Tratamento para calvice masculina: ANVISA aprova a nova indicação do medicamento dutasterida

A alopecia androgenética, também conhecida como calvície masculina, é uma doença que afeta aproximadamente 50% dos homens acima de 50 anos.Além disso, ainda 76% não estão em tratamento.

A ANVISA aprovou uma nova indicação do medicamento Avodart (dutasterida), da farmacêutica GSK, para o tratamento da alopecia androgenética masculina, mais conhecida como calvície.1 O medicamento é um bloqueador hormonal, que tem como objetivo aumentar a cobertura do couro cabeludo e retardar a progressão da queda de cabelo.1,6 Anteriormente, o Avodart era indicado apenas para o tratamento de hiperplasia prostática benigna, também conhecida como aumento prostático benigno.1 
 

“Quando os primeiros sintomas de queda capilar e/ou rarefação de pelos no couro cabeludo aparecerem, é importante procurar um médico para receber o correto diagnóstico e orientações sobre a alopecia androgenética masculina e sobre o tratamento adequado. Para melhores resultados, é importante seguir as orientações médicas e manter o tratamento indicado, garantindo melhores resultados a longo prazo” esclarece a Dra. Juliany Estefan, dermatologista e gerente médica da GSK.

O medicamento foi avaliado em diversos estudos, sendo um deles com 917 homens, entre 20 a 50 anos, com alopecia androgenética, demonstrando eficácia, através do crescimento e a restauração do cabelo. Além disso, foi bem tolerado, apresentando neste estudo a incidência de eventos adversos sexuais similares ao placebo e a outro comparador da mesma classe terapêutica.8,9
 

Um benefício deste produto é a grande experiência prévia na urologia, pois anteriormente o Avodart era indicado para o tratamento de hiperplasia prostática benigna. Com isso, já conhecemos bem seu perfil de segurança”, comenta a Dra. Juliany.

Calvície masculina

A alopecia androgenética, mais conhecida como calvície masculina, é uma doença genética e um dos problemas crônicos mais comumente observados pelos dermatologistas, sendo a forma mais comum de perda de cabelo masculina.2 Aproximadamente 50% dos homens acima de 50 anos possuem a doença, e os sinais iniciais frequentemente começam a aparecer durante a adolescência.2,3
 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a queixa mais frequente é a de afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nos homens, as áreas mais afetadas são a coroa e a região frontal, conhecida como entradas.6
 

“O stress do dia a dia, problemas hormonais e até a COVID-19 podem causar queda de cabelo. Mas é preciso identificar o quanto antes a causa da alteração dos cabelos e iniciar o tratamento, caso necessário, após o diagnóstico pelo médico”, afirma Dra. Juliany.