Com um ano em vigor, resolução da ANS obriga operadoras a pagar por esses remédios que chegam a custar até R$ 15 mil
Embora esteja em vigor a pouco mais de um ano, a resolução 338 da Agência Nacional de Saúde (ANS), que prevê a cobertura dos planos de saúde em medicamentos oncológicos via oral, muitos pacientes ainda pagam pelos remédios por desconhecer o benefício.
Segundo levantamento da Drogaria Nova Esperança, um dos principais varejistas de ecommerce farmacêutico, mais de 40% dos detentores de planos de saúde desconhecem a RN 338 e ainda desembolsam para adquirir os medicamentos.
“Procuramos informar nossos clientes sobre todas as regulamentações e resoluções dos órgãos de governo que tragam benefícios, já que se trata de um obrigação de qualquer varejista do setor”, comenta Marcos Dávida, diretor da Nova Esperança. O valor desses medicamentos pode chegar a até R$ 15 mil.
O executivo revela ainda que a empresa se preparou para atender o aumento da demanda por medicamentos oncológicos depois da publicação da RN 338. “Tivemos um aumento de faturamento nos oncológicos de 119% no último ano e conseguimos atender todos os pedidos, sobretudo das gestoras de benefícios de saúde que atendem os setores corporativos”, revela Davida.
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