Propostas dos presidenciáveis para energia renovável

“O mercado de energia renovável continuará propiciando rentabilidades atrativas nos mais diversos horizontes de investimento”, explica o Economista-Chefe, Daniel Xavier.

O mercado de energias renováveis propicia diversas oportunidades à produção de bens e serviços em sua cadeia de valor, pois está em fase inicial de desenvolvimento e possui alto potencial de crescimento, tanto sob a ótica da oferta como da demanda. É importante então ficar clara qual intenção é abordada em cada um dos programas de governo que disputam o segundo turno para Presidência da República. O Brasil está entrando na era da energia solar e o apoio governamental é fundamental.

O plano de governo do presidenciável Jair Bolsonaro, candidato pelo partido PSL, pretende transformar o setor elétrico em vetor de crescimento e desenvolvimento do país através da diminuição do risco regulatório e desestatizações. “Fatores como estes podem impulsionar a produtividade, assim como os investimentos e a geração de empregos no setor”, explica Daniel Xavier, Economista-Chefe da DMI Group, empresa que tem foco de atuação em energias renováveis.

A Região Nordeste será a base para uma nova matriz energética limpa e renovável. Para Bolsonaro, toda a cadeia de valor associada a energias renováveis crescerá mediante parcerias com universidades, criação de novas tecnologias e desenvolvimento de indústrias eletro-intensivas.

Já o candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad, prevê algumas diretrizes, como a retomada de controle público das empresas do setor energético nacional, a prática de tarifas socialmente mais justas e o direcionamento de parte das reservas cambiais para expandir a geração de energias renováveis. O plano traz como metas a zeragem das emissões de gases de efeito estufa até 2050, além da instalação de kits fotovoltaicos em 500 mil residências por ano. “Além disso, é prevista também a redução em cerca de 50% dos tributos incidentes sobre esses investimentos. O PT acredita que programas que subsidiam as tarifas em localidades isoladas devem ser fortalecidos”, diz Xavier.

“Ambos os planos do governo que disputam este segundo turno tratam da transição da matriz energética nacional rumo a fontes sustentáveis. A única diferença diz respeito ao grau de intervenção do setor público que norteia cada programa. Este aspecto, por sua vez, deriva de orientações econômicas e ideológicas distintas. Portanto, a matriz energética nacional tende a se tornar uma política de Estado, independente do ciclo eleitoral. E o mercado de energias renováveis continuará propiciando rentabilidades atrativas nos mais diversos horizontes de investimento”, finaliza o Economista-Chefe.


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Brasil está entre os 30 países que mais implantam energia solar no mundo

Energia fotovoltaica atinge marca de 300 MW

Segundo os números anuais da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) os investimentos mundiais em energia solar somaram US$ 160,8 bilhões em 2017, representando um aumento de 18% a mais que o ano anterior. Dentre as energias renováveis, a solar é a que mais tem se destacado nos últimos anos, representando 48% de todo o investimento mundial em energia limpa. Já no Brasil, o investimento no ano passado foi de US$ 6,2 bilhões com alta de 10% em relação a 2016.

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) o país recentemente atingiu 1 gigawatt (GW) em projetos operacionais da fonte solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica. Esta potência é suficiente para abastecer 500 mil residências do país, produzindo energia renovável, limpa, sustentável e competitiva capaz para atender o consumo de dois milhões de brasileiros.

“A marca histórica de 1GW de potência instalada em energia solar é um marco, um divisor de águas. Os projetos e as instalações estão ganhando escala, um fator extremamente importante para os fabricantes e para toda cadeia na geração solar fotovoltaica. Nós acreditamos muito no potencial do país. Hoje, graças a nossa empresa, o Brasil pertence a um seleto grupo dos 30 países que mais implantaram energia solar no mundo”, complementa Anaibel Novas, gerente solar da Fronius.

Investimentos

Segundo a ANEEL, até 2024, cerca de 1,2 milhão de geradores de energia solar ou mais deverão ser instalados em casas e empresas em todo o Brasil, representando 15% da matriz energética brasileira e até o ano 2030 o mercado de energia fotovoltaica deverá movimentar cerca de R$ 100 bilhões.

Para se ter uma ideia, a multinacional austríaca Fronius líder no setor fotovoltaico, ano passado venderam mais de 500 mil unidades de inversores ao redor do mundo. No Brasil foram mais de nove mil inversores. A empresa obteve crescimento de mais de 50%.

A especialista e gerente da Unidade de Negócio de Energia Solar da empresa, Anaibel Novas, está otimista e acredita que o negócio brasileiro está aberto para receber novos investimentos. “ O mercado continua em expansão com um ritmo de crescimento exponencial; novos perfis de clientes residenciais querem obter os benefícios da própria instalação solar; grandes grupos de consumidores comerciais estão analisando seriamente a adesão; a indústria e o agronegócio aumentaram seu interesse em energia limpa e sustentável”, comenta.

Para Anaibel, o Brasil possui todas as condições geográficas e climáticas para as diversas aplicações das tecnologias de produção de energia fotovoltaica. Como todo mercado emergente, ainda são tímidas as opções de financiamento disponíveis que possam facilitar e impulsionar o investimento do consumidor final. “Embora ainda haja dificuldade de financiamento, o mercado busca por alternativas para reduzir seus gastos a todo custo. Os consumidores estão mais cautelosos e buscam por informações reais sobre determinado produto antes de efetuarem qualquer compra. Exemplo disto é a procura por treinamentos de energia fotovoltaica, realizado pela Fronius, in company. Existe uma grande necessidade, por parte dos consumidores, de conhecer o produto em detalhes: sua tecnologia; suporte; manutenção; funcionalidades; custos e retornos financeiros do novo investimento. Esta ferramenta tem nos ajudado e muito em nossos negócios”, complementa a gerente.

Expectativas 2018

A expectativa da multinacional austríaca para este ano é estar ainda mais presente em todos as unidades de negócios da empresa. “Durante 2018, a Fronius continuará com fortes investimentos em pessoas e em estrutura para melhorar nossa capacidade operacional e logística. Estamos desenvolvendo parcerias estratégicas para melhorar o atendimento as demandas dos clientes e estamos aplicando ferramentas tecnológicas para aumentar a qualidade”, finaliza Anaibel.


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