ampliação de estoques (31,7%), reforma da empresa (25,8%), a divulgação da empresa por meio de propaganda e comunicação (22,0%) e a compra de equipamentos e maquinários (21,0%). A maior parte desses empresários (55,4%) diz que vai investir com o objetivo de aumentar as vendas.

Para quem vai investir, o capital próprio aparece como o principal recurso. Mais da metade desses empresários (60,2%) usarão o dinheiro de poupança e investimentos. Outras opções ainda mencionadas são empréstimos em bancos e financeiras (19,9%) e a venda de algum bem (9,14%).

Metodologia

Os Indicadores de Demanda por Crédito e de Propensão para investimentos do Micro e Pequeno Empresário calculados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) levam em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente.

Acesse a íntegra do indicador em:

https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos

Tokio Marine é a seguradora oficial da Brasil Windpower 2016

A Tokio Marine é a seguradora oficial da Brasil Windpower 2016 – Conferência & Exposição, maior evento de energia eólica da América Latina. Realizado entre os dias 30 de agosto e 1 de setembro, no Rio de Janeiro, ele se destaca por trazer as melhores oportunidades de network e negócios que envolvem o mercado. Além de apoiar a conferência, a Tokio Marine terá um estande na Feira de Exposição, no qual apresentará suas soluções em seguros para o setor, como os produtos Riscos de Engenharia, Transportes, Garantia, Responsabilidade Civil Geral, Riscos Nomeados e Riscos Operacionais.

Organizada pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e o Grupo CanalEnergia, a Brasil Windpower tem recebido, a cada edição, um número maior de inscritos entre visitantes e expositores, devido ao franco crescimento e oportunidades promissoras advindos do mercado de energia.

“A conferência tem grande representatividade e segue a tendência de crescimento do mercado de energia eólica no Brasil e na América Latina. Atuamos fortemente no segmento de Grandes Riscos, e a participação da Tokio Marine no evento demonstra nosso interesse e nossa força nesse mercado, além de ampliar nossa visibilidade no setor e a possibilidade de geração de novos negócios”, afirma o Diretor Comercial Corporate, José Luís Franco.

De agosto a dezembro de 2015, as usinas eólicas brasileiras aumentaram a capacidade instalada em 23%, com 56 novos parques, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Atualmente, 6% da energia da matriz elétrica brasileira vem do vento, o que significa 45 milhões de pessoas abastecidas ou todas as residências da região nordeste. Segundo o ‘Plano Decenal de Expansão de Energia 2024’, produzido pelo Governo brasileiro, este percentual pode chegar a 12% na próxima década.

“A Tokio Marine já protege 120 parques eólicos, com valores segurados de mais de R$ 12,4 bilhões, e nosso objetivo é expandir ainda mais nossa participação no mercado. Para atender cada vez melhor às demandas de nosso corretores e clientes, a companhia investe no aprimoramento de processos e contratação de pessoal técnico qualificado”, explica Franco.

Além de Franco, o Diretor de Property, Riscos de Engenharia e Energy, Sidney Cezarino, e o Superintendente de Transportes, Valdo Alves, irão prestigiar o evento e recepcionar os convidados no estande da seguradora.

 

Anote na agenda:

Tokio Marine Seguradora patrocina o Brasil Windpower 2016

Data: de 30 de agosto a 01 de setembro

Local: Centro de Convenções Sul América

Endereço: Rua Beatriz Larragoiti Lucas, Acesso 3 / Centro – Rio de Janeiro / RJ / Brasil

 

Para mais informações acesse: http://www.brazilwindpower.com.br/

Empreender: a hora de investir no próprio negócio

Em março, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo IBGE, mostra que a taxa de desemprego no Brasil disparou e fechou em 8,5%. Já a economia brasileira deve fechar 2016 com o segundo pior desempenho do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). A estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) “encolha” 3,5%. Esses números mostram que o momento é delicado e é preciso ter coragem para empreender. Por outro lado, são nessas horas que surgem as oportunidades para reconstruir e inovar.

Foi o que aconteceu com a ex-empregada doméstica Ranael Ribeiro Nascimento (41), mais conhecida como Teka. No primeiro semestre de 2015, quando seu patrão informou que se mudaria com a família para o exterior, Teka sentiu um frio na barriga. “Com todas essas notícias sobre crise econômica, desemprego… O que vai acontecer agora?”, foi seu pensamento imediato, típico de quem se vê obrigado a sair de sua zona de conforto que, no caso dela, durou 10 bons anos. Porém, no caso dela, a fase que veio depois se mostrou bem melhor do que era esperado.

Nascida no município de Ruy Barbosa, a 321 km de Salvador – BA, e morando em São Paulo há 15 anos, Teka aproveitou a mudança de cenário e colocou em prática a realização de um sonho antigo. “Meu patrão me perguntou se eu gostaria de voltar para a Bahia e abrir um negócio lá, pois ele me ajudaria. Nem esperava uma oferta dessas. Mas, na verdade, meu objetivo sempre foi abrir um negócio aqui, em São Paulo: Um restaurante. E ele me ajudou”, conta Teka, que, desde pequena, sempre amou cozinhar.

A chef e empreendedora Teka em seu restaurante Pitada Caseira

Rodrigo Bueno, o patrão, confiando no talento de Teka para a culinária, decidiu investir nesse sonho, junto com mais três amigos, todos executivos bem sucedidos: Marcio Oliveira, Ricardo Villela e Fernando Cardoso. Os quatro empresários se tornaram sócios de Teka e, em julho de 2015, o restaurante Pitada Caseira começou a funcionar na Rua Guilherme Mainard, no Jardim Ana Maria, zona sul de São Paulo.

Há nove meses, Teka tem equilibrado a sua maior expertise – a cozinha – com o desafio de ser empreendedora. O restaurante funciona de segunda-feira a sábado, é self-service e também oferece o famoso “prato feito”, servindo uma média de 50 pratos por dia. “De julho para cá, a clientela tem aumentado bastante. Há muito comércio na região e as pessoas têm gostado da comida caseira que servimos. Elas, inclusive, já perguntaram se fazemos delivery, que começamos a fazer agora em abril”, explica Teka.

A chef e administradora avalia que a empreitada, apesar de muito recente, tem gerado resultados positivos. O restaurante recebeu um investimento inicial de R$ 60 mil, mas ainda está no ponto de equilíbrio, onde não há lucro e nem prejuízo. De qualquer forma, Teka está positiva de que o lucro virá até o fim de 2016. “Além de todo o conhecimento que estou adquirindo na prática, que é uma coisa que não conseguiria se estivesse trabalhando na casa do meu ex-patrão e atual sócio, ainda planejo muitas melhorias para o Pitada e para a minha vida profissional. Já estamos disponibilizando o espaço para eventos à noite e, até o final de abril, queremos servir de manhã salgados e café da manhã. E, ainda nesse semestre, quero fazer cursos de administração, de conservação de alimentos e até mesmo de aperfeiçoamento gastronômico. Minha expectativa é dobrar o número de pratos servidos por dia até o fim do ano. Eu quero é crescer”, afirma confiante. Atualmente, Teka está investindo em publicidade (folders) e itens de papelaria (guardanapos, comunicação interna).

A chef e empreendedora Teka em seu restaurante Pitada Caseira

Adepto da política de apostar na perseverança e ter foco no resultado, Robinson Shiba, presidente do Grupo TrendFoods, que administra as redes China in Box, Gendai e Gokei, acredita que o empreendedor precisa ter coragem e proatividade. Não pode ficar parado e deixar os planos apenas no papel. Não pode ficar paralisado na crise. “O melhor caminho para realizar algo é manter uma visão sempre otimista daquilo que se quer e se espera. Com criatividade, gestão, comprometimento e propósito, é possível passar por esse período turbulento”, destaca.

Enormes pitadas de esforço

O amor e o talento de Teka pela culinária começaram cedo, aos dez anos de idade, quando iniciou todo o aprendizado com a mãe, Terezinha Carmo de Araújo, na Bahia. Enquanto era empregada doméstica, Teka fazia salgados para fora como uma forma de renda extra. Hoje, a administradora conta com a ajuda de duas pessoas para o dia a dia do restaurante, possui um contador e está sempre em contato com seus sócios. Além disso, ela também coloca a mão na massa, chegando todos os dias às 7 da manhã para decidir e preparar o cardápio, que muda a cada dia. “Faço tudo fresquinho, já sei a quantidade certa para cada prato e consigo aproveitar tudo sem causar desperdício”, conta orgulhosa. Junto com as suas funcionárias, ela organiza o restaurante para o almoço, principalmente no horário de pico das 11h30 às 14h, e o fecha por volta das 17h. Duas vezes na semana, sai do Pitada e vai aos atacadões para repor o estoque. E, todos os dias, ainda tem a “jornada noturna” em casa, com os dois filhos (o caçula tem três anos).

Para ficar sempre por dentro das tendências gastronômicas, Teka procura acompanhar programas de TV, como “Mais Você” (Globo) e “Melhor pra Você” (Rede TV). Teka diz que gosta de cozinhar de tudo, mas os pratos mais elaborados e típicos, como feijoada, caruru e vatapá, são a sua preferência. “Adoro fazer pratos típicos porque são bem mais desafiadores. Aqui em São Paulo, as pessoas costumam pedir mais o básico – arroz, feijão, frango assado… A gente agrada a freguesia, mas também dou um ‘toque baiano’ para me diferenciar da concorrência”, diverte-se.

Para quem acha que a instalação do restaurante foi um processo rápido, se engana. “Durante dois meses, eu mesma fiz várias pesquisas nos bairros próximos à minha casa e, com a ajuda dos meus sócios, escolhi um local estratégico, fora dos grandes centros, onde havia pouca oferta de comida de qualidade. Na rua do Pitada há três outros negócios, mas todos servem refeições mais simples. Mesmo com pouco tempo de funcionamento, já recebi vários elogios e estou super feliz”, comemora Teka.

A chef e empreendedora Teka em seu restaurante Pitada Caseira

A animação da empreendedora pode ser comprovada com as respostas dos frequentadores do Pitada Caseira. Para Talita Santos, 19 anos, vendedora de uma loja de confecções na região, o restaurante foi um achado. “Aqui no bairro não tinha muita opção de comida com um sabor mais caseiro. Era fácil de enjoar. Aí, com a chegada do Pitada, fui conhecer e gostei demais. A gente sente que a comida é feita no dia, com tudo fresco e natural. Além disso, o ambiente é muito tranquilo e, mesmo quando não consigo sair meio-dia para almoçar, eu tento passar lá mais tarde, tipo 14h. Sempre indico o restaurante para os colegas do serviço e até para os clientes com quem tenho mais proximidade”, explica Talita.

O motorista de entregas rápidas, Wagner Teixeira de Moraes, 48 anos, trabalha há cerca de 12 anos no local e é cliente fiel do restaurante desde quando abriu, almoçando por lá todos os dias. Ele, que também mora no bairro, já chegou a ir com a família – esposa e seis filhos – aos sábados no Pitada. “É um lugar que faltava na região. Além do tempero caseiro e do preço em conta, é um ambiente familiar e o atendimento é excelente. Os outros restaurantes daqui oferecem poucas opções de pratos, o sabor parece ser mais industrializado e o atendimento não é dos mais calorosos”, compara. “Todos os pratos servidos no Pitada são saborosos, mas a feijoada é maravilhosa”, conta Wagner.

No Pitada Caseira, o cliente pode optar por se servir à vontade no buffet (R$ 14,99) ou pedir um “prato feito” (R$ 10). Teka ainda permite o “PF negociado”, no qual o freguês pode incluir as opções do buffet self-service (R$ 12). Dos 50 pratos servidos por dia, 20 são PF. Bebidas (sucos naturais e de polpa, água, refrigerante e cerveja) e sobremesas (pudim, bolo recheado) são cobradas à parte (entre R$ 2,50 e R$ 3). E, segundo Teka, a freguesia elogia com muita frequência. Para quem quiser saber os pratos servidos no buffet:

  • Segunda-feira – linguiça e picadinho
  • Terça-feira – estrogonofe e pernil
  • Quarta-feira – feijoada e frango assado
  • Quinta-feira – filé à parmegiana e bife
  • Sexta-feira – costela e peixe
  • Sábado – feijoada e galinha caipira

 

Serviço

Restaurante Pitada Caseira

Tel. Delivery: 5842-4461

Rua Guilherme Mainard, nº 51, Jardim Ana Maria, zona sul de São Paulo.

Por Thais Coimbra / Fotos Marcelo Pereira.