Boletos vencidos de todos os tipos serão pagos em qualquer banco

A partir do próximo sábado (10), boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco ou correspondente e não apenas na instituição financeira em que foram emitidos.

Isso será possível com a conclusão da implementação da Nova Plataforma de Cobrança (NPC), sistema desenvolvido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com os bancos.

A partir de sábado, boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco ou correspondente e não apenas na instituição financeira em que foram emitidos    (Valter Campanato/AgênciaBrasil)

Na última fase do processo, passa a ser obrigatório o cadastramento de títulos referentes a faturas de cartão de crédito e doações no novo sistema.

Segundo a Febraban, além da praticidade, a implementação da NPC torna o processo de pagamento via boleto mais seguro, sem risco de fraudes.

Outra mudança diz respeito ao comprovante de pagamento, que será mais completo, apresentando todos os detalhes do boleto, (juros, multa, desconto, etc) e as informações do beneficiário e pagador.

O projeto da Nova Plataforma de Cobrança começou há quatro anos.

Desde 2016 ele vem incorporando na sua base de dados os boletos de pagamentos já dentro das normas exigidas pelo Banco Central, ou seja, com informações do CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) do emissor, data de vencimento e valor, além do nome e número do CPF ou CNPJ do pagador.

A Febraban diz que essas informações são importantes para checar a veracidade dos documentos na hora de se fazer o pagamento.

Caso os dados do boleto a ser pago não coincidam com aqueles registrados na base da Nova Plataforma, ele é recusado, pois o boleto pode ser falso.

Para fazer a migração do modelo antigo de processamento para o atual, os bancos optaram por incluir os boletos no novo sistema por etapas, de acordo com o valor a ser pago.

Esse processo começou em meados do ano passado para boletos acima de R$ 50 mil (os de menor volume) e termina no dia 10 de novembro, com a incorporação dos boletos de cartão de crédito e doações.

A previsão inicial era que o processo fosse concluído em 22 de setembro. Entretanto, em junho deste ano, após dificuldades de clientes para pagar boletos, a Febraban alterou o cronograma.

Última fase

Com uma participação de cerca de 40% do total de títulos emitidos no país, os boletos de cartões de crédito e doações têm uma característica em comum: o valor a ser pago pelo consumidor pode não ser exatamente o que consta em cada boleto.

No caso dos cartões, porque há opções de pagamento, como valor mínimo, duas ou três parcelas. No caso das doações, ele também pode escolher um valor diferente do que está impresso no boleto.

Segundo a Febraban, da mesma forma que nas fases anteriores, se os boletos não estiverem cadastrados na base do novo sistema, os bancos irão recusá-los.

Se isso acontecer, o pagador deve procurar o beneficiário, que é o emissor do boleto, para quitar o débito ou solicitar o cadastramento do título.

Classe C prioriza básicos e segue fazendo a diferença na hora das compras

Dados da Kantar Worldpanel analisam 96 categorias até junho deste ano

Símbolo máximo da bonança econômica, a classe C não é mais sinônimo de explosão de consumo. Mesmo apostando na racionalização e na seletividade na hora de eleger os produtos que vão entrar no carrinho, essa parcela da população ainda se destaca. De acordo com dados apurados pela Kantar Worldpanel, e que leva em conta 96 categorias, enquanto o volume de consumo total teve um aumento de 1,5% em toneladas, a classe C, sozinha, registrou alta de 3,1% nos últimos doze meses terminados em junho de 2017.

A análise de volume das cestas também revela a força do estrado social em comparação ao resto da população. Destaque para limpeza com 10,1% de crescimento x 8,3 (demais classes), higiene e beleza 5,5% x 4,5% e bebidas 3,9% x 2,3%. Alimentos, que no total apresentou queda de 0,4%, atingiram 1,3% de alta na classe C.

O grande avanço de compradores das categorias na classe C, assim como para o total da população ocorreu de 2009 a 2014.A partir de 2015, o crescimento desacelerou, e algumas categorias perderam penetração.

Entre as categorias que avançaram consistentemente e agora recuam em 2016 e 2017 na classe C, se destacam:
Penetração % 2009 2014 2017
Detergente Líquido Roupa 8 37 36
Bolo Pronto 33 51 48
Leite Aromatizado 55 68 62
Leite Fermentado 36 50 43
Cremes e Loções 67 71 65

Entre as categorias que seguem se destacando em penetração na classe C estão azeite, requeijão, molho para salada, catchup e cereal tradicional.

Entre as categorias que continuam avançando na classe C se destacam:
Penetração % 2009 2014 2017
Azeite 28 42 48
Requeijão 51 60 65
Molho para Salada 7 9 17
Catchup 57 61 65
Crereal Tradicional 72 72 76

Dicas para empreender com sucesso e sem pesar no bolso

Cinco dicas para empreender com sucesso em espaços de coworking

A crescente velocidade com que a espécie humana se desenvolve faz surgir a cada dia novas atividades e oportunidades a desbravar no mundo dos negócios. Criado em 2005 por um norte-americano que decidiu dividir o apartamento para trabalhar com amigos, os espaços de coworking têm acompanhado essa evolução e se firmado cada vez mais como ótima opção para quem deseja empreender com criatividade, sem arcar com os elevados custos que acompanham modelos m ais tradicionais de negócios. Com base em sua experiência à frente da empresa HLS, que completa um ano como primeiro coworking de beleza do Brasil, o empresário e arquiteto Xico Ekman dá cinco dicas para empreender com sucesso em espaços compartilhados de trabalho.

1) Economia

Além de oferecer toda infraestrutura de suporte profissional e um local físico para trabalhar, atender clientes e fazer reuniões, a economia para o bolso e a perspectiva de autonomia financeira são fatores atraentes. Coworkings oferecem planos bem flexíveis de locação, inclusive por hora – algo que passa bem longe dos engessados contratos de aluguel com cláusulas sobre pagamentos e multas  de rescisão antes do período.

2) Liberdade
No coworking, o empreendedor é o mestre de seu domínio, com autonomia para escolher carga horária e dias de trabalho, possibilitando assim conciliar a iniciativa empreendedora com trabalhos que por ventura exerça em paralelo. E, verdade seja dita: quanto maior a segurança e a flexibilidade, maior a gana empreendedora para correr atrás dos próprios sonhos.

3) Networking

Uma das principais vantagens dos espaços compartilhados é a socialização que o ambiente propicia. A comunicação e a troca de ideias são espontâneas entre os profissionais, expandindo horizontes e contatos. Coworkings também são ótimos para turbinar a criatividade. Estar ‘antenado, atento e aberto’ faz a diferença e facilita qualquer relação.

4) Estilo de Vida

Empreender é pesquisar, estudar, planejar, correr atrás e botar a mão na massa para produzir, sem preguiça. É apostar na valorização profissional e na geração de oportunidades. Nesse sentido, o coworking subverte e muda a atual lógica de business, favorecendo o empreendedorismo e a possibilidade de praticar valores mais justos de mercado. Isso não tem nada a ver com sorte. Empreender é um estilo de vida. Mas, se ainda assim quiser usar a palavra ‘sorte’, lembre-se que sorte só existe quando o preparo encontra a oportunidade.

5) Oportunidade
O futuro é vasto demais para ser calcado em apenas um padrão dominante. O coworking é um dos modelos que mais vem se estabelecendo a nível global como base possível e inteligente nas relações de trabalho, encontrando e oferecendo oportunidades possíveis e adequadas para diversas atividades. Ainda há muito a analisar em relação às possibilidades e a tudo que pode ser feito em termos de coworking. O que vem pela frente, nesse mercado, vai nos deixar sem fôlego. Acredite!

Mulher abre empresa de sucesso com apenas R$500

 

Natureza & Limpeza completa 8 anos e já possuí 4 franquias nacionais
Quando temos coragem, temos tudo. Um grande exemplo dessa afirmação é a empresária paulistana Ana Paula Barcena, que após 11 anos trabalhando no meio comercial em São Paulo buscou impulsos para abrir o seu próprio negócio com apenas R$ 500,00. A ousadia fez com que ela se tornasse fundadora da empresa Natureza & Limpeza, que completa 8 anos e já possui 4 franquias nacionais.

Em seu antigo emprego em uma empresa de limpeza, Ana tinha a função de buscar um feedback dos clientes a respeito da satisfação dos serviços, sendo assim, notou que existia um grande número que se queixava da qualidade e também da falta de utilização de produtos ecológicos. “Percebi a importância que essas necessidades causam nos clientes e no bem-estar do nosso planeta. Apesar das dificuldades eu acreditei que poderia fazer a diferença e a vontade se uniu com meu sonho de empreender.” Revela a fundadora.

Ainda que com impulso para seguir seu sonho, a atual empreendedora era responsável financeira da família, não possuía faculdade e entendeu que o que tinha na poupança não era o suficiente para abrir um negócio. Outra dificuldade era que Ana não possuía veículo próprio para locomoção empresarial. “Fiquei com medo de a minha ousadia ter impactos negativos no futuro, que afetariam tanto eu como os meus pais. Mesmo assim resolvi arriscar”.

Sem pedir demissão, Ana juntou seus R$500, valor referente ao abono salarial de 2009 que havia recebido, para comprar produtos de limpeza ecológicos e parcelou em dez vezes uma lavadora extratora – que é utilizada para a higienização de carpetes, pisos e estofados -. A paulista realizava as visitas nas casas durante os finais de semana, após sua mãe ter agendado no período em que estava trabalhando.

No início, Ana recebia a ajuda de seu irmão e uma amiga para fazer as limpezas nas casas. Após 15 dias a qualidade do seu serviço e vontade de fazer acontecer recebeu inúmeras indicações, que fizeram com que a empresária lucrasse o dobro de seu salário. Portanto, surgiu a possibilidade de pedir demissão e seguir em sua nova jornada que se tornou um sucesso.

Após 8 anos, a empresa permanece com o objetivo de higienizações ecológicas, visando até mesmo campanhas e promoções relacionadas à saúde de animais domésticos. Ana possui uma amiga de infância como sócia financeira, e atualmente a sede da Natureza & Limpeza é localizada em General Salgado, interior de São Paulo. O motivo da escolha, segundo a fundadora, é a cidade ser pequena, livre de violência e pela redução de custos.  “Hoje consegui comprar um carro, uma casa para os meus pais e o meu sonho sempre surpreende as minhas expectativas. O melhor de tudo isso é saber que deixo o cliente satisfeito e cuido da natureza”, afirma a empreendedora.

 

A empresa já conquistou 4 franquias nacionais, sendo elas em Bauru, São José do Rio Preto, Florianópolis e Porto Seguro. O atual foco de Ana é o comercial e operacional, cuidando e trabalhando junto com as franquias. “ Minha meta era ter a empresa aos 40 anos, mas com essa idade conquistei a Natureza & Limpeza junto com 4 franquias. Agora sonho mais alto, tenho o objetivo de construir um prédio ecológico em General Salgado e até o fim do ano inauguraremos mais 6 unidades, batendo a meta de 10 franquias em 2017. É muito gratificante”, finaliza a proprietária.

A história de Ana e sua empresa já foi reconhecida por diversos meios midiáticos, como o programa Hora do Faro, Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Band Notícias, entre outras.

ONDE INVESTIR COM A SELIC EM QUEDA LIVRE?

“Existem investimentos que se tornam ainda mais interessantes com a queda da Selic e que podem agregar à sua carteira de investimentos”,afirma André Bona, Educador Financeiro do Blog de Valor

       A queda da taxa Selic é o motivo pelo qual muitos investidores questionam os rendimentos de seus ativos, e ficam em dúvida sobre quais são as melhores opções para alocar seu capital. Num cenário de juros mais baixos é elementar para o crescimento da economia e controle da inflação, mas, mesmo com a redução da taxa e com a presença de modalidades de investimentos que tornam-se mais atrativas nesse momento, é importante lembrar que as necessidades do investidor devem ser priorizadas. Ou seja, para os investimentos em que o investidor necessite de liquidez e possa resgatá-los a qualquer momento, as opções atreladas à Selic e ao CDI continuam sendo as mais apropriadas, devido ao conservadorismo necessário para esse caso.

André Bona, Educador financeiro do Blog de Valor, explica: “Quanto aos investimentos, existem aqueles que se tornam ainda mais interessantes com a queda da Selic e que podem agregar, e muito, à sua carteira de investimentos. Porém, não adianta o investidor trocar um investimento por outro que possui maior potencial de ganhos com a redução da taxa, se esse outro não for adequado à suas necessidades pessoais. Isso porque, as ações são investimentos de longo prazo, portanto não devem ser utilizadas para reserva de emergência que requer investimentos conservadores e com características de curto prazo”, ressalta. De acordo com André, em tempos de queda na taxa de juros, títulos públicos e privados prefixados, como o Tesouro Prefixado (LNT), Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI), podem ser boas opções. Os CDBs de banco menores, que oferecem opção de alto retorno de investimento e são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil, também são ativos interessantes para a composição da carteira. Já no mercado de ações, ativos ligados à infraestrutura em geral e de varejo, como por exemplo, os ativos de construtoras e de empresas ligadas à concessão de rodovias, companhias de vestuário e bebidas, administradoras de shoppings centers. Todos estes podem valer a pena em períodos de médio e longo prazo. Asdebêntures, apesar de serem mais arriscadas, podem se tornar opções interessantes se originárias de grandes empresas, porém, para investidores commaior apetite ao risco.

       A poupança continua sendo uma opção pouco recomendada a ser investida. Isso porque, sua rentabilidade diminui sempre que a taxa Selic for igual ou inferior a 8,5%. Na prática, a caderneta que até então tinha valorização de 0,5%+TR (Taxa Referencial), passa agora a render 70% da taxa. O Educador Financeiro comenta: “O investidor deve ter em mente que o importante é a rentabilidade real, ou seja, aquela acima da inflação. Pois, é melhor obtê-la com 8% ao ano e inflação anual de 3%, do que uma de 12% inflacionada em 9% ao ano, por exemplo”, finaliza.

Leroy Merlin realiza maratona de projetos para economizar água

A Leroy Merlin realizou, no último fim de semana, seu primeiro hackathon de makers – maratona de criação com competidores adeptos ao ‘Faça Você Mesmo’ – em um novo espaço na loja Interlagos, o Bricolab. Criado pela rede como um incentivo a democratização da tecnologia e da bricolagem, o espaço de co-working é equipado com ferramentas e maquinários exclusivos da rede e de parceiros como a Fundação Arduino, Cliever, RoboCore.

A Fundação Arduino cedeu para o Bricolab suas placas UNO WiFi, que disponibilizam conectividade para diversos locais e conectam à internet através de pontos de acesso locais, além de outras ferramentas para bricolagem. Já a Cliever disponibilizou uma impressora 3D para os makers utilizarem em suas criações, enquanto a RoboCore  ofereceu equipamento eletrônico próprio.  O espaço conta ainda com o apoio da ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas).

O desafio desse hackathon era a criação de um protótipo que ajudasse na economia de água. Quatro grupos de makers trabalharam durante os dois dias no Bricolab, desenvolvendo diferentes projetos que solucionassem o problema do gasto elevado de água. “Ficamos muito surpresos e satisfeitos com os projetos criados pelos times. Os participantes trabalharam em equipe durante os dois dias, compartilhando conhecimento e aproveitando o espaço que a Leroy Merlin criou para desenvolver ideias muito promissoras para a conscientização do desperdício de água e para evita-lo de forma prática no dia a dia”, afirma Gaetan Belbeoch, gerente de operações/Internet.

O grupo Vovuínos, que teve seu projeto selecionado como vencedor, fugiu de soluções que puramente evitassem o desperdício de água. Segundo pesquisa da Universidade do Rio Grande do Sul (UFRGS), os maiores gastos de água em casa estão concentrados na máquina de lavar, no tanque e na torneira. Por isso o grupo desenvolveu um sistema batizado de ‘Lavuíno’ que ajuda no reuso da máquina de lavar roupas, economizando até 50% de água em cada ciclo.

Os outros grupos focaram em formas diferentes de conscientizar e evitar o desperdício. O segundo grupo desenvolveu um sistema denominado Tann que possibilita parar o fluxo de água com um toque na torneira, além de regular o fluxo. O terceiro grupo criou o sistema eletrônico Gout para ser colocado na caixa d’água, informando a quantidade do recurso que está sendo usado. Já o quarto grupo produziu o aplicativo Seapp, uma rede social sustentável que contabiliza o consumo de cada um, disponibiliza um sistema integrado de medição, comparando o consumo entre amigos, estabelecendo metas e um sistema de pontuação para aqueles que conseguirem reduzir o consumo de água.

Participaram do júri membros da Leroy Merlin, ABINC e da RoboCore.

Acabou o Carnaval – é hora de colocar as finanças em ordem

A velha história de que a ano só se inicia depois do Carnaval já não é mais tão real, sendo que, o mercado de trabalho faz com que as pessoas já iniciem o ano no gás total, entretanto, uma coisa não se pode negar, grande parte dos gastos extras das famílias ocorre no período entre o fim de ano e Carnaval. Assim, se além da ressaca comum da festa você também já começa sentir a “ressaca financeira”, não adianta nada só ter o sentimento de culpa e aguardar que a bomba do endividamento estoure. É hora de enfrentar o problema de frente e enfrentar a dura realidade de ter que ajustar a vida financeira.

Pensando nisso elaborei algumas orientações para quem quer mudar a realidade financeira neste momento:

Reverta a situação imediatamente: Se gastou demais, lembre-se de tudo e planilha os mesmos, se observar que a situação realmente está crítica e que terá que se endividar para pagar tudo, veja o que pode ser postergado o pagamento sem juros, negocie. Caso não seja possível, busque linhas de créditos que ofereçam juros ais baixo, evitando limites de cheque especial ou cartão de crédito que possuem juros abusivos.

Planejamento é necessário: liste os ganhos mensais. Liste todas as despesas – fixas e variáveis. Avalie sua situação financeira. Há margem para novos gastos? Há pendências financeiras? Faça um esforço para identificar excessos, que geralmente representam 30% das despesas das famílias brasileiras. Evite a todo custo entrar no limite do cheque especial e pagar a parcela mínima do cartão de crédito.

Família unida: Reúna-se com a família para definir os desejos de curto (até um ano), médio (até cinco anos) e longo (mais de 10 anos) prazos ou aqueles que se pretende em realizar em 2015 e incorpore o valor mensal necessário para a realização dos mesmos no orçamento mensal do próximo ano. Subtraia o valor desses sonhos da receita. O saldo restante é o orçamento para as demais despesas mensais.

Para economizar e poupar sempre

Pesquisar preço e comprar à vista: Tudo que se compra em prestações paga-se mais caro. Já quem pesquisa o melhor preço paga menos e aumenta a chance de comprar à vista e obter desconto.

Pedir desconto: Se um produto custa mil reais e pode ser parcelado em 10 vezes de 100 reais, certamente à vista custará de 10% a 20% menos.

Reter 10% dos rendimentos: para começar a construir a independência financeira, deve-se guardar 10% do que ganha. Com o tempo, pode-se partir para um plano de previdência privada para complementar o INSS.

Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), autor do best-seller Terapia Financeira e da primeira coleção completa de educação financeira para escolas, que já é adotada em mais de 1500 escolas em todo o Brasil.

Como economizar na compra do material escolar

Para quem tem filhos, um dos maiores gastos no início do ano é com a compra do material escolar. Mas, devido à falta de educação financeira, as despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes, ultrapassando o limite de seu orçamento financeiro.

A maior dúvida é como economizar sem ter que abrir mão de obter os itens que as crianças necessitam. Para começar, sempre recomendo que pensem o quanto precisam trabalhar para conseguir o seu salário. A partir daí, fica fácil valorizar esse dinheiro, aprendendo a pesquisar preço e, principalmente, a negociar os valores das compras.

Então, o primeiro passo é realizar um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais e quanto poderá dispor para a aquisição do material escolar. É fundamental ir às compras com antecedência para não precisar ser obrigado a pagar mais caro de última hora. Elaborei algumas orientações sobre o assunto. São elas:

1. Procure conversar com outros pais e tentar fazer a compra em conjunto, pois, assim, a probabilidade de conseguir preços menores aumenta;
2. Junte o material escolar do ano anterior e veja a possibilidade de reutilizá-los. É possível ainda reaproveitar livros didáticos do filho mais velho para o mais novo, se for o caso. Se não der, faça uma boa ação e doe o material para crianças ou jovens de famílias que não possuem condições de comprá-los;
3. Faça uma lista do que se precisa comprar, para não se perder e acabar rendendo-se aos impulsos consumistas, deixando de economizar;
4. Converse com os filhos antes de sair às compras, explicando a situação em que a família se encontra e quanto poderão gastar com os materiais. Caso contrário, será muito fácil ceder aos desejos deles e, com isso, gastar mais do que o planejado;
5. Quando estiver na loja, seja sincero e explique ao vendedor de forma clara o que você precisa, buscando sempre a melhor opção de pagamento. Sempre pergunte quanto aquele produto custa à vista? Isso proporcionará bons descontos. Se tiver que pagar a prazo, veja se as parcelas caberão no orçamento mensal.

Comprar materiais escolares requer cuidados, mas o investimento vale à pena, pois é o que dará a base necessária para os estudos. Preocupar-se em economizar sem deixar de proporcionar o que a família precisa faz parte do processo de educação financeira. Passe esses ensinamentos aos pequenos, pois, se aprenderem agora, se tornarão adultos mais conscientes e saudáveis financeiramente. Boas festas e bom início de ano a todos!

Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.

Telhanorte apresenta dicas para promover a economia de água

 O banheiro é o ambiente onde há mais desperdício por conta de maus hábitos

 

Dentre todos os ambientes da casa, o banheiro é o onde há mais desperdício de água. De acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU, com 110 litros de água por dia, é possível realizar a higiene e o consumo pessoal. No entanto, somente no Brasil, cada pessoa consome mais de 250 litros ao dia. Um dos grandes vilões do desperdício está relacionado a hábitos como longos banhos, torneira aberta ao escovar os dentes, entre outros.

De acordo com o gerente de metais, louças e móveis da Telhanorte Marcelo Gutierres, a conscientização e uso de produtos ecoeficientes tornou-se elementar para minimizar os impactos da crise hídrica, sobretudo no Estado de São Paulo: “Hoje em dia, é possível encontrar soluções eficazes a custo acessível, que permitem uma economia significativa no consumo e, consequentemente, no bolso do consumidor. Por isso, a utilização de produtos economizadores de água é a alternativa ideal para evitar o desperdício”.

Para exemplificar a economia garantida pelos equipamentos economizadores, o especialista explica o uso das válvulas de descarga e das duchas e chuveiros com restritor de consumo: “uma bacia com caixa acoplada sem o sistema dual flush gasta 12 litros de água por descarga, ao passo que uma bacia com dual flush consome entre 3 e 6 litros de água por descarga, o que significa redução de 50% no consumo de água. Já as duchas e chuveiros com restritor podem gerar economia de 60%”, ressalta Marcelo.

Outra alternativa para diminuir o consumo durante o banho é investir em duchas com arejadores, que misturam ar com a água, proporcionando sensação de mais volume. A utilização desse produto promove a economia de 40% de água por mês, se comparado com uma ducha convencional. “Da mesma forma, as torneiras com arejadores são eficazes contra o desperdício, assim como as peças com temporizadores ou monocomando com ¼ de volta, cujo acionamento facilitado evita o desperdício no manuseio”, orienta o especialista.

Aliado a todas as soluções, Marcelo ressalta a relevância de atitudes conscientes. “Pequenas mudanças no dia a dia fazem toda a diferença para promover a economia de água, como reduzir o tempo de banho e fechar a torneira durante a escovação”, conclui o especialista.