Série mostra onde mulher vítima de violência pode obter ajuda em SP

Começou a ser exibida nesta quarta-feira (8), nas redes sociais da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) de São Paulo, uma série de vídeos de apresentação dos equipamentos de atendimento às mulheres. O primeiro é sobre a Casa da Mulher Brasileira (CMB), que, em 2022, registrou 42.409 atendimentos, o correspondente a 90% do total dos realizados pelos 16 equipamentos da secretaria.

A CMB é o maior e mais importante equipamento de proteção e prevenção para mulheres vítimas de violência. Atende todos os dias da semana, incluindo finais de semana e feriados, em plantão 24 horas por dia. Para acolher a mulher vítima de violência e seus filhos de até 18 anos incompletos, a CMB mantém em suas instalações dormitórios provisórios, estrutura para as crianças e profissional especialmente capacitada para assistir às crianças durante o tempo que for necessário.

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Ministério da Justiça vai combater publicidade que discrimina mulheres.Lei estabelecerá multa para empresa que descumprir igualdade salarial.Mais de 36 mil mulheres foram vítimas de violência psicológica no Rio.O local dispões de atendimento de assistência social, psicológico e jurídico, prestados por equipe formada especialmente por mulheres, para que a pessoa atendida se sinta segura ao procurar ajuda em um momento tão tenso e traumático. O espaço oferece ainda os serviços da 1ª Delegacia da Mulher de São Paulo, que se transferiu para lá quando o equipamento foi inaugurado, em novembro de 2019, e uma vara/juizado do Tribunal de Justiça especializado em violência doméstica e família, além da Defensoria Pública e Ministério Público.

A Guarda Civil Metropolitana atua no local com um destacamento do agrupamento Guardiã Maria da Penha, para fazer cumprir as medidas protetivas previstas na lei, visitar mulheres que conseguiram o benefício e conferir se o afastamento do agressor está sendo obedecido como determina a legislação.

“Essa é a Casa da Mulher Brasileira, que, na somatória de esforços da prefeitura de São Paulo, tem prestado esse atendimento para as mulheres há três anos na cidade”, disse a coordenadora de Políticas para Mulheres da secretaria e responsável pela administração e gerenciamento da Casa da Mulher Brasileira, Ana Cristina de Souza.

Assista ao vídeo sobre a Casa da Mulher Brasileira:

Outros equipamentos

O equipamento mais antigo da Secretaria de Direitos Humanos é o Centro de Referência da Mulher (CRM) Eliane de Grammont, na Vila Mariana, inaugurado em 9 de março de 1990. Já o Centro de Cidadania da Mulher de Itaquera, na zona leste, completa dez anos de existência, e promoverá uma roda de conversa organizada pela Coordenação de Políticas para Mulheres, no dia 23.

A Casa de Acolhimento Provisório (casa de passagem) Rosângela Nigro, que recebe temporariamente mulheres e filhos de até 18 anos, atendeu 45 pessoas em 2023 e 440 em 2022. Depois do período na casa, são encaminhadas para outros serviços da rede de proteção de mulheres na cidade. Já a Casa Abrigo Helenira Resende de Souza Nazareth, com 14 mulheres e crianças atendidas em 2023 e 135 mulheres com seus respectivos filhos em 2022, oferece proteção e atendimento integral para as vítimas de violência familiar e de gênero.

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania tem sob sua responsabilidade quatro centros de Referência da Mulher, também para receber as denúncias de vítimas de violência, e cinco centros de Cidadania da Mulher, que são equipamentos diferenciados para proporcionar saídas para a mulher conquistar a autonomia financeira, por meio de oficinas profissionalizantes e outras atividades para esse fim.

Completam a rede de equipamentos da SMDHC três postos avançados de atendimento, nas estações do Metrô Luz e Santa Cecília e no Terminal de Ônibus Sacomã, da SPTrans, além de uma unidade móvel, o Ônibus Lilás, que percorre diferentes locais da cidade, para orientação sobre serviços oferecidos à mulher, por uma equipe multidisciplinar de profissionais.

Fonte Agência Brasil – Read More