Iniciativa veio dos próprios moradores da região que buscam por mais segurança com câmeras que permitem acesso remoto por qualquer dispositivo conectado, como computadores, tablets e smartphones
Com proposta que alia o conceito de economia colaborativa, tecnologia de ponta e engajamento da comunidade, a Tecvoz, empresa de desenvolvimento de sistemas e produtos com foco no monitoramento e segurança digital, criou o Vigilância Solidária, uma solução para o monitoramento colaborativo onde os moradores promovem ações objetivas de segurança por meio de uma plataforma conectada à nuvem.
O objetivo do projeto é permitir a integração da comunidade para que todos os participantes possam compartilhar suas imagens externas por meio de dispositivos ligados à internet, como computadores, tablets e celulares. Pensando exatamente em mais segurança, para os moradores de Vinhedo, que investiram na ação.
Desenvolvido pela Tecvoz, que atua desde 2002 no mercado de Circuito Fechado de TV (CFTV), o Vigilância Solidária instala câmeras de segurança voltadas para as ruas e avenidas em determinado local de uma cidade e permite que as imagens ao vivo visualizadas por dispositivos móveis. “Seu funcionamento depende da integração e comunicação de todos. Se alguém identificar algo suspeito nas imagens compartilhadas, é possível se antecipar ao risco e acionar a polícia, agindo de maneira preventiva”, comenta Ricardo Luiz, Gerente de Negócios da Tecvoz.
Como funciona
O Vigilância Solidária funciona por meio do modelo de franquias. O empreendedor faz o investimento inicial, recebe treinamentos de especialistas e um lote de equipamentos da Tecvoz. O formato de atuação é chamado de VS Home, onde o investidor mantem a estrutura tecnológica em sua casa. O retorno ao franqueado acontece por meio dos pagamentos de uma mensalidade de acesso à plataforma de R$ 49,90 dos moradores assinantes.
“As câmeras disponibilizadas contam com uma solução que permite a continuidade da gravação mesmo se houver queda na internet, ” pontua Ricardo. “Quando há interrupção na conexão as imagens ficam armazenadas no próprio aparelho até que a situação se normalize. Os equipamentos estão vinculados à uma plataforma na nuvem, que garante maior segurança, pois as imagens não correm o risco de serem roubadas, e facilidade no acesso aos vídeos, que ficam guardados por sete dias”, explica o executivo.
União com a gestão pública
Como uma das principais demandas da população, a segurança está entre as maiores preocupações do poder público. Apenas na cidade de São Paulo a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP) registrou aumento de 2,6% em roubos de janeiro a abril de 2017, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Diversas iniciativas estão sendo feitas pelas instituições governamentais, como é o caso da Prefeitura de São Paulo, que por meio do projeto City Câmera, pretende instalar até 10 mil câmeras no município para aprimorar o monitoramento de regiões com alto índice de criminalidade, além de locais estratégicos, como aqueles que possuem monumentos históricos.
A rede de franquia Vigilância Solidária está presente em 9 estados e 66 municípios e é uma das parceiras da Prefeitura de São Paulo: a plataforma da empresa está homologada e pronta para compartilhar as imagens com o projeto.
“Cidades como Poá, Campo Limpo Paulista, Vinhedo, Itupeva e Jundiaí já são nossas parceiras, e com a expansão do Vigilância Solidária, que já conta com mais de 250 franqueados, com certeza chegaremos a mais regiões do estado e do país”, comenta Ricardo. Segundo o especialista, o baixo custo de manutenção e implantação do projeto é um dos principais atrativos. “A tecnologia adotada também facilita muito o trabalho, pois os envolvidos têm acesso rápido e facilitado às imagens, sendo agentes ativos de sua própria segurança.
O aplicativo ainda conta com um botão de alerta que avisa um ponto focal escolhido caso exista algum comportamento suspeito”, complementa.