Por que a Coronavac não foi liberada para o público infantil imunossuprimido?

O anúncio da aprovação da contra a COVID-19 com Coronavac para o público infantil e adolescentes a partir dos 6 anos, na última semana, foi bastante comemorado pela grande maioria dos pais. Afinal, com o prolongamento da pandemia, os mais novos seguiam sem imunização e os índices de contaminação, internação e óbitos começaram a se elevar. Diante da notícia, uma dúvida ficou no ar: por que adultos imunossuprimidos foram incluídos nos grupos prioritários de vacinação com Coronavac em 2021 e, agora, o público de menor idade, excluído?

A infectologista Dra. Marcia Garnica, professora adjunta do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), integrante do Comitê de Infectologia da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) explica que a liberação da Coronavac para o público infanto-juvenil a partir dos 6 anos de idade foi baseada em estudos de efetividade realizados no Chile e na China.

Esses estudos, conta a especialista, mostraram que a Coronavac tem efetividade comprovada e segurança muito boa, baseado nos dados de farmacovigilância. “Porém, em relação à eficácia para o público imunossuprimido, o Ministério da Saúde e a ANVISA ainda aguardam estudos de Fase 3, que estão em andamento, mas ainda não foram publicados, para a liberação”, explica ao lembrar que a liberação para adultos imunossuprimidos se deu pois, na época, já existiam estudos publicados.

Ciente de que essa população (crianças e adolescentes imunossuprimidos) estão expostos a um risco mais elevado de evoluir para casos graves da doença, a Dra. Marcia Garnica acredita que as autoridades internacionais e brasileiras certamente publicarão nos próximos meses estudos que autorizem o uso da vacinação com Coranavac. Neste momento, a imunização deste público é realizada com imunizante da Pfizer, que já conta com estudos de eficácia disponíveis.

Qual a importância do controle microbiológico no combate à pandemia?

É possível controlar a proliferação de vírus e bactérias dentro de restaurantes, supermercados e até dentro de casa

Manter os ambientes limpos e livres de vírus e bactérias deixou de ser uma exceção e tornou-se um hábito mundial por conta da pandemia, que acendeu o alerta sobre a importância do controle microbiológico. Tal controle é uma maneira de eliminar os organismos maléficos à saúde, inibindo o crescimento e reduzindo o número de tais patógenos em determinada área.
 

Invisíveis, os microrganismos podem causar muitos danos à saúde tanto dos humanos quanto dos pets. Por isso, pensando no bem estar e na saúde, a Nanox, empresa de nanotecnologia que desenvolve e produz materiais inteligentes, desenvolveu antes da pandemia a tecnologia de prata que inativa vírus e bactérias em diversas superfícies.
 

Apesar da transmissão de algumas doenças ser via aérea, o contágio também se dá por contato em superfícies, como a gripe e o próprio SARS-COV-2. De acordo com a New England Journal Of Medicine, CDC e University of California, LA, Princeton, o coronavírus permanece em superfícies ao longo de dias. Segundo o estudo, o vírus permanece ativo no material aço inoxidável por cerca de 72 horas (3 dias), mesmo período do plástico; já no papelão, o vírus permanece cerca de um dia e no cobre, aproximadamente, quatro horas.
 

Proteção em todos os ambientes
 

A Nanox, tecnologia totalmente brasileira, tem ajudado a desvendar os mecanismos do novo coronavírus, controlando e reduzindo os riscos de contaminação nos materiais e em diversas superfícies.

É possível encontrar a solução desde em cabos de carrinhos de supermercados, com o plástico de proteção antimicrobiana Nanox, até em restaurantes e hotéis com toalhas e lençóis que contam com a tecnologia que inativa os patógenos. Além do uso de plástico filme, que também possui a proteção, em maquininhas de pagamento em diversos estabelecimentos.
 

A proteção também pode ser incluída tanto no escritório quanto dentro de casa, com o uso de tintas, louças sanitárias, painéis em MDF, carpetes e couro com tecnologia antimicrobiana Nanox. Ainda para o lar podem ser encontradas utilidades domésticas, baralho e até produtos de puericultura com a segurança microbiológica.
 

“A Nanox utiliza tecnologia de prata que em contato com vírus e bactérias, inativam a ação de tais patógenos”, explica o CEO e co-fundador da Nanox, Gustavo Simões, que completa: “A prevenção de contaminação nos materiais e superfícies reduz consideravelmente o tempo de contágio e a contaminação cruzada, que ocorre por meio do toque. Desta maneira, a Nanox oferece conforto e saúde a toda a população”, destaca.
 

Além disso, Simões conta que a proteção é de amplo espectro, o que significa que a tecnologia oferece proteção contra uma ampla gama de microrganismos que causam males aos seres humanos. Desde bactérias, fungos, e até vírus.
 

Tal hábito de sanitização deve permanecer mesmo após a pandemia, já que a doença trouxe mudanças de comportamento. Desta maneira, o controle de contaminação em ambientes já é parte da rotina e deverá se estender ao longo dos anos.

Tratamento para calvície, Células-tronco têm potencial, apontam estudos

Pesquisas promissoras realizadas nos EUA indicam relação entre células-tronco e queda capilar

A perda de cabelos é uma condição comum nos indivíduos, principalmente em homens adultos. No Brasil, cerca de 42 milhões de pessoas vivem com a queda dos fios, conforme dados divulgados pela Sociedade Brasileira do Cabelo em 2019. Entre os diversos fatores que podem desencadear a calvície destacam-se principalmente fatores hereditários, além de emocionais e físicos. Como resultado, tal circunstância pode afetar a autoestima e qualidade de vida, provocando problemas de imagem e insatisfação com a própria aparência.
 

A calvície é o nome popular da alopecia, doença que causa a perda capilar devido a alterações hormonais e genéticas, que ocasionam o afinamento e a diminuição da produção de novos fios. Acontece que durante o processo, os folículos, responsáveis pela formação do cabelo, envelhecem e param de crescer após alguns anos sem serem substituídos pelo nascimento de outros.
 

De acordo com Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, o tratamento clínico mais comum para a calvície é feito através do uso de medicamentos que tenham substâncias vasodilatadoras, que estimulam a circulação sanguínea no local e ajudam no desenvolvimento capilar. No entanto, o método possui apenas efeito retardador, pois não evita o enfraquecimento e a perda dos fios a longo prazo. “Em busca de procedimentos mais efetivos, os pesquisadores vêm descobrindo possíveis causas que levam à calvície, e analisam maneiras de resolver um problema que afeta milhões de indivíduos em todo o mundo”, afirma.
 

A solução para a alopecia androgenética pode estar nas células-tronco. Estudos realizados na Northwestern University, em Illinois nos Estados Unidos, concluíram que a queda de cabelo está diretamente ligada à “fuga” das células-tronco para fora dos folículos, impedindo o crescimento de novos fios. A análise foi feita com camundongos e identificou que dois genes, FOXC1 e NFATC1, são responsáveis por manter o material celular nas estruturas capilares. “A pesquisa se revela bastante promissora, pois tem potencial de mudar o percurso para a cura da calvície. Com os próximos experimentos, será possível definir a aplicabilidade da técnica em humanos e formas de aperfeiçoar o uso para tornar acessível à todos”, analisa Tatsui.

O hematologista salienta que outras pesquisas já haviam sido elaboradas anteriormente, contudo explica que a principal vantagem do método atual é que os cientistas conseguiram controlar a forma e direção com que os folículos nascem, além do seu crescimento. “O tratamento atual se apresenta como futura alternativa ao implante capilar, que tem diversas desvantagens, como o valor exorbitante, chance de rejeição e aspecto artificial, e cicatrizes que se formam na região da cabeça”, conclui.

Sobre a Criogênesis

A Criogênesis, que nasceu em São Paulo e possui mais de 17 anos de experiência com células-tronco, é acreditada pela AABB (Associação Norte Americana de Bancos de Sangue) e certificada pela IQNet NBR ISO 9001:2015. A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro.

Plantas terapêuticas e seus efeitos para melhorar a saúde

Camomila, aloe vera, lavanda e arnica são exemplos de ervas com poderes medicinais

As flores têm o poder de alegrar uma casa, um jardim e são, até mesmo, terapêuticas. Podem ser utilizadas para o preparo de chás, óleos e em receitas gastronômicas. Algumas espécies podem estimular o metabolismo e aliviar problemas emocionais.
 

A florista Juana Martinez, parceira da Flores Online,primeiro e-commerce de flores e presentes especiais do país, separou algumas dicas de espécies terapêuticas e como usá-las no dia a dia.
 

Plantas medicinais: são utilizadas na prevenção, alívio ou cura de doenças. O uso é variado, desde chás caseiros até preparações farmacêuticas mais elaboradas, como pomadas e cremes. São produzidas em escala comercial para atender ao mercado de fitoterápicos.
 

Juana destaca que “antes de efetuar o cultivo de plantas medicinais, aromáticas e condimentares, é necessário que o produtor conheça as principais características botânicas, que diferenciam visualmente uma planta da outra, e seus nomes científicos, a fim de evitar confusões, sobretudo, com espécies tóxicas”.
 

A arnica é um exemplo de planta medicinal, ela ajuda em contusões, hematomas e no processo de cicatrização. “As folhas de eucalipto podem ser usadas para inalação, descongestão e expectorante”, explica Juana.
 

A camomila é uma erva que auxilia no tratamento de dores de estômago, possui efeito calmante, por isso ajuda no sono e nas temidas cólicas menstruais, pois relaxa a parte da musculatura.
 

A aloe vera é muito utilizada no processo de cicatrização com queimaduras e tem um grande poder de hidratação dos cabelos e da pele. Já a lavanda previne o envelhecimento precoce, combate distúrbios de ansiedade e diminui os níveis de cortisol.
 

Juana dá dicas para cultivar ervas terapêuticas. “A área para cultivo deve dispor de, pelo menos, cinco horas de sol. Deve ser feita análise química do solo. O solo deve ter boa drenagem. A maioria das plantas medicinais reproduz melhor em solo férteis, leves e arejados, com pH variando entre 6,0 e 6,5”, comenta.
 

As plantas medicinais podem ser adquiridas em supermercados, lojas especializadas, colhidas no campo ou cultivadas em casa (vasos, jardineiras ou hortas).
 

Banco de Sangue Paulista abre as portas para doações no aniversário de São Paulo

Ação durante o feriado visa reforçar os estoques de bolsas de sangue da unidade. Doadores precisam fazer agendamento por WhatsApp

O aumento de novos casos de Covid-19 em todo o País tem afetado de forma direta o número de doadores de sangue e, consequentemente, o estoque de bolsas. Com o objetivo de amenizar esse quadro, o BSP (Banco de Sangue Paulista), unidade Santo Amaro, funcionará no feriado do aniversário de São Paulo (25 de janeiro) e espera a participação dos paulistanos para continuar ajudando quem mais precisa.
 

Para evitar qualquer tipo de aglomeração, é importante que as pessoas realizem agendamento prévio que será feito apenas pelo WhatsApp (11 97187-6737). A unidade segue todos os protocolos sanitários contra a Covid-19, sem qualquer risco ao doador, dentro de um processo muito seguro e tranquilo.
 

O BSP, pertencente ao grupo H.Hemo, maior rede de hemoterapia do Brasil, espera receber todos os tipos de sangue, especialmente A e O (positivo e negativo) que estão com níveis mais preocupantes.
 

“É uma excelente oportunidade para os paulistanos presentearem a cidade com esse gesto tão nobre e solidário. É importante que as pessoas continuem doando sangue com regularidade, pois as transfusões e tratamentos contínuos não podem esperar”, afirma, Silvia Cioletti, Diretora Regional Sudeste do Grupo H.HHemo.
 

Fique atento — O doador deve estar saudável e em boas condições de saúde. Precisa ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50kg, estar bem alimentado, mas não ingerir alimentos gordurosos e nem bebidas alcoólicas e procurar dormir, no mínimo, seis horas antes da coleta.
 

Vale destacar que o BSP oferece atendimento diferenciado com equipe técnica preparada em espaço seguro e confortável. A coleta dura, em média, 50 minutos do cadastro até a pausa para o lanche.
 

Serviço:

Doação de sangue no BSP (unidade Santo Amaro)

Data: 25/01 — feriado aniversário de São Paulo

Horário: 8h às 16h20

Agendamento: apenas por WhatsApp (11 97187-6737)

Endereço: Rua Iguatinga, nº 382, Santo Amaro

Marcação de exames e medicamentos aos moradores do Guarujá

OM30 implanta sistema integrado de saúde em 20 dias no Guarujá. Plataforma Saúde Simples está disponível desde 15 de janeiro 

Com o objetivo de aumentar o acesso a telemedicina, simplificar os processos do setor da saúde e proporcionar um atendimento mais rápido e eficaz aos munícipes, a Prefeitura de Guarujá, através de processo licitatório, buscou uma empresa especializada para a implementação de um novo sistema integrado de saúde. A nova plataforma está disponível para utilização desde 15 de janeiro.
 

A OM30, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas para gestão pública, finalizou a implantação em tempo recorde. Foram 20 dias para disponibilizar à cidade uma nova plataforma com módulos como telemedicina, que possibilita ao paciente ser atendido sem a necessidade de deslocamento, gestão de estoque, que gera economia e evita perdas de medicamentos por vencimento, garantindo assim melhor controle, gestão de farmácias, que inclui georreferenciamento, ou seja, o munícipe consegue facilmente localizar o local mais próximo para buscar seu medicamento, agendamento de consultas online, gestão de filas, regulação de vagas, acompanhamento de vacinas através do aplicativo, prontuário eletrônico, entre outras funcionalidades. Todos estes módulos permitem ao gestor ter uma visão completa do que acontece na rede municipal de saúde. Desta forma, é possível realizar uma melhor administração do município, reduzindo também custos operacionais de maneira inteligente.


“A implantação de um sistema informatizado e integrado de gestão da saúde pública é fundamental para o avanço da modernização, controle e melhoria contínua dos procedimentos. O Saúde Simples cria condições para que seja possível aperfeiçoar e fortalecer a Saúde Pública e possibilita o estabelecimento de um novo modelo de gestão, operando com maior eficiência e qualidade, assegurando aos cidadãos o acesso integral à saúde de acordo com as diretrizes do SUS”, explica Amaury Cunha Carvalho, diretor da OM30.


O Saúde Simples já beneficia mais de 3 milhões de usuários no Estado de São Paulo em diversas cidades do interior e do litoral.


Em Itapevi, por exemplo, mais de 190 mil cidadãos estão cadastrados no sistema, que foi implementado em fevereiro de 2021, e já contabiliza 560 mil atendimentos realizados. Outro importante exemplo, agora com telemedicina, é a cidade de Cotia, que já atingiu a marca de 55 mil teleatendimentos desde a implantação da plataforma em abril de 2020. Antes da telemedicina o índice de consultas canceladas por não comparecimento na cidade jogava a taxa de absenteísmo para mais de 30%. Hoje, o médico consegue atender na hora quem estiver aguardando com agendamento.

Sobre a OM30

A OM30 é uma empresa de tecnologia especializada em sistemas de gestão que atua há 15 anos no mercado para simplificar a gestão pública por meio da tecnologia, tendo como principal atividade o desenvolvimento de softwares nas áreas da saúde, educação e gestão documental. Seu principal objetivo é simplificar a gestão em organizações públicas por meio da tecnologia, desenvolvendo soluções que auxiliam gestores na tomada de decisão, oferecendo mais autonomia e transparência.


A empresa oferece soluções como:


Saúde Simples: sistema integrado que oferece controle gerencial para uma melhor administração da rede municipal de saúde com módulos de telemedicina, gestão de filas, prontuário eletrônico integrado, gestão de estoque e farmácias, regulação de vagas, aplicativo para agendamento, confirmação e cancelamento de consultas, entre outras.


Educação Simples: oferece a sistematização e integração de dados da rede escolar e Secretaria de Educação. Suas principais funcionalidades são gestão de transporte escolar, controle de vagas, gestão de estoque, gestão de creches, gestão pedagógica, merenda escolar, biblioteca, pesquisas e secretaria digital.


GED Simples | Outsourcing: para gestores que querem organizar e preservar seus arquivos físicos e aprimorar a gestão dos arquivos digitais. Conta com funcionalidades como produção documental, indexação, digitalização, cadastro e manutenção de usuários e gestão de documentos.

“Flurona”: especialista fala sobre infecção de COVID-19 e Influenza em conjunto

Pneumologista explica a doença e como se proteger

O ano de 2022 começou com uma notícia que deixou o mundo inteiro em alerta: o primeiro caso de um paciente com Covid-19 e gripe ao mesmo tempo havia sido identificado em Israel. A baixa adesão à vacinação contra o vírus da influenza ao longo de 2021, o relaxamento das medidas de distanciamento nos últimos meses e as festas de fim de ano, que coincidiram com a chegada de uma variante mais transmissível, ajudaram a criar o cenário para que a “flurona” aparecesse.

A preocupação geral se deve à semelhança dos sintomas das duas infecções. Segundo o pneumologista Daniel Fonseca Espinola, membro da Doctoralia“os dois vírus afetam o trato respiratório e causam tosse, coriza, espirros e dor de garganta, que são mais comuns a essas doenças, além de febre, dores de cabeça e no corpo, fadiga e mal estar, específicos de quadros virais”. Além disso, de acordo com o especialista, as infecções simultâneas podem aumentar os casos com necessidade de hospitalização, já que estas costumam intensificar os sintomas do paciente.

Apesar da dupla infecção ter ganhado um nome, cientistas afirmam que não é uma nova doença. Na realidade, é comum ter coinfecções, pois “quando o indivíduo desprotegido contrai algum vírus, neste caso a Covid-19, seu corpo fica debilitado, portanto, mais vulnerável a outros micro-organismos como a influenza ou até mesmo a nova variação da gripe suína, H3N2”, explica o pneumologista.

E em caso de suspeita de coinfecção, “é importante buscar testes e atendimento médico quando há indícios de um quadro respiratório agudo, garantir o esquema vacinal completo da Covid-19, a vacinação contra Influenza, e continuar com as medidas de distanciamento e proteção de vias aéreas”, finaliza o especialista.

Escolas particulares podem exigir a vacina contra a Covid-19 para menores de idade?

Com o retorno das aulas presenciais, advogados, instituições de ensino e médicos discutem a legalidade da exigência da vacina. Segundo eles, esse é um tema complexo que ainda apresenta muitas indefinições.

Desde dezembro, o País vem observando um grande aumento no número de casos e de internações em consequência da Covid-19 e da gripe influenza. O que acendeu um sinal de alerta para o retorno das atividades que estavam previstas, entre elas, o das aulas presenciais. Com isso, as direções de algumas escolas no Rio de Janeiro estabeleceram, entre suas orientações gerais para o início do ano letivo, a obrigatoriedade do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para professores, funcionários e alunos. Porém, essa exigência gerou um debate entre os pais e as escolas sobre a legalidade da decisão.
 

A vacinação é obrigatória no Brasil nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias há mais de trinta anos e está prevista no Estatuto da Criança e Adolescente. Contudo, para que essa obrigatoriedade tenha efeito, é necessária a inclusão da vacina no Plano Nacional de Imunização.
 

Segundo a advogada do escritório VC Advogados, Francine Barreto, o Estado do Rio de Janeiro conta com legislação própria e determina a obrigatoriedade da apresentação da caderneta de vacina no ato da matrícula na pré-escola e no 1º grau, tanto na rede de ensino pública como na particular. O Município do Rio de Janeiro também conta com legislação própria, mas apenas sobre a educação infantil. Já as instituições de ensino particular, possuem autonomia para cobrar o cartão de vacinação e assim o fazem de acordo com as recomendações das autoridades sanitárias, sendo que em alguns Estados e Municípios isso é uma imposição legal.
 

No entanto, o Município do Rio de Janeiro já se pronunciou que não exigirá a comprovação da vacina contra a Covid-19 nas escolas e, muito provavelmente, as escolas particulares seguirão o mesmo caminho. Por isso, grupos de pais já vem se organizando em abaixos-assinados para que as instituições particulares que decidiram pela exigência voltem atrás e liberem as aulas para os jovens que não queiram receber as doses do imunizante, ou que tenham sido impedidos por seus responsáveis. Os pais alegam que a vacinação de crianças deve ser uma decisão exclusiva dos responsáveis pelas crianças, não cabendo ao diretor da escola ou à sua diretoria o direito ou a competência médica para obrigar à vacinação, sob pena de privar os menores de acesso presencial à escola.
 

Francine explica que em se tratando de crianças, a obrigatoriedade da vacinação decorre da recomendação das autoridades sanitárias e da imposição legal. “Como a vacinação contra o COVID-19 ainda não foi incluída no Plano Nacional de Imunização, não há como impor a sua obrigatoriedade e consequentemente, a sua comprovação, bem como o impedimento da prática de atos da vida civil por conta de tal exigência”.
 

Mas a advogada faz um alerta. No caso das instituições de ensino privadas, por questões contratuais pode se estabelecer a obrigatoriedade da comprovação da vacina, mas não como um impedimento para o acesso à sala de aula.
 

“Se a escola entender que é obrigatória por contrato a comprovação da vacinação para acesso às suas dependências, em caso de negativa dos pais, pode alegar violação à norma contratual — claro, desde que tenha sido estabelecida no contrato de serviços de ensino a apresentação da carteira de vacinação — e considerar que há descumprimento ao art. 14 do ECA, pois ainda que a vacina do COVID-19 não esteja no Plano Nacional de Imunização, está incluída no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19 instituído pelo Ministério da Saúde. A escola pode ainda alegar a violação ao art. 227 da Constituição Federal pelos pais, pois ao se negarem a vacinar seu filho, deixam de assegurar o direito à saúde em detrimento de sua própria convicção ideológica sobre a questão da vacinação”, afirma.
 

Por outro lado, Francine esclarece que caso os pais se sintam lesados e as crianças sejam impedidas de frequentar as aulas, os responsáveis podem ajuizar medida judicial para garantir o acesso, sob o argumento de que a vacinação não é obrigatória por não estar incluída no Plano Nacional de Imunização — instrumento legal que contempla todas as vacinas obrigatórias — e que não há legislação específica acerca de tal imposição.
 

“Essa questão já foi enfrentada pelo Supremo Tribunal Federal – STF e a partir de uma leitura conjunta e sistemática das teses, os pais são sim obrigados a vacinar seus filhos menores de idade contra a Covid-19, se o imunizante já estiver devidamente registrado pela ANVISA, estiver incluído no Plano Nacional de Imunização – PNI e tenha sua obrigatoriedade incluída em lei ou sua aplicação determinada pela autoridade competente”, assegura Francine.
 

Carla Dolezel, reitora da Faculdade Instituto Rio de Janeiro – FIURJ, defende que a vacinação é um instrumento fundamental no combate à pandemia e ao atraso no ensino, pois vai possibilitar o retorno de forma mais segura e duradoura. Ela disse que a falta das aulas presenciais gerou um atraso na educação de crianças e jovens, atraso este, que levará décadas para ser superado.
 

De acordo com a reitora, a não vacinação pode ser prejudicial ao setor de ensino, considerando que as salas de aulas geram uma aglomeração. “Controlar as crianças neste ambiente é extremamente difícil, especialmente no setor público, onde há um número menor de funcionários para fiscalizar e orientar as crianças quanto às medidas de prevenção, como uso correto das máscaras e uso de álcool em gel”.
 

Carla Dolezel, comenta que a expectativa de retorno das aulas presenciais após dois anos de pandemia por parte das instituições de ensino, dos pais e alunos é enorme.
 

“O isolamento gerado pela pandemia afetou em demasia a socialização das crianças e dos jovens, assim como, o nível de aprendizado que não foi o mesmo, especialmente na rede pública, onde muitos alunos não tinham acesso a tecnologia”, garante.
 

A médica pediatra, da Iron Telemedicina, Luciana Gualberto Rocha, relata que já foi comprovada a eficácia de cerca de 90% da vacina para crianças entre 05 e 11 anos, e que os estudos já foram enviados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Ela alerta que em 2021, houveram 301 óbitos e 606 casos de síndromes inflamatórias pediátrica, no Brasil, causadas pela Covid-19.
 

“Os EUA aplicaram 8,7 milhões de doses entre crianças de 05 e 11 anos, nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros na imunização de crianças no país. Temos que vacinar as crianças, e diminuir a disseminação e as intercorrências graves que esse vírus vem causando”, defende a médica.
 

A recomendação à população é que continuem se vacinando. São incontestáveis os dados técnicos de que a vacina salva vidas. Mas a vacinação de crianças ainda é um assunto em aberto e que vai dar o que falar.

Dia Nacional do Farmacêutico: profissão multidisciplinar exige qualificação contínua

Bookplay, streaming de educação, possui cursos e pós-graduações com conteúdos exclusivos para o aprimoramento do profissional

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), há 234,3 mil farmacêuticos inscritos nos Conselhos Regionais da categoria no país, atuando em 10 frentes: alimentos; análises clínico-laboratoriais; educação; farmácia; farmácia hospitalar e clínica; farmácia industrial; gestão; práticas integrativas e complementares; saúde pública e toxicologia.

Podendo trabalhar em 135 especialidades diferentes, a qualificação contínua é fator determinante para que esses profissionais multidisciplinares consigam se destacar em um mercado tão competitivo, uma vez que essa é uma área que passa por constante atualização, visando ao atendimento de exigências legais, normas sanitárias e de segurança, entre outras determinações e boas práticas da atividade.

Neste 20 de janeiro, data em que é celebrado o Dia Nacional do Farmacêutico, o Bookplay, primeira plataforma de streaming de educação 100% brasileira, com o objetivo de incentivar a complementação da formação profissional do farmacêutico, o aprimoramento de suas habilidades e até mesmo a sua especialização, recomenda alguns de seus cursos. São eles:

– Farmacologia Clínica

– Farmacovigilância

– Legislação Farmacêutica

– Tecnologia Farmacêutica em Cosméticos

– Toxicologia Geral

Pós-graduação

O Bookplay conta ainda com o Programa de Educação Continuada (PEC), que oferece cursos de pós-graduação em mais de 20 áreas, permitindo que o usuário também tenha acesso a todo o acervo da plataforma, que inclui cursos, livros, banca, audiolivros, videoaulas, curso de inglês e espanhol, área kids e clube de benefícios, além de conteúdos exclusivos.

Para os farmacêuticos, a plataforma lista três de suas especializações:

– Farmácia Clínica e Hospitalar em UTI

– Gestão da Farmácia Clínica e Hospitalar

– MBA Executivo em Gestão de Farmácias e Drogarias

Sobre o Bookplay

Primeira plataforma de streaming 100% brasileira voltada para o conteúdo de educação, reúne mais de 5 mil livros, mil cursos — inclusive de inglês e espanhol -, 2 mil audiolivros, 700 videoaulas, banca completa com revistas e jornais, área kids com livros, audiolivros, atividades para imprimir e acesso para até três pessoas via computador, tablet ou celular, sendo compatível com iOS e Android. O Bookplay também conta com um clube de benefícios, pelo qual mais de 200 parceiros proporcionam ofertas e descontos exclusivos. O aplicativo também permite a leitura dos livros em modo off-line. Além disso, o Bookplay é uma empresa que apoia a Fundação Abrinq.

Novas opções de tratamento para DPOC são incorporadas ao SUS

A doença é uma condição progressiva e pode ser tratada e prevenida[i][ii][iii]. Atualização do protocolo amplia arsenal terapêutico e permite individualização do tratamento

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) acaba de divulgar[iv] parecer positivo para a inclusão do dispositivo de inalação em nuvem, Spiolto Respimat®, no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). A atualização, a primeira desde 2013, tem o objetivo de ampliar o acesso a opções terapêuticas mais modernas e eficientes, possibilitando individualizar o tratamento dos pacientes com a doença.

Em linha com os protocolos internacionais de tratamento da DPOC, o Ministério da Saúde incorporou dois novos broncodilatadores à rede pública: a associação em pó inalante (brometo de umeclidínio + trifenatato de vilanterol) e a solução para inalação em nuvem suave (tiotrópio monoidratado + cloridrato de olodaterol)[v] [vi].

Em estudos clínicos controlados, ambas as opções de tratamento se mostraram eficazes. Entretanto, como a capacidade do paciente de atingir um fluxo inspiratório mínimo para inalar o medicamento de forma eficiente influencia os resultados do tratamento, o Ministério da Saúde optou por oferecer dois novos broncodilatadores. O dispositivo de pó seco oferece maior resistência ao fluxo de ar, enquanto a inalação em nuvem oferece menos resistência, sendo uma alternativa para pacientes com DPOC, que apresentem capacidade de exalar o ar reduzida (VEF1 <50%) e dificuldade no uso de inalador de pó seco [vii] [viii].

“Essa é uma grande conquista para médicos e pacientes. A inclusão dessas novas opções de tratamento na rede pública de saúde tem potencial de, aliada ao diagnóstico precoce, reduzir exacerbações, internações e mortalidade pela DPOC no país”, explica o Dr. José Roberto Megda, Pneumologista do Hospital Universitário de Taubaté. Quanto mais opções de tratamento, mais cedo o médico consegue iniciar o cuidado adequado ao paciente, retardando a progressão da doença, que geralmente surge em pessoas acima de 40 anos. “Outro grande avanço do novo protocolo de tratamento é proporcionar a individualização do tratamento, com base na condição clínica no paciente, possibilitando melhores resultados no controle da doença”, completa. 

Com a incorporação desses novos tratamentos, o Ministério da Saúde espera reduzir a morbimortalidade, melhorar a qualidade de vida, evitar o absenteísmo ao trabalho e diminuir o do uso dos serviços de saúde.

Sobre a DPOC

A doença pulmonar obstrutiva crônica, também conhecida como enfisema pulmonar, é uma condição progressiva e séria que limita o fluxo de ar nos pulmões e afeta a qualidade de vida dos pacientes, por produzir sintomas como tosse crônica, expectoração e falta de ar, que muitas vezes impedem a realização de atividades básicas do dia a dia [ix] [x].

No Brasil, quatro brasileiros morrem por hora, 96 por dia e 40 mil todos os anos [xi]em decorrência da DPOC. O tabagismo é o principal fator de risco para a doença, seguido de exposição ocupacional e ambiental envolvendo vapores químicos, poeira e outras partículas que provocam irritação pulmonar [xii].