Dólar pode fechar na menor cotação desde maio

“Com a aprovação da reforma da previdência no ano que vem é provável chegarmos num patamar abaixo de R$ 3,40”

Nesta quarta-feira a moeda americana se encontrou em queda. A baixa faz o papel atingir seu menor valor em cinco meses, quando esteve cotado a R$ 3,65.

O cenário eleitoral mais definido e provável vitória do candidato da direita está animando os players nacionais e internacionais. Para o Diretor de Câmbio da FB Capital, Fernando Bergallo, a tendência é que a moeda chegue a um valor próximo a R$ 3,60 até mesmo antes do final do segundo turno. “A confiança na política econômica de Paulo Guedes é mais forte até mesmo que a candidatura de Jair Bolsonaro no mercado financeiro”, ressalta.

Em relação às demais moedas globais o dólar apresenta grande desvalorização. “O câmbio se encontra com uma queda acumulada no mês de outubro de quase 10%. E hoje atinge sua menor cotação desde maio deste ano e a queda deve continuar. Com a aprovação da reforma da previdência no ano que vem é provável chegarmos num patamar abaixo de R$ 3,40”, explica o Diretor de Câmbio.

Como o dólar vai afetar sua vida até o fim das eleições!

A volatilidade acentuada do mercado financeiro no período eleitoral dificulta quem pretendem assumir um compromisso com base na moeda estrangeira”, explica Direto de Câmbio da FB Capital.

Não é apenas aqueles que se encontram com a viagem marcada para o exterior que sentem e temem as variações do dólar. O câmbio está diretamente ligado com a inflação, portanto, não são apenas os produtos importados que sofrem variação, mesmo que algum item seja fabricado no Brasil ele pode ter componentes de fora do país e o valor destes produtos podem ser repassados para o preço final. O setor alimentício também é atingido em situações assim, muitos dos alimentos que o brasileiro consome ou são importados ou utilizam algo de importação em sua composição.

É uma consequência natural e esperada que a alta do dólar resulte em pressão sobre a taxa de inflação da nossa moeda, o real. “A volatilidade acentuada do mercado financeiro no período eleitoral dificulta aqueles que pretendem assumir um compromisso com base na moeda estrangeira, este cenário irá se manter durante essas três semanas que antecedem o segundo turno”, explica Fernando Bergallo, Diretor de Câmbio da FB Capital. A gradual alta da moeda americana e a guerra comercial com a China, deixam a cotação ainda mais volátil. A indefinição do cenário eleitoral fará com que o dólar se mantenha em oscilações até as próximas semanas.

As recentes pesquisas eleitorais mostram que a corrida continuará acirrada, inclusive neste segundo turno, para o mercado financeiro isso mostra que pode afetar o preço dos ativos, como o juros e câmbio. “O dólar já foi para o plano positivo e depois para o negativo, confirmando essa volatilidade que é resultado da falta de um governo definido. Só será possível enxergar uma direção mais clara na véspera deste outro turno ou com os resultados finais”, diz Bergallo.

Banco Confidence comunica nova sede

A partir de 10 de fevereiro, o Banco Confidence migra sua sede localizada em Alphaville, em Barueri, para unir suas atividades à matriz do Grupo Confidence no bairro da Barra Funda, em São Paulo. A mudança proporcionará mais agilidade às atividades da Confidence e mais proximidade entre todas as empresas do grupo.

Fundado em 2010, o Banco Confidence foi a primeira instituição financeira a obter licença do Banco Central para atuar especificamente com operações de câmbio no Brasil. Ele faz parte do Grupo Confidence, que conta com 20 anos de atuação, sendo o líder do marcado da câmbio no país, com mais de 120 lojas que realizam cerca de 1 milhão de operações anuais entre remessas, compra e venda de moedas estrangeiras, troca de cheques e venda de cartões pré-pagos.

O Grupo Confidence é parte da Travelex, o maior grupo de câmbio do mundo, com 1.500 lojas físicas no mundo e presença em 30 países.

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