Saiba quais exercícios fazer com seu cão

Muitas pessoas usam a rotina agitada como desculpa para não praticar exercícios físicos. Mas e se aproveitar com o cachorro para malhar também?

Caminhar, correr, jogar frisbee e bicicleta, são algumas maneiras de espantar a preguiça e praticar atividades físicas com seu companheiro de quatro patas!

Fazer exercícios físicos é sempre uma tarefa saudável, mas exige uma série de cuidados para que você e seu cão não sintam as dores depois. Antes de sair por aí correndo com o seu pet, é preciso que você saiba que cães têm limitações e precisam de cuidados.

Confira algumas dicas que o médico veterinário da Naturalis e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, fala sobre o assunto e que fazem a diferença para a saúde e segurança do seu cão.

  1. Durante os exercícios de água ao seu cachorro, mas é importante que a quantidade de água durante os exercícios não seja alta, apenas o suficiente para hidratá-lo, para não causar nenhum desconforto no sistema digestivo do cão.
  2. O cachorro nunca pode se exercitar após a alimentação, pois pode ocorrer uma torção gástrica. Espere de uma a duas horas para praticar a atividade.
  3. Não passeie com seu cão quando estiver muito quente, pois pode prejudicar a respiração devido a temperatura do ar e machucar os cochins (almofadinhas das patas).
  4. Roupas de plástico não são muito boas para os cães durante os exercícios, pois podem aumentar a temperatura corporal e ficar desconfortáveis para o cão se locomover.
  5. Ande sempre lado a lado com o cachorro, assim você evita machucá-lo ao puxar sem querer a coleira

Agora que você já tem as dicas, já pode se aquecer para se exercitar com o seu companheiro!

Deputado propõe regularização de transporte de animais domésticos em trens e metrô

Medida beneficiaria população de baixa renda, que não tem como fazer o transporte de outra forma
A população de cães e gatos no Brasil é de um animal a cada dois habitantes, segundo dados de entidades especializadas. No estado de São Paulo, a proporção é similar, se não for superior. Tendo em vista atender tutores que não tenham condições de levar seu animal doméstico para atendimento veterinário com veículo próprio, o deputado Feliciano Filho (PEN) apresentou à Assembleia Legislativa de São Paulo um pedido ao governador para que sejam estabelecidas regras para o transporte de animal doméstico em trens e metrô.

Como levar seu animal doméstico no metrô

A indicação, que será encaminhada ao Palácio dos Bandeirantes após aprovação em Plenário, sugere o transporte de animais de pequeno porte, acondicionados em recipiente apropriado, no âmbito da Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRÔ e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM.

Segundo o deputado Feliciano Filho, que há mais de quinze anos atua pela causa da proteção animal, a iniciativa beneficia principalmente a população de baixa renda, que não tem como fazer o transporte de seus animais domésticos de outra forma.

“São inúmeros os tutores de animais que não têm condições de transportá-los por outros meios”, explica Feliciano. “As famílias, e especialmente as crianças, sofrem ao verem os animais de estimação com problemas de saúde, muitas vezes correndo risco de morte”.

Para entrevistar o deputado estadual Feliciano Filho, entre em contato com Ana Claudia Bellintane ou Gabriela Alencar pelo telefone (11) 3675-5444 ou pelos e-mails ana.claudia@viveiros.com.br e gabriela@viveiros.com.br.

Projeto Pet Brasil visa atrair interesse de empresas no processo de exportação

No dia 25 de março, empresários discutirão a dinâmica internacional e a influência da cultura brasileira no processo de entrada e desenvolvimento das empresas no exterior

A Associação Brasileira das Indústrias de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) convida empresários do setor para participar do Programa de Desenvolvimento e Inovação das Empresas do Setor Pet (PDI Pet), que auxilia companhias do país a conquistar mercados estrangeiros e tornar seus produtos mais competitivos no Brasil e no mundo. Para cada estágio, o programa oferece suporte diferenciado, que abrange as áreas de Inteligência de Mercado, Marketing, Promoção de Negócios e Imagem, e Estratégia para Internacionalização. O PDI Pet é mais uma ação do Projeto Pet Brasil, programa setorial de exportação desenvolvido pela Abinpet em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

No intuito de apresentar dados, esclarecer dúvidas e motivar os empreendedores, no dia 25 de março acontece o encontro “Por Que Exportar?”. O evento é gratuito para os participantes do Projeto Pet Brasil. Entre os temas, estão a dinâmica do mercado internacional, a forma de abordagem de cada mercado e a influência da cultura no processo de entrada e desenvolvimento do mercado internacional. Clique aqui para fazer sua inscrição.

Para aqueles interessados em participar do programa de exportação estão benefícios como workshops, capacitação para adequação à exportação, cursos de empreendedorismo em parceria com o Sebrae, prospecção de mercado e missões comerciais, entre outros. O programa PDI Pet classifica as empresas para melhor entender suas necessidades.

Entenda as características das empresas em cada estágio de classificação do PDI Pet:
Empresa potencial (Estágio 1): nunca exportou e tem pouca ou nenhuma compreensão deste processo. Pode ter determinado o mercado nacional como seu foco de interesse.

Empresa iniciante (Estágio 2): começa a buscar uma capacitação maior e até mesmo contatos no exterior de forma indireta e por oportunidade, com vistas à exportação de produtos e serviços. No entanto, atua de forma indireta ou teve uma exportação no último ano.

Empresa intermediária (Estágio 3): teve entre uma e três experiências com exportação no último ano, está se estruturando para atender o mercado internacional e busca capacitar-se ainda mais. Equipe e comunicação já são bilíngues.

Empresa experiente (Estágio 4): já está se estabelecendo como exportadora de produtos e/ou serviços, tem uma cultura corporativa de exportação em desenvolvimento e a exportação é uma prática comum.

Empresa internacionalizada (Estágio 5): a empresa tem infraestrutura própria no exterior e altos índices de exportação, bem como cases internacionais para divulgação. Desenvolve inteligência de mercado e possui vasta experiência no trabalho com fornecedores estrangeiros.

Por que exportar?
Data: 25 de março de 2015 (quarta-feira)
Horário: 9h às 18h
Local: Av. Paulista, 1159, 16º andar – São Paulo/SP

Sobre a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa a indústria Pet. A entidade congrega os segmentos Pet Food (alimento), Pet Vet (medicamentos veterinários) e Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza).

Infecções e envelhecimento podem causar surdez nos pets

Ignorar os comandos de voz, latir menos, não notar a chegada dos tutores ou agir com surpresa e agressividade quando é tocado são alguns sinais do problema

Embora a perda auditiva em cães aconteça de forma gradual, os tutores nem sempre conseguem notar quando aparecem os primeiros sinais de que o mascote está desenvolvendo o problema. “O mais comum é que as alterações só sejam notadas quando estas se agravam”, explica a Dra. Carla Berl, diretora do Hospital Veterinário Pet Care. “Se tiver alguma suspeita, o tutor deve procurar um médico veterinário para avaliar o animal. É importante identificar a possível causa do problema e, principalmente, se o animal não tem outras alterações”.

Os principais fatores ligados à perda auditiva são herança genética e outras doenças. “As infecções crônicas de ouvido, causada por fungos e bactérias, e infecções virais, como cinomose, estão entre as causas mais comuns dos quadros de surdez nos pets”, alerta a médica veterinária. “O problema também pode estar ligado às doenças comuns em cães idosos, como a Sindrome Cushing, que atinge a produção de hormônios”, completa. Há ainda os pets que nascem com a deficiência. “Surdez congênita não é tão incomum para cães de raça pura como Dálmatas ou outras raças como Boston Terrier, Dachshunds, Collies, Bull Terrier e Pastor de Shetland e alguns SRDs. Gatos brancos e com cores de olho diferentes, um olho azul outro amarelo, por exemplo, também tem mais predisposição ao problema”, explica.

Segundo a veterinária, alguns medicamentos também podem provocar alterações significativas na audição dos animais. “Certos medicamentos podem causar surdez em cães por danificar a estrutura do ouvido. Os antibióticos aminoglicosídeos, em particular, podem ser prejudiciais em doses elevadas e quando os tratamentos são administrados por um longo período”, explica. “Um cão com esses medicamentos devem estar sob os cuidados de um veterinário”, conclui.

A Dra. Carla Berl lembra ainda que também entram na lista de fatores de risco para o surgimento do problema os acidentes e traumas. “Um acidente vascular cerebral ou uma pancada forte também podem lesionar nervos e ocasionar a surdez”, comenta.

Como identificar o problema

A médica veterinária ensina que a maneira mais eficaz de identificar as alterações auditivas dos pets é prestar atenção às mudanças de comportamento. “Ignorar os comandos de voz, latir menos, não notar a chegada dos tutores até que estejam no campo visual ou agir com surpresa e agressividade quando é tocado são alguns dos sinais que podem indicar a presença de problemas auditivos”, lista Carla.

Também é possível fazer testes para saber se está tudo bem com a audição do pet desde filhote. “A melhor maneira de testar a audição é selecionar um barulho que os filhotes não conhecem, como o som agudo de um apito”, explica a diretora do Pet Care. “Coloque o animal em ambiente tranquilo e deixe que ele reconheça o novo espaço. Quando o pet estiver focado em você peça para que alguém emita o som, fora do alcance visual do animal. O cão que escuta vai procurar de onde vem o som e o animal surdo continuará a olhar para você como se nada tivesse acontecendo”. A simples movimentação das orelhas indica que o animal está escutando.

 

Mas é necessário esperar25 dias após o nascimento para fazer o procedimento, pois neste período todos os cães escutam pouco. “O conduto auditivo está se abrindo e somente por volta dos 14 dias de vida é que os ouvidos se abrem e o animal pode começar a perceber os sons”, completa Dra Carla.

Como educar um cão surdo

Normalmente, os cães são educados com elogios e repreensão verbal. O cão é auditivo e olfativo e aprende muito com a entonação da voz humana. Em casos de animais surdos, o tutor terá que aprender ensiná-lo de outra forma. “Como o cão não pode ouvir o elogio verbal, o ideal será usar sinais com as mãos (treinamento visual) que poderá se tornar o principal meio de comunicação entre o dono e o cão surdo”, explica a veterinária.

 

Além dos recursos tradicionais (movimentos com as mãos), o tutor poderá usar lanternas para se comunicar durante a noite, ou ponteiras de laser, pois é muito mais brilhante que a luz normal e pode alcançar até 100 metros a noite. “Ao brilhar a ponto de laser na frente do cão, ou em uma parede, o tutor pode atrair a atenção do cão, mas nunca direcionar nos olhos do animal, pois pode causar desconforto ou lesar a retina”, finaliza Dra. Carla.

 

Novas regras facilitam manipulação de medicamentos para pets

Claudia de Lucca Mano*

Uma recente instrução normativa do Ministério da Agricultura passou a autorizar a farmácia magistral a manipular, no mesmo laboratório, medicamentos alopáticos e homeopáticos, de uso veterinário e de uso humano. Anteriormente, uma nota técnica conjunta do Ministério da Agricultura e ANVISA indicava que apenas seria possível o compartilhamento das áreas quando os insumos utilizados fossem comuns para uso humano e veterinário. Hoje não mais. A normativa permite também a armazenagem, estocagem, embalagem, rotulagem e dispensação em áreas comuns para produtos de uso veterinário e humano.

Desde dezembro de 2014, a Instrução Normativa nº 41/2014, representa excelente oportunidade para que farmácias magistrais se habilitem perante o Ministério da Agricultura para atenderem o mercado veterinário, em franca expansão em todas as regiões do país.

As farmácias de manipulação precisam obter, junto ao Ministério da Agricultura, a Licença para Manipulação de Medicamentos de Uso Veterinário, conhecida como Licença do MAPA, para realizar essa manipulação de medicamentos para pets.. Esta licença tem o objetivo de assegurar o cumprimento das normas de boas práticas de manipulação de produtos veterinários , IN 11/95, recém alterada pela norma de 2014.

Assim, farmácias que pretendem trabalhar com produtos para pets necessitam, para regularizar sua atividade, apenas requerer a Licença MAPA junto ao Ministério da

Agricultura. Caso operem também com produtos sob controle especial, da Port. 344/98 e atualizações, as farmácias devem possuir Autorização Especial (AE), emitida pela ANVISA. 

A vantagem da normativa é permitir que farmácias que já operam com medicamentos de uso humano se habilitem para veterinários sem realizar reformas ou alterações na estrutura física. 

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), em 2013 o setor faturou R$ 15,2 bilhões, um aumento de 7,3% frente aos R$ 14,2 bilhões de 2012. Em um comparativo com outros segmentos, o mercado pet representa 0,31% do PIB nacional, à frente dos setores de geladeiras e freezers, componentes eletroeletrônicos e produtos de beleza.

Atualmente no Brasil existem aproximadamente 37,1 milhões de cães e 21,3 milhões de gatos. Além deles, há 26,5 milhões de peixes e 19,1 milhões de aves. Outros animais somam 2,17 milhões, totalizando 106,2 milhões de pets em escala nacional. O Brasil é a 4ª maior nação do mundo em população total de animais de estimação e a 2ª em cães e gatos.