Saúde bucal e Covid 19: Entenda a relação entre eles e saiba como se prevenir

O Covid-19 é uma das doenças mais faladas atualmente, principalmente por sua gravidade e por se instaurar uma pandemia. Contudo, muitos aspectos que cercam essa doença ainda estão sendo descobertos, como a relação entre saúde bucal e covid-19.

Contexto histórico

No final do ano de 2019, em algumas cidades uma nova doença começava a se desenvolver, entretanto, sem nenhuma causa aparente.

Após o exame dos pacientes infectados, que apresentavam um tipo de pneumonia avançada, foi descoberto um novo tipo de vírus, da família dos Coronavírus, que foi batizado de Sars-Cov-2. 

Desde então, esse vírus, com alto poder de transmissão, atingiu a maioria dos países do mundo e suas dimensões são pouco a pouco conhecidas e, inclusive, havendo uma relação entre saúde bucal e covid-19.

A Covid-19 é chamada assim por sua sigla em inglês Coronavirus disease 19, sendo o número associado ao ano em que foi descoberta.

Por se tratar de uma nova cepa da família dos coronavírus, o avanço quanto a como tratar e prevenir foi descoberto ao longo do tempo.

O caminho mais adequado e baseado em outras situações pandêmicas foi a promoção do distanciamento social e o uso de máscaras, principalmente, por se tratar de um vírus respiratório e transmitido por vias aéreas e aerossóis. 

O conhecimento do Sars-Cov-2 avançou muito nesse um ano de pandemia, tendo um incrível avanço científico, no qual descobriu-se que o vírus possui uma ação que vai além do quadro de pneumonia. 

Com isso, os cuidados com a saúde do corpo e com a boca, tanto para quem tem implante dentário ou dentes naturais, se mostraram extremamente importantes para prevenir o contágio, bem como reduzir quadros graves.

Abaixo falaremos mais sobre como o vírus atua no corpo, quais são os seus sintomas e a relação desta com a saúde bucal e os cuidados que devem ser tomados. 

O Sars-Cov-2 e seus sintomas

O Sars-Cov-2, nova cepa de coronavírus, foi identificado na China, na cidade de Wuhan, no final de 2019. 

A transmissão desse vírus se dá por meio de contato direto ou indireto, inclusive por meio de superfícies. 

Por isso, quem possui o aparelho invisível no modelo removível precisa tomar bastante cuidado na hora de remover e guardar a estrutura para que não fique exposto. 

A transmissão também se dá pelo contato de secreções aerossóis como saliva e gotículas respiratórias, que aparecem quando alguém tosse, espirra, fala ou canta. 

Deste modo, é importante o uso da máscara e a distância de pelo menos um metro entre as pessoas.

Os sintomas da COVID-19 são variados, entre os quais podemos destacar como os mais comuns:

  • Febre;
  • Cansaço;
  • Tosse seca;
  • Perda de olfato e paladar.

Além desses indícios, existem alguns fatores que podem ser associados à doença, como dores, congestão nasal, dor de garganta, diarreia, erupção cutânea e, em alguns casos, descoloração dos dedos das mãos e dos pés. Quase sempre, os sintomas são leves mas podem evoluir.

Os quadros mais graves da doença consistem no comprometimento dos pulmões, sendo necessário o uso da entubação com ventilação mecânica.

Abaixo, abordaremos sobre a relação com a saúde dos dentes, afinal, o cuidado com eles, como clareamento dental e higienização são extremamente importantes e devem ser adequados.

COVID-19 e saúde bucal

A situação da pandemia no mundo mostrou a importância de uma boa higienização do corpo e mãos, bem como para a limpeza correta dos dentes e da boca. 

Embora não haja evidências concretas de que uma boa escovação e cuidado com a saúde bucal previna o COVID, é importante que as doenças dentárias sejam evitadas, como cáries e periodontites. 

Isso porque, o vírus, em primeiro momento, se espalha para a cavidade nasal, oral e garganta – o que pode influenciar no acesso do vírus.
Assim, uma boa higiene bucal pode ajudar a evitar a transmissão para esses locais, bem como auxilia na remoção das bactérias presentes na cavidade.

Por isso, manter um bom cuidado com os dentes e a boca é muito importante, o que inclui desde a limpeza dos dentes até o cuidado com a estrutura deles com o uso de aparelho dental invisível.

Também é importante que, para o cuidado, mantenha-se a escovação dos dentes após as refeições, ao menos três vezes ao dia, e usar o fio dental para a retirada de alimentos que ficam entre os dentes.

Além disso, a troca da escova também deve ser feita dentro de um prazo de 3 meses, para que também se diminua os riscos de contaminações diversas. 

Isso porque, para além do coronavírus, doenças respiratórias podem ser favorecidas pela má higiene bucal, como a pneumonia por aspiração.

Também é importante sempre ir ao dentista. Por conta da situação atual, é necessário ir ao dentista somente em casos de urgência, mas isso não impede uma consulta virtual para fazer apontamentos, esclarecer dúvidas e realizar atendimentos rápidos.

Caso esteja em tratamento, como o uso da lente de contato dental, o cuidado precisa ser redobrado, tanto para evitar o desgaste da lente como para garantir dentes fortes e gengivas saudáveis de um modo geral.

Assim, junto às medidas conhecidas de prevenção, como uso do álcool em gel e máscaras, é preciso fazer o acompanhamento correto com o dentista e realizar a higienização regular para preservar a saúde bucal como um todo e a imunidade.

Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe da Vue Odonto, uma rede especializada em atendimento odontológico com enfoque na humanização.

Vacina por spray nasal em desenvolvimento por pesquisadores da Unifesp, USP e Incor – Entenda !

Imunizante que também tem sido desenvolvido totalmente dentro do país será associado à indução de células T a partir do uso de outros pedaços do vírus

Pouco mais de um ano após o início da pandemia que tirou milhões de vidas pelo mundo, o esforço da ciência possibilitou que ao menos oito vacinas desenvolvidas para combater a Covid-19 recebessem autorização para serem aplicadas na população mundial. Há, pelos menos, outras 250 em desenvolvimento para poder unir-se às demais nessa missão global de imunização, algumas inclusive sendo desenvolvidas integralmente dentro do país. Uma dessas está sendo estudada numa parceria entre pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade de São Paulo (USP), e do Instituto do Coração (InCor). O projeto contempla a produção de uma vacina de aplicação diferenciada, em spray nasal, de baixo custo, que estimule uma resposta imunológica mais potente ativando as células B e T.

“Nossa meta é entregar uma vacina 100% brasileira, que induza a resposta imune à covid-19 por duas vias: com anticorpos e com células T. De um modo geral, os anticorpos induzidos pelas vacinas convencionais, como a da febre amarela ou sarampo, são neutralizantes, ou seja, têm o papel de “encobrir” a superfície do vírus que ameaça o organismo, impedindo sua entrada na célula hospedeira. Mas se algum vírus escapar dessa “frente de defesa”, consegue adentrar essa célula, infectando-a. A partir desse momento, o anticorpo não consegue fazer mais nada. Quando o vírus entra na célula, quem defende o organismo é a célula “T”, que pode tanto estimular a produção de anticorpos quanto, mais importante após a invasão, “assassinar” as células invadidas”, explica Daniela Santoro, imunologista e docente da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), uma das pesquisadores envolvidas no desenvolvimento da vacina.

Atuante no Laboratório de Vacinas Experimentais (LaVEx) da Unifesp, onde desenvolve estudos sobre vacinas contra vírus como o HIV, zika e chikungunya, Daniela destaca a importância desse projeto, que está sendo custeado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), num momento em que os números de casos e óbitos não param de crescer no Brasil. “A pesquisa abre um importante precedente para o desenvolvimento de tecnologia em saúde no país, hoje dependente dos insumos importados para prosseguir com a imunização da população. Trata-se de uma oportunidade de gerar conhecimento para que, no futuro, o Brasil possa ter domínio ainda maior sobre cada etapa da produção de uma vacina.”

Composição com outros pedaços do vírus

Para o desenvolvimento da vacina, os pesquisadores estão estudando a resposta imune dos pacientes que já contraíram a Covid-19 a partir de suas amostras de sangue. “Uma parte do grupo acompanhou a resposta imune dos anticorpos, e a outra parte estudou a resposta imune celular”, descreve Daniela.

Para desenvolver vacinas que estimulam a produção de anticorpos, normalmente são mapeadas as regiões do micro-organismo determinantes para o início da infecção. No coronavírus, o componente mais crítico do vírus é seu invólucro, composto pela proteína Spike, que se liga à Enzima Conversora da Angiotensina II (ACE II) das células alvo. “Há um pedaço dessa proteína, específico, que se encaixa nos receptores das células pulmonares, por exemplo. Esse pedacinho é alvo de anticorpos neutralizantes das vacinas que foram aprovadas e estão em uso (Pfizer, Astrazeneca etc). A vacina que estamos desenvolvendo terá esse mecanismo (anticorpos) associado à indução de células T, a partir do uso de outros pedaços do vírus, chamados epítopos”, explica a pesquisadora.

O projeto está na fase de conclusão dos ensaios pré-clínicos, com o imunizante já prevendo proteção contra as novas variantes do vírus em circulação: a de Manaus,assim como a variante africana e a inglesa. Caso seja aprovado, o projeto entra para a etapa de ensaios clínicos de fase 1 e 2, o que precisa ser avaliado e autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Avião Solidário da LATAM decola com mais 1,9 milhão de vacinas pelo Brasil

Considerando os novos transportes, a companhia terá movimentado gratuitamente 16,5 milhões de doses a bordo de 174 voos desde 18 de janeiro, beneficiando todos os estados brasileiros

 No dia (25/3), o programa Avião Solidário da LATAM decolou novamente para levar esperança à população brasileira. Estão programados 19 voos, a partir de São Paulo/Guarulhos, entre a noite de hoje, amanhã (26) e sábado (27), para movimentar 1,9 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 para 18 estados. Confira aqui a programação dos novos embarques gratuitos realizados pela companhia*.

Considerando esses novos embarques, a companhia já movimentou gratuitamente para os 27 estados brasileiros 16,5 milhões de doses a bordo de 174 voos desde 18 de janeiro. O volume corresponde a 53% de todas as vacinas movimentadas pelo setor aéreo dentro do País até agora.

Vale lembrar que a LATAM Cargo é a primeira aérea do continente americano e a única da América do Sul a obter a certificação CEIV Pharma, emitida pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Desde agosto, uma equipe tem planejado e adiantado os cenários para o transporte – doméstico e internacional -, levando em consideração o destino, a infraestrutura dos aeroportos e a logística necessária para o transporte das vacinas.

O programa Avião Solidário beneficia há 9 anos a América Latina. Por meio da LATAM Cargo, o programa transportou nesta pandemia testes rápidos para Covid-19, medicamentos, máscaras, entre outros produtos, beneficiando o Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Argentina. Também já transportou de forma gratuita mais de 1 mil profissionais de saúde para atender às urgências do Covid-19 e mais de 500 pessoas com necessidades médicas diversas, como enfermidades ou cirurgias que requerem atendimento urgente.

*Todas as operações estão sujeitas a alterações.

Butantan desenvolve a primeira vacina 100% nacional contra COVID-19

Testes clínicos da ButanVac devem começar já no próximo mês; imunizante será produzido sem depender da importação de IFA

O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira (26) que o Instituto Butantan, ligado ao Governo do Estado de São Paulo, iniciou o desenvolvimento e a produção-piloto da primeira vacina brasileira contra o novo coronavírus. A expectativa é que os ensaios clínicos de fases 1 e 2 em humanos com o novo imunizante comecem já em abril, após autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Este é um anúncio histórico para o Brasil e para o mundo. A ButanVac é a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que é um orgulho do Brasil. São 120 anos de existência, o maior produtor de vacinas do Hemisfério Sul, do Brasil e da América Latina e agora se colocando internacionalmente como um produtor de vacina contra a COVID-19”, disse Doria.

A ButanVac será uma vacina desenvolvida e produzida integralmente no Butantan, sem necessidade de importação do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Os resultados dos testes pré-clínicos realizados com animais se mostraram promissores, o que permite evoluir para estudos clínicos em humanos.

A iniciativa do novo imunizante faz parte de um consórcio internacional do qual o Instituto Butantan é o principal produtor, responsável por 85% da capacidade total, e tem o compromisso de fornecer essa vacina ao Brasil e aos países de baixa e média renda. A produção-piloto do composto já foi finalizada para aplicação em voluntários humanos durante os testes.

Para a produção da ButanVac o instituto deverá usar tecnologia já disponível em sua fábrica de vacinas contra a gripe, a partir do cultivo de cepas em ovos de galinha, que gera doses de vacinas inativadas, feitas com fragmentos de vírus mortos.

Segundo Ricardo Palacios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, a nova vacina brasileira terá perfil alto de segurança. “Nós sabemos produzir a ButanVac, temos tecnologia para isso, e sabemos também que vacinas inativadas são eficazes contra a COVID-19. Poder entregar mais vacinas é o que precisamos em um momento tão crítico”, explica.

Diretor-presidente do Butantan, Dimas Covas afirma que a tecnologia utilizada na ButanVac é uma forma de aproveitar o conhecimento adquirido no desenvolvimento da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac, já disponível para a população brasileira.

“Entendemos a necessidade de ampliar a capacidade de produção de vacinas contra o coronavírus e da urgência do Brasil e de outros países em desenvolvimento de receberem o produto de uma instituição com a credibilidade do Butantan. Em razão do panorama global, abrimos o leque de opções para oferecer aos governos mais uma forma de contribuir no controle da pandemia no país e no mundo”, afirma. Segundo ele, a parceria com a a Sinovac será mantida, e não haverá nenhuma alteração no cronograma dos insumos vindos da China.

O diretor-presidente do Butantan também afirmou que será possível entregar a vacina brasileira ainda neste ano. “Após o final da produção da vacina contra Influenza, em maio, poderemos iniciar imediatamente a produção da Butanvac. Atualmente, nossa fábrica envasa a Influenza e a CoronaVac. Estamos em pleno vapor”, afirma Dimas Covas.

A tecnologia da ButanVac utiliza um vetor viral que contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. O vírus utilizado como vetor nesta vacina é o da Doença de Newcastle, uma infecção que afeta aves. Por esta razão, o vírus se desenvolve bem em ovos embrionados, permitindo eficiência produtiva num processo similar ao utilizado na vacina de influenza. O vírus da doença de Newcastle não causa sintomas em seres humanos, constituindo-se como alternativa muito segura na produção. O vírus é inativado para a formulação da vacina, facilitando sua estabilidade e deixando o imunizante ainda mais seguro.

A pesquisa clínica em humanos do novo imunizante será realizada em conformidade com altos padrões internacionais éticos e de qualidade. Os resultados vão determinar se a vacina é segura e tem resposta imune capaz de prevenir a COVID-19.

Alunos da Universidade São Judas auxiliam na vacinação da COVID-19

Estudantes do curso de Enfermagem participam da campanha de vacinação em hospitais e unidades básicas de saúde da capital paulistana

O atual momento de grandes desafios na saúde pede a ajuda daqueles que querem contribuir para que o país alcance dias melhores. Com o sentimento de cooperação, estudantes de enfermagem da São Judas, integrante do Ecossistema Ânima Educação, estão auxiliando equipes de hospitais e Unidades Básicas de Saúde na campanha de combate à Covid-19. A ação é fruto da parceria com a Prefeitura de São Paulo e envolve 83 alunos que atuam na vacinação da população, acolhimento de pacientes, orientação em relação às medidas protetivas contra o vírus e digitação de informações. Os participantes da campanha ainda fazem ações educativas nas ruas, comércios e semáforos que ficam no entorno dos locais de vacinação, distribuindo cartazes e abordando a população para explicar sobre as formas de proteção.

Para a estudante de enfermagem, Giovanna Carazzolle, “é uma grande honra fazer parte deste momento histórico. Diariamente aprendemos algo novo, exercitamos o respeito, reconhecendo, aceitando e valorizando o outro, como ser humano e como profissional. Vamos levar dessa experiência uma bagagem valiosa e o sentimento de ter dado nosso melhor. Apesar de haver dias que são tantas vacinas que ir ao banheiro é impossível, é gratificante quando lembramos de todas as boas experiências que proporcionamos às pessoas: “obrigada por serem tão atenciosas”, “obrigada por tratarem minha mãe com tanto amor, trarei um bolinho para vocês”. Cada vacina aplicada é uma vitória que traz esperança para cada familiar”, afirma Giovanna.

Os 83 estudantes envolvidos estão no último ano do curso de Enfermagem e são acompanhados por enfermeiros preceptores que os orientam nas atividades que são desenvolvidas diariamente. Os participantes são divididos em 11 grupos que fazem rodízio entre os hospitais e as unidades básicas de saúde da capital paulistana. A ação faz parte do programa de estágio, seguindo a normativa do MEC, que orienta universidades a reservarem 20% da carga horária dos cursos para atividades práticas.

De acordo com a coordenadora do curso de enfermagem, Terezinha Dalossi, essa é uma oportunidade de aprender e colocar em práticas todos os ensinamentos agregados em sala de aula. “Esse momento de estágio é muito importante na formação do enfermeiro. Eles vão vivenciar a profissão antes de ingressarem no mercado de trabalho. Essa é uma oportunidade onde eles desenvolvem competências profissionais para o exercício seguro da profissão e aplicam seu conhecimento na prática”, ressalta a coordenadora.

Butantan começa 2º ciclo de vacinação em Serrana para estudo sobre redução do contágio por COVID-19

Na primeira fase foram vacinados 27.621 participantes, o que representa 97,3% do público-alvo

O Governo de São Paulo e o Instituto Butantan iniciam nesta quarta-feira, 17/3, o segundo ciclo do estudo clínico realizado na cidade de Serrana para verificar a redução do contágio pelo novo coronavírus na população local. Inédito no mundo, o “Projeto S” aplicou a primeira dose da vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica Sinovac Life Science em 27.621 voluntários, o que representa cobertura de 97,3% do total de inscritos.

A pesquisa clínica, coordenada pelo Butantan em parceria com a USP de Ribeirão Preto, tem como objetivo estudar a eficiência da vacina na diminuição da transmissibilidade do vírus. A eficácia e a segurança do imunizante já foram comprovadas por meio de testes de fase 3 com 12,5 mil voluntários em 16 centros de pesquisa brasileiros.

A ação separou a cidade por grupos conhecidos como clusters e identificados pelas cores verde, amarelo, cinza e azul. Semanalmente os participantes de cada cluster, cadastrados voluntariamente, puderam se apresentar em um dos oito centros de pesquisas instalados na cidade para iniciar sua participação no estudo clínico e receber a primeira dose.

No cluster verde foram 6.763 vacinados com a primeira dose da vacina do Butantan. Já na semana do grupo amarelo receberam a primeira dose 6.480 pessoas. Entre os inscritos no grupo cinza 6.049 pessoas receberam o imunizante, e no azul foram 8.329 vacinados

Podem participar da pesquisa clínica todos os moradores acima de 18 anos de idade, com exceção de gestantes, lactantes e pessoas com doenças graves ou descontroladas.

A aplicação da segunda dose será seguida pela mesma ordem de cores, começando pelo cluster verde em 17/3, amarelo em 24/3, cinza a partir de 31/3 e azul em 7/4, sempre de quarta à domingo, das 14h às 20h30.

O município de Serrana foi escolhido para sediar o projeto por apresentar alto índice de prevalência de infecções por Sars-Cov-2, além de ter um hospital público estadual e ficar próximo a um centro universitário, entre outros fatores. O objetivo é estudar o impacto epidemiológico da vacinação no conjunto da população adulta, sob o ponto de vista de contenção da pandemia.

A vacina é aplicada somente em moradores voluntários, com intervalo de quatro semanas entre as duas doses. Os participantes serão vacinados em datas previamente agendadas. O estudo fará uma série de comparações entre cada grupo antes e depois da vacinação.

O que é necessário para manter a boa imunidade?

Combinar vitaminas e minerais favorece o funcionamento do sistema imunológico

em adultos e crianças

Há um ano a Organização Mundial da Saúde (OMS), decretou a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19. Nesse período, o mundo observou uma mudança radical de costumes e hábitos e a acentuada preocupação das pessoas em relação a saúde e principalmente nos cuidados para manter uma boa imunidade.

“Combinar vitaminas e minerais favorece o funcionamento do sistema imunológico e isso vale para adultos e crianças. Essa combinação deve estar presente na alimentação. Vitaminas C, D e E, além de zinco e selênio são fundamentais, mas quando a quantidade não supre a necessidade diária a suplementação pode ser uma excelente opção, desde que seja orientada por um médico”, comenta o Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo.

Com o delicado momento atual da pandemia e o retorno das novas restrições e distanciamento social, as atividades cotidianas voltaram a ser feitas em casa, sobrecarregando consideravelmente as pessoas. E manter uma rotina atribulada é uma das grandes vilãs da dieta saudável.

“Com as atividades em casa é mais difícil manter uma dieta rica em alimentos que forneça as necessidades diárias das principais vitaminas e minerais. Esse é o cenário ideal para a suplementação, que se mostra eficaz e muito prática, inclusive com opções em gomas mastigáveis que podem ser consumidas sem água”, comenta Dr. Magnoni.

O que não pode faltar

Vitamina C – Muito importante na função dos leucócitos, que formam as defesas do organismo, por isso tem o papel de auxiliar com a imunidade e disposição. (1)

Vitamina D – Importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio, fundamental na formação de ossos e dentes. (1)

Vitamina E – É uma das vitaminas em que a suplementação em concentração acima da recomendada contribui positivamente com a função imune. (1)

Selênio – Essencial para o sistema imune, tanto inato quanto adquirido, com papel fundamental no equilíbrio de oxidação-redução e proteção do DNA. (2)

Zinco – Auxilia no funcionamento do sistema imunológico, cicatrização de ferimentos, além de fortalecimento de unhas e cabelo. (3)

Sobre Dr. Good

Marca de suplementos vitamínicos em forma de goma, Dr. Good faz parte da The Fini Company, marca global presente em mais de cem países e uma das principais produtoras mundiais em goma.

Resultado de três anos de pesquisas, Dr. Good é a mais completa linha de suplementos alimentares em goma do mercado brasileiro. A marca inovou e trouxe para o país uma tendência mundial em consumo de suplementos e adicionou diferenciais exclusivos para o público brasileiro como sabores suaves e diferenciados, praticidade, pois não precisam de água para serem ingeridos, além da saudabilidade, com a entrega completa das necessidades diárias de vitaminas. O portfólio atende aos públicos adulto e infantil com os produtos multivitamínicos e blends especiais.

Referências

• Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel

• Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – Selênio / ILSI Brasil; Cristiane Cominetti, Graziela Biude Silva Duarte e Silvia Maria Franciscato Cozzolino

• Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – Zinco / ILSI Brasil; Cristiane Cominetti, Bruna Zavarize Reis e Silvia Maria Franciscato Cozzolino

Aprovado Projeto de Lei para estabelecimentos que prestam serviços de atividades físicas.

Foi aprovado na Sessão Legislativa da última terça-feira (09), o Projeto de Lei nº 0028/2021, de autoria do vereador Antônio Fidalgo Salgado Neto – Toninho Salgado (PSD), que consiste em instituir como serviço essencial os estabelecimentos públicos e privados que exercem atividades relacionadas à Educação Física.

O Projeto de Lei visa prevenir doenças físicas e mentais que podem surgir ou se agravar em decorrência da falta de atividades físicas no cotidiano das pessoas e usa de argumento a comprovação cientifica que a atividade física melhora a resposta imunológica do organismo e contribui para o controle do IMC (Índice de Massa Corporal), fator de risco para o COVID – 19.

 “A Organização Mundial de Saúde (OMS) defende o fato de que a atividade, física orientada por profissional de Educação Física tem papel fundamental na promoção da saúde física, mental e na recuperação dos pacientes com COVID- 19”, explica o vereador.

De acordo com o Projeto de Lei fica estabelecido como essencial: academias de musculação, ginastica, natação, hidroginástica, artes marciais e demais modalidades esportivas, mesmo em período de calamidade pública.

Devido as recomendações impostas pela OMS na prevenção do COVID – 19 , os estabelecimentos poderão realizar a limitação do número de pessoas, além de adotar todas as medidas de contenção sanitárias objetivando impedir a propagação de doenças de acordo com a gravidade da situação.

A íntegra do projeto pode ser acessada através do link: https://consulta.siscam.com.br/camaraguaruja/arquivo?Id=51061

TRÂMITE

Para entrar em vigor, contudo, ainda se faz necessária análise por parte do prefeito Válter Suman (PSB), a quem caberá sancionar ou vetar a proposta em questão. Se sancionada, torna-se lei e entra em vigor a partir da data de publicação no Diário Oficial do Município.

Foi aprovado na Sessão Legislativa da última terça-feira (09), o Projeto de Lei nº 0028/2021, de autoria do vereador Antônio Fidalgo Salgado Neto – Toninho Salgado (PSD), que consiste em instituir como serviço essencial os estabelecimentos públicos e privados que exercem atividades relacionadas à Educação Física.

O Projeto de Lei visa prevenir doenças físicas e mentais que podem surgir ou se agravar em decorrência da falta de atividades físicas no cotidiano das pessoas e usa de argumento a comprovação cientifica que a atividade física melhora a resposta imunológica do organismo e contribui para o controle do IMC (Índice de Massa Corporal), fator de risco para o COVID – 19.

 “A Organização Mundial de Saúde (OMS) defende o fato de que a atividade, física orientada por profissional de Educação Física tem papel fundamental na promoção da saúde física, mental e na recuperação dos pacientes com COVID- 19”, explica o vereador.

De acordo com o Projeto de Lei fica estabelecido como essencial: academias de musculação, ginastica, natação, hidroginástica, artes marciais e demais modalidades esportivas, mesmo em período de calamidade pública.

Devido as recomendações impostas pela OMS na prevenção do COVID – 19 , os estabelecimentos poderão realizar a limitação do número de pessoas, além de adotar todas as medidas de contenção sanitárias objetivando impedir a propagação de doenças de acordo com a gravidade da situação.

A íntegra do projeto pode ser acessada através do link: https://consulta.siscam.com.br/camaraguaruja/arquivo?Id=51061

TRÂMITE

Para entrar em vigor, contudo, ainda se faz necessária análise por parte do prefeito Válter Suman (PSB), a quem caberá sancionar ou vetar a proposta em questão. Se sancionada, torna-se lei e entra em vigor a partir da data de publicação no Diário Oficial do Município.

Para entrar em vigor, contudo, ainda se faz necessária análise por parte do prefeito Válter Suman (PSB), a quem caberá sancionar ou vetar a proposta em questão. Se sancionada, torna-se lei e entra em vigor a partir da data de publicação no Diário Oficial do Município.

Unhas fracas: como tratar esse problema que acomete mais de 20% da população

Unhas fracas, quebradiças e que não crescem são queixas muito frequentes no dia a dia do consultório dos dermatologistas. Cerca de 20% da população sofre da Síndrome das Unhas Frágeis – principalmente mulheres acima dos 50 anos – e as queixas com o enfraquecimento delas representam 10% dos problemas relatados nos consultórios dermatológicos.

Segundo a Dra Eloísa Ayres, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a fragilidade é caracterizada por unhas inelásticas fracas que se partem, lascam, descamam ou se esfarelam. “Essa condição pode ser causada por fatores que alteram a produção da lâmina ungueal, como doenças inflamatórias, infecciosas e imunológicas ou mesmo traumas e agressões externas. Muitas vezes, ela está relacionada a doenças sistêmicas ou a deficiências nutricionais, podendo decorrer do uso de alguns medicamentos“, explica a médica.

De acordo com a dermatologista, condições gerais do paciente e alterações endocrinológicas como o hipotireoidismo devem sempre ser investigadas. Outros fatores que influenciam são os ambientais e ocupacionais (clima e estresse, por exemplo), que produzem desidratação progressiva das unhas, com um papel importante na fragilidade das unhas. “Como as unhas não são órgãos vitais, elas são as primeiras a sofrer com carências alimentares. Por isso, hábitos nutricionais saudáveis são muito importantes para manter sua saúde“, ressalta a dermatologista, que ainda alerta: “o uso de esmaltes, removedores, unhas postiças ou artificiais são formas de agressão química e podem piorar essa fragilidade ungueal“.

A dermatologista recomenda, como medida preventiva, a suplementação oral de vitaminas (especialmente biotina), oligoelementos e aminoácidos como a cisteína, que podem ser úteis para melhorar a resistência das unhas. “O ideal é que, uma vez estabelecida a causa da fragilidade, um conjunto de medidas sejam adotadas para solução do problema. Além da suplementação oral, sugerimos também o uso regular de hidratantes tópicos e de bases vernizes para reestruturar a unha afetada, preenchendo as irregularidades da superfície ungueal, selando as escamas e fortificando a placa da unha“, indica Dra Eloísa.

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Prefeitura de São Paulo amplia rede de Saúde com mais 124 leitos exclusivos para Covid-19

Serão 66 leitos de cuidados intensivos e 58 de enfermaria destinados aos casos mais leves da doença

Devido ao aumento significativo do número de casos da Covid-19 na cidade de São Paulo, a Prefeitura de São Paulo, por meio da área de gestão hospitalar da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), implanta a partir desta segunda-feira (1/3) mais 124 leitos (66 de UTI e 58 de enfermaria) exclusivos ao acolhimento e tratamento de pacientes diagnosticados com a Covid-19 no município.

Os novos leitos serão instalados nos seguintes hospitais municipais: Moyses Deutsch (M’Boi Mirim), 20 leitos de UTI e 30 de enfermaria, no Carmino Caricchio, 10 leitos de UTI e 20 de enfermaria, no Gilson de Cassia Marques de Carvalho, 10 leitos de UTI e 8 de enfermaria, e no HM Tide Setubal, 26 de UTI. Agora, a cidade de São Paulo passa de 976 leitos UTI/Covid-19 para 1.042, e de 873 leitos de enfermaria/Covid-19 para 931.

Desde o início da pandemia, a Prefeitura de São Paulo atuou de maneira emergencial e efetiva na ampliação de leitos. Antes da Covid-19, a cidade contava com 507 leitos de UTI e, no auge da pandemia, alcançou 1.340 leitos.

Caso seja necessário, outros leitos de enfermaria existentes na cidade poderão ser adaptados para leitos de terapia intensa Covid-19.

Neste domingo (28), a taxa média de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 na rede municipal, incluindo próprios e contratualizados, alcançou 77%. Dois hospitais que dispõem de leitos contratualizados pela Prefeitura atingiram 100% de ocupação em leitos de UTI – Hospital Cruz Vermelha e Hospital Santa Casa de Santo Amaro. O Hospital Santa Marcelina tinha 97%. O HM Carmem Prudente alcançou 100% de ocupação e o HM Brasilândia, 93%. A SMS esclarece que a taxa de ocupação é dinâmica e pode variar ao longo do dia.

E ressalta que as unidades destinadas ao atendimento Covid-19 só recebem pacientes referenciados de outras unidades da rede municipal via central de regulação de vagas do município de São Paulo.

Atualmente, a cidade dispõe de 26 hospitais municipais, sendo oito deles entregues à população durante a pandemia: Brigadeiro, Brasilândia, Bela Vista, Capela do Socorro, Guarapiranga, Sorocabana, Parelheiros e Santo Amaro. Já no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch (M’Boi Mirim), uma unidade anexa foi construída e 100 leitos foram incorporados à operação do hospital e permanecerão após o fim da pandemia para uso dos moradores da região.