Paes quer trazer a vacina contra o COVID-19 de São Paulo para o Rio

Enquanto Bolsonaro, não vê razões para ter pressa na vacinação contra Covid-19, Eduardo Paes assina com Dória plano para aquisição da vacina

Enquanto o presidente da República, Jair Bolsonaro, não vê razões para ter pressa para a vacinação contra o Covid-19, mesmo com o alto número de mortes diárias, o que ele considera um repique. O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), se reuniu na noite de sábado (19/12) com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), onde assinaram um termo de cooperação com o Instituto Butantan para a aquisição da vacina contra o novo coronavírus.

Em mensagens em suas redes sociais, o futuro prefeito disse que “Entendemos que o ideal é que tenhamos um plano nacional de imunização – aquilo que pretendemos seguir ; mas estamos preparando nossa rede de saúde para que ela possa atender os cariocas com a maior brevidade possível e sem riscos. Da mesma forma já estamos em contato com diferentes laboratórios com o objetivo de superar esse difícil momento de nossas vidas.” E que já no dia 28/12 sua equipe apresentará um plano de enfrentamento ao Covid-19 de forma detalhada.

Fonte : https://diariodorio.com/

Fiocruz avança no desenvolvimento de vacina própria contra a Covid-19

Instituição desenvolve duas vacinas, a que tiver melhores resultados clínicos, deve ser produzida até o final de 2021 ou início de 2022

Conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo, nesta quinta-feira (17/12), a Fiocruz está desenvolvendo duas vacinas próprias contra a Covid-19. Além disso, a instituição segue se preparando para produzir fabricar o imunizante criado pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca.

Segundo a reportagem, os estudos da Fiocruz tiveram início em janeiro, antes do cenário caótico vivido atualmente em decorrência do Coronavírus. Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 183.735 mortes e 7.040.608 casos da doença.

A pesquisa em torno das duas vacinas, que estão sendo feitas com financiamento nacional, têm prazo de conclusão para o final de 2021 ou o primeiro semestre de 2022, segundo o cronograma da Fiocruz. Contudo, apenas uma delas será destinada a imunização da população, aquela que se sair melhor nos estudos pré-clínicos.

Desenvolvemos ambas em paralelo, pelo menos nos estágios iniciais, para podermos ter maior garantia que conseguiremos levar um produto até o final”, afirmou a Folha de S. Paulo o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos (Fiocruz), Sotiris Missailidis.

Batizadas pelos pesquisadores de “sintética” e de “subunidade”, as duas vacinas, estão na fase de testes em animais, dividida em duas etapas: avaliação de segurança/imunogenicidade e proteção.

A primeira etapa era pra ver se essas vacinas geravam anticorpos e uma resposta imunocelular e também se eram seguras. Essa etapa foi concluída com resultados positivos. Não tinha problemas de toxicidade, são imunogênicas.”

A segunda fase deve começar em breve. Nela, “você vacina o animal e o desafia com o vírus vivo de Sars-Cov-2 para ver se a vacina o protege.” Se tudo ocorrer como esperado , começam os testes em humanos.

A vacina sintética é baseada em peptídeos, pequenas partes de proteínas do vírus, produzidos em laboratório por síntese química e que são reconhecidos pelo sistema imune.

O objetivo é induzir a produção de anticorpos específicos ao Sars-CoV-2 e ativar linfócitos T, que também têm a função de defender o corpo dos vírus.

O sistema imune age de duas maneiras. Produzindo anticorpos para proteger e neutralizar o vírus, mas também ativando células protetoras (células T) que matam células infectadas do organismo, proibindo a proliferação do vírus. Os peptídeos ativam ambas as formas de proteção”, explica. Não há no mercado global nenhuma vacina que use essa plataforma.

A vacina de subunidade é baseada em proteínas virais, produzidas de forma biotecnológica e utilizadas para estimular o sistema imune. Nessa tecnologia —usada, por exemplo, na vacina da hepatite-B—, a proteína ou proteínas do vírus são produzida em outro organismo (bactéria, célula de inseto ou de mamífero) e, purificadas, são injetadas no organismo para ativar o sistema imune.

Para os testes com o, foram usadas a proteína S e a proteína M do Sars-CoV-2 em E. coli [a bactéria Escherichia coli]. “A proteína S é mais específica para anticorpos neutralizantes [anticorpo que atua no ponto de interação com a célula e bloqueia essa interação, neutralizando o vírus]. A proteína M gera anticorpos mas também uma resposta celular.”

De acordo com a Fiocruz, a produção da vacina da AstraZeneca e Oxford, que passa por uma nova fase de testes de eficácia, não prejudicará o desenvolvimento do medicamento próprio.

De acordo com a médica infectologista Lívia Vanessa Ribeiro Gomes Pansera, membro do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública Covid-19 do Distrito Federal, a alta demanda global e as dificuldades de logística no país tornam mais importante o desenvolvimento de um imunizante próprio.

Apesar de essas empresas terem uma capacidade de produção muito grande, não necessariamente a produção dessas vacinas que estão mais avançadas dará conta do mercado global.”

Ela lembra que é comum ter vários imunizantes para uma mesma doença. “Provavelmente vão sobreviver no mercado as vacinas que tenham bons resultados de segurança, mas também que sejam mais viáveis, mais fáceis de se fazer a distribuição, armazenamento e aplicação.”

Os desafios à frente das vacinas desenvolvidas por alguns dos principais laboratórios do mundo são enormes. Os testes realizados até agora indicaram a eficácia desses produtos, mas não sua efetividade. No primeiro caso, trata-se dos resultados de imunização obtidos em condições ideais de uso, ou seja, em ensaio clínico. No segundo, trata-se dos resultados de imunização em condições reais de vacinação.

Vacina é certamente a nossa maior ferramenta para controlar a pandemia. Mas temos que entender que a vacina não vai ser como aquele botão de desligar ou reiniciar, com que voltaremos aos tempos pré-pandemia“, afirma a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin, organização sem fins lucrativos voltada à democratização das vacinas .

E vai levar algum tempo para que haja uma distribuição em massa da vacina, com alta aderência da população [à vacinação] para se alcançar uma cobertura vacinal suficiente para proteger a população. As medidas de proteção que já conhecemos, e sabemos que funcionam, vão permanecer conosco por um bom tempo.”

Ela explica que o percentual da população a ser vacinada para garantir a imunidade coletiva dependerá da eficácia do imunizante disponível e que é fundamental, para que haja alta aderência, que a população esteja bem informada “quanto à importância da vacina, para que entenda os processos que garantem a segurança e eficácia da vacina“.

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (16/12) uma nova versão do plano nacional de imunização, lançado em meio a reiteradas falas antivacina do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O documento de 110 páginas eleva de 300 milhões para 350 milhões o total de doses “em negociação”, mas não tem data exata para início da campanha nem detalha o cronograma de aplicação das doses.

Quem salva vida não é a vacina, é a vacinação. Se a gente não tiver um plano de vacinação bem estruturado, não adianta nada. A gente só vai conseguir erradicar o vírus quando as pessoas estiverem vacinadas. Um pouco depois. Existe uma espécie de ‘ressaca’ até que o vírus deixe de circular”, afirma Michelle Vieira Fernandez, cientista política, pesquisadora e professora na Universidade de Brasília, especialista em implementação e avaliação de políticas de saúde.

Esse plano [de vacinação] é para anteontem. A gente não vai ter 210 milhões de vacinas ao mesmo tempo.”

Fonte: https://diariodorio.com/

SWISS WorldCargo traz mais de 14 toneladas de vacinas da COVID-19 para São Paulo

Aeroporto de Guarulhos, 18 de dezembro de 2020 – Uma aeronave da SWISS pousou na manhã desta sexta-feira, 18/12, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com uma carga de mais de 14 toneladas de vacinas prontas da COVID-19. O carregamento proveniente de Beijing, na China, fez escala em Zurique; de onde o voo LX 96 partiu com destino à São Paulo na noite de 17 de dezembro.

O carregamento especial foi transportado em dez containers Envirotainer RAP-e2, responsáveis por manter a temperatura da carga entre 2 a 8 graus Celsius.

Juntamente com a parceira PGL Brazil, a Swiss WorldCargo realizou o transporte das aproximadamente 2 milhões de doses da vacina da COVID-19 em nome do Instituto Butantan. A aeronave foi recebida por representantes governamentais, incluindo o governador do estado de São Paulo, João Doria.

Essa colaboração bem-sucedida e o êxito no transporte deste importante carregamento reforçam a experiência de longa data da Swiss WorldCargo em logística farmacêutica complexa.

Swiss WorldCargo

A Swiss WorldCargo é a divisão de fretes aéreos da Swiss International Air Lines (SWISS). Com sede no Aeroporto de Zurique, a Swiss WorldCargo oferece uma ampla gama de soluções logísticas para o transporte de remessas de alto valor e cuidados intensivos para cerca de 130 destinos em mais de 84 países.

A extensa rede Swiss WorldCargo de serviços de frete aéreo é complementada por conexões diárias no modal rodoviário entre os principais centros logísticos. Como um provedor de serviços confiável e inovador dentro do Lufthansa Group, a Swiss WorldCargo está consistentemente comprometida em fornecer aos seus clientes serviços de frete aéreo coma qualidade suíça e faz uma contribuição substancial para a receita da SWISS.

Cannabis medicinal tem eficiência no tratamento de dor crônica

Especialistas em dor falam dos benefícios da medicina canabinóide

O uso de plantas para o tratamento de doenças é milenar, o que não é diferente com a cannabis sativa, a maconha. Os primeiros registros de seu uso medicinal são datados antes de Cristo, mas o fato de ser considerada substância ilícita até este mês dificultou os avanços e estudos científicos da planta. Apesar do Brasil ter votado contra, no último dia 02 de dezembro, depois de 60 anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) retirou a maconha da lista de drogas mais perigosas, reconhecendo seus efeitos terapêuticos e trazendo novas possibilidades de pesquisas nessa área.

Segundo estudo realizado pela The Health Effects of Cannabis and Cannabinoids, nos Estados Unidos, o alívio da dor crônica é a condição mais comum relatada pelos pacientes que fazem uso da cannabis medicinal. Isso se dá pela existência do sistema endocanabinoide presente em todo o organismo que inclui receptores para substâncias da maconha. “É o único sistema do organismo que tem receptores em todos os órgãos e nos tecidos. Diferente de todos os sistemas orgânicos, ele só entra em funcionamento em situações de alerta para recuperar o equilíbrio do organismo”, diz Maria Teresa Jacob, médica que desenvolve a medicina canabinóide com foco na dor crônica. Dentre os fitocanabinoides mais conhecidos e pesquisados, estão o THC (tetra-hidrocanabinol) e o CBD (canabidiol), mas existem mais de 400 substâncias ativas em sua composição. “Como são receptores que temos no corpo inteiro, a cannabis não vai atuar somente na dor”, reforça a Dra. Beatriz Jacob Milani, filha e parceira de trabalho de Maria Teresa.

As especialistas, que têm prescrito remédios à base da cannabis principalmente neste ano, citam as patologias que respondem bem ao tratamento. Epilepsia, doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, transtornos de saúde mental (como estresse pós-traumático, ansiedade, depressão, vício, insônia), transtorno do espectro autista, doença de Crohn, síndrome do intestino irritável, náuseas e vômitos secundários à quimioterapia, anorexia e caquexia, são alguns exemplos. Além disso, todos os tipos de dor crônica (incluindo enxaqueca e fibromialgia), doenças reumáticas, doenças autoimunes, diabetes tipo 1, síndrome de Raynaud, distúrbios de pele (psoríase, acne, dermatite), osteoporose, distúrbios ginecológicos (endometriose, adenomiose e cólica menstrual), dor oncológica e pacientes sob cuidados paliativos. “Em oncologia, a cannabis pode ser utilizada tanto para melhorar os sintomas da quimioterapia como para aumentar a eficácia da mesma, uma vez que apresenta efeito antitumoral. Nessas doenças já existem pesquisas. A alteração de classificação pela ONU, facilita o surgimento de mais estudos científicos em humanos”, destaca Maria Teresa.

Por ser uma planta, a cannabis oferece menos efeitos adversos em relação à alopatia convencional. Outra vantagem é a possibilidade da sua utilização concomitante com outros medicamentos para tratamento de dor crônica, aumentando a eficácia e, em alguns casos, diminuindo as doses destes, a partir da melhora do quadro com consequente melhora da qualidade de vida do paciente. Entretanto, é fundamental que o médico conheça a interação medicamentosa da cannabis com outros remédios, pois ela pode potencializar ou inibir a ação deles quando em associação. “De certa forma, não existe nenhuma contraindicação formal ao uso da cannabis, principalmente do CBD com outros medicamentos. Ela é uma substância extremamente segura e não existe nenhum relato de óbito pelo uso de cannabis medicinal”, argumenta Jacob. Quanto ao THC, a médica conta que existem algumas contraindicações, que têm sido estudadas recentemente.

Hoje, o paciente precisa passar por uma consulta, em que será avaliada a indicação ou não do uso da cannabis. Com a prescrição em mãos, basta acessar o site da Anvisa para solicitar a importação de produtos à base da planta. “É um processo burocrático, mas que se tornou muito mais ágil, principalmente depois da covid. Entre 7 a 10 dias, no máximo, esses processos já estão sendo liberados. Esses medicamentos têm aprovação no país de origem com todo estudo cromatográfico e análise do produto, para que o médico possa saber aquilo que ele realmente está prescrevendo, quais as substâncias da cannabis presentes e em quais concentrações. Desta forma temos uma prescrição bem mais segura”, explica.

Vale ressaltar que a cannabis medicinal tem dosagens específicas dos fitocanabinóides, conforme a necessidade, os antecedentes e o perfil de cada paciente. “A cannabis medicinal possui dosagens de THC dentro de limites seguros, sem efeito psicoativo”, esclarece. As opções disponíveis no Brasil são via oral, em cápsula ou óleo em tintura, mas também já se encontra sob a forma tópica. “Não existem relatos de caso de vício com o uso de cannabis medicinal”, finaliza Maria Teresa.

Sobre a Dra. Maria Teresa Jacob

Formada pela Faculdade de Medicina de Jundiaí em 1982, com residência médica em Anestesiologia no Instituto Penido Burnier e Centro Médico de Campinas. Possui Título de Especialista em Anestesiologia, Título de Especialista em Acupuntura e Título de Especialista em Dor. Especialização em Dor, na Clinique de la Toussaint em Strassbourgo, França em 1992, Cannabis Medicinal e Saúde, na Universidade do Colorado, Cannabis Medicinal, em curso coordenado pela Dra. Raquel Peyraube, médica uruguaia referência mundial na área. Membro da Sociedade Internacional para Estudo da Dor (IASP), da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), da Sociedade Internacional de Dor Musculoesquelética (IMS), da Sociedade Européia de Dor (EFIC), da Society of Cannabis Clinicians (SCC) e da International Association for Canabinoid Medicines (IACM). Atua no tratamento de Dor Crônica desde 1992 e há alguns anos em Medicina Canabinóide em diversas patologias em sua clínica privada localizada em Campinas.

Sobre a Dra. Beatriz Jacob

Formada pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, fez residência médica em Anestesiologia pelo CET Hospital Vera Cruz Campinas. Título de Especialista em Anestesiologia e Título de Especialista em Dor. Especialização em Cuidados ao Paciente com Dor pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Especialização em anestesia regional do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Especialização em Cannabis Medicinal com a médica uruguaia Raquel Peyraube, referência na área. Especialização em intervencionismo na dor guiado por ultrassom na clínica Singular – Centro de controle da dor. Membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED) e da International Association for Canabinoid Medicines (IACM). Atuou como anestesista de 2013 a 2019. Atualmente atua no tratamento de Dor Crônica e na área da Medicina Canabinóide em diversas patologias em sua clínica privada localizada em Campinas.

Bem – Medicina Canábica e Bem Estar

A clínica Bem – Medicina Canábica e Bem Estar está localizada na cidade de Campinas. Com foco em saúde e bem-estar, atende pacientes de dor crônica com a medicina canabinóide, oferecendo tratamento complementar com a acupuntura. Realizam a prescrição e o acompanhamento da cannabis medicinal nos mais diversos casos e patologias. As médicas responsáveis, Dra. Maria Teresa Jacob e Dra. Beatriz Jacob Milani, mãe e filha, fizeram cursos de especialização internacional no uso terapêutico da planta.

Covid-19: Empresas de ônibus interestaduais ajudarão no transporte das vacinas

Mais de 70 empresas de transporte regular rodoviário vão apoiar a empresa aérea Azul no transporte das vacinas para até 5 mil municípios do Brasil.

As empresas de ônibus de transporte interestadual representadas pela Abrati, associação que representa as empresas de transporte regular, vão integrar a força tarefa liderada pela empresa Azul para transportar vacinas contra a Covid-19.

A companhia aérea azul anunciou nesta quarta-feira que está colocando à disposição das autoridades brasileiras o transporte gratuito das vacinas contra a covid-19 pelo país utilizando sua malha de voos existente.

Para auxiliar a Azul, as empresas regulares de transporte interestadual ofereceram apoio para complementar o transporte das vacinas da Covid-19 gratuitamente, possibilitando assim expandir o atendimento a mais de 5 mil municípios espalhados pelo país.

“No nosso país, existem localidades que só são acessadas pelas rodovias e nesse sentido sabemos da importância do papel das empresas de ônibus para auxiliar na distribuição da vacina tão aguardada por todos os brasileiros” explica Eduardo Tude, presidente da Abrati .

A logística da operação ainda será definida pelas autoridades de Saúde. A Azul irá montar sua operação, sabendo que pode contar com as empresas da Abrati para dar cobertura, levando a vacina com segurança aos munícipios mais afastados das cidades onde estão os aeroportos.

Xerostomia: Alimentos que podem aliviar os sintomas

Sensação de boca seca pode ser causada pelo uso de medicamentos, alto níveis de estresse e sintomas de doenças como diabetes

Você certamente já sentiu a boca seca quando estava com sede e com vontade de beber algum líquido, certo? Mas, você sabia que a falta de lubrificação bucal, também conhecida como xerostomia, pode ocorrer por diversas razões, como, por exemplo, uso de determinados medicamentos, estresse ou sintomas de doenças como diabetes?

Além dos exemplos citados acima, pessoas que estão realizando tratamentos quimioterápicos ou radioterapia também se queixam da redução da atividade das glândulas salivares e suas complicações.

Ficar com a boca seca pode causar, além do desconforto, o aumento de cáries, mau hálito e o risco de outras doenças. “A saliva é necessária para umedecer a boca, lubrificar os alimentos para facilitar a deglutição, proteger os tecidos e garantir a limpeza bucal”, afirma o dentista e Gerente Científico do Laboratório Gross, Maurício Moreira.

Pessoas que sofrem com xerostomia costumam ter que mudar alguns hábitos alimentares, pois essas mudanças podem contribuir para estimular a mastigação e aliviar o problema de saúde.

Maurício destacou quais alimentos são indicados para diminuir os sintomas de boca seca.

Agrião

O agrião está entre os alimentos que podem estimular a produção de saliva. Incluir o vegetal nas saladas é uma ótima alternativa para ativar a salivação e reforçar a saúde bucal, prevenindo o sintoma.

Ovos

Os ovos são fontes de proteína e vitamina B. Lembrando que a carência vitamínica é uma das causas de boca seca, estomatite e lesões na língua. Ele também pode ser um bom substituto quando a pessoa tiver alguma restrição ao consumo de carne animal, por ser mais fibrosa. Prefira o ovo cozido.

Maça

Uma maçã por dia já pode fazer a diferença para quem sofre com a boca seca. Essa fruta protege a boca e auxilia a higiene bucal porque incentiva à produção de saliva, que funciona como um detergente natural. Além disso, comer maçã exige um esforço maior da arcada dentária durante a mastigação e ajuda a diminuir as impurezas dos dentes.

Melancia

Algumas frutas como melancia são ricas em água e ajudam bastante na hidratação. Ela possui cerca de 90% de água em sua composição, o que alivia a sensação de boca seca e também previne a desidratação. E por conter vários minerais, consumir a fruta mantém o equilíbrio hídrico do corpo.

Picolés de frutas

Alimentos em temperatura ambiente ou gelados trazem diminuição da ardência e do desconforto oral. Por isso, o picolé pode ser uma opção. Prefira o sorvete à base de água, frutas e sem açúcar. Vale ressaltar que após o consumo de alimentos açucarados, o ideal é realizar a higiene oral com a escovação.

Sucos naturais

Os sucos são indicados para manter o corpo hidratado e aliviar o sintoma. O consumo de sucos mais neutros como melancia, melão, uva e goiaba ajudam a controlar a boca seca.

Além dos alimentos, as pessoas que sofrem com xerostomia podem contar com ajuda da saliva artificial, que auxilia a lubrificar a cavidade, como, por exemplo, o Xerolacer , do laboratório Gross. “A linha de produtos Xerolacer é indicada como auxiliar diário para a higiene oral de pacientes que apresentam desconforto e ressecamento da cavidade oral”, finaliza Moreira.

Como evitar a trombose em viagens longas

As longas horas viajando de carro, ônibus ou avião pode colaborar com o surgimento de trombose venosa profunda, uma vez que a pressão venosa aumenta quando estamos parados pela diminuição da drenagem venosa da panturrilha. As meias elásticas podem ser a solução para evitar as varizes e melhorar a circulação no período.

Durante o período de férias a circulação pode ficar comprometida por conta do tempo em que os viajantes passam na mesma posição. Dr. Caio Focássio, cirurgião vascular de SP, explica que passar longas horas viajando de carro, ônibus ou avião pode colaborar com o surgimento de trombose venosa profunda, uma vez que a pressão venosa aumenta quando estamos parados pela diminuição da drenagem venosa da panturrilha.

“Quando estamos nessa posição, as pernas ficam paradas para baixo, favorecendo o edema por redução do fluxo venoso, podendo levar a um quadro de oclusão venosa (trombose venosa) que levará a insuficiência venosa crônica e surgimento de varizes a médio prazo”, diz o médico.

Mais comum em mulheres (acometem elas na proporção de 4 para cada homem), os problemas vasculares costumam ser predispostos pela hereditariedade, idade, raça, obesidade, gestação, uso de anticoncepcionais e, claro, pela postura. A doença, todavia tem tratamento e pode ser prevenido. No caso das viagens, além de fazer uso de medicamentos – se necessário – também é possível usar meias elásticas para ajudar no retorno venoso dos membros inferiores e, preferencialmente, fazer algumas pausas durante o percurso para se movimentar (no caso do transporte aéreo, vale dar uma voltinha pela aeronave) e, assim, ajudar a manter a saúde e a beleza das pernas.

FONTE: Dr. Caio Focássio

Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo

Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular

Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten – Tenrife (Espanha)

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Curso de capacitação para para 370 mil Agentes Comunitários

Estão garantidas 370 mil vagas para o curso, que será oferecido gratuitamente para ACS e ACE de todo o Brasil.

As aulas devem iniciar em março de 2021. O curso terá 1.200 horas e será dividido em duas habilitações, ACS e ACE. Os profissionais terão um tronco comum de aulas aos dois tipos de profissionais e também matérias específicas para cada um.

Para possibilitar a educação em tempos de pandemia, o curso será oferecido através de educação a distância. Para facilitar aos ACS e ACE de lugares remotos ou zona rural, eles poderão utilizar os computadores e internet dos Postos da Saúde da Família para estudar.

O lançamento do curso técnico para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agente de Combate às Endemias (ACE), consideradoo maior programa de saúde pública dos últimos 20 anos, contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello e com o presidente da Frente Parlamentar Nacional em Defesa dos ACS e ACE, deputado federal Dr. Leonardo, às 16h30 do horário oficial de Brasília, na terça-feira (08), no Palácio do Planalto.

Também estarão presentes representantes das entidades de classe nacionais Conacs (Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde) e Fenasce (Federação Nacional de Agentes Comunitários de Saúde e de Combate). 


Uma luta antiga dos Agentes Comunitários, o curso curso técnico em nível nacional é uma contribuição importante na busca por reconhecimento profissional e da importância da categoria dentro da Estratégia da Saúde da Família, do Sistema Único de Saúde (SUS). Após a formação, os ACS e ACE poderão assumir mais funções no atendimento à população, para as quais estava sendo cogitado utilizar técnicos de enfermagem. 

Essa bandeira tem sido encampada pelo deputado Dr. Leonardo (Solidariedade-MT) desde o inicio do seu mandato, que tem feito um trabalho de gestão ouvindo desde os ACS e ACE da base, como a pioneira na defesa dos direitos da categoria e pelo curso técnico, Dinorá Magalhães, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Mato Grosso (Sindacs); trabalhando junto das entidades nacionais Conacs e Fenasce e intermediando a demanda junto ao Ministério da Saúde.  

“Lutamos muito para chegar a esse momento do lançamento do curso. Essa é uma vitória que veio com muito trabalho alicerçado no diálogo republicano entre pessoas que se preocupam com a saúde dos brasileiros. O Ministério da Saúde acertou ao decidir realizar este curso. Serão 373 mil profissionais da saúde capacitados para atuar com ainda mais eficiência na prevenção e promoção de saúde”, afirmou Dr. Leonardo.

Médico com longa atuação como médico de Saúde da Família, e experiência direta no dia-a-dia dos ACS e ACE, o parlamentar de Mato Grosso acredita que investir nessas categorias é garantir uma saúde pública com responsabilidade. Além disso, em outra vitória conquistada com trabalho do Dr. Leonardo junto ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Economia, já existe previsão no Cadastro Brasileiro de Ocupações (CBO) para a contratação de técnicos em ACS e ACE, portanto o curso abrirá portas para melhorias nas condições de emprego e de salário. 

Serviço:

Lançamento do programa de capacitação para Agentes Comunitários de Saude (ACSs) e Agentes de Combate às Endemias (ACEs)

Data: Terça-feira, 08/12 as 16h30 (horário de Brasilia) 

Local: Palácio do Planalto, Salão Nobre, 2º andar, na Praça dos Três Poderes. 

Confirmação de presença: email: cerimonialgabinete@saude.gov.br ou pelos telefones (61) 3315.2390/2774.

Tendo em vista a presença do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro, solicita-se confirmação de presença e o comparecimento ao local do evento com 45 minutos de antecedência. 

Informação : Vacina Covaxin, da empresa indiana Bharat Biotech, entra na 3ª e última fase de testes clínicos

A vacina Covaxin, desenvolvida pela empresa indiana Bharat Biotech, entrou na terceira fase de testes clínicos, a última antes de ser aprovada pelas agências reguladoras de cada país. Nas duas primeiras etapas, ela apresentou resposta imune e não registrou efeitos adversos graves. Nesta terceira fase, foram selecionados 26 mil voluntários em 22 localidades da Índia, incluindo pessoas com idade avançada ou comorbidades.

            A tecnologia de vírus inativo, utilizada pela Bharat Biotech no desenvolvimento da Covaxin, permite que o acondicionamento da vacina seja realizado entre 2° a 8°C. A previsão é de que seja lançada no mercado em fevereiro de 2021, e a projeção é de que sua validade contra a Covid-19 seja de 24 meses.

            A Bharat Biotech está desenvolvendo a vacina Covaxin em colaboração com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR). A empresa possui, em seu portfólio, 14 vacinas e 5 medicamentos biológicos e exporta seus produtos para mais de 118 países. Entre seus parceiros de pesquisa e desenvolvimento estão a Fundação Bill & Melinda Gates, a Organização Mundial da Saúde, a Universidade de Oxford e outras renomadas instituições.

            A empresa já está produzindo a vacina devido aos resultados promissores de segurança e eficácia obtidos nas fases I e II e foi realizado um contato inicial com a Anvisa para submissão contínua dos resultados da vacina, etapa necessária para o registro na agência reguladora brasileira.

A Beneficência Portuguesa de São Paulo participa dos testes de vacina contra Covid-19

Vacina a ser testada já está na fase 3, último estágio do estudo antes da disponibilização para a população

São Paulo, 3 de dezembro de 2020 – A BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo , um dos principais polos de saúde do País, foi escolhido como um dos centros de pesquisa para realização dos testes da fase 3 da vacina contra a Covid-19 da farmacêutica Janssen, da Johnson & Johnson. O estudo tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e se soma a outras três iniciativas na busca pela imunização da população contra o vírus Sars-CoV-2. Diferentemente das demais, porém, essa é uma vacina de dose única.

A pesquisa tem previsão de ser concluída em dois anos, mas dados parciais poderão ser divulgados antes desse prazo. Todos os participantes do estudo serão avaliados por meio de exames sorológicos e questionário eletrônico que deverá ser respondido duas vezes por semana, no primeiro ano, e uma vez a cada duas semanas, no segundo ano.

“Desde o início da pandemia de Covid-19 a BP vem somando esforços no combate à doença, apoiando outras instituições e realizando pesquisas para entender a eficácia e a segurança de potenciais terapias para pacientes atingidos pelo vírus, como a Coalizão Covid-19 Brasil. Além disso, temos um histórico importante de realização de pesquisas clínicas para o desenvolvimento de novas drogas e atualmente temos mais de 60 estudos desse tipo em andamento na instituição. Por isso, é muito natural que sejamos parceiros da indústria para esse estudo tão importante para a população do mundo todo”, afirma Luiz Eduardo Loureiro Bettarello, diretor-executivo Médico e de Desenvolvimento Técnico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

O estudo de fase 3 da vacina da Janssen contra a Covid-19 deverá incluir até 7 mil brasileiros em 28 centros de pesquisa nos estados de São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Na BP, o recrutamento inicialmente será feito junto aos próprios colaboradores e médicos, que atuam na linha de frente do enfrentamento da doença.

Trata-se de um estudo clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo desenhado para avaliar a segurança e eficácia da vacina em dose única versus placebo em aproximadamente 60 mil adultos, globalmente, com idades acima de 18 anos, incluindo uma parcela significativa de voluntários com mais de 60 anos. Além do Brasil, participarão dos estudos voluntários da Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, África do Sul e EUA. Os centros participantes foram escolhidos com base em modelos epidemiológicos e em colaboração com governos e autoridades de saúde dos países envolvidos. As áreas foram selecionadas em função da prevalência atual da doença, da demografia da população e exigências das autoridades regulatórias.

Sobre a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo

A Beneficência Portuguesa de São Paulo agora é BP, um polo de saúde moderno e atualizado que valoriza a vida de todos e de cada um. Composto por 4 hospitais com foco em alta complexidade e que atendem diferentes perfis de clientes e outros 3 serviços que contemplam medicina diagnóstica, atendimento ambulatorial e educação e pesquisa, a BP compreende mais de 220 mil m² construídos, 7.500 colaboradores e 4.500 médicos distribuídos em 8 edifícios e cerca de 50 clínicas nos bairros da Bela Vista, onde são concentrados os serviços privados, e da Penha, onde são oferecidos os serviços para clientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).