7 em cada 10 brasileiros são intolerantes à lactose

Do total, apenas 10% sabe que possui a condição; saiba como identificar os sintomas

Caracterizada pela incapacidade de digerir o açúcar do leite, a intolerância à lactose atinge aproximadamente 75% da população brasileira, segundo o Datafolha. Desse total, cerca de 60% não sabe que vive com a condição. Há dois graus: um não tem cura e o outro pode ser revertido a partir de um tratamento clínico.

De acordo com a gastroenterologista do Hospital Brasília Zuleica Barrio Bortoli, o diagnóstico é feito levando em conta a história do paciente associada a alguns tipos de exame de sangue e a um teste respiratório. O mais utilizado é o Teste de tolerância à lactose.

“Os sintomas mais comuns são: distensão abdominal, cólica, flatulência (excesso de gases), diarreia, náuseas e vômitos. Eles ocorrem, principalmente, pela fermentação da lactose pelas bactérias do intestino grosso”, explica Bortoli.

Segundo a médica, existem dois tipos de intolerância à lactose. A primária é relacionada com a genética, são predisposições alimentares herdadas dos familiares. Ela não tem cura e pode se agravar com o tempo caso não haja tratamento adequado. A secundária é consequência de uma inflamação do intestino delgado. Esta última pode ser revertida quando tratada depois de encontrado o alimento que provoca a inflamação.

Gabriella Branco, 26 anos, moradora da Asa Sul, conta que aos 22 anos notou todos os sintomas citados pela gastroenterologista e percebeu que ocorriam quando ingeria leite ou laticínio em grande quantidade. “Por iniciativa própria, retirei esses alimentos da minha dieta e percebi uma melhora. Foi quando levantei a suspeita de intolerância à lactose, busquei ajuda profissional e confirmei o diagnóstico”, conta.

Não é fácil retirar o leite e derivados da alimentação. De acordo com a médica, é necessário complementar ou substituir por produtos lácteos sem lactose ou por leites de origem vegetal como os leites de arroz, amêndoas e soja. 

“Quem faz a opção de tirar a lactose da dieta deve procurar outras fontes alimentares ricas em cálcio, como feijão branco, soja, folhas escuras, grão de bico e brócolis. A lactose deve ser evitada pelos pacientes cuja intolerância a ela seja diagnosticada. Entretanto, ainda não temos dados mais seguros de que venha a fazer mal a outros grupos de pacientes. Só se deve excluir os lácteos da alimentação se for confirmada intolerância à lactose ou a alergia ao leite”, alerta.

Gabriella conta que de início foi difícil de adaptar a uma dieta mais restritiva, mas, com as opções que existem hoje, sua vida se tornou mais fácil. 

“Consigo levar uma vida normal, mesmo como intolerante. Eu evito comer alimentos que naturalmente contêm lactose, como leite, creme de leite, manteiga, queijos, e preparações que contenham esses alimentos. Procuro sempre pela versão sem lactose, quando possível”, diz a paciente.

“Haverá contraindicação da vacina para gestantes? E outras perguntas sobre Covid-19

Uma explicação sobre o desenvolvimento de vacinas contra Covid-19 foi feita por cientistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para uma dúvida sobre contraindicação para gestantes da servidora pública Maria Eliane Iachenski Belinovski, 37 anos, de São José dos Pinhais (PR). “Estudos de toxicidade reprodutiva estão em andamento e ainda não há resposta definitiva para a questão das vacinas em gestantes”, esclarecem.

A pergunta da Maria Elaine é uma das cerca de 150 já respondidas por pesquisadores da UFPR desde o início da pandemia. As dúvidas da sociedade envolvem vários aspectos sobre prevenção e contaminação, como uso de máscaras, prática de atividades físicas, limpeza de embalagens e alimentos, ida ao mercado, testes e vacinas e grupos de risco, entre outros.

As perguntas sobre Covid-19 integram a campanha “Pergunte aos Cientistas”, da Agência Escola de Comunicação Pública UFPR, que também lançou um hotsite de divulgação científica nesta semana. De jovens a idosos, até o momento, a população participante mora em 11 estados brasileiros e quatro países e atua em cerca de 50 diferentes profissões.

Para participar, basta enviar a pergunta ao e-mail agenciacomunicacaoufpr@gmail.com ou no direct do perfil @agenciaescolaufpr no Instagram, com nome completo, idade, profissão e cidade onde reside. O objetivo da campanha “Pergunte aos cientistas” é aproximar a sociedade da UFPR, democratizando o acesso à produção de conhecimento e mostrando o impacto da ciência na vida das pessoas.

As explicações abaixo para novas dúvidas recebidas foram feitas pelas cientistas Alexandra Acco e Juliana Geremias Chichorro, professoras do Departamento de Farmacologia; Maria Carolina Stipp, doutoranda do mesmo departamento, e Álvaro Henrique de Lima Silva, mestrando também em Farmacologia; Patricia Dalzoto, professora do Departamento de Patologia Básica; e Roseli Wassem, professora do Departamento de Genética. Ainda participou o presidente da Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 da UFPR, Emanuel Maltempi de Souza, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular. Confira:

“Haverá contraindicação da vacina do coronavírus para as gestantes?” (Maria Eliane Iachenski Belinovski, 37 anos, servidora pública, São José dos Pinhais-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Maria Eliane! Sua dúvida é pertinente e deve ser a mesma de muitas gestantes ou mulheres que planejam engravidar. Na corrida mundial por vacinas contra o coronavírus, há cerca de 187 vacinas candidatas. De acordo com registro da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 22 de setembro, 38 vacinas estão em ensaios clínicos de fases 1, 2 e 3 em humanos, sendo que nove estão na fase 3, a mais avançada e a que define se a possível vacina fornece ou não imunização, protegendo da infecção – outras 149 estão em fases pré-clínicas. No entanto, as mulheres grávidas foram sistematicamente excluídas dos ensaios clínicos de vacinas e terapias. Atualmente, existem mais de 300 estudos explorando a terapêutica para Covid-19, com homens e mulheres de diferentes idades, mas com exclusão quase universal de mulheres grávidas ou que estão amamentando. Alguns recursos foram submetidos aos órgãos americanos National Institutes of Health (NIH) e Food and Drug Administration (FDA), que regulamentam esses estudos, para a inclusão segura de mulheres grávidas em estudos clínicos para terapias e vacinas da Covid-19, alegando que a vacinação durante a gravidez protege a mãe, o feto e o recém-nascido, e que essa triplicação do benefício poderia permitir a inclusão oportuna de mulheres grávidas nos testes de vacinas. O FDA estipulou que estudos de toxicidade no desenvolvimento e na reprodução em animais deveriam ser realizados antes que as vacinas candidatas fossem testadas em mulheres grávidas e lactantes. Assim, esses estudos de toxicidade reprodutiva estão em andamento e ainda não há resposta definitiva para a questão das vacinas em gestantes. Também não se sabe como serão os protocolos de vacinação quando alguma das vacinas em teste estiver disponível para a população, pois ainda está se testando se uma ou duas doses são suficientes, se indivíduos idosos precisam de mais doses, a partir de qual idade seria recomendada a vacinação, entre outros fatores que podem alterar a resposta vacinal. Desse modo, com as informações atuais, não podemos responder com clareza sua pergunta até que a primeira vacina esteja com todas as fases clínicas (1, 2 e 3) concluídas e com todas as variáveis analisadas, incluindo os riscos da vacinação durante a gestação.

“Só precisamos usar máscara quando precisarmos falar com alguém?” (Maria Lucia De Cerqueira Leite Duboc, 73 anos, aposentada, Rio de Janeiro-RJ)
Cientistas UFPR – Olá, Maria! Esperamos que esteja bem. O uso de máscara é recomendado em todos os espaços públicos, independentemente da interação com outras pessoas. Recomenda-se também o uso de máscara caso haja interação com uma pessoa que não seja do seu convívio. A máscara representa uma barreira física que contribui para reduzir a transmissão do vírus. Muitas pessoas estão infectadas com o coronavírus e não apresentam sintomas da doença. Essas pessoas podem eliminar no ambiente partículas (através da fala, tosse ou espirro) que podem conter o agente infeccioso. Existem evidências de que essas partículas podem ficar suspensas no ar por tempo variável dependendo do ambiente, bem como contaminar superfícies. Adicionalmente, um estudo publicado no Journal of General Internal Medicine propôs que o uso de máscaras pode levar a uma infecção menos grave a quem for contaminado, ou seja, amenizaria a gravidade e consequentemente a mortalidade da Covid-19. Portanto, o uso de máscara é fundamental e deve ser associado a outras medidas de prevenção da doença, principalmente lavagem frequente das mãos, manter os ambientes arejados e manter o distanciamento de ao menos 1,5 metro de outras pessoas.

“Moro em um condomínio fechado de 34 casas. Com a orientação de utilizar máscaras nas áreas internas mesmo em caminhadas, muitas pessoas pararam de se exercitar por não se adaptarem. Há a sugestão de ser feita uma escala de horário entre as casas para utilização da área da ciclovia em caminhadas e atividades físicas, de forma que as pessoas não se encontrem. Mantendo essa dinâmica, como vocês veem a dispensa do uso da máscara durante a caminhada e atividade física? Qual o risco de permanência do vírus em ambientes ao ar livre e qual a possibilidade de contaminação nesse caso?” (Ana Cardoso Vieira, 55 anos, analista de sistemas, Salvador-BA)
Cientistas UFPR – Olá, Ana! Esperamos que esteja bem. A máscara representa apenas uma das medidas de redução da transmissão do coronavírus. O coronavírus é transmitido através de partículas emitidas através da fala, tosse, espirro e secreções de pessoas contaminadas. Existem evidências de que essas partículas podem ficar suspensas no ar, por tempo variável dependendo do ambiente, bem como contaminar superfícies. Alguns estudos mostraram que a transmissão é muito superior em locais fechados. Em locais bem arejados e, especialmente ao ar livre, a dispersão dessas partículas ocorre rapidamente, o que reduz significativamente o risco do contágio. Além disso, o distanciamento social é uma das medidas mais importantes para prevenir o contágio. Portanto, se vocês estabelecerem escalas para utilização das áreas abertas, evitando o contato entre pessoas não familiares, o risco de contágio pode ser considerado muito baixo.

“O micro-ondas é eficaz para esterilizar outros materiais como embalagens de papel e tudo aquilo que possa ser levado ao aparelho? Quais os tempos e temperaturas de exposição às micro-ondas? Pergunto também: qual é a temperatura mínima que mata o vírus? Por quanto tempo posso manter alguma coisa no congelador para eliminá-lo? Ou isso não tem efeito algum?” (Luciano Carlos Vital de Mattos, 79 anos, economista, professor universitário aposentado, Ilhéus-BA)
“Em meu trabalho recebo uma série de documentos impressos e preenchidos a mão. São papéis que passam por vários órgãos, impossível rastrear. Se eu colocar esses documentos no micro-ondas consigo eliminar o vírus?” (Simone Coelba, 38 anos, administradora, Ciudad del Este-Paraguai)
Cientistas UFPR – Olá, Luciano e Simone! Esperamos que estejam bem. As temperaturas elevadas, cerca de 56 graus por 15 minutos, são capazes de inativar e/ou matar o vírus, mas ele consegue sobreviver por longos períodos em temperaturas negativas. Portanto, não é recomendado congelar materiais com a finalidade de desinfecção.
Já o uso de forno micro-ondas pode matar diversas classes de vírus após exposição entre um a cinco minutos. Mas existe grande variação entre os equipamentos (potência e forma de cozimento) e o tipo de material a ser esterilizado. Por exemplo, se o seu aparelho de micro-ondas deixa os alimentos extremamente quentes nas bordas e congeladas no centro, ele não desinfetará os materiais adequadamente. Além disso, a radiação do micro-ondas é uma forma de energia de radiofrequência que, quando utilizada em fornos domésticos (2.450 MHz), excita as moléculas de água, gerando calor, ou seja, as micro-ondas matam os micro-organismos através do aquecimento da água nos alimentos, não diretamente através da radiação. Assim, tentar aquecer outros materiais (papéis, por exemplo), pode ser perigoso, pois estão secos e podem pegar fogo.
Como não há trabalhos específicos com o SARS-CoV-2 e uso de micro-ondas, demonstrando temperaturas adequadas, potência e tempo para desinfecção, recomenda-se que ao manipular os documentos, os cuidados como lavagem das mãos e uso de álcool em gel sejam mantidos, assim como evitar levar as mãos ao rosto após manipulá-los.

“O que acontece com os vírus causadores das doenças enquanto não há uma epidemia ou pandemia? De onde surgem? O que provoca o ‘nascimento’ de um deles? Uma vez ‘nascido’ vão contaminando os humanos? O que define ser uma epidemia? Um exemplo que procuro amarrar pra entender o SARS-cov-2 é o vírus do sarampo. Já temos vacina para ele, estava erradicado do Brasil, mas de repente ressurge. Onde ficou durante este tempo? Por que não ‘morreu’, visto que há vacina? O que mantém o vírus vivo?” (Thelma Sabim, 67 anos, aposentada)
Cientistas UFPR – Olá, Thelma! Sua pergunta é muito importante para evidenciar a importância das vacinas. Quando há um programa de vacinação e a maioria da população é vacinada contra determinadas doenças, os vírus e bactérias não conseguem se espalhar, pois uma grande parte dos indivíduos já está imune a esses patógenos (causadores de doença). É a famosa imunidade de rebanho que tanto ouvimos falar.
Vamos considerar o vírus do sarampo. Em 2016, o sarampo foi considerado eliminado nas Américas e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) concedeu ao Brasil o certificado de eliminação da doença. Isso significa que havia poucos casos da doença no país e que a transmissão estava controlada. Porém, desde 2018 vêm correndo surtos de sarampo no Brasil. Como é possível?
É importante ressaltar a diferença entre erradicação e eliminação. Um patógeno erradicado não existe mais, ele não é encontrado em nenhum lugar do mundo, como é o caso do vírus causador da varíola. Não há pessoas infectadas com esse vírus e, portanto, não existe transmissão. Não é o que observamos com o sarampo. O vírus foi eliminado em alguns lugares, mas ainda existe, ou seja, ainda há pessoas infectadas e, com isso, a transmissão pode ocorrer. Basta que uma pessoa portadora do vírus entre no país e ele poderá se espalhar, principalmente porque, nesse caso, sua capacidade de disseminação é muito alta. Uma pessoa infectada pode transmitir para até 20 outras pessoas!
Mas como o vírus voltou a circular se estava eliminado? A principal razão é a falta de cobertura vacinal, ou seja, as pessoas pararam de se vacinar. Os estudos indicam que os surtos acontecem quando indivíduos não se vacinam por decisão individual, o que pode acontecer por uma série de razões, como convicções individuais morais e religiosas, falta de conhecimento técnico-científico e experiências anteriores com vacinação. Uma pessoa pode acreditar que a vacina não é mais necessária, porque a doença não existe mais, por exemplo. As informações divulgadas pela mídia e redes sociais também podem contribuir para a não vacinação, quando levam a acreditar que as vacinas são prejudiciais, fato incentivado pelos movimentos antivacinas que ocorrem no mundo inteiro. No caso do sarampo, a cobertura vacinal já chegou a 95% no Brasil, o que é ideal para se atingir a imunidade de rebanho. Menos que isso já abre oportunidades para o vírus voltar a circular.
E de onde surgem os vírus que causam esses surtos? Enquanto a doença não for erradicada, o patógeno ainda existe. Os patógenos podem estar presentes na população, mas não ser espalhados devido à imunidade de rebanho. Alguns patógenos podem estar presentes em reservatórios naturais e, com o desmatamento, o consumo de animais exóticos e outras práticas, voltar a infectar seres humanos não imunizados.
É preciso enfatizar a importância da vacinação. Dentre os riscos associados às vacinas, o principal é a não vacinação. A decisão individual de não se vacinar leva a consequências não apenas para o indivíduo, mas para a população, expondo indivíduos mais vulneráveis.

“Insetos, como formigas, por exemplo, podem carregar o coronavírus de um local para outro?” (Marilene Faria)
Cientistas UFPR – Olá, Marilene! A sua pergunta é muito pertinente. Sim, vários experimentos demonstraram que os insetos podem carregar micro-organismos na superfície dos seus corpos, nas asas e patas. Formigas, baratas e outros insetos que podem estar presentes em todos os ambientes são considerados grandes veiculadores de bactérias, fungos e vírus. Eles estão associados, inclusive, com a disseminação de doenças em ambientes hospitalares. Formigas, em geral, são encontradas em ambientes limpos e frequentemente são usadas como indicadores da limpeza de um local. Baratas, por outro lado, já se movem por todos os lugares, sendo consideradas pontes entre áreas limpas e sujas.
O fato de insetos potencialmente carregarem vírus em suas patas e asas faz com que a manutenção das condições de higiene dos ambientes seja primordial, com a limpeza das superfícies e objetos assumindo um papel ainda mais importante, para o controle da infecção pelo novo coronavírus. Mas é preciso lembrar que, apesar de possível, esse modo de transmissão é pouco provável, principalmente se forem tomadas as medidas de higiene. A forma mais comum de transmissão da Covid-19 é pelo contato com partículas virais encontradas nas secreções das vias aéreas de pessoas infectadas. Por isso a importância do distanciamento social, do uso de máscaras e da higienização das mãos com água e sabão ou álcool 70% com frequência.

Mesmo com a pandemia, hospital pediátrico de Curitiba já realizou 141 transplantes em 2020

Considerado um dos principais centros de transplante do Paraná, o Pequeno Príncipe reforça a importância desse gesto para salvar vidas e melhorar qualidade de vida de crianças e adolescentes

Neste 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, o maior hospital pediátrico do país reforça a importância desse gesto de amor ao próximo e que salva vidas. Mesmo com a pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, de janeiro a agosto de 2020, o Hospital Pequeno Príncipe realizou 141 transplantes, sendo 66 de tecido ósseo, 31 de medula óssea, 25 de válvula cardíaca, 10 de rim, sete de fígado e dois de coração.

Paciente do Pequeno Príncipe desde o seu primeiro mês de vida, Tainara Vida, de 16 anos, é um dos exemplos da importância do transplante. A adolescentes entrou na lista de espera por um coração em 7 de agosto, quando veio ao hospital para trocar a bateria do seu marcapasso e, apenas 36 horas depois, foi contemplada com um novo coração. “Eu estou muito agradecida por tudo ter acontecido de forma tão rápida. Meu maior medo era de que a Tainara completasse 18 anos e tivéssemos que mudar de hospital para fazer o transplante num hospital de adulto, pois toda a minha confiança está aqui”, revela a mãe, Itamara Vidal dos Santos. “Minha filha fez 16 anos no dia 24 de agosto e este foi o melhor presente que ela poderia ganhar. Tainara dizia para mim que não vivia, sobrevivia, pois todas as suas atividades eram limitadas em função do coração fraco.  A vida dela está começando de novo agora”, conta a mãe, emocionada.    

O diretor técnico do Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, reforça que a instituição está conseguindo manter – mesmo durante a pandemia – seus objetivos de atender as crianças e os adolescentes em suas diferentes necessidades, como os transplantes. “Os leitos dedicados exclusivamente para a COVID-19 vem atendendo toda a contingência de necessidade solicitada pelo estado do Paraná. Os demais leitos focaram sua energia em pacientes de urgência e emergência, além das doenças de alta complexidade. Com isso, asseguramos aos pacientes o seu direito a tratamentos de saúde, evitando o agravamento de suas doenças ao manter a continuidade do cuidado”, enfatiza.

Sensibilização

Reforçando seu compromisso com o tema, o Pequeno Príncipe mantém a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT). Formada por uma equipe multiprofissional, atua com o objetivo de tornar o processo de doação mais ágil, eficiente e de acordo com os parâmetros éticos e morais. A Comissão tem a responsabilidade de contatar a família do paciente com suspeita de morte cerebral, além de explicar como funciona a doação de órgãos para transplante, quais os benefícios que gera e como os responsáveis precisam proceder para autorizar. A CIHDOTT também promove atividades educativas voltadas aos profissionais do Hospital e comunidade.

Especialista explica os benefícios para mulheres em fortalecer os braços

Você é daquelas que não gosta de treinar braços para não ficar muito musculosa? Saiba que isso é um mito. De acordo com o nutrólogo Eduardo Rauen, esses exercícios deixam os músculos mais densos, ou seja, com a aparência de definido, mas sem o aspecto de inchaço.

“Quando percebemos em alguém braços grandes, geralmente é por acúmulo de gordura. A musculação não faz isso”, diz.

Para quem não gosta dos treinos dos membros superiores, o médico explica a importância da atenção para essa região, tanto pela estética quanto pela própria saúde:

“É preciso treinar essa região até mesmo para prevenir a osteoporose, porque a musculação fortalece também os ossos”.

Para quem ainda não se convenceu da importância desse fortalecimento, o médico tira as principais dúvidas sobre o assunto a seguir. Confira:

1 – Muitas mulheres não gostam de malhar membros superiores porque dizem que ficariam muito musculosas. As mulheres realmente ganham massa muscular fácil ou isso é um mito? Explique.

Isso é um mito. Existe esse medo de que, ao malhar os membros superiores, eles ficarão muito fortes, mas acho que é cultural. Quando nós comparamos a gordura e o músculo somente pelo tamanho, percebemos que o volume que o músculo ocupa no corpo é menor, por ele ser mais denso. Quando vemos aquele braço grande, geralmente a pessoa tem acúmulo de gordura na região. A musculação não faz isso, ela deixa o músculo mais denso, ou seja, menos volumoso e com aspecto definido.

2 – Melhora da postura, melhor execução de exercícios dos membros inferiores. Quais os reais benefícios do fortalecimento dos membros superiores?

Quando falamos em treinar apenas membros inferiores ou membros superiores, não conseguimos fazer esta separação. O nosso organismo tem de fazer um treinamento como um todo. Podemos, sim, priorizar alguns exercícios de perna para as mulheres, mas o que não podemos é negligenciar o trabalho dos membros superiores, porque o músculo é um órgão endócrino que produz vários hormônios que beneficiam a saúde, diminuindo o risco de doenças, aumentando o metabolismo e protegendo contra a obesidade.

3 – É possível perder gordura com treinamento de força?

É importante destacar que não é obrigatório treino aeróbico para queimar gordura. Quando realizamos um treino de musculação, vamos, em médio e longo prazo, aumentando a taxa metabólica basal, ou seja, a quantidade de calorias queimadas em repouso. Quando se tem uma taxa metabólica mais alta, pode ocorrer de, mesmo comendo a mesma quantidade, você não engordar e até perder peso. É comum as pessoas pensarem de imediato: “se eu fizer uma hora de aeróbico, gasto mais calorias do que em uma hora de musculação”. Em um primeiro momento, sim. Só que, no prazo de três a seis meses, a pessoa que está treinando uma hora de musculação terá gasto total maior de quem só faz o aeróbico.

4 – A musculatura fortalecida pode evitar possíveis problemas de mobilidade? Por que isso acontece?

A fragilidade do idoso pode ser detectada por meio da sarcopenia, um diagnóstico após os sessenta anos que identifica a falta de força e volume muscular, acarretando na diminuição da mobilidade. Uma forma de evitar o problema é treinamento preventivo, para que não ocorra esse déficit de massa muscular lá na frente.

5 – Para quem não tem tempo ou prefere investir em outros exercícios na academia, mas entende a importância de fortalecer a musculatura por completo, existem tecnologias indicadas para o fortalecimento dos músculos superiores? Quais? Como elas agem?

Hoje existem equipamentos médicos que ajudam no crescimento da massa muscular. Há, por exemplo, o Emsculpt que é uma tecnologia que usa campo magnético para fazer uma contração na região, resultando no aumento de massa muscular. São contrações supra máximas, ou seja, acima do que nós conseguimos no próprio exercício, e que ajudam, principalmente, pacientes que têm dificuldade muito grande de treinar, que possuem dores articulares, que têm alguma doença que impeça a execução do movimento ou até mesmo os mais preguiçosos. Mas é importante destacar que devemos sempre, com orientação profissional, realizar atividades físicas, aeróbicas e de força, para mantermos a saúde em dia.

A epidemia de dor nas costas no trabalho home office

Sem uma cadeira adequada, estrutura de escritório, sentar-se incorretamente, passar muito tempo à frente do computador, usar o celular com postura inadequada e o sedentarismo na quarentena estão por trás do desconforto. Por isso, é importante saber o que você pode fazer para se prevenir.

A dor na coluna afeta mais de 20 milhões de brasileiros e está entre as principais causas de ausência ao trabalho e de afastamentos pela Previdência Social, liderando as aposentadorias por invalidez. As lombalgias também ocupam segundo lugar entre as queixas que chegam aos consultórios médicos. Os números mostram como a situação clínica afeta de forma relevante a qualidade de vida dos brasileiros. Segundo pesquisa do IBGE 18,5% da população sofre com dores crônicas na coluna.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que cerca de 37% da população brasileira vai ter lesões na coluna cervical, somente pela má postura no uso do aparelho celular, com a cabeça abaixada.

Como ajustar a postura para usar o computador sem prejudicar a coluna?

Dr. Haroldo Chagas, neurocirurgião, Cirurgião da Coluna Vertebral e Chefe do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Federal da Lagoa/RJ, explica que as pessoas passam horas por dia em frente ao computador – e muitas vezes sem perceber a postura corporal – a má postura causa problemas principalmente na coluna vertebral, e essa é a principal causa de dores na coluna relacionadas ao trabalho. Durante a rotina de trabalho, o cansaço e as dores no corpo podem ainda comprometer a sua produtividade.

Para amenizar o problema ele sugere algumas dicas:⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

✅ Sente-se sobre os ísquios (os ossos pontudos da bacia, localizados na transição entre os glúteos e o púbis). Se necessário, apalpe-os – mas, para saber com precisão, sente-se e procure encostar esses ossinhos bem no chão.

✅ Alongue-se! Pescoço, braços e mãos devem ser alongados para preparar o corpo para o uso do computador.

✅ Ao sentar em uma cadeira, os pés devem se apoiar firmemente sobre o chão. Utilize um banco pequeno ou suporte para os pés, se necessário, caso o assento esteja muito elevado. O importante é que os joelhos fiquem num ângulo de 90 graus. Isso tira a sobrecarga da lombar.

✅ Verifique se a altura da mesa e a cadeira estão bem ajustadas. Os antebraços devem ficar bem apoiados na mesa. Caso a sua mesa não tenha a profundidade correta para os braços, você poderá usar um apoio para antebraços.

✅ Os cotovelos devem permanecer levemente esticados.

✅ Os ombros devem ficar confortáveis, sem tensão.

✅ Os olhos devem estar “na linha do horizonte” sem que você precise abaixar ou levantar o pescoço para ver a tela. O ideal é que, para visualizar a tela, apenas abaixemos os olhos.

Dr. Haroldo Chagas

✅ Pequenas pausas de 5 minutos são essenciais a cada hora de trabalho. Essa atitude recoloca a coluna na posição correta ao levantar-se.

Coronavírus: Estados Unidos planejam a vacinação

Os Estados Unidos são duramente atingidos pela pandemia de covid-19. O país, que possui 4% da população mundial, registra 25% dos casos de todo o planeta.

Segundo o Dr. Anthony Fauci, o maior especialista americano em doenças infecciosas, isso deve-se ao isolamento social mal feito, com muitas pessoas continuando com suas atividades normais, ao contrário do que ocorreu em outros países. É oportuno registrar que o Dr. Fauci tem sido duramente atacado pelo Presidente Trump, que sempre subestimou os efeitos da pandemia.

Estão sendo testadas em seres humanos, nos Estados Unidos, sete vacinas contra o coronavírus, três das quais nos estágios finais necessários à sua aprovação pela FDA (Food and Drugs Administration), o equivalente americano à nossa ANVISA. Em todo o mundo, há cerca de 50 vacinas sendo testadas e muitas outras ainda em desenvolvimento.

Agora, com cerca de 7 milhões de infectados e 200 mil mortos, o governo americano espera começar a vacinar seus cidadãos no início do ano e acaba de informar ao Congresso que elabora planos para isso.

Os planos serão baseados em algumas premissas, como por exemplo, garantir a vacina a todos os cidadãos que a desejarem, sem custo. Também estão sendo definidos grupos prioritários para serem vacinados, pois no início do processo, não estarão disponíveis vacinas para toda a população. O governo acredita que em janeiro de 2021 estarão disponíveis 100 milhões de doses, embora algumas poucas possam estar disponíveis em novembro próximo, caso alguma das vacinas em teste seja aprovada pela FDA nos próximos dias.

Para combater a pandemia de forma efetiva, será preciso também ganhar a confiança da população: recente pesquisa conduzida pela agência de notícias Associated Press concluiu que 20% da população americana não pretende se vacinar, 30% ainda não tem opinião formada enquanto os restantes 50% disseram dispostos a receber as vacinas aprovadas pela FDA. Esses números, se confirmados, não garantem um combate eficaz à covid-19.

Segundo o Dr. Fauci, mesmo que a vacinação comece antes do final deste ano, apenas no final de 2021 poderíamos voltar a uma situação similar à que vivíamos antes da chegada da covid-19.

Vivaldo José Breternitz é Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

“Dor nas costas”o que fazer?

Pandemia de covid-19 mudou a rotina de milhões de brasileiros na hora de trabalhar, estudar e principalmente dormir.

Desde o dia 26 de fevereiro de 2020 quando o Brasil anunciou oficialmente o primeiro caso confirmado de contaminação por covid-19, a expressão “dor nas costas” cresceu mais de 76%, tendo o seu pico de busca em abril do mesmo ano. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) dor nas costas é um problema de saúde comum entre os brasileiros e atinge 16% da população ativa. Os estados que mais pesquisam sobre o assunto são Ceará, Alagoas, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo.

Oficialmente ‘dor nas costas’ não é um sintoma do covid-19, mas a pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de milhões de brasileiros que tiveram que se adaptar para continuar com as suas atividades profissionais, escolares, etc. As medidas mais duras fizeram com que os brasileiros ficassem no mínimo 30 dias em “lockdown” e a residência se tornou o local de trabalho, de estudo, de lazer e de descanso.

HOME OFFICE

Quem estava acostumado com o ambiente confortável do escritório, rapidamente teve que improvisar um lugar para trabalhar em casa. A maioria foi para a mesa de jantar da sala ou da cozinha, ou adaptou algum outro cômodo para desenvolver suas atividades profissionais.

Dicas como ajustar o local de trabalho ajustando por exemplo monitor do computador na altura correta de visão, se preocupar com a ergonomia da cadeira e da mesa de trabalho, manter sempre o apoio dos pés nunca os deixar esticados para frente, fazer pequenos alongamentos durante o dia ajudam na correção da postura, evitando assim dores nas costas.  

DESCANSO

Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Sono, cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem de algum distúrbio relacionado para dormir. Mesmo assim, ainda é possível adotar alguns procedimentos para cochilar bem e ter bons sonhos. Mais uma estratégia para a pandemia. Insônia, dores nas costas e apneia do sono é um dos mais comentados e relacionados a pesquisa.

A escolha do colchão é um dos fatores predominantes para um boa noite de sono. Antes o colchão era visto de forma desvalorizada, mas nos últimos anos o brasileiro descobriu que tecnologia somada ao conforto, tem reduzido de forma significante distúrbios relacionados ao Sono. Quem ganhou espaço na mídia e nos lares dos brasileiros durante a pandemia, são os chamados colchões tecnológicos, que trazem em sua estrutura tecnologias em pró de noites melhores de sono, prevenindo assim dores nas costas e outras patologias.  

A Sono Quality – líder no segmento de colchões tecnológicos no Brasil, possui uma linha com tecnologias exclusivas como ozonioterapia (a inclusão de um aparelho inserido no colchão que libera ozônio no ambiente – gás natural, seguro, livre de efeitos colaterais), Powerchip Protect, chip de nanotecnologia que inibe as ondas criadas pela radiação eletromagnética. Sistema Zero Bactéria, (desinfetante de superfície aprovado pela Anvisa e pela EPA (EUA), com ingrediente ativo antimicrobiano que previne contra uma vasta gama de bactérias, vírus e bolores.

O carro chefe da linha é a vibroterapia preventiva que auxilia no alivio de tensões e dores nas costas enquanto o cliente descansa.

Consultada, a empresa informou que dispõe aos clientes em sua loja física em São Paulo, na região de Moema, um fisioterapeuta durante o horário comercial para avaliação postural e auxilio na hora da compra. Segundo o diretor de marketing da empresa, Eduardo Honrado este atendimento padronizado tem auxiliado centenas de pessoas que não entendiam a importância da postura correta, das dores nas costas e das tecnologias aplicadas.

Produtos à base de cannabis no tratamento do autismo

Cientistas e médicos têm buscado alternativas para melhoria da qualidade de vida de pessoas que sofrem com transtornos e doenças psicológicas. Os produtos fitoterápicos à base de cannabis estão se tornando um forte aliado da medicina, por auxiliarem o corpo humano a desenvolverem suas funções fundamentais e assim diminuir os danos dessas desordens.

O estudo de 2019, publicado pela Frontiers in Neurology (periódico cientifico norte-americano especialista em pesquisas de saúde pública), “Efeitos do extrato do Canabidiol no Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, investigou os impactos desses produtos em dezoito crianças com TEA. Os pacientes receberam doses de canabidiol (CBD), substância medicinal sem efeitos psicoativos, e tetrahidrocanabinol (THC), também medicinal e que tem seus efeitos psicoativos controlados pelo CBD, durante 6 a 9 meses.

Essas crianças apresentavam transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), distúrbios comportamentais, convulsões e deficiências: motoras, de autonomia, comunicacionais e sociais. Com o tratamento, quinze crianças, cinco com epilepsia, apresentaram melhoras significativas com a administração dos produtos de cannabis. Sendo que dez utilizavam outros medicamentos e continuaram a ter melhoras com a redução e até mesmo sem o uso dos fármacos. A pesquisa conclui que o uso dos canabinoides podem melhorar substancialmente a qualidade de vida e a redução dos sintomas de pacientes com o Transtorno do Espectro do Autismo.

O TEA reúne desordens que impactam nas capacidades sociais e de desenvolvimento neurológico, presente desde o nascimento ou que podem surgir durante a infância. Os tipos mais comuns do espectro são: Síndrome de Asperger, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Transtorno Autista e Transtorno Desintegrativo da Infância. Os últimos dois tipos de autismo apresentam sintomas mais graves, como os dos pacientes do estudo.

Essas manifestações causam alterações no funcionamento do Sistema Nervoso, responsável por desempenhar papéis fundamentais no controle do corpo. Os produtos à base de cannabis tem obtido êxito em reestabelecer essas funções nervosas.

Isso acontece porque os canabinoides, como o CBD e o THC, atuam no sistema endocanabinóide. Este sistema é responsável pela homeostase, ou seja, ele estabiliza o organismo para sua condição de equilíbrio, e desta forma, o individuo é capaz de realizar as funções adequadamente.

Além disso, é comum que crianças com TEA, apresentem outras alterações psicológicas, como a ansiedade e insônia, e dores crônicas. Sintomas que também afetam o sistema nervoso e podem ser amenizadas e até curadas com os fitoterápicos da cannabis.

O autismo afeta uma em cada 40 crianças nos Estados Unidos. Já no Brasil, não existem informações sobre o número de ocorrências. Mas, segundo o Censo Escolar, o número de matrículas de crianças diagnosticadas com TEA aumentou 37% em 2018, em relação ao ano anterior.

Mesmo com as melhorias com os produtos à base de cannabis, é importante ressaltar que cada paciente com TEA apresentas características particulares, e assim como qualquer outro tratamento, deve ser recomendado e acompanhado por médicos.

Melasma: como cuidar? Veja cinco passos que te auxiliarão no tratamento dessas manchas

Vamos tratar o melasma? Não é de hoje que o melasma é um dos distúbios de pele que mais incomodam homens e mulheres. Essas manchas mais escuras na pele, que são mais comuns na face, podem se agravar se não tiver um tratamento adequado e um cuidado diário.

“É muito importante ter o hábito de dedicar um tempinho do nosso dia para trata-las, clareá-las ou até mesmo faze-las desaparecerem”, diz Luzia Costa, especialista em estética facial e CEO da Sóbrancelhas.

Veja os passos que a Luzia separou para você inserir no seu dia a dia para te auxiliar no tratamento dessas manchinhas:

1. Cuide diariamente da sua pele.

Nós podemos prevenir estes efeitos com hábitos simples no dia a dia. Sempre que houver exposição ao sol, proteja seu rosto com o uso do protetor facial.
Já sabemos o quando o uso diário deste produto é essencial. Mas na hora de escolher o protetor solar, opte sempre que tenha fator de proteção alta (como o FPS 50), que seja próprio para o rosto, e que ainda além de proteger dos raios solares, também possua barreira à luz branca, como LED, lâmpadas, celulares, computadores, etc. A exposição a essa luz também pode escurecer a pele e causar manchar e até agravar as existentes.

2. Hidrate diariamente seu rosto.

Também estamos cientes que a hidratação da nossa pele precisa acontecer todos os dias, mas esquecemos muitas vezes que a nossa face também precisa desse cuidado especial, além do protetor solar. A pele hidratada além de ficar mais saudável, auxilia na proteção contra o calor, por exemplo.

3. Opte por produtos regenerativos

Em sua lista de produtos para skin care, inclua um produto antioxidante, com vitamina C. Irá aliviar os processos inflamatórios da pele causados pela exposição a luz, sol e até mesmo poluição. “É o caso do nosso novo produto, o Booster Clareador Facial C20. Este produto maravilhoso é mais uma opção de tratamento para esse distúrbio, pois seu ativo Nano Melane, blend de ativos e oxidantes, selecionados para minimizar pigmentações, trata hipercromias mais resistentes e ameniza os efeitos oxidativos da pele”, completa.

4. Abuse de algumas frutas e legumes.

Isso mesmo, cuidar de dentro para fora também é muito importante. Então opte sempre por comer frutas e vegetais que tenham betacaroteno, licopeno e vitamina A. Irão auxiliar as células a combaterem os radicais livres.

5. Na exposição ao sol, não esqueça das barreiras físicas.

Além de incrementar o look, os chapéus, bonés e viseiras são ótimos aliados na hora da exposição ao sol na praia, piscina e até mesmo ao praticar qualquer atividade a céu aberto.

Então arrasa na escolha!

Lembre-se que no tratamento do melasma é importante ter paciência e muita disciplina. E claro, a visita frequente ao dermatologista e outros especialistas são essenciais na hora de optar pelo melhor caminho que te dará mais resultados além da sua rotina diária de hábitos citados acima! Procure um dermatologista!

Acesse a loja online da Sóbrancelhas: http://loja.sobrancelhas.com.br/

Anvisa autoriza ampliação de mais 5 mil voluntários para estudo da vacina Covid 19 de Oxford no Brasil

Para Unifesp, coordenadora do estudo no país, aumento permitirá mais robustez dos dados relativos à segurança e eficácia da vacina para Covid 19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta terça, 15, a ampliação de mais 5 mil voluntários para participarem da fase 3 do estudo clínico do estudo da vacina de Oxford. Com a permissão, ao todo o país terá 10 mil voluntários participantes dessa que é a última etapa de desenvolvimento da vacina, antes de sua aprovação e posterior registro.

O recrutamento de voluntários e a aplicação da vacina acontecerão em Natal (RN), pelo Centro de Pesquisas Clínicas de Natal (CPCLIN), em Porto Alegre (RS), pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Santa Maria, também no estado gaúcho, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Não haverá uma divisão exata do número de voluntários em cada local. Será livre recrutamento, até alcançar o número de cinco mil selecionados. A coordenação de todo o estudo no Brasil é da Universidade Federal de São Paulo, através do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie/Unifesp). A pesquisa já conta com a parceria da Rede D’Or, que realiza o recrutamento e a aplicação da vacina em Salvador, pelo Hospital São Rafael, e no Rio de Janeiro, pelo Instituto D’OR de Pesquisa e Ensino (IDOR).

Podem participar do estudo adultos acima de 18 anos, que sejam profissionais de saúde atuantes diretamente na linha de frente do combate à covid-19, além de trabalhadores que desempenhem funções em ambientes com alto risco de exposição ao novo coronavírus, como motoristas de ambulância, seguranças de hospitais e agentes de limpeza desses estabelecimentos. A novidade é que agora não há mais limite de idade.

“Nessa etapa, podem entrar no estudo idosos, pessoas acima dos 60 anos que façam parte do perfil acima descrito. Isso é extremamente importante, porque incluímos nessa fase pessoas que sabidamente têm risco mais elevado de complicações à Covid-19 e, assim, o estudo pode refletir ainda mais a realidade. Isso, além de ampliarmos bastante o número de participantes, o que dará ainda mais robustez na análise de dados relacionados à segurança e eficácia da vacina”, destaca a professora Lily Weckx, coordenadora do CRIE e responsável por liderar o estudo da vacina de Oxford no Brasil.

Com a autorização da Anvisa, a partir de hoje os centros participantes podem iniciar o processo de recrutamento desses novos 5 mil voluntários. Como já acontece com os outros 5 mil já recrutados, todos receberão duas doses da vacina e serão acompanhados de perto pelos pesquisadores.