Vacina contra Covid-19 desenvolvida por empresa brasileira em parceria com companhia americana recebe apoio da Anvisa

A decisão foi tomada após uma reunião bem sucedida com a Agência no dia 06 de novembro de 2020, onde foi apresentado dados pré-clínicos promissores e robustos em testes já realizados em roedores com a formilação vacinal

A vacina que visa prevenir a infecção por Covid-19, desenvolvida pela empresa brasileira de biotecnologia Farmacore, em parceria com a PDS Biotechnology Corporation, acaba de receber o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para submeter a documentação dos ensaios não clínicos para análise inicial e posterior submissão do protocolo para o ensaio clínico. A decisão foi tomada após uma reunião bem sucedida com a Agência no dia 06 de novembro de 2020, onde foi apresentado dados pré-clínicos promissores e robustos em testes já realizados em roedores com a vacina.

Denominada Versamune®-CoV-2FC, a vacina é a combinação de uma proteína recombinante do SARS-CoV-2, desenvolvida pela Farmacore, associada ao carreador Versamune®, da PDS Biotech, uma tecnologia patenteada para a ativação do sistema imunológico.

“PDS Biotech e Farmacore agora estão um passo mais perto de conseguir avançar com os estudos e criar uma vacina para combater a COVID-19 através da nanotecnologia da plataforma  Versamune®”, disse o Dr. Frank Bedu-Addo, CEO da PDS Biotech.

Os resultados pré-clínicos demonstraram potencial para induzir uma resposta imune ampla e robusta. Estamos ansiosos para avaliar nossa vacina em parceria com a Farmacore em ensaios clínicos com humanos e para avançar com nossos estudos, que mostra o potencial de novas vacinas baseadas em Versamune®, para fornecer proteção de longo prazo contra infecção por vírus SARS- Cov2 (Covid 19). ”

“Nesta pandemia global, é responsabilidade da comunidade científica ser flexível e garantir que estamos priorizando a vacina com maior potencial clínico e que podemos progredir mais rapidamente”, disse Helena FaccioliCEO da Farmacore. “Estamos entusiasmados em continuar avançando na parceria com a PDS Biotech e em ter o apoio da ANVISA para continuar os estudos que permitam desenvolver um tratamento no Brasil na luta contra esta pandemia.”

As empresas planejam utilizar vários locais de pesquisa e desenvolvimento nos Estados Unidos e no Brasil para progredir no desenvolvimento pré-clínico e clínico da vacina. A Farmacore liderará os esforços regulatórios e de ensaios clínicos no Brasil, enquanto a PDS Biotech continuará a contribuir com conhecimento científico e suporte operacional.

Sobre a PDS Biotechnology

A PDS Biotech é uma empresa de imunoterapia em estágio clínico com um crescente número de imunoterapias contra o câncer e vacinas contra doenças infecciosas com base na plataforma de tecnologia de ativação de células-T Versamune® (propriedade intelectual da empresa). O Versamune® efetivamente fornece antígenos específicos da doença para captação e processamento in vivo, além de ativar a importante via imunológica do interferon do tipo 1, resultando na produção das potentes células-T “killer”, além de anticorpos neutralizadores. A PDS Biotech tem criado várias terapias com base em combinações de Versamune® e antígenos específicos de doenças, projetados para treinar o sistema imunológico a reconhecer melhor as células da doença e efetivamente atacá-las e destruí-las. Para saber mais, visite www.pdsbiotech.com ou siga-nos no Twitter em @PDSBiotech.

Sobre Farmacore

A Farmacore é uma empresa de biotecnologia fundada em 2005 como uma startup, com foco em pesquisa e desenvolvimento de produtos imunobiológicos inovadores para uso nos setores de saúde humana e veterinária. É uma empresa de base tecnológica que realiza pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos para os setores humano e veterinário. Desenvolve produtos biotecnológicos e imunobiológicos inovadores e agrega valor a eles em todas as etapas do desenvolvimento, desde a concepção do projeto até a produção de biomoléculas www.farmacore.com.br.

A Farmacore está instalada no Centro de Negócios do Supera Parque em Ribeirão Preto.

Sobre o Versamune®-CoV-2FC

Versamune®-CoV-2FC  é um projeto de vacina para COVID-19 que combina a plataforma Versamune® de ativação imune com uma proteína de fusão recombinante desenvolvida pela Farmacore a partir do Coronavírus 2, da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2) reconhecível por nosso sistema imunológico (antígeno). O perfil alvo da vacina é fornecer rápida indução de anticorpos neutralizantes, bem como células-T “killer” e células-T de memória contra o vírus SARS-CoV-2, em pacientes vacinados com Versamune®-CoV-2FC para proteger contra o COVID-19 e impedir a propagação da infecção.

NOTA OFICIAL – Novas medidas de flexibilização econômica adotadas pelo Governo do Estado de SP

Diante das medidas anunciadas pelo Governo de São Paulo, que coloca todo Estado – incluindo a capital – na fase amarela do plano de flexibilização econômica, limitando o comércio em 40% de sua capacidade, funcionamento máximo do varejo em 10 horas por dia e com horário de fechamento obrigatório até as 22 horas, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) esclarece que vai cumprir com seu papel de orientar os comerciantes em relação a essas novas restrições impostas pelo Poder Público, de acordo com o Plano São Paulo, desenvolvido no começo da pandemia.

A entidade, no entanto, lamenta as decisões tomadas por entender que:
 1) Os comerciantes não podem ser mais uma vez penalizados, já que estão cumprindo todas as normas de segurança recomendadas pela Organização Social de Saúde (OMS) como o uso de máscaras obrigatórias para clientes e lojistas, medição de temperatura na entrada dos estabelecimentos comerciais e utilização de álcool gel para descontaminação.


 2) Os varejistas estão orientando o público frequentemente a manterem o distanciamento social antes, durante e depois das compras.


 3) Horários e capacidades restritivas do comércio podem aumentar as aglomerações do lado de fora das lojas, na medida em que as pessoas, inevitavelmente, sairão de suas casas para fazer suas compras de fim de ano, aumentando o risco de contágio da Covid-19. Lembramos que, do lado de fora das lojas, os comerciantes não têm autonomia para controlar o uso da máscara, o distanciamento social e a utilização do álcool gel como forma de prevenção. 

 4) Não há nenhum dado oficial que comprove a existência de números relevantes de contágio da Covid-19 no varejo entre pessoas.
 A Associação Comercial de São Paulo deixa claro que entendeu como aceitáveis as medidas tomadas pelo Governo do Estado junto ao comércio, no começo da pandemia, já que a doença era desconhecida, a Saúde precisava se preparar para receber os pacientes e o varejo se inteirar sobre as formas de minimizar o risco de contágio da doença. Vale ressaltar também que, após entender as medidas de segurança, os comerciantes investiram recursos para a aquisição de materiais de proteção e de prevenção contra a Covid-19.


 Agora, porém, a entidade acredita que este tipo de atitude não se justifica já que o varejo não está entre os lugares onde há mais contaminação da doença. A entidade também entende que esse tipo de medida pode causar mais fechamento de lojas, porque o comerciante ainda se recupera do primeiro impacto da pandemia.
 Aos comerciantes, a ACSP deixa claro que vai continuar firme na luta para preservar seus direitos. 

O que é preciso para fortalecer a Imunidade?

Chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo, Dr. Daniel Magnoni aponta as principais vitaminas e minerais que não devem faltar na prevenção de doenças

Imunidade. Esta talvez seja uma das palavras mais em evidência nos últimos meses sempre que o assunto é saúde. Manter a uma boa imunidade contribui com uma vida mais equilibrada, com disposição e energia para aguentar a correria diária, além de poder aproveitar momentos com família e amigos (sempre respeitando os protocolos de segurança e distância social).

Em contrapartida, a imunidade baixa deixa o corpo vulnerável à ação dos diversos micro-organismo existentes e aumenta aquela sensação de cansaço e vontade de não fazer absolutamente nada. Mas o que é preciso para manter a imunidade num estágio aceitável?

De acordo com chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo, Dr. Daniel Magnoni, a rotina cada vez mais atribulada é uma grande vilã da dieta saudável. “Hoje em dia é muito difícil conseguir seguir uma dieta rica em alimentos que forneçam as necessidades diárias das principais vitaminas e minerais, mas as pessoas já entenderam a importância que isso pode trazer ao organismo e têm procurado opções como a suplementação, que é eficaz e muito prática, inclusive com opções como a nova geração em gomas”, comenta Dr. Magnoni.

Imunidade

A combinação de algumas vitaminas e minerais favorece o funcionamento do sistema imunológico tanto em adultos quanto em crianças, de acordo com as necessidades diárias de cada faixa etária. “Vitaminas D e E, e principalmente a C, e minerais como zinco e selênio conseguem dar essa resposta ao organismo, por isso devem estar presentes na alimentação e, quando necessário, na suplementação, sempre orientada por um médico”, acrescenta Dr. Magnoni.

Vitamina C – Solúvel em água, esta vitamina é muito importante na função dos leucócitos, que formam as defesas do organismo, por isso tem o papel de auxiliar com a imunidade e disposição. (1)

Vitamina D – Este hormônio foi classificado como vitamina e é sintetizado pela exposição à luz solar. É um importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio, fundamental na formação de ossos e dentes. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência ou insuficiência de vitamina D. (1)

Vitamina E – Melhora a resposta imune celular e diminui a produção da prostaglandina E2 em idosos, que favorece infecções. É uma das vitaminas em que a suplementação em concentração acima da recomendada contribui positivamente com a função imune. (1)

Zinco – auxilia no funcionamento do sistema imunológico, pois as células desse sistema contêm enzimas que precisam de zinco para funcionar. Auxilia na cicatrização de ferimentos e fortalecimento de unhas e cabelo. (1)

Selênio – Elemento essencial para o sistema imune, tanto inato quanto adquirido, com papel fundamental no equilíbrio de oxidação-redução e proteção do DNA. Atua como cofator de um grupo de enzimas que contribuem para proteger as células de dano oxidativo. (1)

Medo de sair de casa: Psicoterapeuta dá dicas de como superar

Mesmo com o início da retomada das atividades há alguns meses, muitos ainda podem ser acometidos pela Síndrome da Cabana

O Brasil já registra cerca de 6 milhões de casos de coronavírus. Em um cenário incerto, com a possibilidade do país estar no início de uma segunda onda da doença, muitas pessoas precisaram voltar às suas atividades externas, devido aos planos de flexibilização implementados por diversos estados, como é o caso de São Paulo que faz essa retomada controlada desde junho e que anunciou, nesta segunda-feira, 30 de novembro, que colocará novamente todo o estado na fase amarela do plano de flexibilização econômica. Mesmo assim, o medo de sair de casa se faz presente, sendo relacionado, inclusive, com um fenômeno chamado Síndrome da Cabana.

Sabrina Amaral, psicoterapeuta da Epopeia Desenvolvimento Humano, diz que ao observar os aspectos psico-comportamentais da pandemia, aumento da ansiedade e medo de sair de casa são só algumas das sequelas emocionais que assolam a população, é o que revela a pesquisa conduzida pela Universidade de São Paulo. Os níveis de medo aumentaram e 86,5% das pessoas reduziram a exposição e o contato por receio do contágio, 88,8% temia sair para ir ao mercado e 62,5% se sentia diariamente mais ansiosa.

O que é esse fenômeno que causa o medo de sair de casa?
Esse sentimento de angústia e receio que pode tomar conta das pessoas mediante à ideia de sair às ruas e retomar o contato social está relacionado a Caban Fever ou traduzido para o português Síndrome da Cabana. Esse fenômeno teve seus primeiros relatos no ano de 1900, quando moradores do extremo norte dos EUA passavam longos períodos em isolamento por conta do inverno rigoroso e, depois, tinham receio de retomar o contato com a civilização. O mesmo efeito é observado em outras situações de isolamento de longa duração: expedições no Alasca, períodos longos de hospitalização, encarceramento prolongado e em casos de pandemias.

Por que isso acontece?
É como se o nosso cérebro ficasse condicionado a vincular ‘estar seguro’ com ‘estar dentro de casa’; afinal, nós forçamos uma situação de isolamento social prolongada que já passa a marca dos 8 meses. Então é muito natural que a nossa mente dispare gatilhos de alerta cada vez que precisamos sair de casa, afinal, ainda estamos no meio da pandemia e expostos ao risco de contágio. Além disso, tivemos algumas recompensas e estímulos positivos que reforçaram o nosso comportamento de estar em casa: menos tempo no trânsito, mais qualidade de vida, mais tempo para a família, hobbies, estudo e tempo para nós mesmos. Para as pessoas que já apresentavam tendências a um perfil mais ansioso ou que experenciavam picos de estresse, a possibilidade de desenvolver os sintomas é ainda maior.

Mas isso é uma doença?
Definitivamente não. Vamos deixar bem claro que isso é um fenômeno da mente resultado de todas as intempéries e adversidades as quais estamos vivendo. Apesar do ‘apelido’ isso não é uma síndrome como por exemplo a Agorafobia, trata-se de uma realidade psicológica temporária, afinal, ainda temos o vírus circulando e temos que nos cuidar.
Quais são os sintomas?

O sintoma principal é a angústia de sair de casa, acompanhada de medo e ansiedade. Percebe-se ainda uma certa letargia, falta de motivação, sono excessivo e comportamentos de esquiva para fugir do problema, como compulsão alimentar ou adicções. Podemos notar também sintomas cognitivos como falha na memória e dificuldade de concentração.

Diante dos altos índices, a UCSI University, na Malásia, criou uma escala para aferir a incidência da chamada Cabin Fever na população. Ela foi traduzida para o português e pode ser baixada neste link.


Quais são as dicas para lidar com esse fenômeno?

1- Tome consciência do problema
É muito comum as pessoas entrarem em negação e categorizarem o seu medo como algo ‘normal’. Contudo, se você observa que este medo começa a impactar a sua qualidade de vida, sua saúde e seu emocional é preciso cuidar para que o quadro não evolua para algo mais sério como Síndrome do Pânico, Agorafobia, Fobia Social, dentre outros.

2- Adestrando o cérebro
Nosso cérebro dispara gatilhos de ansiedade como um mecanismo de autopreservação. É uma mensagem de que algo ameaçador está no ar e, por isso, é importante ficar alerta. Mostrar para a sua mente que você tem o controle da situação vai acalmar os pensamentos, portanto, liste pequenas ações que você pode tomar para mostrar que está no controle. Essas ações devem ser direcionadas a mitigar o medo e podem ser coisas simples como não usar dentro de casa os mesmos calçados que você usou para sair, manter um protocolo de higienização na porta de entrada, dentre outras.

3- Terapia de Exposição
A Terapia de Exposição é uma técnica da Terapia Cognitivo Comportamental usada para dessensibilizar o medo. Primeiro é preciso você fazer uma escala avaliando seu nível de medo e ansiedade em situações de exposição. Exemplo: Pegar o elevador = 20% x Ir ao mercado = 90%. Em seguida você planeja exposições crescentes e gradativas, dando-se pequenas recompensas cada vez que atingir ou superar os sintomas.

4- Vigie seus pensamentos irracionais
Tudo começa no pensamento. Aquilo que você pensa vai desencadear determinadas emoções. As emoções vão determinar o seu comportamento. E o seu comportamento vai definir seus resultados. Por isso é importante estar atento aos pensamentos ruminantes negativos e as crenças irracionais que são alimentadas pelas Fake News. Se perceber o turbilhão de pensamentos invadir a mente, use técnicas de respiração, repita para si mesmo que está tudo bem e assuma o controle.

5- Procure ajuda profissional
A Síndrome da Cabana pode vir acompanhada de uma outra sequela emocional da pandemia: a Coronafobia. Trata-se de um comportamento fóbico a tudo o que diz respeito à pandemia e a covid-19. E acaba sendo a porta de entrada para doenças psicológicas severas como Depressão, TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada), TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), TEPT (Transtorno de Estresse Pós Traumático), Síndrome do Pânico; isso só para citar as mais conhecidas.

Não espere chegar no seu limite, para pedir ajuda, portanto, se você observar que os comportamentos de esquiva não regridem ou aumentam conforme os dias vão passando, busque um profissional. Poucas horas de terapia podem poupar a você meses de sofrimento.

Qual o seu conselho final para as pessoas que já estão vivenciando a flexibilização?

A segunda onda da pandemia já assola países da Europa e muitos deles retomaram os lockdowns para refrear o contágio. Novas ondas da doença podem sim chegar ao Brasil, isso sem mencionar a possibilidade de mutações do vírus. A lição aprendida é: não relaxe os cuidados básicos na hora de sair de casa. Todos sabemos o que é preciso fazer: usar máscaras, evitar aglomerações, manter distância segura nos espaços públicos e cuidar de você! Ainda não temos uma vacina, também corremos o risco de ter novos isolamentos sociais forçados, por isso, é crucial manter sua saúde mental e integridade psicológica. Só assim você passará por esta pandemia emocional oculta, mantendo sua vida equilibrada tanto para você quanto para aqueles que ama.

Sabrina Amaral é psicoterapeuta, psicóloga e hipnoterapeuta Omni, practitioner em PNL e coach da mente. Membro IBHEC (International Board Of Hypnosis Educational & Certification). Pós-graduada em Gestão Estratégica de Pessoas, especializou-se em Transe Conversacional com Elisabeth Erickson, Neurociência aplicada ao comportamento humano e Psicologia Positiva.

Embaixadora da Rede Mulher Empreendedora em Campinas e voluntária na Humanitarian Coaching Network que provê serviços de coaching para líderes da ONU e UNICEF. Sabrina acredita na transformação do ser humano e, após uma vivência de duas décadas na gestão de processos de RH, fundou a Epopéia Desenvolvimento Humano que se propõe a levar à tona o que o cliente tem de melhor com o intuito de ajudá-lo no processo de se tornar pleno, inteiro e feliz.

Vacina de Oxford, atinge eficácia de até 90% na terceira fase de testes

Armazenamento entre 2 e 9°C é uma das vantagens logística e de distribuição das doses

A Fundação Lemann recebe com entusiasmo os resultados da terceira fase de testes da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, ChAdOx1 nCoV-19 – a eficácia chegou a 90% em um dos regimes de aplicação das doses. Neste caso, foi aplicada meia dose e, posteriormente, uma inteira. Os resultados foram superiores aos observados quando introduzidas duas doses completas (62%), o que surpreende positivamente, considerando que torna-se ainda mais acessível ao maior número de pessoas. A pesquisa mostra que o regime de uma dose e meia também pode ajudar a frear a transmissão do vírus, a partir da redução observada em infecções assintomáticas.

A vacina de Oxford, que tem a Fundação Lemann como a primeira organização financiadora dos testes no Brasil, também se destaca pela facilidade de armazenamento – pode ser acomodada em freezers mais acessíveis, com temperatura entre 2 e 9°C, presentes na maioria dos sistemas públicos de imunização do mundo.

Há também a disponibilidade da vacina no Brasil, que merece ser celebrada, já que o governo brasileiro garantiu a compra das 100 milhões de primeiras doses. E com custo estimado em aproximadamente 3 dólares, teremos uma das imunizações mais acessíveis por ter sido desenvolvida pela Universidade Oxford e com acordo de venda com a farmacêutica Astrazeneca de ser sem fins lucrativos enquanto durar a pandemia.

Para garantir o anúncio de hoje, foram vacinadas 24 mil pessoas, no Reino Unido, Brasil e África do Sul. Não houve hospitalizados ou casos graves entre aqueles que receberam as doses. A totalidades dos testes realizados no Brasil contou também com a participação fundamental no financiamento da Rede D’Or, da Fundação Brava e da Fundação Telles.

“Estamos muito felizes com este momento. Primeiro, gostaríamos de agradecer todos os voluntários, principalmente os 10 mil brasileiros de 5 diferentes Estados. É um marco de como a colaboração entre diferentes setores – governo, setor privado, academia e terceiro setor – pode fazer a diferença. Conseguimos trabalhar em conjunto de uma forma eficiente e rápida com um objetivo humanitário global. Com essa rápida coordenação e o compartilhamento de conhecimento e expertise, deixamos um grande legado para o Brasil”, comenta Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann.

Deputados cobram do governo Doria informações sobre a vacina chinesa

Grupo PDO pede transparência no processo de parceria com a farmacêutica SINOVAC Biotech para a produção da vacina contra o coronavírus

Deputados estaduais do Grupo PDO, através do Ministério Público, pediu explicações para o Governo do Estado de São Paulo sobre a parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech para a produção da vacina contra o Covid-19 onde serão investidos R$ 85 milhões apenas na fase de estudos clínicos.


Segundo a deputada estadual, Leticia Aguiar, é fundamental a transparência nos assuntos relevantes às garantias de saúde e preservação do patrimônio público.
“Providencias precisam ser tomadas. Uma vez que as informações expressas trazem insegurança sem menção aos valores, quantidade de produção das vacinas e a forma de manuseio com a população paulista. É nosso papel fiscalizar as ações para evitar irregularidades nos processos”.


No Portal Eletrônico da Secretaria Estadual da Saúde, criado para divulgar dados sobre as ações do Governo relacionadas à pandemia, não há informações sobre o termo de contrato, valor pago, condições de pagamento e sobre os procedimentos adotados para a aplicação da vacina na população paulista.
Sendo assim, o Grupo PDO (Parlamentares em Defesa do Orçamento) entrou com um pedido no Ministério Público de transparência e acessibilidade nas informações referentes a parceria entre a fabricante chinesa da vacina contra o COVID-19 e o Governo do Estado de São Paulo.


A CNN BRASIL teve acesso a um documento de 21 páginas intitulado como, “Acordo de Colaboração de Desenvolvimento Clínico”, entre Instituto Butantan com a Sinovac. O documento trata de maneira superficial as questões referentes a valores e a quantidade de vacinas que serão produzidas.
De acordo com a reportagem da emissora o preço das 6 milhões de doses da vacina que chegarão da China deverá ser definida junto com o fabricante. Além disso, o Instituto Butantan será o responsável pelos custos da terceira fase de testes do processo de imunização da vacina. É nesta fase em que são conduzidos testes em humanos. Caso tudo corra bem, a vacina será encaminhada para aprovação da Anvisa.


No documento fica clara a intenção comercial da SINOVAC com o mercado da América Latina através da parceria com o Instituto Butantan, em vários trechos do acordo é destacado que a SINOVAC detém os direitos de propriedade intelectual da vacina. Além de ficar reservado a SINOVAC o direito de decisão, escolha, eleição, a seu critério de manuseio, uso, divulgação, permissão de uso ou compartilhamento com qualquer terceiro ou suas filiadas de tais dados clínicos.

[…] “a SINOVAC reserva o direito de decisão, escolha, eleição, a seu critério de manuseio, uso, divulgação, permissão de uso ou compartilhamento com qualquer terceiro ou suas filiadas de tais dados clínicos da SINOVAC” e que “o Butantan concorda que apenas irá manusear, utilizar, descartar, divulgar para, permitir o uso ou compartilhar com qualquer terceiro ou suas próprias filiados os dados clínicos da SINOVAC para finalidade única da execução deste acordo. A menos que seja expressamente permitido por este acordo ou com o consentimento prévio e expresso da SINOVAC, o Butantan não deve manusear, utilizar, divulgar para, permitir o uso ou compartilhar com qualquer terceiro ou suas próprias filiadas os dados clínicos da SINOVAC”. […]
A reportagem da CNN Brasil informou que há uma cláusula de confidencialidade contratual e por esse motivo o Governo do Estado de São Paulo não disponibilizou nos portais oficiais a cópia acordo ao qual a emissora teve acesso.

O PDO é um grupo suprapartidário formado com o objetivo de fiscalizar as contas públicas e as medidas adotadas no enfrentamento à pandemia da Covid19. Liderado pelo deputado Sargento Neri, é composto pelos seguintes parlamentares: Coronel Telhada, Adriana Borgo, Leticia Aguiar, Márcio Nakashima, Coronel Nishikawa, Ed Thomas, Conte Lopes, Tenente Coimbra, Edna Macedo e Danilo Balas.

Denúncias em www.grupopdo.com.br

7 sinais de que você está bebendo pouca água

Há pouco mais de um mês para o início do verão, é importante manter a atenção para os níveis de hidratação do organismo. Isso porque, com a chegada dos dias mais quentes, o corpo perde ainda mais água para controlar a temperatura interna e torna-se necessário aumentar a ingestão de líquidos. “A ingestão de 2 a 3 litros de água ao dia é importante para uma boa circulação sanguínea, manutenção do metabolismo, regulação da temperatura corporal e eliminação de toxinas”, explica a nutricionista ortomolecular Claudia Luz, do Departamento de Inovação da Via Farma.

Na prática, é possível saber quando o organismo está precisando de mais água – é só ficar atento a alguns sinais do corpo. “Boa parte das pessoas espera ter sede para se hidratar, mas isso não deve acontecer, já que a sede é um dos primeiros sinais de desidratação”, orienta a nutricionista. Assim, vale usar outros parâmetros para avaliar se a quantidade diária de água ingerida está sendo suficiente.

Confira abaixo alguns indícios que o corpo dá quando está desidratado:

1. Urina escura

Observar a urina é uma boa forma de medir os níveis de hidratação do organismo. Quando falta água, ela fica escura e com um odor mais forte, devido à alta concentração de ureia.

2. Prisão de ventre

O ajuste da ingestão de água pode, muitas vezes, resolver casos de prisão de ventre. Isso porque os níveis de hidratação no intestino precisam estar ideais para que ocorram os movimentos peristálticos e o bolo fecal seja eliminado com facilidade.

3. Cãibras

Os músculos também precisam estar hidratados para desempenhar sua função. A falta de água e minerais impede que as contrações musculares aconteçam de forma adequada, provocando cãibras frequentes.

4. Irritabilidade, cansaço e falta de memória

A falta de água deixa o sangue menos fluido, por isso, o oxigênio e nutrientes importantes demoram mais para chegar até o cérebro, trazendo prejuízos cognitivos, como raciocínio lento, alterações de memória e irritabilidade, entre outros sinais.

5. Dores de cabeça

Com a baixa nos níveis de água, a capacidade de eliminar toxinas do organismo também diminui, o que pode estar por trás de muitas cefaleias. Para quem sofre de enxaqueca, a falta de água também pode ser um gatilho.

6. Mau hálito

Um corpo desidratado produz menos saliva e essa “secura” pode favorecer o mau cheiro ligado à multiplicação de bactérias, já que a saliva também é responsável por controlar o crescimento de micro-organismos.

7. Pele seca

A baixa ingestão hídrica também desidrata a pele, deixando-a sem viço e até mesmo flácida. A dificuldade em eliminar toxinas também pode favorecer, a longo prazo, um processo mais acelerado de envelhecimento cutâneo.

Esses são alguns dos sinais que devem ser observados a fim de manter uma boa hidratação do corpo, principalmente durante o verão. “O ideal é que essa ingestão ocorra de forma fracionada ao longo do dia. Para facilitar, é possível criar metas para cada horário do dia, carregando sempre uma garrafinha de água, para não esquecer de tomar”, indica Claudia.

Uma dica para quem tem dificuldade para consumir os 2 litros mínimos indicados é saborizar a água com frutas. Optar por alimentos ricos em água, como melão, melancia, laranja, chuchu, pepino e alface também é uma boa forma de aumentar a ingestão diária de líquidos. Mas não se esqueça: nada substitui a água pura.

Outra opção muito efetiva para potencializar a hidratação do organismo e repor sais minerais é a água de coco. A bebida é tão pura que sua composição assemelha-se ao plasma humano – o que faz dela um elixir para a saúde. “Mas é preciso ficar atento às versões industrializadas, já que elas podem sofrer adição de açúcar e conservantes. Prefira a água de coco natural, ou mesmo as desidratadas, que são uma boa novidade para quem gosta de praticidade. Elas podem ser encontradas na forma de sachê, em farmácias de manipulação, e preservam todas as propriedades nutricionais do fruto, sem nenhum tipo de conservante”, indica a nutricionista.

Black Friday: Quinta Valentina promove ações com descontos para consumidoras e futuras franqueadas

As consumidoras encontrarão descontos de até 50% no site e na venda presencial em todo o brasil. Já as potenciais franqueadas poderão conseguir até 40% de desconto ao participarem do webnario Quinta Valentina

A Quinta Valentina, rede de franquia de sapatos femininos com atendimento personalizado para o cliente, vai desenvolver uma série de ações durante a Black Friday. A marca está programando descontos para consumidoras e também para mulheres que desejam empreender e fazer parte da rede. A empresa conta com mais de 200 franqueadas em todo o Brasil, além do atendimento pelo e-commerce, que alcança todo o território nacional.

Para as consumidoras, a Quinta Valentina terá descontos de até 50% em seus produtos, tanto na venda do site, quanto na venda presencial, por meio das franqueadas em todo o Brasil. Já para mulheres que estão pensando em investir em uma franquia, a rede também vai oferecer facilidades. Nos dias 19, 24 e 26 de novembro, a partir das 20h, a empresa realizará um webnario para potenciais franqueadas.

No evento, o CEO André Assunção irá apresentar a história da empresa, falar sobre a trajetória da Quinta Valentina na luta pelo empoderamento feminino, além de oferecer oportunidades de flexibilização no investimento de uma unidade, com descontos que podem checar a 40%. Esses descontos serão ofertados a participantes que estiverem dentro do perfil da Quinta Valentina, conforme análise prévia feita.

Os interessados em participar do evento online devem acessar os links abaixo:

19/11 – a partir das 20h https://quintavalentina.clickmeeting.com/webinar/register

24/11 – a partir das 20h https://quintavalentina.clickmeeting.com/webinarqv/register

26/11 – a partir das 20h https://quintavalentina.clickmeeting.com/webinarquinta/register

A Black Friday é uma das datas mais esperadas pelo consumidor por conta dos descontos que as empresas oferecem em produtos e serviços. A data também é muito aguardada pelo mercado. Segundo estudo da Nielsen, em 2019, a Black Friday representou para o varejo online no Brasil cerca de R$3,2 bilhões.

Sobre a Quinta Valentina

A Quinta Valentina é uma rede de franquia de sapatos femininos, com venda personalizada e atendimento sob medida, de acordo com a necessidade de cada cliente. A rede nasceu do desejo de oferecer a mulheres de todo o Brasil, a possibilidade de entrarem no mercado e alcançarem seus objetivos profissionais, inspirando essas mulheres a conquistarem sua independência por meio do empreendedorismo no segmento da moda.

A rede se desenvolveu a partir de uma comunidade de franqueadas prontas para realizar seus sonhos, capacitadas para o varejo de moda, que têm como material de trabalho, sapatos com alto valor agregado, para atender as demandas de todos os tipos de mulheres.

Ao longo dos anos, a marca se consolidou no mercado e se tornou referência com ações e atitudes que priorizam e valorizam a mulher, oferecendo capacitação e até mesmo apoio psicológico para suas franqueadas. Essas iniciativas reforçam os valores da marca que são: atenção, cuidado, relacionamento, interação, inovação e qualidade nos produtos. A Quinta Valentina conta com mais de 200 franqueadas em todo o Brasil, além do atendimento pelo e-commerce, que alcança todo o território nacional.

Instituto Butantan : Autorizado a continuar estudos da Vacina Covid 19

“Acabamos de receber um comunicado da Anvisa autorizando a retomada dos estudos clínicos com a vacina Butantan/Sinovac. Uma excelente notícia no dia de hoje.

Isso vem ao encontro com o que temos afirmado que essa é uma das vacinas mais seguras que está em desenvolvimento nesse momento. A Anvisa compreendeu nossos argumentos.  O óbito referido não tem relação com a vacina e, portanto, o estudo pode ser retomado.

Esperamos nesse momento andar com esse processo o mais rapidamente possível, pois sabemos que um dia com vacina faz diferença. Nós precisamos dessa vacina o quanto antes e por isso a nossa urgência na finalização desse estudo. Então agradeço à nossa Anvisa pela compreensão e pela rapidez com que foi autorizada a retomada dos estudos clínicos”.

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan

https://drive.google.com/file/d/1Z3JN0jJfj19RPoL7YEbu_KGG5M1VdoU6/view

Fatec SP promove o 22º Simpósio de Iniciação Científica e Tecnológica

Faculdade reúne comunidade acadêmica durante palestras e reflexões sobre efeitos da pandemia na ciência; evento online acontece até amanhã (5) 

Com o objetivo de incentivar a integração e a troca de conhecimento entre a comunidade acadêmica e empresas, a Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) São Paulo, localizada na região central da Capital, inicia hoje (4) o 22º Simpósio de Iniciação Científica e Tecnológica (Sict). O evento, que segue até amanhã (5), aborda como tema principal a Ciência e Tecnologia em Tempos de Pandemia e pode ser acompanhado pela plataforma Teams. 

Serão apresentados 98 trabalhos de um total de 116 submissões em áreas como: Automação de Escritório e Secretariado; Edifícios; Eletrônica Industrial; Hidráulica e Saneamento Ambiental; Materiais Cerâmicos, Poliméricos e Metálicos; Microeletrônica; Mecânica; Mecânica de Precisão; Pavimentação; Projetos e Manutenção de Equipamentos Hospitalares; Soldagem; Tecnologia da Informação e Turismo.

Os trabalhos são da própria Fatec São Paulo e das unidades de Americana, Barueri, Bauru, Diadema, Itaquera, Jundiaí, Praia Grande, São Bernardo do Campo, São Carlos, São José dos Campos, Sorocaba e Tatuapé. Os participantes do Simpósio poderão conferir também artigos de outras instituições, como Universidade de São Paulo (USP), Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), entre outras. 

Estímulo à ciência 

O Sict é realizado todos os anos com o objetivo de aproximar a pesquisa acadêmica dos estudantes da graduação, motivar o interesse pela investigação em diferentes áreas tecnológicas e estimular a aplicação da metodologia científica nos setores industrial, tecnológico e de serviços.   

Os trabalhos apresentados são de iniciação científica e têm orientação de docentes com titulação de mestre ou doutor. Os artigos apresentados no Sict serão publicados na edição especial do Boletim Técnico da Fatec São Paulo. 

As inscrições são obrigatórias apenas para quem solicitar emissão de certificados. A programação de palestras destaca ainda temas como Gestão Empresarial, Construção Civil, Eletrotécnica, Eletrônica, Materiais, Mecânica, Mecatrônica, Meio Ambiente, Tecnologia da Informação e Turismo. 

Serviço
22º Simpósio de Iniciação Científica e Tecnológica
Local: online
Data: 4 e 5 de novembro
Horário: Apresentações das 14 às 16 horas
Mais informações:no site ou pelo e-mail sict@fatecsp.br 

Foto: Thinkstock

Simpósio acontece no formato online e pretende estimular o interesse pela iniciação científica entre os alunos 

Sobre o Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 300 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 212 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 89 mil alunos.