Paes quer trazer a vacina contra o COVID-19 de São Paulo para o Rio

Enquanto Bolsonaro, não vê razões para ter pressa na vacinação contra Covid-19, Eduardo Paes assina com Dória plano para aquisição da vacina

Enquanto o presidente da República, Jair Bolsonaro, não vê razões para ter pressa para a vacinação contra o Covid-19, mesmo com o alto número de mortes diárias, o que ele considera um repique. O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), se reuniu na noite de sábado (19/12) com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), onde assinaram um termo de cooperação com o Instituto Butantan para a aquisição da vacina contra o novo coronavírus.

Em mensagens em suas redes sociais, o futuro prefeito disse que “Entendemos que o ideal é que tenhamos um plano nacional de imunização – aquilo que pretendemos seguir ; mas estamos preparando nossa rede de saúde para que ela possa atender os cariocas com a maior brevidade possível e sem riscos. Da mesma forma já estamos em contato com diferentes laboratórios com o objetivo de superar esse difícil momento de nossas vidas.” E que já no dia 28/12 sua equipe apresentará um plano de enfrentamento ao Covid-19 de forma detalhada.

Fonte : https://diariodorio.com/

Fiocruz avança no desenvolvimento de vacina própria contra a Covid-19

Instituição desenvolve duas vacinas, a que tiver melhores resultados clínicos, deve ser produzida até o final de 2021 ou início de 2022

Conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo, nesta quinta-feira (17/12), a Fiocruz está desenvolvendo duas vacinas próprias contra a Covid-19. Além disso, a instituição segue se preparando para produzir fabricar o imunizante criado pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca.

Segundo a reportagem, os estudos da Fiocruz tiveram início em janeiro, antes do cenário caótico vivido atualmente em decorrência do Coronavírus. Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 183.735 mortes e 7.040.608 casos da doença.

A pesquisa em torno das duas vacinas, que estão sendo feitas com financiamento nacional, têm prazo de conclusão para o final de 2021 ou o primeiro semestre de 2022, segundo o cronograma da Fiocruz. Contudo, apenas uma delas será destinada a imunização da população, aquela que se sair melhor nos estudos pré-clínicos.

Desenvolvemos ambas em paralelo, pelo menos nos estágios iniciais, para podermos ter maior garantia que conseguiremos levar um produto até o final”, afirmou a Folha de S. Paulo o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos (Fiocruz), Sotiris Missailidis.

Batizadas pelos pesquisadores de “sintética” e de “subunidade”, as duas vacinas, estão na fase de testes em animais, dividida em duas etapas: avaliação de segurança/imunogenicidade e proteção.

A primeira etapa era pra ver se essas vacinas geravam anticorpos e uma resposta imunocelular e também se eram seguras. Essa etapa foi concluída com resultados positivos. Não tinha problemas de toxicidade, são imunogênicas.”

A segunda fase deve começar em breve. Nela, “você vacina o animal e o desafia com o vírus vivo de Sars-Cov-2 para ver se a vacina o protege.” Se tudo ocorrer como esperado , começam os testes em humanos.

A vacina sintética é baseada em peptídeos, pequenas partes de proteínas do vírus, produzidos em laboratório por síntese química e que são reconhecidos pelo sistema imune.

O objetivo é induzir a produção de anticorpos específicos ao Sars-CoV-2 e ativar linfócitos T, que também têm a função de defender o corpo dos vírus.

O sistema imune age de duas maneiras. Produzindo anticorpos para proteger e neutralizar o vírus, mas também ativando células protetoras (células T) que matam células infectadas do organismo, proibindo a proliferação do vírus. Os peptídeos ativam ambas as formas de proteção”, explica. Não há no mercado global nenhuma vacina que use essa plataforma.

A vacina de subunidade é baseada em proteínas virais, produzidas de forma biotecnológica e utilizadas para estimular o sistema imune. Nessa tecnologia —usada, por exemplo, na vacina da hepatite-B—, a proteína ou proteínas do vírus são produzida em outro organismo (bactéria, célula de inseto ou de mamífero) e, purificadas, são injetadas no organismo para ativar o sistema imune.

Para os testes com o, foram usadas a proteína S e a proteína M do Sars-CoV-2 em E. coli [a bactéria Escherichia coli]. “A proteína S é mais específica para anticorpos neutralizantes [anticorpo que atua no ponto de interação com a célula e bloqueia essa interação, neutralizando o vírus]. A proteína M gera anticorpos mas também uma resposta celular.”

De acordo com a Fiocruz, a produção da vacina da AstraZeneca e Oxford, que passa por uma nova fase de testes de eficácia, não prejudicará o desenvolvimento do medicamento próprio.

De acordo com a médica infectologista Lívia Vanessa Ribeiro Gomes Pansera, membro do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública Covid-19 do Distrito Federal, a alta demanda global e as dificuldades de logística no país tornam mais importante o desenvolvimento de um imunizante próprio.

Apesar de essas empresas terem uma capacidade de produção muito grande, não necessariamente a produção dessas vacinas que estão mais avançadas dará conta do mercado global.”

Ela lembra que é comum ter vários imunizantes para uma mesma doença. “Provavelmente vão sobreviver no mercado as vacinas que tenham bons resultados de segurança, mas também que sejam mais viáveis, mais fáceis de se fazer a distribuição, armazenamento e aplicação.”

Os desafios à frente das vacinas desenvolvidas por alguns dos principais laboratórios do mundo são enormes. Os testes realizados até agora indicaram a eficácia desses produtos, mas não sua efetividade. No primeiro caso, trata-se dos resultados de imunização obtidos em condições ideais de uso, ou seja, em ensaio clínico. No segundo, trata-se dos resultados de imunização em condições reais de vacinação.

Vacina é certamente a nossa maior ferramenta para controlar a pandemia. Mas temos que entender que a vacina não vai ser como aquele botão de desligar ou reiniciar, com que voltaremos aos tempos pré-pandemia“, afirma a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin, organização sem fins lucrativos voltada à democratização das vacinas .

E vai levar algum tempo para que haja uma distribuição em massa da vacina, com alta aderência da população [à vacinação] para se alcançar uma cobertura vacinal suficiente para proteger a população. As medidas de proteção que já conhecemos, e sabemos que funcionam, vão permanecer conosco por um bom tempo.”

Ela explica que o percentual da população a ser vacinada para garantir a imunidade coletiva dependerá da eficácia do imunizante disponível e que é fundamental, para que haja alta aderência, que a população esteja bem informada “quanto à importância da vacina, para que entenda os processos que garantem a segurança e eficácia da vacina“.

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (16/12) uma nova versão do plano nacional de imunização, lançado em meio a reiteradas falas antivacina do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O documento de 110 páginas eleva de 300 milhões para 350 milhões o total de doses “em negociação”, mas não tem data exata para início da campanha nem detalha o cronograma de aplicação das doses.

Quem salva vida não é a vacina, é a vacinação. Se a gente não tiver um plano de vacinação bem estruturado, não adianta nada. A gente só vai conseguir erradicar o vírus quando as pessoas estiverem vacinadas. Um pouco depois. Existe uma espécie de ‘ressaca’ até que o vírus deixe de circular”, afirma Michelle Vieira Fernandez, cientista política, pesquisadora e professora na Universidade de Brasília, especialista em implementação e avaliação de políticas de saúde.

Esse plano [de vacinação] é para anteontem. A gente não vai ter 210 milhões de vacinas ao mesmo tempo.”

Fonte: https://diariodorio.com/

Xuxa coloca sua mansão da Barra da Tijuca à venda por R$ 45 milhões

Casa da apresentadora, que tem 14 banheiros, quadra poliesportiva, academia de ginástica, jardim e piscinas, está à venda em sites do exterior

Imagine viver em uma mansão de de 2.626 m² com piscinas, cinema, hidromassagem, quadra de vôlei e basquete, academia de ginástica, 14 banheiros, cinco quartos e mais uma infinidade de cômodos e ambientes? Pois a apresentadora Xuxa Meneghel, que mora desde 2009, num condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, anunciou um imóvel com toda essa infraestrutura em sites de vendas internacionais. Para adquirir a propriedade, “basta” desembolsar 8,7 milhões de dólares ou R$ 45 milhões.

A casa de Xuxa ainda conta com varanda, escritório, sala de jantar, sala de TV, cozinha, lavandaria, jardim de inverno, closet, copa, suíte para governante e mais dois cômodos no subsolo. Ela ainda possui um viveiro de 100 m² com mais de 30 pássaros na sala de estar.

RJ – Procon-RJ instaura ato de investigação e notifica Apple por vender celular sem carregador

As queixas dos consumidores indicam que o cabo USB-C que vem com o celular não é compatível com qualquer “porta/entrada de computador”

O Procon Estadual do Rio de Janeiro instaurou, nesta quinta-feira (10/12), ato de investigação preliminar contra a empresa de tecnologia Apple por comercializar os últimos modelos de aparelhos eletrônicos sem o carregador de bateria e fones de ouvido após receber reclamações, denúncias de consumidores e manifestação da ALERJ acerca do tema através do gabinete do deputado Rodrigo Bacellar, solicitando providências para combater esse tipo de prática.

O Procon-RJ fez um Auto de constatação na loja principal da Apple e notificou também outras gigantes do setor para que prestem esclarecimentos se comercializam ou planejam comercializar os aparelhos eletrônicos sem o carregador.

As queixas dos consumidores indicam que o cabo USB-C que vem com o celular não é compatível com qualquer “porta/entrada de computador”, ou mesmo com o adaptador de energia dos modelos antigos dos smartphones fabricados pela empresa Apple.

A Apple deverá responder, em até 10 dias úteis, questionamentos do Procon-RJ, entre eles:
– Qual a justificativa para a comercialização do aparelho eletrônico sem o adaptador de energia? Tal decisão foi baseada em dados e/ou estudos técnicos?
– A supressão do carregador de bateria traz alguma vantagem ao consumidor?
– A retirada do adaptador de energia reduziu o valor de venda do aparelho eletrônico?
– Há divulgação prévia e ostensiva aos consumidores de que juntamente com o telefone celular, é disponibilizado apenas um cabo tipo USB-C? Tal informação consta na embalagem externa, e no manual do produto?

“Estamos investigando os fatos para que o consumidor não seja prejudicado. Em princípio o cabo modelo USB-C que vem com o aparelho não se adapta aos carregadores tradicionais, fazendo com que o consumidor se veja obrigado a comprar um carregador específico independente do aparelho para que possa funcionar e isso não me parece razoável, além disso a informação da especificação deve ser prévia e qualificada e dependendo das razões do fornecedor pode configurar uma violação ao CDC. Se for identificada infração às normas consumeristas, um processo sancionatório poderá ser instaurado e a empresa, multada”, declarou Cássio Coelho, presidente do Procon-RJ.