Variação de temperatura pode aumentar a incidência de doenças típicas do inverno

Durante o inverno, acertar na escolha da roupa antes de sair de casa é um desafio. Isso porque as temperaturas têm variado cada vez mais durante a estação. Quem nunca saiu de casa pronto para um inverno glacial, mas ao meio dia se arrependeu do figurino? O problema é quando essas mudanças afetam a nossa saúde, já que podem deixar o corpo suscetível a doenças comuns do inverno.

Segundo a Dra. Ligia Pierrotti, especialista em infectologia que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica, a mudança de clima durante o dia não chega a causar diretamente nenhum tipo de doença, mas pode abalar o sistema imunológico e aumentar a propensão do desenvolvimento de alguns sintomas. “Tanto as doenças alérgicas quanto as infecciosas podem ter uma relação direta com a variação do clima”, salienta.

Doenças respiratórias como asma, bronquite, rinite, laringite, sinusite e faringite são mais comuns neste período, assim como quadros de alergia. O número de casos de gripes e resfriados atinge seu ápice durante a estação, por conta da maior proliferação de vírus e bactérias, especialmente em ambientes fechados e com pouca ventilação.

Doença típica do inverno --- Image by © Royalty-Free/Corbis

Doença típica do inverno — Image by © Royalty-Free/Corbis

Cuidados

Por conta disso, o inverno exige alguns cuidados extras com a saúde, especialmente de crianças, idosos e pacientes que sofrem com problemas respiratórios crônicos. “Além dos hábitos básicos de higiene, como a lavagem das mãos frequentemente, principalmente após sair de um local público, é importante beber bastante água e alimentar-se bem para evitar a queda imunológica”, reforça a médica.

A vacina para gripe também deve ser tomada, afinal, a proteção contra os principais vírus da doença dura até o ano seguinte. “Embora a maioria dos casos de gripe consiga ser tratada com medicamentos e repouso, muita gente desenvolve problemas sérios de saúde devido à doença, que poderiam ser evitados com essa proteção”, conclui Dra. Ligia.