Pelo quarto ano consecutivo, capital paulista lidera o ranking da agência on-line de turismo ViajaNet
O verão já se aproxima e muitas pessoas começam a pesquisar destinos para a viagem na estação. Segundo levantamento da agência on-line de turismo ViajaNet, mais uma vez São Paulo ficou em primeiro lugar entre as dez cidades brasileiras mais procuradas nessa época para 2018.
Desde 2015 a capital paulista lidera o ranking que considera o período de janeiro a março, ficando à ficando a março do ano seguinte. o da agisas para a frente de cidades de praia como Rio de Janeiro (RJ), que ocupou a vice-liderança nos últimos três anos e perdeu o posto para o Recife (PE) no próximo ano.
Nova página oficial
Desde quinta-feira passada (16/11), está no ar o novo site cidadedesaopaulo.com, página oficial de turismo da cidade de São Paulo, agora disponível em três línguas – português, inglês e espanhol. Além disso, o site é totalmente responsivo para visualização também em smartphones e tablets.
As fotos, artes e demais imagens foram valorizadas para mostrar aos visitantes o que há de melhor no destino. Outros destaques do site são a lista de pontos turísticos, uma relação extensa de onde comer e beber na capital com dezenas de bares e restaurantes, assim como dicas de lugares para se hospedar e roteiros para aproveitar as atrações paulistanas por perfil, por região e por período.
Na seção “Sua viagem” é possível fazer o planejamento da visita a São Paulo com os mapas disponíveis, sugestões de hospedagem e agências de turismo receptivo, informações úteis sobre diversos tipos de serviço e detalhes sobre transporte urbano para se locomover na metrópole.
Conhecida pelo grande volume de desconto, uma das datas mais importantes para o comércio requer a atenção dos consumidores
A Black Friday está chegando e o comércio já começa a se organizar para promover uma das datas mais esperadas pelos lojistas e também pelos consumidores, que muitas vezes esperam quase que o ano todo para fazer compras com descontos atrativos, principalmente no caso dos eletrônicos. De acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), as vendas devem crescer 15% neste ano durante a Black Friday – que acontece no dia 24 de novembro em todo o país.
A data que é inspirada no comércio dos Estados Unidos ganha cada vez mais força no Brasil e, por isso, requer ainda mais atenção dos consumidores na hora de fechar um negócio. O professor de Direito do Consumidor do CERS Cursos Online, Cristiano Sobral, faz um alerta para alguns casos de lojas que aumentam o preço dos produtos alguns dias antes para depois oferecer o desconto na Black Friday, voltando o item para o preço original. “É a prática chamada de ‘tudo pela metade do dobro’. Por isso, o consumidor que já faz planos de fazer uma compra durante a Black Friday precisa tomar alguns cuidados. O primeiro deles é consultar os preços um mês antes e fazer o registro deles, seja por foto ou com um print do site”, avalia.
O especialista do CERS afirma que esta é uma prática abusiva e recriminada pelo Código de Defesa do Consumidor. Outro exemplo de problemas que podem ser encontrados durante esse período é a venda de produtos com avarias, resultantes de lotes que ficam parados ao longo do ano e que algumas lojas aproveitam para colocar à venda. “É importante que as pessoas saibam que isso são práticas citadas em artigos da legislação e que elas podem e devem se proteger contra elas. O Procon e os juizados especiais estão à disposição para orientar e conduzir as ações”, indica Sobral.
Assim como ficar de olho nos preços e sempre conferir a integridade dos produtos, outra dica importante é evitar as compras por impulso. Com a inúmera variedade de ofertas que podem ser encontradas, até mesmo desde o início de novembro, os consumidores correm o risco de se empolgarem e acabarem se arrependendo depois. “Para os casos de arrependimento, uma dica é ficar atento aos alertas dos lojistas a respeito das trocas e devoluções. No caso das compras on-line, o cliente tem até sete dias para cancelar a compra e solicitar o reembolso mediante a devolução dos produtos”, explica o especialista em Direito do Consumidor do CERS Cursos Online.
Psicopedagoga fala sobre o papel da escola e dos pais no combate à prática.
Bullying é o termo utilizado para descrever atos de violência, seja física ou psicológica, praticados por um indivíduo ou grupo em quem sofre com o ato. A prática do Bullying é comum principalmente no meio escolar e, por isso, tem ganhado um olhar específico dos profissionais da educação, com o objetivo de combater e instruir os professores, a equipe pedagógica e, principalmente, pais e responsáveis.
Segundo a psicopedagoga e especialista em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, é importante olhar para os dois lados: o de quem sofre e o de quem pratica o Bullying. “Os olhares estão sempre relacionados a vítima, mas e o agressor? Como é realizado o acompanhamento e até mesmo as orientações? Esse sujeito precisa ser analisado pelo pedagogo, psicólogo e demais profissionais, caso necessário”, explica.
O agressor deve ser visto como uma pessoa que tem em sua maioria, uma satisfação em machucar, denegrir, depreciar e agredir o outro por vários motivos, sejam eles de cunho racial, por alguma deficiência, classe social, religião, etnia, gênero, entre outros. Para Ana Regina, a escola deve agir imediatamente, pois para a instituição não importa o motivo e, sim, como o agressor será tratado. Nesses casos é relevante observar e acompanhar os alunos não só em sala, mas a todo momento dentro do ambiente escolar.
Após identificar o agressor, a orientação combinada entre psicólogos, psicopedagogos e família, devem ser seguidas rigorosamente. “O agressor nem sempre deixa explícito sua vontade ou atitudes em machucar o outro, seja ela verbal ou fisicamente. Os prejuízos psicológicos para a pessoa que pratica o Bullying também devem ser tratados com máxima cautela. Precisamos sempre olhar o dois lados da moeda”, completa.
O indicador caiu 10,9% contra o mesmo trimestre do ano anterior
31 de outubro de 2017 – A inadimplência das empresas em todo o país caiu 5,3% na variação acumulada até o 3º trimestre do ano, frente ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados nacionais coletados pela Boa Vista SCPC. O indicador é um somatório dos principais mecanismos de apontamento de inadimplência empresarial, isto é, cheques devolvidos, títulos protestados e registros de débitos realizados na base do SCPC.
Na análise interanual, contra o mesmo trimestre do ano anterior, a queda foi de 10,9%, enquanto na variação acumulada em quatro trimestres (do 4° trimestre de 2016 até o 3° trimestre deste ano, frente ao mesmo período do ano anterior) houve retração de 4,5%. Já na comparação com o 2º trimestre de 2017 a queda foi de 8,3%, considerando os dados dessazonalizados.
Após praticamente três anos de elevações, o fluxo de inadimplência das empresas a partir do 2º trimestre 2016 entrou em desaceleração devido ao movimento de restrição de crédito por parte dos concedentes, tendo como consequência amenização dos fluxos de inadimplência na análise de longo prazo (acumulados em quatro trimestres). Para os próximos trimestres espera-se a manutenção dos baixos níveis de inadimplência, uma vez que a retomada da atividade econômica, menor inflação e diminuição dos juros deverão proporcionar um cenário mais favorável para o ambiente empresarial.
Quem nunca viajou de avião e fez as seguintes perguntas: a aeronave pode voar com apenas um motor? O pouso e a decolagem são os momentos mais perigosos? As portas podem abrir em pleno voo? O assento realmente boia?
Diferentemente dos pilotos e da tripulação, que recebem treinamentos e informações sobre os detalhes mais técnicos das aeronaves, os passageiros, por desconhecerem muitos itens de segurança, podem alimentar dúvidas, questionamentos e muitos mitos sobre as funcionalidades do avião. Para quem tem medo de voar, isso pode ser particularmente importante, pois a pessoa cria pensamentos disfuncionais, justamente pela falta de conhecimento técnico da aviação.
“Notamos em nossos atendimentos e em nossos cursos que há muito desconhecimento sobre os aspectos técnicos da aviação. Por isso, como parte do nosso protocolo de tratamento para o medo de voar, estão incluídas aulas com pilotos e outros profissionais da aviação para quebrar esses mitos”, diz a psicóloga Fernanda Queiroz, cofundadora da VOE Psicologia, primeira empresa especializada no tratamento do medo de voar.
A equipe da VOE elencou os principais mitos e verdades sobre a aviação. Confira:
Avião pode voar com um motor só. Verdade. Para mantê-los no ar em constante movimento, os aviões comerciais modernos são equipados com dois ou mais motores. Caso haja alguma pane em algum motor, o outro assume toda a sustentação da aeronave e passa a exercer um pouco mais de força para compensar esta falta.
O pouso e a decolagem são mais os momentos mais perigosos.
Verdade. Embora os acidentes sejam raros e não signifique uma queda, o pouso e a decolagem são os momentos em que os pilotos têm menos tempo de decisão para manobras de emergência. Estatísticas divulgadas pela Boeing (2009) mostram que 43% dos acidentes com vítimas acontecem durante a fase de decolagem, desde a aceleração do avião na pista até a chegada à altitude de cruzeiro. O momento da descida e do pouso correspondem a 41% dos incidentes. Segundo levantamento da Boeing, apenas 16% dos desastres fatais são registrados durante o voo de cruzeiro, quando o avião está com altitude e velocidade estabilizadas.
Pássaros podem derrubar um avião. Depende. Grandes aves podem causar sérios danos e até derrubar uma aeronave. Isso só aconteceria se o choque fosse no motor ou na turbina com força suficiente para causar estragos nas palhetas, que são as hélices que sugam o ar. Partes do animal e das hélices podem entrar no motor, fazendo com que a turbina pegue fogo e pare de funcionar.Entretanto, acidentes com grandes aves não são comuns, já que as turbinas podem suportar colisões com objetos de até 3,6 kg (o urubu pesa 1,5 kg), e os aviões voam a altitudes muito maiores do que as alcançadas por pássaros.
A porta do avião pode ser aberta em pleno voo. Mito. As portas só podem ser abertas se a pressão no interior e no exterior da aeronave forem virtualmente a mesma, algo impossível durante um voo comercial. Isso só acontece mesmo na ficção.
Um raio pode derrubar um avião. Mito. Tempestades e raios não aumentam o risco de acidente, já que a aeronave é preparada para este tipo de situação. Se uma descarga elétrica atingir o avião, o máximo que pode acontecer é danificar o sistema, mas não chega a comprometer a segurança. Caso isso aconteça, uma inspeção completa será realizada logo depois da aterrissagem.
O meio do avião é mais seguro no caso de queda. “estar no lugar certo na hora certa”. Mais ou menos. Com base nos dados da agência que regula a aviação civil nos Estados Unidos (a FAA), a revista Time divulgou um levantamento que mostrou uma maior segurança em que quem fica na parte traseira do avião e na poltrona do meio. Já houve acidentes no Brasil em que sobreviveram apenas pessoas sentadas nos últimos assentos. Mas não se trata de uma regra e tudo depende das causas e circunstâncias do acidente, ou ainda do fator
O assento vira uma boia. Verdade. Muita gente acredita que os avisos sobre os assentos flutuantes, que permitiriam um pouso na água, não passam de um artifício para manter a tranquilidade dos passageiros. Mas, na verdade, os assentos flutuantes possuem certificação de órgãos competentes, podendo suportar pesos acima de 100 Kg.
Celular ligado pode derrubar o avião. Mito. Este é um assunto bastante debatido no setor aéreo. Segundo relatório de 2014 da Agência Europeia para Segurança da Aviação, dispositivos eletrônicos não representam um risco para a segurança, ficando a cargo da companhia aérea liberar ou não o uso a bordo. Inclusive há diversas empresas, como Emirates, Virgin e British Airways, que oferecem serviços de chamadas durante voos.
Dicas podem ajudar seu smartphone ficar ligado por mais tempo para você acessar as redes sociais, assistir a vídeos e executar seus jogos favoritos
A bateria tem se tornado um dos temas mais discutidos pelos usuários de smartphones. Seja pelos pergos causados pelo explosivo Galaxy Note 7, da Samsung, ou pela grande autonomia oferecida por modelos como o Zenfone4 Max, da Azus, e o Galaxy A9, da própria Samsung, as pessoas sempre estão interessadas em encontrar formas de fazer com que aparelhos fiquem ligados por mais tempo para acessar as redes sociais, assistir a vídeos e executar jogos.
Apesar de diversas tentativas dos usuários, muitos ainda têm informações bem diferentes sobre qual a melhor forma de conservar a bateria do celular . Pensando em acabar com as principais dúvidas dos usuários, Everton Vianna, consultor de tecnologia, elenca alguns mitos e verdades sobre o assunto, além de trazer dicas sobre como otimizar seu uso. Confira:
1) A bateria pode ficar viciada?
Ainda que tenha perdido seu desempenho original, demore mais tempo para completar sua recarga ou descarregar mais rapidamente, sua bateria provavelmente não está viciada. Isso porque os celulares fabricados atualmente costumam usar baterias de íon de lítio, o que significa que ela não vicia e pode ter cargas parciais sem estragá-las. Os aparelhos mais antigos podem apresentar algo desse tipo pois eram fabricados com baterias de níquel-cádmio, que eram sujeitas a algo conhecido como “efeito memória”.
2) A primeira carga em celulares novos ainda é necessária?
Provavelmente por conta dos aparelhos mais antigos, muitos usuários acreditam que os celular que saem de fábrica precisam receber uma carga inicial para não viciarem. A prática, no entanto, não é necessária, já que os modelos costumam ser vendidos com uma carga parcial. Como as baterias não viciam, fica a seu critério fazer a primeira recarga ou não, mas lembre-se que isso não influenciará no desempenho do aparelho.
3) Posso usar o celular até ele descarregar totalmente?
Essa é uma das piores situações que o usuário pode submeter seu celular. Por conta da tecnologia de íon de lítio, deixar o aparelho ficar completamente sem bateria faz com que ela diminua sua vida útil. Apesar do risco, muitas empresas já sabem desse problema e já fabricam seus aparelhos de forma a desligá-los quando chegam a uma carga de cerca de 5%. Com essa estratégia, a bateria não fica totalmente sem carga e sua vida útil é preservada.
4) Deixar o celular carregando por muito tempo é ruim?
Neste caso, é importante fazer algumas pontuações. Caso o seu carregador seja original e não possua nenhum defeito, o risco é quase nulo, já que os celulares atuais já saem de fábrica com formas de cortar a alimentação de energia quando chegam nos 100% para não ficarem superaquecidos. Por outro lado, se o carregador não é original, a melhor saída é ficar de olho. A comunicação entre o acessório e o celular pode ser falha e aquecer o aparelho, podendo queimar o smartphone ou até mesmo colocando-o sob risco de explosão.
5) Posso usar o celular enquanto ele está carregando?
Em teoria, o uso do celular ao mesmo tempo em que ele carrega só faria a recarga ficar um pouco mais demorada. Porém, altas temperaturas podem ser registrada durante esse uso simultâneo, fazendo com que a performance da bateria diminua e que alguns componentes do celular sejam danificados. A dica, neste caso, é evitar utilizar aplicativos mais pesados, como jogos, no instante da recarga para diminuir o risco de um superaquecimento. Se durante o uso você sentir o aparelho aquecendo, desligue-o ou retire do carregador.
6) Carregadores veiculares danificam a bateria?
Esse tipo de carregador não costuma oferecer um funcionamento apropriado e oscilações podem causar danos irreversíveis à bateria. No entanto, isso também acontece para os carregadores de tomada. Por isso, sempre dê preferência por carregadores originais com a mesma especificação do seu celular. Ainda que sejam de outras marcas, os acessórios originais oferecem mais segurança e, em alguns casos, garantia de fábrica.
7) Carregadores turbo funcionam em todos os celulares?
Sim e não. Com mais potência que os modelos tradicionais, os carregadores turbo são aqueles que completam a bateria do celular mais rapidamente, mas não funcionam com qualquer modelo. Estes acessórios têm um filtro que permite regular a potência de carga para não danificar seu aparelho. Assim, caso seu smartphone não tenha suporte para a tecnologia, ele não terá um carregamento veloz, mas o acessório funcionará como um carregador tradicional.
8) Celular muito quente pode estragar a bateria?
Sim, manter o smartphone exposto a temperaturas muito altas pode drenar a bateria de forma mais rápida, o que, por consequência, pode diminuir a vida útil dela. Em ambientes fechados, como sua casa ou trabalho, evite mantê-la próxima a locais quentes. Para uso no automóvel, o recomendado é procurar um local com menor exposição solar – não coloque o aparelho próximo às janelas, por exemplo. Lembre-se sempre: celular e sol não combinam.
9) Baterias podem explodir?
Por mais que não seja comum, mau uso da bateria ou erros de engenharia cometidos pela fabricante do celular podem ocasionar explosões. Foi o que aconteceu com o Galaxy Note7, no fim de 2016. Em situações normais, no entanto, o sistema que mantém a temperatura do aparelho estável funciona corretamente. Caso haja um superaquecimento, a bateria torna-se inoperante, evitando um incidente maior.
10) A bateria perde força com o tempo?
Assim como os demais equipamentos, em que existe um desgaste natural de sistema e peças, a bateria do celular também está sujeita a perda de seu rendimento com o tempo. Sua vida útil é, em média, de um sem apresentar problemas. Depois disso, é natural que o desempenho apresente uma queda. No entanto, todos os fatores citados nos itens anteriores ajudam a prolongar esse período.
O horário de verão chegou a menos de 2 semana e já mexeu com o sono de muita gente. Assim como qualquer mudança, tem quem goste e se adapte facilmente e tem aqueles que não conseguem se acostumar. Mas além do sono, especialistas afirmam que o adiantamento do relógio em uma hora pode aumentar a predisposição a acidentes de trânsito.
Gilberto Monteiro, professor especialista em fisiologia do exercício da Universidade Santa Cecília (Unisanta), de Santos, explica que todos temos um ciclo circadiano (movimentações hormonais ao longo de 24 horas) que rege nosso ritmo fisiológico. Segundo ele, o que nos desperta são os pico de produção de hormônios como Cortisol e Adrenalina, que costumam atuar logo cedo.
“Quando se altera o relógio em uma hora, esses hormônios continuam tendo seus picos nos mesmos horários. Com isso a resposta de estado de atenção e alerta fica baixa, principalmente, nas primeiras horas do dia. Ou seja, os reflexos estão mais lentos, podendo afetar o modo de condução de um motorista”, explica.
No Brasil não há nenhuma pesquisa específica que mostre acidentes de trânsito causados pelo desajuste do relógio biológico. Mas um psicólogo da Universidade de British Columbia, no Canadá, decidiu pesquisar quais seriam as consequências dessa mudança. O estudo constatou um aumento de 8% no número de acidentes de trânsito no dia seguinte à implantação do novo horário. Outro estudo, feito pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), revelou que até 20% de todos os acidentes de trânsito estão associados à sonolência e que os horários com mais incidência são durante a madrugada e após o almoço.
Para o gerente médico do Instituto do Sono, Gustavo Antonio Moreira, a explicação é simples: “Com a mudança do horário as pessoas podem sentir muito cansaço, fadiga, diminuição do alerta, mudança de humor e dificuldade de realizar funções, como dirigir um automóvel. Todas esses efeitos são potencializados em pessoas que dormem pouco ou sofrem de insônia” – segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 40% dos brasileiros sofrem desse distúrbio do sono.
Como driblar os riscos?
“Para que o organismo não sofra e os riscos no volante sejam menores, o ideal é que as pessoas durmam, se possível, mais cedo”, afirma Gustavo Antonio.
As empresas, também precisam se adaptar. Para o especialista em fisiologia do esporte, uma alternativa para deixar os funcionários mais despertos seria implantação de alguma atividade antes de os motoristas saírem para dirigir como, por exemplo, ginástica laboral. “Fazer refeições mais leves e atividades físicas também melhora a qualidade do sono e diminui o impacto da mudança de horário”.
Efeitos em empresas
Além da saúde, as alterações sentidas por esse tal “relógio interno” podem prejudicar também o rendimento no trabalho. Por isso, algumas empresas e startups decidiram por ajustar-se ao relógio biológico de seus colaboradores e permitir a flexibilidade de horários.
De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), sete em cada dez brasileiros (71%) gostariam de possuir horários mais flexíveis em sua jornada, mas apenas 56% possui essa possibilidade.
Dentre as organizações que trabalham dessa forma, há a Cobli. A startup – especializada em rastreamento, telemetria e gestão de frotas – permite que os funcionários trabalhem no horários que se sentem melhor e mais produtivos.
“Nós deixamos os funcionários escolherem o próprio horário dentro das regras da legislação justamente porque acreditamos que isso os deixa mais envolvidos, motivados e produtivos durante o dia. Isso também os ajuda a evitar horários de pico de trânsito e contribui para uma diminuição do estresse nas equipes”, afirma Rodrigo Mourad, sócio fundador da empresa.
Além da geração de energia elétrica, projeto visa promover junto à população o uso de energia fotovoltaica de forma amigável ao meio ambiente
Em 2017 os Parques Villa-Lobos e Cândido Portinari, localizados na zona oeste da Capital, serão totalmente abastecidos por energia solar. O projeto, liderado pela Cesp – Companhia Energética de São Paulo, consumiu R$ 13 milhões na construção de uma microcentral de nove quilowatts-pico (kWp) e na instalação de 40 postes que geram a própria luz no Villa-Lobos, além da cobertura de 264 vagas para veículos com mais de 3 mil placas de captação de energia solar no estacionamento do Parque Candido Portinari.
Esse é o maior projeto de mini geração solar distribuída em um parque do Brasil. O sistema tem capacidade de produção anual de 665 megawatts-hora (MWh) e foi dimensionado para atender a demanda do estacionamento, lanchonete e área de esportes do parque.
A energia gerada pelas plantas fotovoltaicas atenderá todo o consumo dos dois parques tornando-os autossustentáveis e gerará um excedente que será cedido à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo para uso em suas instalações.
Mesmo autossuficiente o parque continua conectado à rede de fornecimento de energia elétrica da AES Eletropaulo, no chamado sistema de compensação. Isso porque os Parques consomem a energia solar no momento em que ela é gerada e fornecem para a rede o seu excedente. No momento em que não houver a produção de energia, como, por exemplo, a noite ou em dias com forte nebulosidade, os parques serão abastecidos pela eletricidade da rede.
O empreendimento foi desenvolvido com a finalidade de estudar os aspectos regulatório, econômico, técnico e comercial da energia solar. Além da obtenção de dados de geração fotovoltaica para pesquisas acadêmicas e a autossuficiência dos parques, o projeto pretende propagar o uso de energia fotovoltaica entre os visitantes, demonstrando que geração de energia solar é amigável ao meio ambiente e pode se integrar com as instalações urbanas.
O projeto conta com a participação das empresas RTB Energias Renováveis, AES Eletropaulo, além do apoio das Secretarias de Energia e Mineração e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
São Paulo e as energias renováveis
São Paulo vem ampliando sua importância na geração de energia fotovoltaica. A primeira usina do Estado é a de Tanquinho, no município de Campinas, com potência de 1.082 quilowatts-pico (KWp) e capacidade de gerar 1,6 GWh por ano. A segunda usina fotovoltaica está na Universidade de São Paulo – USP, na capital paulista.
O Estado também conta com empreendimentos que estão sendo instalados em Dracena e Guaimbê com potência de 270 MWp. Existem ainda em São Paulo, conectados ao sistema, 711 empreendimentos de micro e mini geração distribuída.
A Cesp também realiza um projeto piloto na cidade de Rosana. Trata-se da primeira usina fotovoltaica do Brasil a utilizar a tecnologia de placas flexíveis e rígidas em sistema flutuante na usina Porto Primavera. O projeto recebeu investimento de R$ 23 milhões e consiste na instalação de duas plantas com painéis solares rígidos de 250 quilowatts (kW) em terra e 25 kW em sistema flutuante, e outras duas plantas com painéis solares flexíveis com 250 kW em terra e 25 kW em sistemas flutuantes. Completou em outubro dois meses de operação.
O Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista, estudo conduzido pela Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, aponta uma geração estimada de 12 milhões MWh/ano, suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências. O estudo demonstra que São Paulo tem potencial instalável solar de 9.100 MWp e as regiões que mais se destacam no Estado são Araçatuba, Barretos e Rio Preto.
Associação lança campanha contra cobrança indevida no tratamento de esgoto
Nesta terça-feira, 17, a PROTESTE – Associação de Consumidores – lançou uma campanha contra a cobrança indevida da coleta e tratamento de esgoto em residências que estão em áreas onde não existe o serviço.
Desde 2007, ano da Lei do Saneamento Básico (Lei nº 11.445) pouco se avançou na oferta de coleta e tratamento de esgoto no país. A população atendida pela coleta aumentou de 42% para 50% em 2015. No mesmo período, o tratamento aumentou de 32,5% para 42,7% do esgoto coletado.
Por outro lado, a tarifa avançou rapidamente. O aumento médio da tarifa de coleta de esgoto nos últimos 5 anos foi de 73% para a tarifa mínima das 24 companhias consideradas e 64% para a tarifa máxima.
De acordo com o artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, as empresas devem fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. E, caso descumpram essa obrigação, as empresas deverão ser compelidas a cumpri-la e a reparar os danos causados aos consumidores.
Já a Lei nº 8.987/95 (Lei de Concessões) dispõe no art. 6º. que toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, definindo como serviço adequado aquele que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
Se a empresa concessionária lança o esgoto sem tratamento nos rios ou no mar, o serviço por ela prestado longe está de ser considerado adequado. Despejar dejetos na natureza sem que sejam devidamente tratados compromete a saúde da população e prejudica o meio ambiente, o que caracteriza ainda uma afronta ao que determina a Constituição Federal, que assegura a todos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e impõem ao poder público o dever de defendê-lo e preservá-lo.
Além disso, serviço adequado é aquele que atende a modicidade tarifária. Logo, cabe o questionamento quanto à ilegalidade e o pedido de devolução das quantias pagas.
Assim sendo, a PROTESTE disponibiliza a todos os consumidores um site onde é possível fazer uma simulação do valor da restituição em caso de cobrança indevida da tarifa de esgoto nos últimos 10 anos.
O simulador mostra o valor da restituição considerando o pior cenário possível, quando o consumidor paga pela coleta de esgoto que não é feita, ou quando ele paga pela coleta e tratamento, que também não são feitos. O valor pago a mais na conta de água a cada mês nos últimos 10 anos (120 meses) é atualizado pelo IPCA e somado, resultando assim no valor total da restituição.
O simulador abrange 24 companhias de água e esgoto. Juntas, elas atendem a 3256 cidades do Brasil (58% do total de cidades). São elas:
AGESPISA (PI)
ÁGUAS CUIABÁ – CAB (MT)
ÁGUAS GUARIROBA (MS)
BRK AMBIENTAL – SANEATINS (TO)
CAERN (RN)
CAESB (DF)
CAGECE (CE)
CAGEPA (PB)
CASAL (AL)
CASAN (SC)
CEDAE (RJ)
CESAMA (MG)
CESAN (ES)
COMPESA (PE)
COPASA (MG)
CORSAN (RS)
DESO (SE)
DMAE PORTO ALEGRE (RS)
EMBASA (BA)
PROLAGOS (RJ)
SABESP (SP)
SANASA (SP)
SANEAGO (GO)
SANEPAR (PR)
Por exemplo, para uma conta de água e esgoto de R$ 100 o valor médio da restituição é de até R$ 4.430, considerando as 24 companhias.
O fato de não ter todas as companhias do país no simulador não exclui os consumidores atendidos por outras companhias da possibilidade de pedir a restituição. Para as companhias não incluídas no simulador é possível usar a opção “Outra companhia” para que a simulação seja feita considerando a média das 24 companhias.
A PROTESTE orienta inicialmente que os consumidores verifiquem se são cobrados pela coleta de esgoto e se realmente há a disponibilidade do serviço em sua região.
Experimento é um dos finalistas da 11ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza. Mostra está no ar até dia 10 de novembro em seu novo formato virtual Empenhados em criar uma maneira de evitar a reprodução do mosquito da dengue em fontes com água parada, três alunos da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Osasco encontraram uma solução simples para atacar o problema. Eles desenvolveram um dispositivo que, literalmente, afoga a larva do mosquito.
O Flutuador Autônomo de Controle de Larvas do Aedes Aegypti produz ondulações e bolhas, gerando uma turbulência que impede as larvas de chegarem à superfície da água para respirar. Assim, elas acabam morrendo afogadas.
Elaborado pelos estudantes Evandro José de Oliveira, Davidson Santos da Silva e Welton Barreto da Silva, do curso superior tecnológico de Manutenção Industrial, o projeto foi desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso, orientado pelos professores André Rosa Ferreira e Carlos Alberto de Freitas.
Welton explica que o experimento tem um raio de ação de 2,5 metros, que pode ser ampliado conforme a potência da bomba de ar. O equipamento possui ainda um dispositivo ultrassônico, que funciona como repelente para que os mosquitos não depositem ovos na água.
Técnicas imbatíveis
“O flutuador utiliza duas técnicas imbatíveis: ele afoga as larvas e assusta os mosquitos”, brinca Welton. Ele conta que o protótipo foi testado no Laboratório de Parasitologia do Instituto Butantan, centro paulista de pesquisa biológica ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e eliminou mais de 30 larvas em duas horas.
Inspirado em um modelo feito por um pesquisador indiano para combater a malária, o dispositivo dos estudantes utiliza energia solar. “No decorrer do dia, a placa fotovoltaica fornece energia para o funcionamento do aparelho e, ao mesmo tempo, carrega uma bateria de lítio, que vai alimentar o flutuador durante a noite”, explica Welton.
De acordo com o jovem, um dos diferenciais é o baixo custo do equipamento. “Gastamos cerca de R$ 90 em materiais para o protótipo. Em larga escala, o preço deve chegar a um valor ainda mais acessível e o flutuador poderá ser facilmente utilizado em espaços públicos e particulares que tenham espelhos d’água, fontes, chafarizes e outros locais com acúmulo de água.”
Feira Tecnológica
O flutuador é um dos projetos finalistas da 11ª edição da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps). Em novo formato, totalmente virtual, a mostra começou no dia 11 de outubro e segue até 10 de novembro pela internet.
“A Feteps é uma ótima oportunidade para dar visibilidade ao projeto em busca de parceiros que ajudem a lançar no mercado um novo produto capaz de salvar vidas”, ressalta o orientador André Rosa Ferreira.
Os alunos concorrem na Categoria 6 –Tecnologia Industrial Elétrica e também disputarão os prêmios de melhor vídeo e vencedor da votação popular. Veja o vídeo e o estande do flutuador na Feteps.
Foto: Divulgação
Sobre o Centro Paula Souza– Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, o Centro Paula Souza administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos, sob a supervisão de uma Etec –, em aproximadamente 300 municípios paulistas. Nas Etecs, o número de matriculados nos Ensinos Médio, Técnico integrado ao Médio e no Ensino Técnico, para os setores Industrial, Agropecuário e de Serviços, ultrapassa 207 mil estudantes. As Fatecs atendem mais de 82 mil alunos nos cursos de graduação tecnológica.