Nota do Cimi: Bolsonaro criminaliza povos indígenas em discurso irreal e delirante na ONU

Ao responsabilizar povos indígenas por queimadas, em seu discurso na abertura da 75ª Assembleia da ONU, o presidente Jair Bolsonaro demonstra má-fé, preconceito e irresponsabilidade perante outras nações

O Conselho Indigenista Missionário – Cimi vem a público repudiar o discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da 75ª Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), neste dia 22 de setembro de 2020. O presidente Jair Bolsonaro utilizou um discurso falacioso, refratário e irreal sobre o combate à pandemia do coronavírus e às desigualdades sociais, os direitos humanos e, principalmente, em relação ao combate aos incêndios e à proteção do meio ambiente. Sempre na defensiva e culpando terceiros, o discurso do presidente não contribuiu para a solução dos problemas e para a melhora da imagem do Brasil no exterior.

No discurso, o presidente responsabiliza os índios pelos incêndios que devastam boa parte da Amazônia, Cerrado e Pantanal no Brasil. De todas as inverdades, essa demonstra a má-fé, o preconceito e a irresponsabilidade do presidente do Brasil perante outras nações, o que coloca o nosso país em situação constrangedora perante a opinião pública nacional e internacional.

Os territórios indígenas no Brasil se constituem como espaços de preservação da mata e de toda a biodiversidade. Os povos indígenas têm se esforçado no combate aos incêndios que chegam aos seus territórios, provocados por interesses ligados à expansão da agropecuária, aos monocultivos de grãos, à exploração mineral e madeireira. É importante salientar que esses setores têm tido todo o apoio do presidente e sua equipe para concretizar ações de violência contra os povos e o meio ambiente, a partir do desmonte de toda a estrutura de fiscalização e da política de proteção sob responsabilidade do governo federal.

O presidente Jair Bolsonaro, sob os olhares do mundo, ao proferir tal acusação, comete mais um ato de violência contra os povos indígenas no Brasil. Ele não só responsabilizou, mas também criminalizou os povos indígenas que, de fato, são as vítimas dos crimes ambientais em curso no país. Entendemos que Bolsonaro deve ser responsabilizado por seus atos. Não é justo que os povos indígenas no Brasil venham a sofrer mais violência por mais uma acusação sem provas, fantasiosa, do senhor presidente.

O discurso do presidente reforça as graves e infundadas acusações feitas pelo Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, contra a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), buscando criminalizar suas lideranças e silenciar justas críticas ao governo. O Cimi manifesta solidariedade à Apib e apoio à sua iniciativa de buscar que o ministro responda pelos ataques junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Nos solidarizamos, ainda, com os povos indígenas e com as famílias que se encontram enlutadas em consequência da pandemia do novo coronavírus e devido à irresponsabilidade de um governo que não cuida e não defende seu povo.

Brasília, 22 de setembro de 2020

Conselho Indigenista Missionário

Loja física vai morrer?

Uma tendência no setor varejista fez até mesmo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) rever suas projeções para a quantidade de lojas que serão abertas no Brasil. Se no começo desse ano a entidade calculou o surgimento de 20,7 mil pontos de venda em 2018. Agora, se espera que o ano feche com apenas 5,2 mil novos estabelecimentos. Números que sugerem que é preciso apertar os cintos para atravessar a instabilidade econômica e o clima de incerteza no País.
Há uma série de indícios, além do apresentado pela Confederação, que apontam as dificuldades que um empresário pode ter ao tentar abrir uma loja física, seja qual for o porte. Um deles é o fato de os compradores estarem cada vez mais conectados a opções de e-commerce, algo que existe há pelo menos 20 anos no Brasil, mas que tem avançado em várias direções a cada ano. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) divulgada em agosto mostrou, por exemplo, que 75% dos jovens entre 16 e 22 anos entrevistados fizeram compras em lojas virtuais ou sites de revenda, como o Mercado Livre.
As lojas físicas, assim, que, dependendo da estrutura da empresa, são sinônimos de gastos que se equilibram na corda bamba da crise, perdem cada vez mais espaço. E esse é um fato, infelizmente, dentro do mercado empresarial brasileiro. De acordo com dados do IBGE de 2017, das 733,6 mil empresas abertas em 2010, apenas 37,8% sobreviveram até 2015.
Tanto os varejistas quanto as grandes corporações já perceberam que o momento agora é de mudar e rever a modalidade de negócio. Afinal, atraindo clientes ou não, com retração de vendas ou não, é preciso manter o negócio funcionando.
Daí vem a tendência de migração para o e-commerce. As marcas precisam estar onde o público está, ou seja, no mundo real e no virtual. O consumidor espera que seu desejo seja realizado a um clique e, frente aos problemas que o varejo enfrenta, como desvalorização do real, desaceleração do mercado interno e dúvidas sobre o futuro econômico do País, nada mais urgente do que atendê-lo.
Avançando há pelo menos dois anos no mercado brasileiro, os marketplaces também se consolidam como uma vitrine eficaz para o varejo. É cada vez mais comum empresas de pequeno porte se posicionarem oferecendo seus produtos nos chamados “shoppings virtuais”. O vendedor está no mesmo ambiente que o comprador e pode, então, abordá-lo de maneira mais eficiente e gastando menos do que se a compra estivesse sendo feita em uma loja física. Melhor: pode monitorar o que ele coloca no carrinho, qual foi seu caminho até chegar à loja, o que procurou dentro do site.
A internet também se torna uma aliada na gestão dos negócios. Sistemas que integram informações de estoque, controle de vendas, emissão de notas fiscais contribuem fortemente para que a loja virtual (e também a física) atue com toda a sua capacidade, focando no atendimento de qualidade, enquanto tudo está na ponta do lápis – ou seja, em painéis de controle e gestão do negócio – “do outro lado do balcão”. Hoje existem muitos sistemas de gestão que podem fazer tudo isso em conjunto: controlar a empresa e, ao mesmo tempo, inserir o negócio no mercado digital.
As estratégias de venda precisam ser flexíveis em tempos que o comércio está fechando as portas. A venda virtual, definitivamente, não pode ser deixada de lado, com o risco de ficar para trás e perder uma boa fatia de compradores.
* Robinson Idalgo, fundador do sistema Grátis, acesse https://www.sistemagratis.com.br/

INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS

O poder das mídias sociais nessas eleições tem mostrado que a mídia tradicional perdeu espaço para decidir o voto da população. Antigamente, grandes veículos de comunicação tinham o poder de influenciar na decisão eleitoral, mas com o advento das redes sociais e o poder de alcance da internet, esse cenário mudou muito.

O que vemos daqui para frente, até o dia 28, é que grande parte da população está muito mais ligada no que acontece nas redes sociais do que na televisão. O poder das fake news e também das notícias verdadeiras impulsionam essa realidade.

No horário eleitoral, as pessoas desligam a televisão. Prova disso é o resultado pífio do tucano Geraldo Alckmin (PSDB), que acreditava piamente que seu tempo de televisão ajudaria e muito a chegar no segundo turno.

A influência das redes sociais neste ano eleitoral é fundamental não apenas para eleger um candidato, mas também para ficar de olho no poder legislativo.

Até dia 28, quando teremos o segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), muitas águas vão rolar nessas eleições, mas certamente, a influência das redes sociais nas eleições brasileiras mostra que a mídia tradicional está beirando o precipício.

Hans Misfeldt é jornalista e empreendedor.

Assista ao vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=ek_-6WvCuEY

O resultado dos principais candidatos da zona sul de São Paulo

O resultado das urnas mostrou uma mudança significativa nos quadros gerais eleitorais em todo o Brasil. Na zona sul de São Paulo, a performance dos candidatos revelou uma mudança na decisão dos eleitores.

Exemplo maior para a região de Interlagos, Cidade Dutra, Grajaú e região foi a derrota do Goulart (PSD), que está há 30 anos na vida pública. Em 2014, abandonou a Câmara de Vereadores por ter sido eleito deputado federal, mas este ano não conseguiu a reeleição, amargando pouco mais de 62 mil votos. 

Goulart ficará de molho até certamente tentar uma vaga para a Câmara Estadual ou tentar voltar para a Câmara dos Vereadores. Na tribuna federal, agradeceu os votos recebidos, os amigos que fez e declarou sensação de dever cumprido.

Ricardo Nunes (MDB) também tentou uma vaga na Câmara dos Deputados e não conseguiu. Acumulou pouco mais de 47 mil votos e não foi eleito deputado federal. Talvez tenha ido com muita sede ao pote, afinal, tem feito um ótimo trabalho como vereador de São Paulo (SP) e poderia tentar implantar mais CPIs, como a CPI da Dívida Ativa. 

Uma grande surpresa foi Tábata Amaral (PDT), a sexta deputada mais votada de São Paulo (SP) com 264 mil votos. Moradora da Vila Missionária, Tábata estudou na Escola Estadual Prof. Isaltino De Mello e foi campeã em diversas olimpíadas do conhecimento, chamando a atenção de instituições particulares e se formando em Harvard, nos EUA.

Alfredinho, do PT, teve 62 mil votos para Federal, e também não foi eleito. Arnaldo Faria de Sá, que possui escritório político no Jabaquara, também não foi eleito. 

Gilberto Natalini, da região de Santo Amaro, tentou se eleger pelo Partido Verde e obteve 27.316 votos – não foi eleito.

OS ELEITOS FEDERAIS

Alexandre Leite (DEM) foi eleito federal com 116.416 votos – filho de Milton Leite (DEM), da Câmara dos Vereadores de São Paulo (SP). Vicentinho (PT) foi eleito com 70.645 votos. 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SP

Carlos Gianazzi (PSOL), que possui escritório político na Av. Jangadeiro, foi eleito com 218.705 votos. 

Milton Leite Filho (DEM), também filho de Milton Leite, vereador de São Paulo, foi eleito com pouco mais de 105 mil votos.

Enio Tatto (PT) foi eleito com 86 mil votos. 

Caruso (MDB), que sempre faz dobradinha com Goulart na região, foi eleito com pouco mais de 83 mil votos.

Jooji Hato (MDB) não foi eleito com seus 41 mil votos. Zé Turin tentou novamente mas não conseguiu uma vaga na Assembleia, obteve 19 mil votos pelo PHS.

Confira os planos de governo de Bolsonaro e Haddad

Os planos de governo dos candidatos à Presidência da República apresentam algumas diferenças interessantes. Enquanto Jair Bolsonaro (PSL) quer reduzir os gastos diminuindo o número de ministérios, por exemplo, o candidato do PT Fernando Haddad quer aumentar as pastas em no mínimo seis novas frentes.

Outro ponto de destaque entre os planos de governo está o controle da mídia. Hoje você tem a liberdade de ler, ouvir e assistir a qualquer conteúdo livremente, o que deve ser mantido no governo de Bolsonaro. Já Haddad quer meios de controle da mídia, regulando o setor. Uma afronta a liberdade de expressão e de imprensa.

A candidatura de Fernando Haddad, que substituiu o ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba, quer ainda aumentar impostos, como tributar áreas grandes rurais e ainda criar impostos sobre exportação. Já Bolsonaro defende a redução da carga tributária, inclusive para a pessoa física, isentando de imposto de renda quem ganha até 5.000 reais.

Veja os comentários:

https://youtu.be/xduvzAp48tY

Bolsonaro ou Haddad – em quem devemos votar?

Estamos na reta final das Eleições 2018 onde futuramente será definido o novo Presidente do Brasil. Em quem votar? Bolsonaro ou Haddad? Se você quer a mudança que tanto almeja na situação política brasileira, você acha congruente manter o PT? Será que a mudança que desejamos não está em Bolsonaro? Talvez ele não seja a melhor pessoa no mundo para governar o Brasil, mas é o início de uma nova fase para o mercado brasileiro. Os votos no primeiro turno já deram esse recado. Chegou a hora de mudarmos!

https://www.youtube.com/watch?v=X2lo4ugqYp4&feature=youtu.be

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad disputam segundo turno

O resultado do primeiro turno das Eleições 2018 mostrou o que as ruas estavam dizendo: ele sim. Mesmo com os últimos movimento de ataques, campanhas contra e fortes críticas dos outros candidatos à Presidência, a candidatura de Jair Bolsonaro ganhou força.

Os números são surpreendentes: Bolsonaro venceu em todas as regiões, exceto no Nordeste – reduto eleitoral do ex-Presidente Lula, que está preso em Curitiba e que teve sua candidatura cassada, colocando Fernando Haddad – o prefeito pior avaliado de São Paulo (SP) – como candidato oficial e Manuela D’Avila (PC do B) como vice.

A partir de amanhã, 17h, é possível dar início à campanha para o segundo turno.

Brasil em época de eleição ! O que esperar?

Estamos novamente a beira de eleger alguém para comandar nosso Brasil. Mas quem é merecedor deste título?

Vemos políticos nas ruas, abraçando as pessoas, pedindo voto. Bom, se estão pedindo “emprego” é porque querem trabalhar para nós, certo? Nós os eleitores. E porque depois de eleitos, se tornam tao autoritários, tão cheios de não me toques, que os mesmos “pedintes”, não nos deixam nem chegar perto deles, e nunca mais os vemos nas ruas perto das pessoas.

Eles que se sentaram para comer no “prato feito”, ou tomar um café no bar da esquina. Que Brasil queremos para o futuro? Pergunta uma rede de televisão. Que Brasil queremos com esses políticos que só pensam no bem estar deles?

O Brasil é tão rico, com estradas ruins, população ainda sem o básico, que eles só veem na época de eleição. Ninguém arruma a casa, ninguém.

A limpeza poderia começar no salário deles, nas mordomias, ganhando como pessoas normais, que entram em uma empresa, e vão crescendo dentro dela se sobressaindo para ter um salário equivalente. Começando pelos vereadores, deputados, senadores e presidente.

Ganhar com seus méritos! E não para ser um cabide de mordomias, entrar na política no Brasil é o mesmo que ganhar na loteria! Viver de brisa, viver com sombra e água fresca.

Mudanças são necessárias diante de tudo que estamos vendo, quem sabe, veremos quem realmente quer trabalhar, para ter um País melhor !

Por Silvia Gonzalez – PortalJE

O Bitcoin é uma fraude?

No livro “Episódios da História Monetária”, Milton Friedman cita a Ilha de Yap, na Micronésia, para ilustrar como a moeda, que é um bem fundamental, pode ter várias formas em diferentes épocas da história e em diversas culturas do planeta.

Nesse pequeno país, os habitantes usavam pedras para servir de intermediários em suas trocas de bens e serviços. Hoje utilizamos diversos meios para realizar os nossos pagamentos, que vão desde notas e moedas metálicas, aos dispositivos eletrônicos como internet banking e celulares.

A velocidade e a praticidade para efetuar as transações estão aumentando, ainda que os custos de transação ainda sejam elevados. Temos aí, um conjunto de meios de pagamento (moedas, cartões, etc) para liquidar transações financeiras em uma determinada moeda, o real, que é aceita por todos os agentes que estão no país.

Devemos ter em mente que existem os meios de pagamentos e as moedas, mas essas duas coisas não se confundem. O real, por exemplo, é a moeda brasileira aceita para liquidar as transações financeiras dos agentes, que serve de referência de conta para os preços dos bens e serviços e que é usada como reserva de valor. Em todos esses casos, o real está na vida das pessoas, colocando tudo o que está em nossa volta, medido em sua unidade. Pagamos R$ 20 nos ingressos de cinema, R$ 50 mil reais em um automóvel ou aplicamos R$ 20 mil em um CDB de um determinado banco para resgatarmos R$ 20,5 mil daqui alguns meses.

Todos os países têm seus preços denominados em suas moedas e têm seus meios de pagamentos para liquidar as suas transações. Esse é o mercado no qual uma moeda se estabelece: é necessário que os agentes utilizem essa moeda para liquidar suas transações, para guardar sua riqueza ou para dar preço a todos os bens e serviços. Podemos ter moedas como o dólar ou o real, ou podemos ter moedas como as pedras da Ilha de Yap, o sal, o ouro e outras formas exóticas do passado. Se uma mercadoria tem essas três características, ela pode ser eleita ao status de “ moeda”. Caso contrário, ela pode desempenhar algum papel, menos o de moeda.

É aí que entra o Bitcoin, ou alguma das mais de oitocentas moedas virtuais criadas nos últimos anos. Segundo o site coinmarketcap.com, que lista 1.113 moedas, cujo valor de mercado estimado é de US$ 124,2 bilhões.

O Bitcoin surgiu em 2008 e foi idealizado por um programador de nome Satoshi Nakamoto, porém ninguém o conhece de fato. Desde então ganhou fama e adeptos, e hoje o valor de mercado da moeda é de US$ 3.633, com um estoque total de US$ 60 bilhões. Vejam, o tal Nakamoto não tem uma existência confirmada e o que os adeptos da moeda argumentam – sobretudo aqueles que a têm, que a negociam ou que a emitem – é que ela é à prova de governos, de roubo e que é uma nova invenção que revolucionará a forma como vemos o mundo.

Se você realmente quer acreditar que uma moeda, que foi produzida por alguém que não tem existência confirmada, tomará o lugar das principais moedas do planeta, é necessário pensar se o Bitcoin realmente é uma moeda.

Para responder a essa pergunta crucial basta nos perguntarmos se ela é aceita como meio para liquidar as nossas transações. O Bitcoin é aceito pelo comércio, por empresas de serviços financeiros ou por alguma outra pessoa? Ainda que você saiba de alguém que o aceite, essa será uma imensa exceção. Poucos o aceitam, ou o que é pior, alguns nem mesmo ouviram falar sobre.

A moeda só é aceita nas plataformas de negociação online e além disso, nada no mundo é referenciado em Bitcoin. A única função na qual é reconhecida, à semelhança das outras moedas, é a de reserva de valor. Alguns milhares de pessoas no mundo têm o usado para fazer sua poupança ou para especular com o valor do Bitcoin em relação ao dólar.

Portanto, hoje o Bitcoin não é uma moeda. Pode ser que um dia ele se torne uma, mas não hoje em dia. Eu diria que é uma cripto mercadoria especulativa e não uma cripto moeda. Logo, já que você não a utilizará como meio de pagamento para suas trocas ou como unidade para as contas, você a utilizará para especular.

Apesar de todo o discurso libertário de seus promotores (sites, vendedores, gurus e alguns especuladores profissionais), o Bitcoin é uma roda de especulação acerca da promessa de um meio de pagamento se tornar uma moeda. Tal como o foram os projetos de Eike Batista ou as promessas de obras para a Copa. É necessário que muita coisa ocorra até que o Bitcon vire, de fato, uma moeda.

Para garantir que ela continue como uma mercadoria para especular, os promotores do Bitcoin se fiam na crença, não de todo errada, de que todos vamos confundir um bom meio de pagamentos com uma moeda. Mas não dá para acreditar que todos vamos fazer isso o tempo todo. De fato, a existência de tecnologias de transferência de valores a baixo custo e grande proteção contra as fraudes é algo que tem muito valor. As maiores universidades dos EUA têm departamentos voltados ao estudo de coisas como a criptografia e os blockchains. Essa tecnologia, que coloca nos computadores pessoais, descentralizados, os pacotes de informações necessárias para processamento das operações financeiras, descartando empresas intermediárias que cobram taxa elevadas, é realmente uma tendência e deve aumentar a eficiência da economia. Tudo o que aumente a segurança e a velocidade das transações, reduzindo os custos, colabora para o aumento do bem-estar social.

É de se esperar que os agentes econômicos, racionais como são, passem a optar por esse tipo de solução como optaram pelos automóveis, pela penicilina e pelos telefones celulares. Essas novas tecnologias, que são a alma da sociedade capitalista, são um bem e não um mal.

Ocorre que muitas vezes as pessoas são levadas a acreditar que “novidades” irão revolucionar suas vidas, sem antes se perguntar se essas novidades realmente são revolucionárias. Essas “novidades” fazem as bolhas que criam e destroem valor nas sociedades desde o século XVII.

Essas manias fizeram as ilusões e os pesadelos de milhões de pessoas, tomando as formas de tulipas, títulos de empresas fictícias, títulos de países da América em processos de independência, ações em bolsas, negócios imobiliários, hipotecas subprime, ou sabe-se o que mais. As bolhas são uma praga de nossa economia e as moedas virtuais são a bolha do momento.

Desde que foi lançada pelo programador que talvez não exista, o Bitcoin subiu mais de 6.000.000% em relação ao dólar. Uma bolha acontece quando os preços de um bem se descolam de seus fundamentos. E um Bitcoin custar US$ 3,3 mil ou US$ 5 mil é algo tão crível como eram críveis os títulos imobiliários que inundaram o planeta e levaram à ruína milhões de pessoas em 2008. Nas bolhas todos acreditam que são espertos o suficiente para comprar no momento certo e vender também no momento certo, antes que a casa caia.

As moedas virtuais têm uma propaganda vigorosa, que se espalha pela rede, com promotores bem-falantes, falando em revolução, liberdade e eficiência. Milhares de pessoas têm corrido para sustentar essa nova febre sem se atentar ao fato de que entrar e sair da criptomoeda custa caro, afinal as corretoras cobram caro pela conversão.

Além disso, a demanda é inflada pela lógica das manias, presentes em todas as bolhas, e está crescendo em toda a rede. À medida que os preços dessas moedas também sobem, aumentando sua emissão, outros agentes vão lançando novas moedas. Como nada é regulado e não há limite para a emissão, espera-se um fluxo considerável de novos emissores competindo entre si. Sempre que um preço sobe em mercados que não têm barreiras à entrada ou à saída, vários agentes são atraídos para ele e a oferta é aumentada rapidamente.

A competição fará com que os preços se equilibrem e que as moedas sejam transacionadas a valores muito próximos de seus custos de emissão. Como esses custos de emissão são muito baixos, a tendência é que as moedas convirjam a um valor próximo de zero. Então estamos falando de uma moeda que não é moeda, que foi produzida por alguém que não existe, que está em um mercado com oferta ilimitada e que já subiu 6 milhões por cento. E você, como todos os participantes de bolhas, acredita piamente que conseguirá sair no melhor momento antes que os preços desabem, por força dos irrefutáveis mecanismos de mercado.

Bitcoins – Empresa distribui dinheiro virtual Grátis

“Estamos dando a nossa contribuição para estimular o sistema financeiro do futuro”, explica Victor Reis, Sócio-Diretor da Scheeeins

A moeda Bitcoin (BTCs) foi criada em 2008 como forma de o mundo todo usar uma única moeda para a realização de pagamentos e fora do sistema bancário, muitos investidores compraram o “dinheiro virtual” como forma de investimento e hoje estão milionários. A agência de entretenimento Scheeeins, que foi a primeira do Brasil a aceitar este meio de pagamento, realiza no próximo dia 19/10 o sorteio de 50 cartões, cada um com R$ 50,00 em Bitcoins. Cada sorteado ganhará 2, para poder presentear um amigo. Para participar, basta curtir o instagram da empresa e do parceiro comercial. “Estamos dando a nossa contribuição para estimular o sistema financeiro do futuro”, explica Victor Reis, Sócio-Diretor da Scheeeins.

 

A agência de entretenimento Scheeeins, fundada em 2012 e com mais de 200 eventos realizados em apenas 5 anos é focada no público de alta renda e acredita no potencial do Bitcoin. A empresa acaba de lançar a sua plataforma de BTCs como meio de pagamento. “Nossos clientes e parceiros enxergam a Scheeeins por sua inovação e este posicionamento é a alma do nosso negócio para continuarmos na liderança de mercado. Entendemos que o sucesso depende de olharmos antecipadamente para aquilo que ninguém ainda está olhando e a moeda criptografada segue esta tendência”. O cliente da agência pode acessar o link https://coinwise.io/p/71230031/scheeeins-1.html, e escolher o valor a ser transferido.

É gerado um QR Code automático e o BTCs é transferido em tempo real e o convite ou pacote de viagens é enviado. “É muito simples e rápido. A geração abaixo de 40 anos cresceu na geração internet e aceita rapidamente o novo. É como um app que muda a forma das pessoas de locomoverem. Em 1 ano o Uber tornou-se a maior empresa de transporte do mundo sem ter um único veículo”, ressalta.

 

Mais do que apenas um posicionamento de mercado o Bitcoin ajudará na conversão de venda para cliente estrangeiros. “Produzimos anualmente a festa de reveillon mais badalada do país, com diversos formadores de opinião e artistas e sempre em um lugar paradisíaco do Brasil, como Noronha e litoral da Bahia.

 

Sempre temos clientes de outras nacionalidades e a transação internacional sempre acaba sendo um problema, pela questão de legislação de cada país. O Bitcoin resolve este problema. Um cliente nosso da China pode agora transferir em tempo real o valor do pacote de ano novo de 2018 para Scheeeins, sem pagar nenhuma taxa ou imposto e fora do sistema bancário tradicional. Isso é pensar fora da caixa. É o mesmo que um cliente brasileiro não precisar pagar o IOF de 6,38%. Num pacote de R$ 10 mil a economia é de R$ 638,00”, finaliza.