É importante avaliar as características do pet (peludos, ativos, silenciosos e independente), a disponibilidade de tempo da família para dar atenção e o espaço do ambiente que ele vai viver
Além de melhores amigos, os pets também são uma oportunidade para ensinar as crianças sobre os cuidados com a vida e responsabilidade. Mas, antes de presentear com um bichinho de estimação, é importante avaliar quem cuidará realmente do pet, pois é uma vida que a família vai levar para casa. Por isso, a Petz orienta, tanto nos eventos de adoção como nas lojas, sobre a posse responsável, para evitar abandonos e maus-tratos.
“Um pet em casa é uma ótima forma de ensinar limites, respeito à vida, cuidado e solidariedades às crianças”, afirma a veterinária da Petz Renata Del Bianco. Para as crianças menores, a Dra. Renata orienta que o contato tenha sempre a supervisão de um adulto. Além de cães e gatos, uma alternativa mais prática para a família são roedores, peixes e até aves. “Como esses bichos são mais independentes, não exigem tanto contato físico nem tanto tempo de dedicação, como os cães”, explica a veterinária. Veja a seguir as dicas:
Dez dicas para levar um bichinho para casa
1 – Os hamsters são simpáticos, interagem com as crianças e não necessitam de muito espaço. Mas, assim como qualquer bichinho de estimação, deve receber cuidados como limpeza, comida e carinho. Não precisa de vacinas, mas devem ser levados ao veterinário uma vez por ano. Entre as raças mais comuns estão o hamster sírio, que costuma ter 15 cm de comprimento e apresenta pelagem colorida, e o hamster chinês, que não ultrapassa 10 cm. A expectativa de vida é de 2 anos e meio.
2 – Os porquinhos- da-índia são animais crepusculares, costumam ser mais ativos no fim do dia para noite. São bastante comunicativos e assustados, mas se acostumam com seus donos e gostam de carinho. Por serem roedores também precisam receber produtos para o desgaste frequente do dente, assim como limpeza do recinto, água, comida, além de carinho. Expectativa de vida de cinco anos.
3 – Os peixes betta são resistentes e podem ser uma boa escolha para quem está começando. Tem cera de 6,3 cm de comprimento , mas precisa de um aquário de tamanho adequado, com filtros, plantas e decoração. Expectativa de vida de 3 a 5 anos.
4 – Calopsita é uma ave inteligente e calma quando acostumada a ter contato com pessoas desde filhote. Pode ser ensinada a obedecer comandos e adora carinhos, brinquedinhos e petiscos. Ela pode ficar solta no ambiente, desde que tenha supervisão. A expectativa de vida é de 15 anos.
5 – Cães e gatos envolvem mais gastos com saúde e bem-estar. Os pets vão precisar de visitas semestrais ao veterinário, carteira de vacinação em dia e uma boa ração, além de banho e tosa, petiscos, brinquedos, acessórios e produtos de higiene. Além disso, podem viver cerca de 16 anos.
6 – Gatos se adaptam melhor as horas em que os donos estão fora de casa, porque dormem mais de 10 horas por dia. Por outro lado, também precisam de atenção e cuidados.
7 – Os cães são ativos, requerem passeios diários e não gostam de ficar muito tempo sozinhos. É preciso dedicar um tempo para dar atenção, interagir, brincar e passear com eles. Quando ainda são filhotes, os cães precisam de adestramento e paciência do dono para aprender a fazer as necessidades no lugar certo. Eles crescem e também podem ficar maiores do que o esperado.
8 – Algumas raças como golden retriever, shih-tzu, yorkshire, lhasa apso, maltês, schnauzer, chow chow, spitz alemão, sheepdog, bernese mountain dog, pastor de shetland, collie, cocker spaniel, akita e husky siberiano e gatos persa e himalaia exigem cuidados diários com a pelagem, como a escovação, por exemplo.
9 – As raças de pequeno porte se adaptam melhor em lugares mais compactos. Exemplos de cães para apartamento: bulldog francês, bulldog inglês, jack russel terrier, shih-tzu, lhasa apso, cocker spaniel, yorkshire, spitz alemão, pastor de shetland, pug, poodle e west highland terrier.
10 – É importante saber se a família mora em um lugar que aceite bichinhos, se há espaço para o pet viver com conforto, se alguém é alérgico à pelagem e se os vizinhos não se importarão com os latidos. A casa deve ser estruturada para receber o pet, com proteção de tomadas, cuidados ao acesso a produtos de limpeza e plantas tóxicas, incluindo arranhadores para gatos e rede nas janelas.