Especialista do Hospital CEMA explica quais os sinais que definem a intensidade da asma e qual o tratamento correto para tais casos

Uma das doenças que mais causam internações hospitalares, até mesmo em jovens, tanto em instituições privadas como no SUS, a asma é uma enfermidade que pode ser causa de muitas idas ao pronto-socorro para alguns e passar quase despercebida para outros. Isso porque esse problema crônico pode se apresentar de várias formas, a depender da pessoa. “A intensidade será classificada a depender de alguns fatores, como frequência das crises de falta de ar com presença de sibilância (chiado no peito), durante um período de tempo, intensidade da falta de ar e da tosse, assim como da frequência, da presença de secreção provinda das vias aéreas baixas e da quantidade e coloração delas”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama.
 

A asma é uma doença crônica, que provoca inflamação das vias respiratórias, diminuindo a passagem de ar. “Quando adquirida na infância costuma melhorar com o crescimento, tendo em vista que o sistema imunológico fica mais forte. Em alguns adultos, que tiveram asma quando crianças, a doença pode ser assintomática, após anos de tratamento”, detalha o especialista. Atualmente, existem cerca de 300 milhões de pessoas convivendo com a asma, no mundo, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Entre os principais sintomas estão a falta de ar, tosse, sensação de aperto no peito, entre outros.
 

O tratamento da doença vai depender, dessa forma, da gravidade da asma. O mais comum é que o médico oriente sobre a importância de prevenir os gatilhos, pois em grande parte dos casos, a enfermidade tem uma causa alérgica importante, e controlar as crises com medicações orais ou inalatórias. Evitar o tabagismo, praticar atividades físicas e controlar os agentes alérgicos, como pó, ácaros e poluição, além de adotar uma alimentação saudável podem ajudar e muito na prevenção e controle da doença.