Vacinação obrigatória tem respaldo na lei e governo pode exigir imunização contra Covid-19, diz jurista

Com a expectativa da chegada de uma vacina viável contra a Covid-19 nos próximos meses, o debate sobre a obrigatoriedade da vacinação voltou a ganhar espaço em território brasileiro. Mesmo antes do começo do isolamento social, que dificultou o acesso a espaços públicos fechados, as campanhas de vacinação vinham apresentando queda na meta em todo o Brasil. O ano de 2019 foi o primeiro a não atingir a meta de vacinar 95% da população alvo em nenhuma das 15 vacinas do calendário público, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Devido a uma uma preocupação crescente da população e setores públicos e privados, o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que vai julgar a obrigatoriedade da vacina do Covid-19. A Corte foi acionada por vários partidos políticos que apresentaram ações sobre o tema.

O quadro no Brasil é tão grave que, após décadas de erradicação, o sarampo voltou a afligir determinadas parcelas da população. Até o momento, foram confirmados 7.718 casos de sarampo em território brasileiro apenas em 2020, com cinco óbitos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, o retorno do sarampo alerta que qualquer doença erradicada pode retornar caso a vacinação não seja levada a sério por mais de 97% da população. O reaparecimento da doença aponta para outros riscos, como o retorno da rubéola e a poliomielite. Em junho de 2019, a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) emitiu uma nota alertando para a necessidade de reforçar a vacinação também contra a rubéola. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que Brasil, Bolívia e Haiti tiveram uma diminuição de 14% percentuais nos números gerais de vacinação desde 2010.

Mesmo assim, o movimento anti vacinação é forte no Brasil, e o especialista em Direitos Humanos e em Ciências Jurídico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra e professor de Direito Constitucional e Administrativo no MeuCurso, Daniel Lamounier, alerta que a futura imunização contra o Covid-19 não é uma questão de liberdade pessoal, e sim de saúde pública, tanto nacional quanto mundial. “A vacinação obrigatória tem previsão legal desde 1975, na lei de 6259. A vacinação obrigatória acontece porque a vacinação de apenas alguns indivíduos não causaria o efeito de imunização, já que a própria vacina, como regra, não tem o poder de imunizar mais que 70% na nossa média das pessoas. Então se não houver imunização em bloco, o vírus vai continuar circulando”, explica, um efeito não só da futura vacina da Covid-19 como qualquer imunizante de massa.

O debate sobre a obrigatoriedade das vacinas ficou ainda mais inflamado após a fala do presidente Jair Messias Bolsonaro, que em coletiva de imprensa recente afirmou que “nenhum juiz pode decidir se você vai tomar vacina ou não, não existe isso aí”. Daniel Lamounier, pontua, entretanto, que o indivíduo que optar por não tomar uma vacina obrigatória enfrentará sanções civis por se tornar uma ameaça à saúde pública.

“O ponto que chama a atenção é a resistência de muitas pessoas, falando da liberdade delas de não se vacinarem. Aqui existe uma coalizão de dois direitos, da liberdade e da saúde. Para eu ter meu direito de saúde garantido, preciso que o outro também se vacina. Então quem decide isso é o Poder Judiciário. Essa obrigatoriedade é imposta a partir de certas sanções aplicadas à pessoa que recusa a se vacinar. Se aquela pessoa é aluna de uma creche pública, ela não vai conseguir se matricular. Escolas particulares também podem causar restrição, não deixando que a pessoa se matricule. O mesmo funciona para determinados trabalhos – portos e aeroportos por exemplo não podem permitir que a pessoa sem vacinação trabalhe. Outros países vão colocar, como já acontece com a febre amarela, restrições a viajantes: sem a vacina da febre amarela, por exemplo, você não entra na África do Sul. Então a gente começa a limitar isso por certas barreiras civis, o que força a pessoa a se vacinar”, explica.

Além disso, pais e guardiões legais também têm obrigação de cuidar da vacinação de crianças e adolescentes. “O ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, também prevê sanções para os pais que não vacinarem os filhos, porque essa demanda é atual. No Brasil hoje temos mais de 15 vacinas obrigatórias, isso não é um assunto novo”, completa Lamounier.

*Daniel Lamounier é Mestre em Direito Constitucional e especialista em Direitos Humanos e em Ciências Jurídico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra, Portugal. Ex-Controlador Adjunto da Controladoria Geral do Município de São Paulo. Advogado e Professor de Direito Constitucional e Administrativo no MeuCurso.

Procedimentos mais eficazes contra a gordura localizada

Dermatologista indica as melhores técnicas para quem quer se preparar para o Verão 

A menos de dois meses do Verão e com a flexibilização permitindo que a rotina volte ao “normal”, muitas mulheres – e homens – estão buscando procedimentos estéticos para ajudar na flacidez e na queima da gordura localizada, potencializadas pela pandemia. Por isso, a Dermatologista especialista em Estética, Dra. Nádia Bavoso, explica as melhores opções para quem quer começar algum tratamento a tempo de curtir as temperaturas mais altas do ano livres do que se incomodam:

  • Ultraformer III: a tecnologia de micro efeito térmico (MMFU) provoca a coagulação tecidual e auxilia no processo de cicatrização de feridas do sistema imunológico, ativando a produção de colágeno. Indicado para várias combater a flacidez em várias partes do corpo, como braços, pernas, abdômen e pescoço. A frequência e os resultados dependem muito da região e do nível da flacidez do local; 
  • Cooltech: sem dúvida, o procedimento mais procurado do momento. Funciona quebrando as células de gordura localizada por meio do congelamento seguro das células. É indicado fazer uma vez por mês, em 3 sessões e os resultados costumam aparecer a partir do segundo ou terceiro mês; 
  • Laser Fotona: é um laser indicado em pacientes que possuem gordura localizada e flacidez ao mesmo tempo, pois associa duas ponteiras: uma para provocar a lipólise (esvaziamento) das células de gordura, reduzindo assim o seu tamanho, e outra para esrimular a firmeza e produção de colágeno na pele;
  • Velashape: esse procedimento combina massagem, pressão negativa,  infravermelho e radiofrequência bipolar. É muito conhecido para tratamento de celulite e gordura localizada. São indicadas 10 sessões e o intervalo é semanal; 
  • Manthus: é a soma do ultrassom computadorizado com estímulos elétricos. Cada sessão é programada individualmente e pode ser usado para para tratamentos da celulite (em todos os graus), gordura localizada, drenagem linfática e cuidados pós-cirúrgicos, como drenagem de hematomas. O procedimento é rápido, indolor e nada invasivo. A sugestão é fazer a cada semana e os resultados podem ser potencializados se associar outros tratamentos como drenagem linfática manual e massagens modeladoras; 
  • Massagem Modeladora: ativa a circulação, elimina toxinas e ajuda na redução da gordura localizada. Mais indicada para quem pratica algum tipo de atividade física, pois potencializa o resultado. E, além de tudo, é um procedimento relaxante. A indicação é fazer uma vez por semana quando precisar intensificar e manter com uma vez por mês ao longo do ano; 

“Apesar de a Medicina Estética entregar uma tecnologia avançada, nenhum tratamento é milagroso. Por isso, gosto sempre de reforçar que o combo alimentação saudável + atividade física + estilo de vida equilibrado, é importantíssimo para entregar e manter bons resultados com os procedimentos”, completa a Dermatologista.Sobre Dra. Nádia Bavoso
Dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem mestrado pela mesma instituição e faz parte do corpo docente da UNIFENAS (BH). É sócia da Clínica Eveline Bartels, uma das mais conceituadas em medicina estética de Belo Horizonte.

Aceleração da pesquisa para vacina da Covid-19 não negligencia saúde

Redução no prazo médio para teste foi possível graças à realização de fases de estudo simultaneamente

Há cerca de oito meses o mundo inteiro ganhou uma pauta em comum: a vacina contra a Covid-19. Laboratórios farmacêuticos e instituições de pesquisa de todo o mundo entraram em uma corrida contra o tempo atrás da fórmula que nos traga de volta à vida normal. Enquanto isso, no Brasil os sentimentos estão divididos entre: ansiedade e torcida para que toda e qualquer vacina seja disponibilizada o quanto antes e o receio dos efeitos colaterais que a pressa pode acarretar.

“Atuo na área de imunizações desde 2003 e nunca vi nada parecido em termos de mobilização profissional e social. Vivemos uma magnitude de investimentos em pesquisa clínica e desenvolvimento em vacinas a nível global”, conta a Melissa Palmieri, especialista em medicina preventiva e membro da Doctoralia (http://www.doctoralia.com.br/melissa-palmieri/especialista-em-medicina-preventiva/sao-paulo).

A médica explica que o desejo da classe é uma vacina 100% eficaz, segura e com capacidade de reduzir a infecção, que pudesse ser utilizada em todas as faixas etárias e públicos com condições clínicas especiais, como imunodeprimidos, por exemplo. “Sabemos que é utópico ter tudo isso em qualquer vacina, portanto aguardamos os resultados da fase 3 das pesquisas para termos os dados percentuais de cada item analisado e, assim, entender qual será mais adequada para os públicos diversos”.

A urgência é outro fator que vem sendo questionado pela população e até mesmo por governantes. O tempo médio que vacinas tradicionais levam para terem sua eficácia 100% comprovada é de 5 a 20 anos, prazo muito maior do que as expectativas atuais. Porém, os processos estão sendo otimizados e não há qualquer irregularidade neste feitio. “O que temos agora são as fases 2 e 3 da pesquisa acontecendo simultaneamente em prol da agilidade nas respostas. Em paralelo, as farmacêuticas têm colocado seu parque industrial para a produção antecipada das vacinas, a fim de disponibilizá-las logo que os resultados forem favoráveis”, explica Melissa. Caso as vacinas não cumpram os requisitos de eficácia e/ou segurança, serão descartadas.

Toda vacina importa

Antes de a pandemia de Covid-19 aparecer, havia um alerta para a negligência na vacinação. Um estudo publicado em junho de 2020 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontou queda de 13,6% nas taxas de vacinação em 2019, comparado ao ano anterior. Dado ainda mais preocupante mostra que a meta de imunização infantil para sarampo, poliomielite e coqueluche não foram atingidas.

“Este é um grande risco para a saúde pública. Vacinação é serviço essencial e é fundamental que todos os brasileiros estejam em dia com a imunização, inclusive para diminuir as chances de complicações causadas pela Covid-19”, alerta Melissa. “Com a retomada das atividades sociais, há o risco de ressurgimento de doenças que são consideradas controladas e até mesmo erradicadas”, finaliza.

Tomar a vacina contra a Covid-19 é uma responsabilidade, não uma obrigação, destaca especialista

O geriatra Dr. João Toniolo falou sobre as pesquisas e previsão para a chegada da vacina durante palestra em evento da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP), transmitida pelo www.youtube.com/cnspoficial

Quando chegará a vacina contra a Covid-19? Como avaliar a qualidade das vacinas chinesa e russa? Seremos obrigados a tomar a vacina? E a eficácia? Estas e outras dúvidas sobre o novo Coronavírus e as vacinas em testes foram respondidas pelo médico geriatra e CEO do Grupo Toniolo Saúde, Dr. João Toniolo, durante o segundo dia da Semana do Servidor Público, evento online promovido pela Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP).

De acordo com o especialista, ter informações sérias e verdadeiras é um ponto bastante importante no combate à doença. “Essa oportunidade é muito importante para os servidores e também para a população em geral, pois passar as informações de forma correta é essencial em tempo de pandemia. E há muitas divergências e fake News que mais confundem do que explicam. Sem dizer que este é um tema que interessa a todos”.

Dr. Toniolo explicou didaticamente o que é o novo Coronavírus e o que se espera das vacinas testadas. Ele falou sobre as fases no processo de concepção de uma vacina e as diferenças em casos de pandemia. “Quando começam a estudar uma vacina nova, o processo, geralmente, tem cinco etapas e, por isso, leva entre 4 e 5 anos para ser finalizado. Em caso de pandemia, algumas etapas acontecem simultaneamente. É muito importante deixar isso claro: as etapas não deixam de existir. Elas apenas ocorrem de forma conjunta, de maneira que o processo é acelerado para que a resposta para a população mundial seja breve. Afinal, o interesse é coletivo”.

A importância da vacinação também foi destacada pelo médico. “Não vou entrar numa discussão sobre ser ou não obrigatória. O que acredito é que tomar a vacina é uma obrigação de responsabilidade com a própria saúde e com a saúde das pessoas queridas à nossa volta. Não tem a ver com governos. Não tomar a vacina é escolher colocar em risco quem gostamos”.

Sobre o tempo para a vacina chegar à população, o Dr. Toniolo acredita que os brasileiros começarão a ser imunizados nos primeiros meses de 2021. “De acordo com o que temos observado e as informações que recebemos, acredito que a população brasileira comece a ser vacinada no primeiro trimestre do próximo ano. Estão sendo feitos ajustes, definições de acordo com as respostas recebidas dos voluntários em mais de um estudo. A partir disso, a produção começará para que a vacina chegue para a população o quanto antes. Em saúde não há atalhos”.

A palestra completa está disponível no Youtube (https://www.youtube.com/cnspoficial) da Confederação Nacional dos Servidores Públicos.

Instituto Butantan recebe autorização da Anvisa para importação de 6 milhões de doses da Coronavac

Vacina está em fase 3 de testes clínicos e poderá ser disponibilizada à população após a conclusão dos estudos clínicos que comprovem segurança e eficácia

O Instituto Butantan recebeu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para importação, em caráter excepcional, de 6 milhões de doses da vacina CoronaVac. O parecer favorável ao pleito foi publicado nesta sexta-feira (23). Este é o primeiro passo para a disponibilização do imunizante que será aplicado após a aprovação e registro da Anvisa, que serão requeridos ao fim dos estudos clínicos de segurança e eficácia da vacina.

A partir de agora, o Butantan inicia o processo de importação das doses junto à biofarmacêutica Sinovac Life Science. Em 30 de setembro, foi assinado o termo de compromisso com a farmacêutica para fornecimento de 46 milhões de doses da Coronavac ao Estado de São Paulo até dezembro de 2020. As 6 milhões de doses, liberadas pela Anvisa, já virão prontas, enquanto outras 40 milhões serão formuladas e envasadas em São Paulo.

O Instituto Butantan também solicitou à Anvisa a autorização para a importação de produto em granel (bulk) para a formulação e envase de outras 40 milhões de doses no Brasil. A agência de regulação solicitou informações complementares nesta quinta-feira (22) ao Butantan, que forneceu no dia de hoje (23) para a avaliação e conclusão da autorização do processo de importação.

A CoronaVac está sendo testada em 13 mil voluntários de 7 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. O estudo de fase III coordenado pelo Instituto Butantan já conta com cerca de 9 mil participantes imunizados, todos profissionais da saúde na linha de frente no combate ao coronavírus. Nesta sexta-feira (23) o Governador João Doria e o diretor do Butantan, Dimas Tadeu Covas, confirmaram a criação de seis novos centros de pesquisa científica para a ampliação da testagem, implicando na celeridade do processo de comprovação da eficácia da CoronaVac.

Como acabar com as olheiras?

Bye, bye, aparência cansada: conheça o tratamento de olheiras com ácido hialurônico

Indicado para o tratamento de alguns tipos de olheiras, Restylane® rejuvenesce e preenche, com naturalidade, regiões marcadas pelo avançar da idade, com resultados de longa duração

São Paulo, 26 de outubro de 2020 – Em tempos que devemos usar com frequência máscaras de proteção respiratória, o poder expressivo do olhar é maior ainda. Engana-se quem pensa que o cansaço é o único causador das olheiras. Existem outros fatores que contribuem para a formação dessas alterações que podem modificar a expressão dos olhos.

A médica dermatologista Dra. Ritha Capelato, integrante da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que, em grande parte dos casos, a olheira é genética e costuma ser percebida após os 30 anos, com o envelhecimento da pele. “Na maioria dos casos são de causa genética e aumentam com a idade, pois ao passar dos anos perdemos gorduras da face, os ligamentos vão afrouxando e muitas vezes as olheiras tendem a aumentar e até começar a formação de bolsas”, afirma.

Capelato conta que, inicialmente, é preciso identificar a causa. Pode ser pigmentação da pele, profundidade, flacidez, bolsa de gordura ou todos juntos. A cor acastanhada da olheira é causada pelo excesso de melanina. Já a arroxeada, é causada pelo aumento do calibre dos vasos sanguíneos na região.

Entre as formas de tratamento para diminuição das olheiras, estão os procedimentos estéticos não-cirúrgicos, que também são pouco invasivos, possuem resultados efetivos para esses casos, e devem sempre ser realizados por um profissional especializado. Para a Dra. Ritha, o ácido hialurônico é o principal aliado no tratamento das olheiras, onde preenche-se a área profunda e há hidratação da área da região dando um refinamento e amenizando o olhar de cansaço. “O ácido hialurônico vai melhorar a profundidade da olheira, porém, como ele hidrata a pele, ele também dá uma melhorada na coloração”, comenta a médica.

Restylane® foi o primeiro ácido hialurônico injetável lançado no mercado mundial. “O tratamento das olheiras está ganhando ainda mais notoriedade por conta da pandemia e o uso de máscaras, que acaba deixando o olhar em evidência. A região dos olhos fala muito sobre a individualidade e personalidade de cada um, por isso é importante cuidarmos bem dela”, explica a Dra. Ritha. Como uma das opções para o tratamento das olheiras, Restylane® tem como objetivo rejuvenescer e preencher, com naturalidade, regiões marcadas pelo avançar da idade, com resultados de longa duração comprovados clinicamente.

Podem ainda ser realizados outros procedimentos de forma combinada a fim de melhorar pontos localizados no entorno dos olhos, para além das olheiras. É o caso do tratamento de linhas finas, também com preenchedor de ácido hialurônico. Para conquistar efeitos mais duradouros, dependendo da avaliação médica, pode conciliá-los à aplicação de toxina botulínica.

Vivo levará serviços de saúde do Dr.Consulta para seus clientes através da parceria estratégica com a Yalo

Novidade vai permitir que clientes Vivo tenham benefícios exclusivos no dr.consulta por meio das assinaturas da Yalo, que oferece descontos em consultas, exames, remédios e academias;

A partir dessa semana, a Vivo passa a oferecer a seus clientes os serviços de saúde do dr.consulta através do programa de assinaturas Yalo. Com essa parceria os clientes da Vivo poderão realizar consultas presenciais, teleconsulta e exames no dr.consulta, a maior rede de centros médicos do País, em condições diferenciadas. A assinatura da saúde Yalo também dá acesso a descontos na compra de medicamentos na rede Raia e Drogasil e em mensalidade nas academias SmartFit. Com a parceria, a Vivo amplia o leque de serviços na área de saúde e bem-estar oferecidos a seus clientes, reforçando seu posicionamento como hub de serviços digitais.

“Mais uma vez mostramos nosso compromisso em inovar para oferecer a nossos clientes acesso a serviços em diferentes áreas. A Vivo é um hub de serviços digitais e com o anúncio de hoje estamos contribuindo para que nossos clientes tenham acesso a atendimento de qualidade na área de saúde, seja por meio de consultas presenciais ou de telemedicina. Esta é a primeira fase desta parceria que resultará em mais novidades nos próximos meses”, afirma Marcio Fabbris, vice-presidente de Marketing e Vendas da Vivo.

“Estamos muito felizes em poder levar aos clientes da Vivo serviços de saúde de qualidade onde quer que eles estejam, seja pela telemedicina ou nos atendimentos em nossos centros médicos. Temos como propósito salvar vidas todos os dias e esta parceria reforça o nosso compromisso de chegar a mais pessoas em todo o Brasil”, ressalta Renato Velloso, CEO do dr.consulta.

“A Yalo segue ampliando sua parceria com a Vivo e agora está disponível a todos os seus clientes. Nossa plataforma reúne produtos e serviços do dr.consulta, com qualidade reconhecida pelo mercado, e que ajudam as pessoas a cuidar de sua saúde com economia e praticidade”, explica Antonio Castilho, CEO da Yalo.

A primeira iniciativa da parceria é a inclusão da Yalo no Vivo Valoriza, programa de relacionamento da Vivo. A partir desta semana, os assinantes da Vivo têm desconto exclusivo de 20% para contratar assinaturas trimestrais que permitem acesso ao dr.consulta e outros benefícios. Com mensalidades a partir de R$ 13,28 para o produto de telemedicina, as assinaturas da Yalo permitem que o cliente da Vivo tenha acesso a médicos em mais de 60 especialidades, 3.000 tipos de exames, além dos 45 centros médicos do dr.consulta na Grande São Paulo, Rio de Janeiro, Santos e Belo Horizonte.

As assinaturas incluem ainda descontos de até 60% em farmácias da rede Raia e Drogasil e em mensalidade nas academias SmartFit. Para acessar os benefícios disponíveis no Vivo Valoriza, os clientes devem acessar o app Meu Vivo, selecionar Vivo Valoriza e realizar o resgate, onde também é possível conferir as características de cada plano e concluir a contratação.

Nos próximos meses, a parceria evoluirá com outras iniciativas. Os clientes da Vivo poderão pagar pela assinatura dos produtos Yalo diretamente na fatura pós-pago, controle ou com créditos pré-pagos. Além disso, a parceria também poderá evoluir para outros formatos de ofertas que serão comunicados futuramente. Os detalhes das próximas fases da parceria estão em definição e a Vivo comunicará ao mercado quando houver novas informações.

CORONAVAC – Surpresa e indignação a declaração do Governo Federal.

A Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto Butantan recebem com surpresa e indignação a declaração do Governo Federal.

A postura de uma parte da União vai na contramão de todos os avanços conquistados até aqui nas negociações por representantes por ele escolhidos para o Ministério da Saúde com autoridades dos Governos Estaduais de SP e do Brasil.

Com destaque para reuniões, inclusive presenciais, em Brasília, com participação do Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, com o Ministro Eduardo Pazuello e seus assessores especiais. A CoronaVac, aliás, demonstra-se mais segura em comparação a outras vacinas em teste para COVID-19, e apresenta menor percentual de efeitos colaterais nos resultados obtidos até o momento.

O compromisso do Governo do Estado de SP é disponibilizar aos brasileiros uma vacina comprovadamente segura, após a conclusão de todos os estudos clínicos e as devidas aprovações nos órgãos regulatórios, como a Anvisa.

Assim, espera que o Ministério da Saúde honre o compromisso assumido publicamente ontem (20) com 24 Estados, adquira o imunizante, e garanta uma vacinação gratuita, segura e eficaz para proteger a população.O próprio Ministro afirmou, ontem, que “A vacina do Butantan será a vacina brasileira.

Nós já fizemos uma carta em resposta ao ofício do Butantan e essa carta, ela é o compromisso da aquisição dessas vacinas”. A frase é clara e sequer dá margem para interpretações divergentes, sendo descabida a afirmação do Ministério de que houve “uma interpretação equivocada”. É evidente que qualquer aplicação requer aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e todos os esforços para celeridade em todos esses processos estão sendo empregados para que a população tenha acesso o mais rápido possível a uma vacina segura e eficaz.

O Governo de SP deseja também que o Governo Federal compreenda que salvar vidas é a missão máxima de qualquer gestor público responsável. 

Limpeza : Produtos fazem o que prometem?

Mitos e verdades sobre a eficiência de produtos na desinfecção nos ambientes

Lançadas no mercado como soluções que eliminam o coronavírus, diversas novidades não têm eficácia comprovada, não são regulamentadas pela Anvisa e ainda são nocivas à saúde. Mas, quais métodos e produtos realmente funcionam contra a Covid-19?

A pandemia do novo coronavírus levou a outro patamar os cuidados com os hábitos de higiene da população. Medidas sanitárias rígidas que eram seguidas apenas por hospitais e indústrias (farmacêuticas e alimentícias), como a desinfecção de ambientes e superfícies, agora, são recomendadas por órgãos de saúde para diversos setores. Mas, quais são as soluções realmente eficazes e mais adequadas no combate à Covid-19?

Muitas tecnologias e substâncias, tidas como inovações, têm sido utilizadas e prometem eliminar efetivamente o coronavírus, bactérias e demais microorganismos. No entanto, alguns podem causar sérios problemas de saúde.

“O mais importante é termos uma solução que, além de ser inovadora, seja eficaz. Existem soluções que podem ser aplicadas de forma condicionada nos ambientes e superfícies que têm mínimo, baixo, ou pouquíssimo impacto ao ser humano, aos animais e ao meio ambiente e são efetivos na morte do coronavírus”, diz Ivam Cavalcante Pereira Jr., Diretor Executivo da DeVant Care, empresa especializada em soluções automatizadas de biodesinfecção de ambientes e superfícies que trouxe ao Brasil a tecnologia Nocotech, inovador sistema de difusão por vapor seco que distribui as soluções biodesinfetantes no ambiente, sendo efetiva contra o coronavírus e aprovada pela Anvisa. Há 20 anos atuando no mercado hospitalar, Ivam Cavalcante afirma que a desinfecção é um processo e não apenas um fim direto e que é preciso atentar-se à eficiência dos produtos e à forma como o procedimento é realizado.

“Hipoclorito de sódio, soluções cloradas, ozônio e compostos de quaternário de amônia não foram avaliadas por meio de normativa com relação a sua eficácia, eficiência e segurança para usuários, tanto para quem aplica ou para os consumidores”, afirma.

Soluções eliminam vírus, mas são nocivas à saúde

Segundo Ivam, com um bom marketing, há substâncias que já existiam no mercado e que vêm se reembalando para aproveitar o desafio da crise sanitária e a busca por soluções. “Não são inovações, mas reinvenções, e muitas sem laudos comprobatórios, causando ainda reações insatisfatórias em pessoas mais suscetíveis”, diz.

O hipoclorito de sódio, por exemplo, muito utilizado em residências – o cloro que se compra em mercados é uma solução de hipoclorito de sódio – obtida por meio da reação do cloro com solução diluída de soda cáustica. Suas recomendações, no entanto são específicas acerca da Covid-19. “O forte odor residual e seu vapor em suspensão são extremamente irritantes às mucosas do trato respiratório. Em contato com a pele, causa dermatite e queimadura”, avalia Ivam, ressaltando que o produto reage mal à matéria orgânica, podendo gerar substâncias carcinogênicas.

Já o uso de ozônio para desinfecção de ambientes não tem sua eficácia comprovada em inativar vírus. A exposição ao ozônio por meio das vias aéreas pode trazer problemas aos pulmões, produzindo redução da função ventilatória. Evidências científicas mostram que em concentrações que não excedem os padrões de saúde pública, o ozônio tem pouco potencial para remover contaminantes do ar.

A luz UV-C é um sistema que elimina microorganismos por meio da utilização de lâmpadas especiais que geram radiação UV-C. Embora a radiação por meio da luz UV-C elimine micro-organismos, a Anvisa não recomenda o uso de equipamentos com essa tecnologia para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares como única alternativa e tampouco há eficácia no uso de radiação UV contra Covid-19. “Há um limite de alcance das lâmpadas UV-C, que atuam por proximidade. Portanto, dificilmente, partículas suspensas serão afetadas por este método. Além disso, a UV-C é incapaz de alcançar locais com sombras, debaixo de mesas e cadeiras, por exemplo”, destaca Ivam.

Compostos de quaternário de amônia, comercializados como soluções de pronto uso, são utilizados amplamente em diversas indústrias. É comumente encontrado em amaciante de roupas e em diversos outros desinfetantes de uso geral e hospitalar. Estudos indicam que estes compostos causam a resistência de microorganismos, além de terem resultado na infertilidade de camundongos. “Estes compostos deixam resíduos, criando a falsa sensação de que o local terá longa ação desinfetante, além das superfícies úmidas favorecerem a proliferação de microorganismos”, afirma. A Anvisa também alerta sua ação reduzida em microbactérias, vírus envelopados e esporos e fraca atividade microbactericida.

Produto X aplicação

Não é o produto apenas que deve ser validado. Ele também deve ter eficácia para a eliminação do vírus e demais microorganismos por meio daquela aplicação, seja por vaporizadores, pulverizadores, spray, borrifador, entre outros.

Vaporizadores e pulverizadores, normalmente utilizados na aplicação de inseticidas e pesticidas, vêm ganhando destaque em diferentes áreas por conta da pandemia. Mas sua difusão, úmida, com alto consumo de solução e em que sempre é necessária uma pessoa durante o processo, não garante o padrão de sua aplicação. “Na aplicação manual, a maior preocupação é com as superfícies de contato, como por exemplo, mesas e cadeiras, e nenhuma preocupação com paredes, tetos, vidros e locais de difícil acesso”, alerta Ivam Cavalcante. “A distribuição da solução é inconsistente em diversos ambientes, além de sistemas descalibrados que são utilizados para outros fins, que não a desinfecção. Apesar da técnica ser interessante do ponto de vista prático, é extremamente dependente de quem aplica e não cria padronização. Além disso, superfícies úmidas propiciam o crescimento de microorganismos”.

A maioria das soluções usadas em vaporizadores ou pulverizadores requer diluição. Os riscos vão desde a correta diluição, quanto tempo antes da aplicação a solução deve ser preparada, recipientes utilizados para aplicação da solução diluída, qual a estabilidade, eficiência e eficácia pós-diluição e custos de contratações de pessoas, materiais, espaços e a água utilizada no processo. “A aplicação de sanitizantes ou desinfetantes por meio destes dispositivos não tem validação normativa, nem eficiência comprovada. Além disso, não há ficha técnica ou instrução ou recomendação de utilização”, completa Cavalcante.

E o que realmente funciona?

Após a OMS reconhecer a transmissão aérea do coronavírus, constatando que gotículas respiratórias produzem aerossóis que contêm vírus em quantidade suficiente para causar infecção, diretrizes sanitárias foram atualizadas e os cuidados redobraram. As partículas suspensas também caem e se depositam nas superfícies, provocando a exposição ao vírus, podendo sobreviver por algumas horas ou até dias ali.

“Está comprovado que a Covid-19 pode ser transmitida através de aerossóis e ambientes com maior quantidade de partículas suspensas tornam-se mais propensos à transmissão da Covid-19 e de outros microorganismos, como os próprios vírus da gripe. É importante que os processos de desinfecção levem também em conta a eliminação do vírus pelo ar, que sejam adequados e com eficácia comprovada”, diz Ivam Cavalcante.

A combinação do peróxido de hidrogênio e prata é uma solução inovadora para combater o coronavírus nos ambientes e superfícies. O peróxido de hidrogênio elimina vírus, bactérias, fungos leveduras e esporos e é utilizado há pelo menos 20 anos no tratamento de águas e esgotos e de efluentes industriais em países desenvolvidos.

Sua utilização pode aprimorar a remoção da matéria orgânica e de micro-organismos. A solução também não traz problemas com odor ou irritação e não contém conservantes, sendo uma boa opção para pessoas com alergias ou com sensibilidade a conservantes.

Além disso, procedimentos realizados de forma automatizada não dependem de uma pessoa para a difusão do produto, proporcionando desinfecção de forma padronizada; traz também o benefício de contar com uma série de laudos de validação por meio de normativa que garantem a eficiência e consistência na aplicação. “Uma das soluções é tratar o ambiente e suas superfícies com visão 360º, ou seja, não apenas aquilo que se vê, mas também, aquilo que não se vê (o ar, por exemplo) e os locais de difícil acesso onde não alcançamos e onde todos acreditam que nada possa se esconder, como o coronavírus”, diz Ivam.

Ele também destaca os benefícios da vaporização a seco, que não deixa resíduos úmidos no ambiente, auxiliando no não retorno e crescimento dos microorganismos.

Calor dispara contaminação de lentes de contato

Os principais vilões são a maior proliferação de bactérias, ar condicionado, água do mar ou piscina.

Usar lente de contato em dias quentes requer o dobro de cuidado no manuseio e higiene. Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, os prontuários do hospital mostram que durante o calor o número de contaminações chega a dobrar em relação ao s meses mais frios. Isso porque, facilita a proliferação de bactérias que formam depósitos nas lentes e podem contaminar o estojo. Caso estes depósitos não sejam eliminados por uma higienização profissional, antecipa o vencimento da lente.

Isso explica porque o uso além do prazo de validade ou durante a noite por 45% das contaminações

Alerta

Queiroz Neto afirma que vermelhidão nos olhos, sensibilidade à luz e visão borrada são os principais sinais de que algo está errado. “Insistir no uso da lente sentindo desconforto pode provocar úlcera na córnea e até cegar”, comenta. Por isso, quando o olho fica vermelho ele recomenda retirar as lentes e consultar um oftalmologista imediatamente. Colocar um colírio por conta própria pode piorar o problema, mesmo que os olhos fiquem temporariamente mais brancos, adverte.

Lente escleral protege os olhos

O oftalmologista explica que a lágrima tem a função de proteger os olhos das agressões externas e pode ressecar em pessoas que permanecem ambientes com ar condicionado.  Uma alternativa são as lentes esclerais que funcionam como um protetor da superfície ocular . Isso porque, cobrem a córnea e a esclera (parte branca do olho), minimizando a evaporação da lágrima. Este tipo de lente, destaca, também é indicado para quem tem ceratocone, abaulamento da parte central da córnea e outras doenças que afetam a mucosa ocular, entre elas, a síndrome de Sögren e a síndrome de Stevens Johnson.

Nadar ou dormir com lentes pode cegar

“Quem usa lente de contato deve optar por óculos de grau quando vai à piscina ou praia”, adverte. Isso porque, o contato da lente com água contaminada por bactérias, cloro e até filtro solar pode causar uma infecção na córnea ou uma conjuntivite tóxica. Além disso, entrar na água do mar ou de piscina usando lente aumenta o risco de contrair acanthamoeba, um parasita que dificilmente é controlado com medicamentos. Já durante o sono, o especialista diz que a produção lacrimal diminui e a falta de oxigênio na córnea aumenta entre 10 e 20 vezes o risco de deformação da córnea.

Outro erro comum, observa, é usar soro fisiológico para higienizar a lente e o estojo. O produto pode contaminar os olhos porque não tem conservante. Para pessoas alérgicas às soluções higienizadoras a recomendação é usar frascos de dose única de soro,

Manutenção

As principais recomendações do médico para quem prefere usar lente são:

Fazer a adaptação com um oftalmologista. Lentes que não acompanham a curvatura da córnea podem causar lesões graves.
Lavar cuidadosamente as mãos antes de manipular as lentes.
Utilizar soluções higienizadora tanto na limpeza quanto no enxágüe das lentes e estojo.
Friccionar as lentes para eliminar completamente os depósitos
Não usar água de torneira ou sobra de soro fisiológico depois que a embalagem for aberta.
Retirar as lentes antes de remover a maquiagem e quando usar spray no cabelo
Colocar as lentes sempre antes da maquiagem
Guardar o estojo em ambiente seco e limpo
Trocar o estojo a cada quatro meses
Respeitar o prazo de validade das lentes
Jamais dormir com lentes, mesmo as liberadas para uso noturno.
Interromper o uso a qualquer desconforto ocular e procurar o oftalmologista
Retirar as lentes durante viagens aéreas por mais de três horas
Não entrar no mar ou piscina usando lentes.