Antes de ler o texto até o final, tente encontrar algumas de suas moedas ou notas (antigas ou não) em casa ou no seu bolso. Pronto? Agora, te pergunto: você sabe o real valor de algumas delas? Talvez você não faça ideia da preciosidade que está em suas mãos.  Muitos colecionadores estão em busca da moeda ideal ou daquela faltante em sua coleção. Segundo especialistas, existem moedas e cédulas que ainda estão em circulação e que valem uma verdadeira fortuna. “É preciso desmistificar a questão de que a numismática trabalha somente com peças antigas e que não circulam mais. Muitos não sabem o real valor de moedas ou cédulas que possuem em casa”, comenta o CEO da startup O Numismata, Davi Toledo.  Então, conheça as peças e fique de olho: 

 A cédula comemorativa de R$10,00 de polímero do ano de 2000 foi produzida devido aos 500 anos do descobrimento do Brasil e chega a custar R$ 110,00 

  A moeda de R$1,00, cunhada em 1998 para celebrar os 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, teve uma tiragem de apenas 600.000 moedas. Devido a isso, é rara e pode valer até R$400,00 dependendo do estado de conservação. 

 As moedas comemorativas já possuem uma baixa produção por serem sazonais. As de R$ 0,10 e R$ 0,25, por exemplo, cunhadas em 1995, com o tema “alimentos para todos” da FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, valem hoje de R$ 30 a R$ 50. As queridinhas das Olimpíadas de 2016 são peças cativas nas coleções. Dentre elas, a mais valiosa é moeda da entrega da bandeira olímpica de 2012, que vale de R$ 60 a R$ 180.  

 A cédula de R$1,00 foi impressa pela Casa da Moeda do Brasil em 1994 e extinta em 2005 e pode valer até R$ 275,00 cada. “A precificação de uma moeda ou cédula se dá por vários motivos. A quantidade fabricada, o estado de conservação e o motivo pelo qual foi produzida são alguns deles”, explica, Davi Toledo. 

 A cédula de R$100 da primeira família do real de 1994, com as séries: AA 1199, 1200 e 120, não possuem a máxima “Deus Seja Louvado”.  Por esse detalhe e pela dificuldade de serem encontradas, a peça possui um alto valor para os colecionadores, de até R$ 4,4 mil. As cédulas de R$ 2 com as letras CJ de 2015, chegam a valer até R$ 250. Já as cédulas de R$ 5, com as letras CJ, também de 2015 e as com as letras DF de 2016, tiveram poucos exemplares e agora chegam a R$ 260. De acordo com especialistas, a cédula mais difícil de ser localizada da segunda família do Real é a cédula de R$ 20, produzida em 2014 de letras CD. Ela chega a custar até R$ 380. Encontros virtuais Agora que você já conhece as moedas brasileiras mais valiosas, porque não descobrir histórias e resenhar sobre o assunto? Você pode participar de alguns encontros virtualmente. Com a pandemia e o isolamento social, foi preciso adaptar os encontros numismáticos para que eles não deixassem de acontecer, o que foi um grande desafio para o nicho.  Isso porque antes os grandes comerciantes viajavam o Brasil inteiro com seus enormes estoques de peças para participar de congressos e encontros.  De maneira online, é possível criar mecanismos de trocas de materiais numismáticos, fóruns, leilões e até lives em canais específicos. Todos os eventos virtuais seguem as programações já existentes nos encontros presenciais. “O mercado numismático se adaptou para continuar em movimento. Encontros virtuais já são uma tendência no mundo para qualquer segmento, e quem coleciona não consegue ficar parado”, explica Davi Toledo. Sobre O Numismata O Numismata é uma startup mineira criada em 2019 que desenvolveu uma plataforma que permite que os vendedores numismáticos criem perfis customizados para venderem a preço fixo e leilão suas notas, moedas e medalhas. A plataforma lhes permitirá se diferenciar e aumentar sua base de vendas em uma comunidade numismática. A startup possui uma equipe qualificada que trabalha diariamente oferecendo ao seu público uma experiência única e cada vez mais segura. Saiba mais em: https://onumismata.com/