Halloween para pets e humanos

São Paulo recebe festa temática de Halloween para pets e humanos

Projeto Adoptapet BR há três anos resgata cães que sofreram maus tratos, abandonos e eram usados como matriz em canis fundo de quintal

Adoptapet BR é um projeto da estilista Luciana Shen, que busca salvar cães que sofrem maus tratos e abandonos, nessa trajetória ela conheceu a publicitária Adriane Puccini, e juntas elas realizam o resgate de bulldogues, cuidam e quando os cães estão prontos, elas os prepara para a adoção. Luciana e Adriane uniram o lado empresarial com a causa social, e revertem parte de seus lucros para dar uma segunda chance a esses cães.

Ao contrário do que muita gente pensa, cães de raça também sofrem maus- tratos e são abandonados diariamente, prova disso são os mais de 60 resgatados que já passaram pela Adoptapet BR nesses três anos.

Para celebrar a data, o projeto reunirá no dia 08 de Outubro na cidade de São Paulo, os amantes de cães de todas as raças, com uma festa temática, o famoso Halloween e promoverá um desfile com os cães com as melhores fantasias.

Serão distribuídos sacolinhas no estilo “travessuras e gostosuras” para todos os cães e algumas delas virão com um mimo a mais. Para os humanos haverá foods trucks, pinturas facial para as crianças e para toda a família estúdio de fotos com acessórios temáticos.

A equipe da Adoptapet BR espera receber cerca de 3 mil pessoas, 50% a mais do público presente nos eventos anteriores.

Serviço: Halloween Adoptapet

Data: 08 de Outubro

Horário: 11h às 19h

Local: Mixcelânia – Rua Mourato Coelho, 972 – Pinheiros

Entrada Franca

Raiva, doença fatal para pets e humanos

Dia 28 de setembro, Dia Mundial do Combate à Raiva serve de alerta para os cuidados preventivos contra essa enfermidade, considerada zoonose mundial.

A raiva é uma grave doença que atinge tanto animais quanto seres humanos, levando à morte rapidamente. A única forma de combatê-la é com a vacina anual que garante que pets e tutores fiquem protegidos.

Essa enfermidade é uma zoonose infecciosa aguda causada por vírus que compromete o sistema nervoso central. Segundo a Dra.Daniela Baccarin, médica veterinária membro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia), do SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal) e gerente de produtos da unidade Petda MSD Saúde Animal, “os cães e gatos podem contrair a doença pelo contato com ratos ou morcegos e, uma vez infectados, podem facilmente transmiti-la aos humanos pela saliva e até por arranhões, sendo a mordida a forma mais comum de transmissão”.

A doença não tem cura e pode matar – animal ou humano – em menos de sete dias. “Nos animais, provoca comportamento agressivo, dilatação das pupilas, hipersalivação, dificuldade para engolir, irritação, alteração na forma de andar natural, contrações musculares faciais e paralisia dos membros”, explica Daniela.

Por não existir tratamento, a prevenção – vacinação periódica – é a única maneira de combater a raiva. A médica veterinária orienta: “A recomendação é que os animais sejam vacinados anualmente contra a doença, a partir do quarto mês de vida, e que estejam saudáveis ao serem vacinados, para que a imunização seja efetiva”.

O Brasil apresenta índices reduzidos da doença, graças a uma série de iniciativas preventivas: campanhas de conscientização sobre a importância da prevenção, controle dos transmissores, vacinação em si, vigilância epidemiológica e procedimentos de defesa sanitária. Ainda assim, é importante manter cuidado específico em locais que possam abrigar ratos, morcegos e outros animais infectados e capazes de transmitir a doença, como as zonas rurais.

É muito importante também que proprietários de pets mantenham visitas regulares ao médico veterinário e a vacinação em dia. E, caso observem algum comportamento diferente nos animais, consultem o especialista de sua confiança o mais rápido possível.

28 de setembro – Dia Mundial do Combate à Raiva

A data foi criada por iniciativa da Aliança Global para o Controle da Raiva (ARC), da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) que, todos os anos, se dedicam para reforçar a conscientização da doença, uma preocupação mundial.De acordo com dados do Ministério da Saúde, desde 1973, o Brasil teve uma grande redução de casos de Raiva Canina chegando a ser destaque mundial no combate à doença.

C&A realiza Dogs Day

A C&A, empresa de moda que oferece produtos e experiências que vão além do vestir, promoveu hoje (22) seu primeiro Dogs Day, para que associados do escritório central da rede, em São Paulo, pudessem levar seus animais de estimação ao trabalho. A ação, que visa estimular a conexão entre os associados e aumentar a criatividade, contou com a participação de 50 cachorros, que puderam acompanhar os donos até mesmo em reuniões. Para comemorar a data, a empresa ofereceu atividades como treinamento deagility e o CãoCurso, concurso que elegeu o mascote mais bonito, mais simpático e mais engraçado da turma. A rede também promoveu uma feira de adoção, em parceria com um grupo de mulheres protetoras de animais. Além disso, foi sorteado, entre todos os participantes da ação, um Golden Ticket que pode ser trocado por uma coleira ou peitoral acompanhada de guia com especial da temática Star Wars.

Cães são capazes de reconhecer emoções humanas, indica estudo

Trabalho foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Lincoln (Inglaterra), USP e Unifesp

São Paulo, 14 de janeiro de 2016 – Todas as pessoas que convivem com cães asseguram que eles são capazes de perceber seus estados emocionais. Essa constatação ganhou uma nova comprovação científica: pesquisa publicada na revista Biology Letter, conduzida por pesquisadores da Universidade de Lincoln (Inglaterra), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que cães são, sim, capazes de reconhecer estados emocionais dos seres humanos.

No experimento, cães de estimação observaram, ao mesmo tempo, duas telas com imagens projetadas de faces humanas e caninas, alegres ou agressivas, que foram pareadas com vocalizações que poderiam ter também conteúdo emocional positivo ou negativo.

Ao escutarem ruídos sem conteúdo emocional, os cães olharam aleatoriamente para as duas telas. Entretanto, ao escutarem um som com conteúdo emocional alegre ou agressivo, os cães olharam mais para a face congruente ao som (alegre ou agressiva) em 67% dos ensaios, uma taxa muito acima do acaso, indicando uma habilidade do animal de integrar as duas informações – sonora e visual.

“Essa correspondência confirmou-se tanto para estímulos referentes aos próprios cães quanto para estímulos humanos, para as emoções positivas e negativas, assim como para faces masculinas e femininas”, explica a professora da Unifesp, Carine Savalli, que é uma das autoras do estudo.

Ainda de acordo com ela, reconhecer o conteúdo emocional dos seres humanos a partir da integração de estímulos visuais e sonoros é uma habilidade bastante complexa, que deve ter conferido, certamente, vantagens adaptativas para os cães que vivem no ambiente humano há milhares de anos.

Exemplos de estímulos utilizados no estudo: faces (humano feliz x bravo; cão brincalhão x agressivo) e suas correspondentes vocalizações

 

Infecções e envelhecimento podem causar surdez nos pets

Ignorar os comandos de voz, latir menos, não notar a chegada dos tutores ou agir com surpresa e agressividade quando é tocado são alguns sinais do problema

Embora a perda auditiva em cães aconteça de forma gradual, os tutores nem sempre conseguem notar quando aparecem os primeiros sinais de que o mascote está desenvolvendo o problema. “O mais comum é que as alterações só sejam notadas quando estas se agravam”, explica a Dra. Carla Berl, diretora do Hospital Veterinário Pet Care. “Se tiver alguma suspeita, o tutor deve procurar um médico veterinário para avaliar o animal. É importante identificar a possível causa do problema e, principalmente, se o animal não tem outras alterações”.

Os principais fatores ligados à perda auditiva são herança genética e outras doenças. “As infecções crônicas de ouvido, causada por fungos e bactérias, e infecções virais, como cinomose, estão entre as causas mais comuns dos quadros de surdez nos pets”, alerta a médica veterinária. “O problema também pode estar ligado às doenças comuns em cães idosos, como a Sindrome Cushing, que atinge a produção de hormônios”, completa. Há ainda os pets que nascem com a deficiência. “Surdez congênita não é tão incomum para cães de raça pura como Dálmatas ou outras raças como Boston Terrier, Dachshunds, Collies, Bull Terrier e Pastor de Shetland e alguns SRDs. Gatos brancos e com cores de olho diferentes, um olho azul outro amarelo, por exemplo, também tem mais predisposição ao problema”, explica.

Segundo a veterinária, alguns medicamentos também podem provocar alterações significativas na audição dos animais. “Certos medicamentos podem causar surdez em cães por danificar a estrutura do ouvido. Os antibióticos aminoglicosídeos, em particular, podem ser prejudiciais em doses elevadas e quando os tratamentos são administrados por um longo período”, explica. “Um cão com esses medicamentos devem estar sob os cuidados de um veterinário”, conclui.

A Dra. Carla Berl lembra ainda que também entram na lista de fatores de risco para o surgimento do problema os acidentes e traumas. “Um acidente vascular cerebral ou uma pancada forte também podem lesionar nervos e ocasionar a surdez”, comenta.

Como identificar o problema

A médica veterinária ensina que a maneira mais eficaz de identificar as alterações auditivas dos pets é prestar atenção às mudanças de comportamento. “Ignorar os comandos de voz, latir menos, não notar a chegada dos tutores até que estejam no campo visual ou agir com surpresa e agressividade quando é tocado são alguns dos sinais que podem indicar a presença de problemas auditivos”, lista Carla.

Também é possível fazer testes para saber se está tudo bem com a audição do pet desde filhote. “A melhor maneira de testar a audição é selecionar um barulho que os filhotes não conhecem, como o som agudo de um apito”, explica a diretora do Pet Care. “Coloque o animal em ambiente tranquilo e deixe que ele reconheça o novo espaço. Quando o pet estiver focado em você peça para que alguém emita o som, fora do alcance visual do animal. O cão que escuta vai procurar de onde vem o som e o animal surdo continuará a olhar para você como se nada tivesse acontecendo”. A simples movimentação das orelhas indica que o animal está escutando.

 

Mas é necessário esperar25 dias após o nascimento para fazer o procedimento, pois neste período todos os cães escutam pouco. “O conduto auditivo está se abrindo e somente por volta dos 14 dias de vida é que os ouvidos se abrem e o animal pode começar a perceber os sons”, completa Dra Carla.

Como educar um cão surdo

Normalmente, os cães são educados com elogios e repreensão verbal. O cão é auditivo e olfativo e aprende muito com a entonação da voz humana. Em casos de animais surdos, o tutor terá que aprender ensiná-lo de outra forma. “Como o cão não pode ouvir o elogio verbal, o ideal será usar sinais com as mãos (treinamento visual) que poderá se tornar o principal meio de comunicação entre o dono e o cão surdo”, explica a veterinária.

 

Além dos recursos tradicionais (movimentos com as mãos), o tutor poderá usar lanternas para se comunicar durante a noite, ou ponteiras de laser, pois é muito mais brilhante que a luz normal e pode alcançar até 100 metros a noite. “Ao brilhar a ponto de laser na frente do cão, ou em uma parede, o tutor pode atrair a atenção do cão, mas nunca direcionar nos olhos do animal, pois pode causar desconforto ou lesar a retina”, finaliza Dra. Carla.

 

Alimento completo é fundamental para o bem-estar dos animais de estimação

Uma boa nutrição garante a saúde e a disposição dos pets
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) reforça a importância do alimento completo para os pets. Isso porque, na proporção correta, vitaminas, sais minerais, proteínas e outros elementos garantem a nutrição e o desenvolvimento dos bichos. Esse balanço ideal é encontrado de maneira prática nos produtos industrializados, secos ou úmidos.

“Uma alimentação correta garante vitalidade e energia, além de um sistema imunológico mais bem preparado e ossos e dentes fortes. Muitos donos optam por restos de comida, o que diminui os gastos. Mas a alimentação humana, com seus temperos, condimentos e outros ingredientes, não é indicada para os animais de estimação”, explica José Edson Galvão de França, presidente da Abinpet.

Por serem formulados especificamente para cada espécie, os alimentos industrializados disponíveis em supermercados, pet shops e afins garantem o desenvolvimento completo de filhotes, longevidade e uma vida saudável e ativa para animais adultos, sejam eles cães, gatos, aves, peixes ou pequenos roedores. Esses insumos contêm ingredientes específicos em sua formulação que combatem doenças, além de estarem prontos para consumo. Alimentos secos têm cerca de um ano de da validade, desde que bem armazenados, garantindo também segurança.

O caso dos cães é um bom exemplo de como a alimentação desequilibrada pode prejudicar o animal. O excesso de vitamina D pode deformar dentes e mandíbulas e levar ao enrijecimento de órgãos como pulmão, rins e estômago. Além de alterações físicas, males comportamentais também podem surgir de uma nutrição falha. A falta de sais minerais, como iodo, bromo e manganês, pode fazer do animal irritadiço, ao passo que a alimentação com doses altas de nutrientes pode provocar malformação nos cães mais jovens.

O mercado brasileiro de alimentação para animais de estimação é amplo e possui linhas completas, com opções Premium, de níveis nutricionais superiores, e ainda os Super Premium, com a mais alta tecnologia em nutrição disponível.

Sobre a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação

A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa a indústria Pet. A entidade congrega os segmentos Pet Food (alimento), Pet Vet (medicamentos veterinários) e Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza).

Além disso, a Abinpet tem os métodos mais confiáveis de compilação dos dados do setor e é referência na promoção de ações que tenham por finalidade fortalecer essa cadeia. A projeção é que em 2014 o faturamento atinja os R$ 16,5 bilhões, um crescimento de 9% em relação ao ano passado. É cada vez maior a participação desse setor na economia nacional e, por isso, é parte relevante do agronegócio: até o fim de 2014, estima-se que cerca de 66,8% do faturamento venha dos produtos para nutrição animal, cuja composição é 95% agropecuária, com elementos como milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes.

Todos os produtos da indústria de alimentos e medicamentos veterinários são  fiscalizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na Secretaria de Defesa Agropecuária (DFIP, DIPOA e Vigiagro).

Para mais informações, acesse: www.abinpet.org.br

 

Confira o novo canal do Facebook: www.facebook.com/abinpet

Novas regras facilitam manipulação de medicamentos para pets

Claudia de Lucca Mano*

Uma recente instrução normativa do Ministério da Agricultura passou a autorizar a farmácia magistral a manipular, no mesmo laboratório, medicamentos alopáticos e homeopáticos, de uso veterinário e de uso humano. Anteriormente, uma nota técnica conjunta do Ministério da Agricultura e ANVISA indicava que apenas seria possível o compartilhamento das áreas quando os insumos utilizados fossem comuns para uso humano e veterinário. Hoje não mais. A normativa permite também a armazenagem, estocagem, embalagem, rotulagem e dispensação em áreas comuns para produtos de uso veterinário e humano.

Desde dezembro de 2014, a Instrução Normativa nº 41/2014, representa excelente oportunidade para que farmácias magistrais se habilitem perante o Ministério da Agricultura para atenderem o mercado veterinário, em franca expansão em todas as regiões do país.

As farmácias de manipulação precisam obter, junto ao Ministério da Agricultura, a Licença para Manipulação de Medicamentos de Uso Veterinário, conhecida como Licença do MAPA, para realizar essa manipulação de medicamentos para pets.. Esta licença tem o objetivo de assegurar o cumprimento das normas de boas práticas de manipulação de produtos veterinários , IN 11/95, recém alterada pela norma de 2014.

Assim, farmácias que pretendem trabalhar com produtos para pets necessitam, para regularizar sua atividade, apenas requerer a Licença MAPA junto ao Ministério da

Agricultura. Caso operem também com produtos sob controle especial, da Port. 344/98 e atualizações, as farmácias devem possuir Autorização Especial (AE), emitida pela ANVISA. 

A vantagem da normativa é permitir que farmácias que já operam com medicamentos de uso humano se habilitem para veterinários sem realizar reformas ou alterações na estrutura física. 

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), em 2013 o setor faturou R$ 15,2 bilhões, um aumento de 7,3% frente aos R$ 14,2 bilhões de 2012. Em um comparativo com outros segmentos, o mercado pet representa 0,31% do PIB nacional, à frente dos setores de geladeiras e freezers, componentes eletroeletrônicos e produtos de beleza.

Atualmente no Brasil existem aproximadamente 37,1 milhões de cães e 21,3 milhões de gatos. Além deles, há 26,5 milhões de peixes e 19,1 milhões de aves. Outros animais somam 2,17 milhões, totalizando 106,2 milhões de pets em escala nacional. O Brasil é a 4ª maior nação do mundo em população total de animais de estimação e a 2ª em cães e gatos.