Mudanças climáticas vão impactar a vida do brasileiro, muito mais do que se imagina!

Recentemente foi divulgado novo relatório pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) informando que a mudança do clima já está acontecendo e de forma mais rápida e intensa do que se imaginava, como resultado da ação humana (antrópica). O IPCC também lançou um Atlas Interativo em que se pode visualizar a projeção do clima futuro com relação às temperaturas e à precipitação, a partir dos cenários de aquecimento de aumento da temperatura média global em 1,5oC, 2oC e 4oC.

O relatório indica que as ondas de calor e ciclones tropicais das categorias três a cinco (os mais intensos) estão se tornando mais frequentes, e adverte a ocorrência de eventos extremos associados, como a sobreposição de ondas de calor e de seca ou de chuvas intensas que podem resultar em desastres.

Para exemplificar, a temperatura do oceano tem aumentado constantemente desde 1970 e o aumento do nível do mar foi de cerca de 20 cm no período entre 1901 e 2018. Por ano, o aumento médio foi de 1,3 mm entre 1901 e 2018, 1,9 mm entre 1971 e 2006, e 3,7 mm entre 2006 e 2018.

Muito se discute internacionalmente: Protocolo de Kyoto, Acordo de Paris e agora a preparação para a COP-26.

O fato é que os países não conseguem cumprir as metas acordadas. Nesse sentido, observamos algumas posições internacionais contrárias, inclusive, como a da China, que tem priorizado a sua retomada econômica em detrimento da preservação ambiental, com a utilização do carvão mineral como sua principal fonte energética.

De fato, se as previsões se concretizarem, teremos o colapso de alguns ecossistemas com a consequente extinção de espécies e mudança em todo o equilíbrio planetário; o aumento do nível e aquecimento de oceanos; seca e calor extremo em algumas regiões como temos percebido recentemente, provocando o aumento da fome e disseminação de doenças, inclusive com maiores chances de novas epidemias.

No Brasil, considerando um aumento da temperatura maior do que o limite estabelecido pelo Acordo de Paris, poderemos ter a redução de área agricultável e de pastagens com impacto direto no preço que nós, consumidores, pagamos pelos alimentos. Isso ocorrerá para a carne, milho, soja, algodão, arroz, feijão, açúcar e etanol. A carne bovina, por exemplo, pode ficar até 25% mais cara.

Entre 2002 e 20126, eventos climáticos extremos causaram uma perda econômica média de 0,68% no PIB (R$ 278 bilhões no período). Até 2050, se o aquecimento global superar 1,4 °C, o PIB pode diminuir até 2,3% a cada ano, totalizando R$ 3,6 trilhões até lá. Além da questão da perda do PIB, cidades como Rio de janeiro e Santos seriam um risco para vários empreendimentos industriais e de atividades químicas.

O Brasil se tornaria um lugar ainda mais propício para disseminação do Aedes aegypti – mosquito vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika. Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo passariam a ter ambientes favoráveis para a proliferação de um dos mosquitos transmissores da leishmaniose.

Sob o ponto de vista jurídico, as consequências dessa alteração no clima e dos resultados desse relatório poderão trazer reflexos práticos imediatos nas demandas ambientais e climáticas. Um princípio que hoje já é muito utilizado (e combatido) no direito ambiental é a aplicação da precaução e da prevenção pelos juízes.

Esse princípio certamente será fortalecido, principalmente em virtude das evidências científicas trazidas, em especial, os riscos iminentes de catástrofes e de desastres nos próximos anos.

Além disso, esses resultados podem tornar tangível a verificação do nexo de causalidade jurídica nas demandas, deixando mais claras as relações de causa (emissões) e efeitos (danos) nos eventos climáticos extremos, justificando demandas como perda de produtividade, descumprimento de contrato, etc., por questões relacionadas ao clima, por exemplo. Ainda, reforça a discussão já existente de um direito fundamental e humano ao clima estável, defendido pelo jurista Ingo Wolfgang Sarlet e até mesmo a questão dos refugiados do clima diante de temas como aumento do nível dos oceanos e desastres ocasionados por eventos extremos. Outras discussões que devemos ver com maior frequência é sobre a cobertura de seguros diante desses eventos.

Embora os dados do relatório do IPCC demonstrem que as consequências pelo aumento da temperatura serão muito maiores e mais sérios do que imaginamos, o tema não deve se resumir a discussão entre diplomatas, políticos e cientistas. Na verdade, ele deve servir como um norte nos processos de tomada de decisão. Assim, o envolvimento de toda a sociedade é imprescindível, além da adoção de uma política nacional ambientalmente adequada e que proporcione a redução necessária para o controle dos GEE, com mecanismos de incentivo econômico e fiscais, inclusive. Além disso, práticas de ESG e compliance devem incorporar as questões de GEE e aquecimento global.

Climatempo: Capital paulista bate recorde de frio

Cidade de São Paulo registra menor temperatura em 5 anos.

Uma forte massa de ar de origem polar atua sobre diversas áreas do Brasil nestes últimos dias de julho. Na manhã desta sexta-feira (30), a temperatura mínima chegou aos 4,3°C na estação meteorológica do Mirante de Santana, na Zona Norte da cidade de São Paulo. Esta foi a menor temperatura mínima de 2021, e também o menor valor registrado desde o dia 13 de junho de2016, quando fez 4°C.

O amanhecer começou gelado com pouca nebulosidade, formação de geadas em alguns pontos e termômetros oscilando em torno dos 3,2°C durante a madrugada, o que constitui recorde de menor temperatura média de toda a série histórica do CGE, que coleta dados desde 2004.

De acordo com as estações meteorológicas da Prefeitura de São Paulo os valores mais baixos foram -3,0°C em Engenheiro Marsilac, também novo recorde de menor aferição absoluta, e -2,0°C na Capela do Socorro.

No final de semana a tendência é para que os termômetros subam gradativamente, mas o frio de inverno ainda tomará conta da capital paulista.

Veja também: Como o corpo reage ao calor e frio extremos

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para os principais segmentos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.

Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.

A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

Climatempo: Semana começa seca na maior parte do Brasil

O bloqueio atmosférico que se estabeleceu sobre o Brasil ainda impede o avanço de frentes frias sobre o país. A semana começa com predomínio de tempo firme na maior parte do Brasil e com baixos índices de umidade relativa do ar.

Entre segunda(12) e terça-feira(13), a maior parte das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste ficam com sol e sem chuva. Também não há previsão de chuva para o interior nordestino e para o sul da Amazônia. Nestas regiões a umidade relativa do ar atinge índices críticos no período da tarde. Muitos municípios ficam abaixo dos 30%, assim como nos últimos dias.

Mapa de umidade relativa das 14h deste domingo, 11 de julho. Disponível no site da Climatempo.

Atenção!

O ar seco ajuda a agravar os problemas respiratórios nesta época do ano e, além disso, também aumenta o risco de incêndio nas áreas centrais do país. Confira o mapa interativo da Climatempo , disponível em nosso site:

Mapa de risco de incêndio disponível no site da Climatempo.

Temperaturas

As noites e madrugadas seguem frias em muitas áreas do centro-sul do país, mas com a presença do sol, esquenta rapidamente e já faz calor à tarde em muitas áreas. Capitais como Porto Alegre , São Paulo e Rio De Janeiro já ficam com temperaturas mais altas em relação aos últimos dias e com sensação de calor.

Mudanças no tempo

A partir de quarta-feira o bloqueio atmosférico será rompido e a chuva já começa a avançar pelo Brasil. Vários sistemas meteorológicos vão contribuir para a formação de nuvens carregadas no fim da semana e uma nova massa de ar polar vai avançar novamente pelo Brasil, derrubando as temperaturas do Sul até a Região Norte, assim como aconteceu no final de junho.

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para segmentos estratégicos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.

Em 2015, investiu na instalação do LABS Climatempo, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que atua na pesquisa e desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Em 2019, a Climatempo passou a fazer parte do grupo norueguês StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão, e dois anos depois, em 2021, uniu-se à Somar Meteorologia, formando a maior companhia do setor na América do Sul. A fusão das duas empresas impulsiona a Climatempo a ser protagonista global de fornecimento de dados e soluções para os setores produtivos do Brasil e demais países da América Latina, com capacidade de oferecer informações precisas de forma mais ágil e robusta.

Climatempo: Ar muito seco deixa vários estados em alerta nesta quarta

A maior parte do país tem poucas nuvens por causa da atuação de uma grande massa de ar seco. Além de inibir a formação de grandes nuvens, esta massa de ar desvia as frentes frias para alto-mar impedindo que a umidade entre pelo interior do Brasil.

As nuvens mais densas, com potencial para provocar chuva, estão se formando nas áreas litorâneas e no extremo norte do Brasil.

Previsão do tempo para 7/07/2021 ‌ quarta-feira

Quase todo o Brasil tem uma quarta-feira com muito sol, poucas nuvens e sem condições para chuva por causa do predomínio de uma massa de ar seco sobre o interior do país. Há condições para a formação de nevoeiro ao amanhecer no Sul do Brasil prejudicando a visibilidade nos aeroportos e estradas. A madrugada e o amanhecer ainda são frios no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste.

Secura do ar predomina no Centro-Oeste

Pela manhã, o céu nublado predomina no leste de SC, do PR e no sul de SP, mas o sol aparece à tarde entre muitas nuvens. A Grande São Paulo pode amanhecer com muitas nuvens.

Tem previsão de chuva fraca pela manhã na região dos Lagos (RJ), no litoral norte fluminense e no litoral sul do ES.

No leste do Nordeste, há previsão de pancadas de chuva a qualquer hora no litoral e no nordeste da BA, em SE, AL, no litoral, Zona da Mata e Agreste de PE, da PB e do RN, mas o sol aparece nestas regiões. A chuva é mais frequente na região litorânea entre Salvador Maceió .

Pancadas de chuva e períodos de sol estão previstas para o norte do CE, Teresina e norte do PI. O centro-leste, oeste e norte do MA tem pancadas de chuva com raios à tarde e à noite.

Queimadas nos biomas brasileiros aumentaram

No Norte do Brasil, tem previsão de pancadas de chuva e raios principalmente à tarde e à noite sobre RR, no AP, no centro, oeste, norte e leste do AM, no centro, oeste, norte e leste do PA.

Alertas meteorológicos para 6/7/2021

Alerta para temporais no AP, RR e na fronteira do AM com a Venezuela.

Atenção para chuva moderada a forte e raios no centro-norte do AM, no norte do PA e no litoral do MA.

Atenção para chuva moderada e vento moderado no litoral norte da BA e no litoral de SE.

Alerta para ar muito seco, com umidade relativa do ar entre 12% e 20% no centro-sul e leste de MT, no centro-oeste, leste e norte de MS, centro-sul e oeste de GO, no Triângulo Mineiro e no noroeste de SP

Atenção para o ar seco , com umidade relativa do ar entre 21% e 30% no centro, oeste e norte de SP, no oeste e noroeste de MG, no leste e norte de GO, no DF, no oeste da BA, centro-sul do PI, sul do MA, no TO, sul de RO e norte e oeste de MT

SP e RJ com chuva e queda de temperatura nos próximos dias

A semana será marcada por mudanças no tempo na Região Sudeste do Brasil. A previsão é de bastante nebulosidade, com chuva e temperaturas mais baixas em São Paulo e no Rio De Janeiro .

A passagem de uma frente fria já vai aumentar a umidade nesta segunda-feira em São Paulo. Muitas áreas do sul e oeste do estado já amanheceram com chuva. O predomínio é de céu nublado nestas áreas e chove em vários momentos, com até forte intensidade entre o litoral sul, a região do Vale do Ribeira e o oeste do estado.

As nuvens aumentam também nas demais áreas do litoral, na Grande SP e na região de Sorocaba, e chove a partir da tarde.

No Rio de Janeiro o sol predomina e não chove nesta segunda. A sensação é de calor ao longo do dia. As nuvens até aumentam em áreas da Costa Verde no decorrer do dia, mas ainda sem chance de chuva.

Chuva se espalha

A partir de terça-feira, 8 de junho, um sistema de baixa pressão se forma e reforça a instabilidade. Ainda que de forma isolada, a chuva já se espalha sobre todo estado de São Paulo e volta a chover também entre a tarde e a noite no centro-sul do Rio de Janeiro, incluindo as regiões da Costa Verde, Médio Paraíba, Grande Rio, Centro-Sul Fluminense e Região Serrana.

Em São Paulo, não se descarta a ocorrência de temporais isolados, com raios e ventania na hora da chuva.

Possível formação de ciclone subtropical

A frente fria começa a se afastar da Região Sudeste na terça-feira, mas a formação de novo ciclone vai manter as instabilidades ativas ao longo da semana. Alguns modelos meteorológicos indicam que o ciclone que irá atuar entre a costa do Sul e Sudeste terá características subtropicais, no entanto, é necessário aguardar mais alguns dias para que essa previsão se confirme.

Tendência

A quarta ainda segue instável em São Paulo e no Rio de Janeiro e as temperaturas ficam mais baixas. Na quinta, com a formação de uma nova frente fria associada ao ciclone, a chuva ganha força na Região e pode ser mais generalizada. A sexta-feira será marcada por predomínio de céu nublado, com chuva a temperaturas baixas nos dois estados.

Mar agitado

O mar sobe começa a subir na quarta-feira e há alerta de ressaca entre quinta (09) e sexta-feira (10), com ondas de até 2,5metros no litoral de São Paulo.

Venta com moderada a forte intensidade ao longo da semana, as rajadas chegam aos 60 km/h, especialmente no litoral e extremo sul paulista.

Climatempo: Muita chuva em estados do Norte, Centro-Oeste e Sudeste

A circulação de vento sobre o Brasil ainda está forçando uma concentração de umidade sobre os estados da Região Norte, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e também sobre a Minas Gerais, Rio De Janeiro e Espírito Santo. Por isso nuvens bastante carregadas continuam crescendo nessas regiões provocando fortes pancadas de chuva.

Uma área de baixa pressão atmosférica continua atuando na costa da Região Sul do Brasil mantendo as condições para chuva no leste da região.

Previsão do tempo para 10/3/2021 – quarta-feira

O tempo permanece instável sobre o Brasil e a maior parte do país tem muita nebulosidade pancadas de chuva nesta quarta-feira.

O sol predomina o dia todo no centro-oeste e norte do Rio Grande do Sul, no centro-oeste de Santa Catarina e também no centro-oeste e sul do Paraná. Dia de sol e sem chuva também sobre a maioria das áreas de Mato Grosso do Sul. Algumas pancadas de chuva podem acontecer no extremo norte deste estado. Sol, calor e tempo seco na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.

Já no Nordeste do Brasil a previsão é de um dia de sol e sem chuva no interior de Pernambuco e de Alagoas, no estado de Sergipe e também no centro-norte e leste da Bahia.

O restante do país terá várias pancadas de chuva no decorrer do dia, mas com períodos de sol.

Para a maioria das áreas do centro-oeste e do sul do país, nos estados de São Paulo , Rio de Janeiro e também no Sul de Minas e no Triângulo Mineiro, as pancadas de chuva nesta quarta-feira tendem acontecem à tarde e à noite.

Já para maioria das áreas do Norte do Nordeste, a previsão é de que apancadas de chuva aconteçam a qualquer hora do dia.

Alertas meteorológicos para 10/3/2021

Alerta para temporais sobre o Amazonas, o Amapá, no Pará, no norte de Mato Grosso, em Palmas em todo o centro-oeste do Tocantins. Também ficam em alerta para temporais o centro-oeste de Minas Gerais, incluindo a grande Belo Horizonte , o Norte/Noroeste do estado do Rio de Janeiro e o centro-sul do Espírito Santo.

Atenção para chuva moderada a forte raios e ventos por vezes fortes na Grande Porto Alegre e no litoral Norte do Rio Grande do Sul, no sul e leste de Santa Catarina, incluindo Florianópolis , no litoral do Paraná, no norte e centro- leste de São Paulo, incluindo a Grande São Paulo, no Sul de Minas e também no centro-sul do estado do Rio, incluindo a cidade do Rio de Janeiro.

Também ficam em atenção para chuva moderada a forte, com raios e ventos às vezes forte o centro-oeste e o norte de Minas Gerais, o norte do Espírito Santo, o oeste da Bahia, o sul do Piauí, o estado do Maranhão, Goiás, Distrito Federal, o noroeste, o centro-sul e o leste de Mato Grosso, Rondônia, Acre, o sul do Amazonas, o leste do Tocantins, oeste da Bahia o sul do Piauí e o Maranhão.

Climatempo: Chuva é volumosa no Norte e no Sul do Brasil

Nuvens carregadas crescem por quase todo país devido ao ar quente úmido que está espalhado sobre todas as regiões do país. A circulação dos ventos em vários níveis da atmosfera ajuda a formar áreas de instabilidade.

A zona de convergência intertropical influencia o extremo norte do Brasil.

Previsão do tempo para 3/3/2021 – quarta-feira

Durante esta quarta-feira, 3 de março, o tempo fica instável, com condições para pancadas de chuva em praticamente todas as áreas do Brasil.

Na maioria das áreas do país, as pancadas de chuva acontecem à tarde e à noite, mas na maior parte da região Norte e no Nordeste, a chuva acontece a qualquer hora.

A quarta-feira é de sol, com algumas nuvens, mas sem condições para chuva sobre o estado do Rio De Janeiro , na zona da mata mineira, na grande Belo Horizonte , em todo o noroeste de Minas Gerais. O tempo também fica seco no interior da Bahia e nas áreas do sertão de Sergipe de Alagoas.

Alertas meteorológicos para 3/3/2021

Alerta para temporais no centro-sul e leste de Mato Grosso do Sul, no extremo oeste de São Paulo , no interior do Paraná e no centro-oeste de Santa Catarina e no norte de Mato Grosso. As demais áreas do Centro-Oeste ficam em atenção para chuva moderada a forte, raios e ventos por vezes fortes.

Alerta para temporais também na região de Manaus e no leste do Amazonas, em todo o centro-oeste, sul e leste do Pará, em Palmas e no centro-oeste do Tocantins.

Atenção para chuva moderada a forte, com risco de raios e fortes rajadas de vento nas demais áreas do Tocantins, do Pará, no Amapá , nas demais áreas do Amazonas e no centro-oeste do Acre.

Atenção para chuva moderada a forte, com risco de raios e fortes rajadas de vento no sul e leste de Santa Catarina, incluindo Florianópolis , no leste do Paraná, inclusive em Curitiba , no centro-norte e sul do Estado de São Paulo.

Também ficam em atenção para pancadas de chuva moderadas a fortes, com raios, o estado do Maranhão, Teresina e o norte e oeste do Piauí e a região do Natal e o litoral leste do Rio Grande do Norte.

Climatempo: Brasília tem fevereiro mais chuvoso desde 1962

Os brasilienses não vão esquecer tão cedo o mês de fevereiro de 2021. É que a chuva deste mês está muito acima do normal e já provocou muitos estragos pela cidade, como alagamentos e deslizamentos de terra.

Chover forte nesta época do ano na região de Brasília é até normal, mas a quantidade de água que já caiu sobre a cidade em fevereiro de 2021 está muito acima da média.

Pela medição automática do Instituto Nacional de Meteorologia, Brasília já recebeu 473,2 mm de chuva, do dia 1 fevereiro até 9 horas do dia 22. A medição convencional indicou 429,5 mm no mesmo período. A média de chuva normal para fevereiro em Brasília é de aproximadamente 183 mm.

Em 22 dias, Brasília já recebeu mais do que o dobro da média de chuva para fevereiro. Por isso, fevereiro de 2021 está sendo considerado o fevereiro mais chuvoso já registrado em Brasília desde 1962 e superando os 460,4 mm registrados em fevereiro de 1980.

Em fevereiro de 2020 choveu 168,7 mm em Brasília, pela medição convencional do INMET.

Previsão de mais chuva

A população do Distrito Federal deve se preparar para mais chuva na última semana de fevereiro. Vários temporais poderão acontecer.

A semana já começou com chuva volumosa. Entre 9 horas do dia 21 e 9 horas de 22 de fevereiro, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 44,4 mm sobre Brasília, o segundo maior valor nesse período entre as capitais brasileiras.

Ao longo de toda esta semana, o tempo estará bastante instável no Distrito Federal, sempre com muitas nuvens, alguns períodos com sol e as pancadas de chuva com raios acontecendo principalmente à tarde e à noite. A população deve ficar atenta, pois há risco de chuva forte em vários momentos.

Muita chuva no Sudeste no fim de semana

A configuração da circulação dos ventos na alta atmosfera vai favorecer a chegada de muita umidade ao Sudeste do Brasil no fim desta semana, principalmente na região entre São Paulo , Minas Gerais e Rio De Janeiro .

A umidade que chega do Norte do Brasil, juntamente com o aquecimento, favorece a formação de nuvens carregadas que vão deixar o sábado com muita nebulosidade no centro-leste e norte de São Paulo, Triângulo Mineiro e Sul de Minas e no sul do Rio de Janeiro, região de Resende e Costa Verde.

A figura abaixo mostra o acumulado de chuva para o sábado. No leste paulista o acumulado previsto fica por volta de 50mm, enquanto que no sul de Minas e Triângulo Mineiro há indicação de acumulados entre 60 e 80mm.

A previsão é de chuva ainda pela manhã nestas áreas, e entre a tarde e a noite ocorrem as pancadas de chuva mais intensas, inclusive na Grande SP.

No domingo (14), o acumulado de chuva diminui e a chuva mais volumosa acontece entre o sul e Zona da Mata de Minas, centro-sul do Rio de Janeiro, incluindo o Grande Rio e Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo.

Ainda no fim de semana, tanto no sábado como no domingo, há previsão de volumes significativos de chuva para as áreas de divisa de Minas Gerais com Goiás. Já o norte e o nordeste de Minas Gerais, o norte do Rio de Janeiro e o Espírito Santo terão um fim de semana quase sem chuva.

Climatempo – Atenção para deslizamentos de terra na Grande BH

A forte frente fria que avançou sobre a Região Sudeste no primeiro fim de semana de fevereiro de 2021 estimulou uma grande convergência de umidade sobre Minas Gerais. Isto fez com que grandes e persistentes áreas de instabilidade se formassem provocando chuva volumosa e generalizada.

Várias regiões mineiras acumularam mais de 200 mm de chuva em apenas 4 dias, o que representa a maior parte do volume de chuva médio normal para o mês de fevereiro. No caso de Belo Horizonte , a média Clima tológica de precipitação para fevereiro é de 181,4 mm. Pela medição do INMET – Instituto Nacional de Meteorologia – entre 9 horas do dia 4 e 9 horas de 8 de fevereiro de 2021, a estação meteorológica de Santo Agostinho, na região centro-sul da capital mineira, acumulou 218,9 mm de chuva. Mas deste total, 122,4 mm caíram entre os dias 7 e 8 de fevereiro. Em fevereiro de 2020 choveu 391,8 mm

Atenção para deslizamentos de terra na Grande BH

A chuva caiu forte nos últimos dias sobre muitas áreas da Grande Belo Horizonte, suficiente para deixar o solo encharcado em várias regiões. A situação agora é de atenção total ao longo desta semana, pois há previsão de chuva ainda. Embora a tendência seja de diminuição da frequência das pancadas, com o grande volume de água já acumulado no solo, mesmo uma chuva moderada poderá desencadear um desmoronamento.

A população das áreas de risco deve redobrar a atenção com qualquer movimentação de terra ou aparecimento de trincas. Peça ajuda à defesa civil!

Chuva volumosa em MG

O mapa mostra a precipitação média para fevereiro em Minas Gerais, segundo cálculos do INMET para o período de 1981 a 2010.

Climatologia de precipitação para fevereiro em MG (INMET 1981-2010)

Total de precipitação acumulada em 4 dias, segundo o Cemaden – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais

Chuva volumosa em MG – acumulado entre 4 e 8 de fevereiro de 2021 (Cemaden)