Como a Melatonina ajuda no processo de emagrecimento

Dr. Paulo Lessa comenta que o composto, conhecido como o hormônio do sono, pode auxiliar no combate à obesidade.

Muitas pessoas conhecem o uso da suplementação de melatonina para distúrbios do sono, mas evidências científicas têm mostrado muitos outros benefícios que são capazes de ser usufruídos através desse hormônio. Produzido à noite, quando há inibição de luz, ele é responsável não apenas pela indução do descanso, mas também é conhecido por ser a chave do relógio biológico.

A melatonina tem papel extremamente importante que é o de ser essencial no processo de sincronização do metabolismo energético. “A melatonina tem sido usada no tratamento de alguns tipos de enxaqueca, em distúrbios depressivos, coadjuvante no tratamento antitumoral AVC, doenças metabólicas, síndrome do ovário policístico, tendo assim um importante papel na regulação do metabolismo energético”, revela Dr. Paulo Lessa.

Ela pode regular o peso corpóreo, além também do seu papel na regulação do balanço energético. Toda a energia ingerida através da alimentação é utilizada ou armazenada nos estoques energéticos para uso futuro. “Indivíduos que apresentam ausência ou redução da produção de melatonina, podem desenvolver resistência insulínica, intolerância à glicose, dislipidemia, distúrbios do balanço energético e obesidade”, comenta o médico.

Ele é um hormônio que, principalmente por ação central, regula a ingestão alimentar reduzindo-a, ainda que ligeiramente, regula a produção e secreção de insulina, glucagon e cortisol, organizando, assim, o fluxo das reservas e dos estoques; e, mais importantemente, “Aumenta o consumo energético, podendo portanto, ser visto como mais um fator hormonal antiobesogenico”, finaliza Dr. Paulo.

SOBRE DR. PAULO LESSA:

Dr. Paulo Lessa é capixaba e especialista em saúde e qualidade de vida. Atualmente atende seus pacientes no Instituto Lessa, onde é proprietário com a sua esposa, em Vitória-ES. Também conta com mais de 190 mil seguidores em seu perfil no Instagram.

Por que eu não consigo emagrecer?

Psicóloga especialista em emagrecimento fala sobre como nos sabotamos nesse processo

Você já tentou de tudo, dietas, exercícios, tratamentos estéticos e, mesmo assim, o ponteiro da balança insiste em não mexer? Pois é, você não está sozinha ou sozinho. Vivemos em um país que está entre os primeiros colocados nos rankings de estresse, ansiedade e sobrepeso/obesidade. O que muita gente não sabe, é que tudo isso está interligado. Nossas emoções fazem parte de todos os processos da nossa vida, inclusive, o da perda de peso.

Então, para que você consiga obter os resultados desejados, é fundamental entender que suas questões emocionais precisam ser resolvidas, já que são elas que vão determinar os seus resultados. “É preciso enxergar além do seu corpo físico, além daquilo que você come. Para que você possa emagrecer, é necessário entender quais são os pensamentos e sentimentos que estão gerenciando aquele comportamento disfuncional, ou seja, o porquê você está comendo desta maneira. Ter clareza é a base de todo o processo de emagrecimento”, analisa a psicóloga clínica, especialista em saúde focada em emagrecimento, nutrição emocional e comportamental, Dra. Daiana Peixé.

Após várias tentativas de emagrecimento ou efeito sanfona, desenvolvemos algumas emoções, nesses casos são a frustração, o desespero, a ansiedade e a tristeza, que levam a pessoa a comer ainda mais e optar por alimentos que diminuam esses sentimentos e geram conforto emocional. De acordo com a psicóloga, nos temos 23 tipos de sabotadores do emagrecimento, que são comportamentos que nos atrapalham. Para entender quais são os seus sabotares, é preciso uma avaliação destes sabotadores. Depois disso, é feito um trabalho para que você possa mudá-los, e assim consiga, enfim, emagrecer.

“Nós precisamos nos libertar dos bloqueios que causam a fome emocional. Entender que esse é um processo que começa de dentro para fora. Precisamos estar bem emocionalmente para colocar em ação aquilo que sabemos que é necessário para emagrecer. Só quando entendemos o porquê queremos emagrecer, quais os benefícios disso, com as metas definidas e o tempo definido, conseguiremos alcançar”, acrescenta a terapeuta.

Portanto, para estar bem fisicamente, você precisa estar bem mentalmente. O emagrecimento é uma consequência disso, desta mudança do seu estado interno.  Quando você voltar o olhar para si mesmo, e entender quais emoções você está camuflando com o alimento, você conseguirá entender o que realmente precisa ser trabalhado. “Você só conseguirá emagrecer quando compreender o verdadeiro motivo de tudo isso. Enquanto você não compreender suas emoções e como elas te afetam nesse quesito, você dificilmente terá sucesso no processo, voltando à estaca zero”, finaliza.

Para mais informações sobre a profissional acesse http://conectavitta.com.br  ou a página oficial no Instagram http://www.instagram.com/dra.daiana.peixe .

Seis hábitos simples que aceleram o metabolismo no dia a dia

Manter hábitos de alimentação saudáveis e praticar atividade física regularmente é o melhor caminho para quem busca emagrecer com saúde. Mas para auxiliar nesse processo, acelerar o metabolismo é uma boa estratégia. E para ajudar nesse quesito, o médico fundador da Emagrecentro e membro da sociedade brasileira de nutrologia, Edson Ramuth e a nutricionista Izabelly Cavassani, da Green Station, listaram seis dicas para ajudar a queimar as gordurinhas indesejáveis.

1- Não esqueça do café da manhã

Após uma noite de jejum, o corpo precisa de componentes para acelerar o metabolismo. Deixar de lado o café da manhã pode diminuir a capacidade do organismo em queimar gordura, afinal ele vai querer conservar energia. Segundo Ramuth, o ideal é fazer a refeição até uma hora após acordar.

2- Incremente a salada com peixe

O consumo da salada durante o almoço, ou jantar, é importante porque é rico em fibras e nutrientes. Uma sugestão da Izabelly é acrescentar salmão e outras espécies de pescados, como atum, por exemplo, na salada. Ele impulsiona bastante o metabolismo. Outra dica é levar mais tempo para mastigar, pois assim o cérebro tem mais tempo para registrar que o corpo está satisfeito.

3- O estresse atrapalha até na balança

O hormônio cortisol do estresse pode causar estragos até na balança. Quando os níveis desse vilão estão muito altos, ele dificulta a desenvoltura do corpo em queimar gordura. “Pratique atividade física. Isso aumenta a longevidade, ameniza o nervoso do dia a dia e, acelera o metabolismo”, diz Ramuth.

4- Não pule refeições

Engana-se quem acha que irá emagrecer se deixar de jantar, pois pular as refeições pode induzir o corpo a armazenar mais calorias quando é alimentado, porque ele acredita que não está recebendo comida suficiente. Izabelly reforça que fazer todas as refeições diariamente mantém os níveis de açúcar no sangue consistentes e, isso favorece que o metabolismo funcione de maneira correta.

5- Durma tranquilamente

Uma noite de sono de oito horas ajuda a acelerar o metabolismo. Ramuth recomenda que é importante também ficar sem o celular uns 30 minutos antes de dormir, pois a luz emitida do aparelho cria dificuldades para a mente relaxar e ter um sono tranquilo.

6- Hidrate-se

Beber água é importante para o funcionamento do corpo. Segundo a Izabelly além disso, a água otimiza as reações químicas do organismo, o que faz com que o metabolismo seja mais eficiente.

Músculo X Gordura?

Emagrecer não é simplesmente perder peso é perder gordura

O tecido adiposo é visto atualmente como um grande órgão endócrino, pois produz uma infinidade de hormônios e proteínas de importância para nosso organismo. Diante de um novo conceito – FATNESS (adiposidade), Dra. Tassiane Alvarenga Endocrinologista e Metabologista formada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) explica que atualmente não se pode avaliar apenas o índice de massa corporal, ou seja, o peso em relação à altura do paciente. Mas, também a circunferência abdominal e a distribuição da gordura corporal.

A obesidade é uma doença complexa que envolve mecanismos genéticos, químicos, hormonais e aspectos sociais, deve ser tratada e respeitada como doença crônica assim como a hipertensão, o diabetes, o colesterol e os transtornos da tireóide. De acordo com dados do Vigitel divulgados em abril 2017, observa-se um aumento de 60% da obesidade no Brasil de 11,8% em 2006, para 18,9% em 2017.

A massa muscular é muito importante na composição corporal, pois tem a capacidade de aumentar o gasto de energia diário já que é mais ativa do que o tecido adiposo. Dra. Tassiane, ressalta que o músculo é o maior patrimônio para a manutenção do peso por ser diretamente proporcional ao metabolismo (como se o nosso organismo fosse um carro e o metabolismo é a quantidade de gasolina que este carro gasta).

O tratamento da obesidade deve ter como objetivo principal a melhora do bem-estar e da saúde metabólica do indivíduo, diminuindo os riscos de doenças na vida futura. O conceito de melhora da saúde metabólica do paciente tem por base que a perda de peso é apenas a fase inicial do tratamento, sendo a manutenção do peso perdido o objetivo principal. “Perdas da ordem de 5% a 10% podem melhorar a pressão arterial, perfil lipídico e glicêmico (ou seja, o colesterol e o diabetes) o número de apnéias e hipopnéias durante o sono, as dores articulares (osteoartrose) e a qualidade de vida como um todo. Deve-se ainda encorajar objetivos “atingíveis” com expectativas realistas.” Completa Dra. Tassiane Alvarenga.

Dietas muito restritivas em calorias ocasionam rápidas perdas de peso mesmo na ausência de atividade física e independem da composição de macronutrientes da dieta ou da mudança comportamental. A explicação para a perda de peso é a quantidade calórica menor do que necessária para o organismo, resultando em mobilização e utilização da gordura corporal como fonte de energia, redução da massa magra e de água. Ou seja, há uma maior perda de massa muscular e água do que de gordura, modificando negativamente a composição corporal.

É comum as pessoas se queixarem de que, mesmo ao seguir uma alimentação adequada e a prática de exercícios físicos, não veem resultados na balança. Mas, o fato de não ter perdido peso não significa que não tenha emagrecido. Primeiramente, é preciso entender que o peso do nosso corpo corresponde à massa de diferentes tecidos: músculos, gordura, ossos, água etc. Portanto, quando falamos em perder peso, estamos nos referindo à diminuição de qualquer um desses componentes. Já o termo ‘emagrecer’ diz respeito à perda de gordura apenas, que é o que nós queremos já que ela está associada a diversos malefícios para a saúde. “Por isso foque mais em mudar a sua composição corporal e emagrecer de verdade! Não coloque suas expectativas somente na balança. Não foque seu sucesso somente com base no seu ganho ou perda de peso, mas na sua composição corporal.” Explica a especialista.