Teste do pezinho –  Imunodeficiência em bebês é detectada em exame

Crianças com alteração em um dos exames do teste do pezinho podem receber diagnóstico precoce e testes da triagem neonatal são imprescindíveis na jornada de atenção à saúde dos pequeninos para evitar sequelas e reduzir óbitos

No passado, a SCID — sigla em inglês para Imunodeficiência Combinada Grave — podia levar crianças à morte sem que o problema no sistema imunológico fosse sequer identificado. Mas graças à evolução da medicina essa realidade ficou para trás. Agora, uma pequena amostra se sangue colhida no teste do pezinho auxiliam médicos na identificação e até mesmo reversão de diversas doenças no recém-nascido.

“A SCID é uma imunodeficiência primária que causa baixos níveis de anticorpos e provoca também ausência ou baixo número de linfócitos T. Sendo assim, os portadores da doença ficam mais suscetíveis aos ataques de fungos, bactérias e vírus que causam infecções e podem levar à morte. É fundamental buscar diagnóstico e tratamento precoce. Caso contrário, a expectativa de vida dos pacientes pode não passar de um ano”, explica Karina Melo, médica imunologista do Sabin.

A especialista detalha que até chegar ao diagnóstico de SCID, é preciso passar por uma série de exames que vão indicar o caminho correto a percorrer. “A Imunodeficiência Combinada Grave está inserida em um conjunto de doenças presentes desde o nascimento. Elas são caracterizadas por uma alteração no sistema imunológico do bebê. Mas para chegar a esse diagnóstico, os recém-nascidos passam, primeiramente, pela triagem neonatal para imunodeficiências no teste do pezinho. Se for detectada alguma alteração, um novo exame para confirmar SCID é realizado, desta vez com amostra de sangue periférico. Desta vez, o número de linfócitos é avaliado, no exame chamado imunofenotipagem de linfócitos. Se identificada diminuição dessas células, é indicado o tratamento inicial”, explica.

Segundo a médica, o teste tem alta complexidade e pode ser encontrado apenas em laboratórios de referência no Brasil. Além disso, observa a médica, é fundamental para a detecção das condições associadas às doenças pediátricas que podem comprometer significativamente a saúde do bebê e considerado imprescindível na jornada imediata de cuidados dos pequeninos. “Nos Estados Unidos, por exemplo, o exame já faz parte da rotina de diversos estados americanos. Aqui no Brasil, além do Sabin, poucos laboratórios asseguram esse rastreamento das crianças com SCID ainda no período neonatal”.

Cuidado em toda a jornada do paciente ainda nos primeiros dias de vida

Oferecer a cada paciente cuidados coordenados em toda a jornada de atendimento está na essência do Grupo Sabin. Esse compromisso move os investimentos contínuos para assegurar um portfólio com mais de 7000 exames de medicina diagnóstica de alta precisão para todos.

Referência em medicina diagnóstica, a empresa realiza, além do SCID, uma série de exames para a jornada de atenção à saúde dos bebês, como o Teste do Pezinho, considerado o principal exame para detecção precoce de doenças e distúrbios. A metodologia aplicada é conhecida como Espectrometria de Massa em Tandem, que pode detectar de uma só vez cerca de 40 doenças que indicam erros de metabolismo e precisam de intervenção precoce para evitar sequelas e até mesmo o óbito.

Além disso, o Sabin oferece o Teste Genético da Bochechinha, que complementa os exames básicos de triagem neonatal. A partir da análise de mais 380 genes, o exame pode detectar simultaneamente várias condições não identificáveis em outros procedimentos e que podem ser tratadas ou amenizadas se diagnosticadas precocemente. Simples e rápida, a coleta não provoca dor no bebê e pode ser realizada no primeiro dia de vida.

Com o Teste da Orelhinha, que também está no portfólio da empresa, é possível analisar os genes associados à deficiência auditiva que podem ter manifestação precoce e também passível de intervenções médicas. “Aqui, temos o cuidado de personalizar o teste e, de forma especializada, dedicar a atenção aos cuidados com o pequenino, antecipando diagnósticos que podem garantir sucesso na jornada dos pacientes”, celebra Dra. Karina.

Especialistas explicam o uso de nebulizadores para pacientes com influenza e COVID-19

Apesar de o assunto ser polêmico, uso em casa e tomando os cuidados do isolamento pode ajudar no tratamento

Jundiaí, fevereiro de 2022 – O cenário da pandemia mudou. Apesar do número de casos não parar de subir, a vacinação está ajudando as pessoas a não serem hospitalizadas e cumprirem a quarentena em casa. Além das novas variantes de coronavírus, o Brasil também enfrenta uma onda de influenza, que atinge as vias respiratórias da população.

Um procedimento que vem ajudando muito os brasileiros a melhorarem dos sintomas é a nebulização, também muito conhecido como inalador. Especialistas da Omron Healthcare Brasil explicam que a nebulização é um procedimento terapêutico que desobstrui as vias aéreas, possibilitando a passagem do ar mais rapidamente e aliviando os sintomas incômodos, como chiado e respiração curta, proporcionando a sensação de alívio e bem-estar ao paciente.
 

No início da pandemia, o uso de nebulizadores era contra indicado por conta do risco da transmissão. “O receio quanto ao uso de nebulizadores em 2020 e 2021, durante os períodos de altos números de internações, ocorria por conta do maior risco de transmissão, por causa dos aerossóis gerados durante a nebulização. Sabemos que a principal via de transmissão direta de coronavírus acontece por gotículas e os aerossóis são mais transmissíveis do que gotícula por possuírem menor tamanho e poderem se dispersar com mais facilidade. Algumas situações como ventilação não invasiva, intubação orotraqueal e nebulização aumentam a geração de aerossois e consequentemente o risco de transmissão viral”, explicam os especialistas da Omron.
 

Diante disso, é necessário levar em consideração que o receio de transmissão, com o uso de nebulizadores, ocorre quando se fala de locais com alta circulação de pacientes e sem o isolamento adequado, como, por exemplo os Pronto Socorros.

Porém, o cenário mudou e o número de internações diminuiram radicalmente, por conta da maior parte da população brasileira estar vacinada. E agora, grande parte das pessoas que estão contaminadas com algum tipo de vírus conseguem se tratar em casa e podem utilizar o nebulizador como um auxiliar no tratamento, para melhoras as condições das vias respiratórias.
 

“Atualmente, temos visto um quadro clínico bem diferente com as novas variantes, sobretudo a Omicron. O quadro de vias aéreas superiores é muito mais exuberante. Pacientes estão se queixando muito mais de obstrução nasal, maior rinorreia e temos visto muitos casos de complicações com sinusite. Desta forma, os quadros atuais de COVID passam a se assemelhar muito mais com os quadros de resfriado e gripe onde sabemos que muitos pacientes sentem conforto com a realização de nebulização”, relatam os especialistas.
 

Apesar do uso dos nebulizadores ajudar na melhora do quadro clínico, é necessário que o paciente faça o uso consciente e da maneira correta. A utilização em casa deve ser feita em quarto isolado e as pessoas que convivem devem ficar fora do ambiente da residência por um período de, pelo menos, 3 horas.

É importante atentar para o sistema de ventilação da casa, verificando se há possibilidade de disseminação por meio da ventilação central ou local, como ar-condicionado. Os especialistas da Omrom indicam que o ideal é que a circulação do ar seja feita naturalmente com as janelas abertas e, nos dias mais quentes, com ventiladores.
 

“Acreditamos que a inalação é sim uma aliada para aliviar os principais sintomas de influenza e covid neste momento que o país está enfrentando. Os benefícios são inúmeros e ter o alívio dos sintomas melhora o dia da pessoa, dando mais qualidade para ela fazer as tarefas do dia a dia ou, simplesmente, conseguir respirar melhor”, finalizam os especialistas.

Especialista alerta sobre a importância da prevenção e do diagnóstico de doenças oculares

Dra Stefânia Dall’Agno Demori, da clínica Acesso Saúde, reuniu 7 dicas de cuidados de rotina para manter a saúde dos olhos

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% da população mundial têm alguma deficiência visual, como miopia, hipermetropia, glaucoma e catarata. Ainda de acordo com o relatório, parte desses casos poderiam ter sido evitados se tivessem recebido os cuidados necessários. A oftalmologista Stefânia Dall’Agno Demori, orienta que as doenças oculares se não tratadas, podem levar à perda de visão.

Veja as dicas de cuidados para manter a saúde dos olhos

  1. Dor nos olhos – Sentir dor na região dos olhos é um sinal importante e pode indicar algo grave. Se a dor persistir a recomendação é ir a um especialista imediatamente;
     
  2. Riscos à saúde ocular – Uso de colírios sem exame adequado pode levar a progressão de algumas doenças e danos permanentes à visão. Isso também serve para a utilização de óculos e lentes de contato que só devem ser utilizados apenas com prescrição médica;
     
  3. Higiene – Se cair algum líquido nos olhos, a orientação é lavar com água corrente e procurar um oftalmologista para examinar após o ocorrido. Outro ponto importante é manter a higiene das mãos antes de tocar os olhos, sobretudo, neste período de pandemia causada pelo novo coronavírus, já que os olhos pode ser uma possível porta de entrada para o vírus;
     
  4. Proteção – Use protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir seus olhos e abuse dos óculos escuros em ambientes com claridade excessiva;
     
  5. Exposições excessivas às telas – A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe um outro problema que é o tempo de exposição em frente às telas de computadores, tablets e dispositivos móveis. Alguns cuidados básicos de rotina podem fazer a diferença para a preservação de uma boa visão. Por isso, é importante fazer pausas de 20 a 40 minutos, longe das telas e, se possível, configurar as imagens dos eletrônicos com efeitos que dão maior suavidade aos pixels. Isso ajuda a descansar mais os olhos;
     
  6. Maquiagem – A recomendação é não compartilhar a sua maquiagem com ninguém e não utilizar, por longo prazo, o mesmo produto. Remover adequadamente, e com produtos específicos.
     
  7. Exames regulares – Procure um oftalmologista periodicamente! Ir a um especialista regularmente e fazer check ups preventivos. O ideal é que se faça consultas anuais desde a infância, na idade escolar e principalmente se o paciente tiver doenças sistêmicas como diabetes

Herpes Labial: Conheça os Riscos Para Saúde, Causas, Sintomas e Tratamentos da Doença.

Herpes labial é uma infecção ocasionada pelo vírus Herpes Simplex 1 (HSV 1), que provoca o aparecimento de bolhas ou feridas na boca, geralmente nos lábios ou na região logo abaixo do lábio. A herpes é altamente contagiosa, qualquer indivíduo de qualquer idade está sujeito a contrair essa infecção, pois o contágio é através do contato direto, “pode acontecer através de um beijo, ou pela utilização de objetos compartilhados como como copos, talheres, garrafas de bebidas e batons, por exemplo.” esclarece a cirurgiã dentista e especialista em saúde bucal Dra. Buna Conde.

A Dra. Bruna explica, que essas bolhas e feridas podem causar formigamento, dor e coceira na região onde surgem. “Na maioria das vezes, o próprio sistema imunológico elimina o vírus, curando a infecção, mas existem alguns casos mais avançados que necessitam de remédios antivirais que podem ser aplicados no local para ajudar a recuperar mais rápido. Além disso, a laserterapia realizada por um dentista, pode ajudar na cicatrização e controle de dor.” diz a Dentista Antenada.

Pesquisas feitas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que, mais de 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos no mundo já tiveram infecção causada pela herpes, cerca de mais de 67% da população mundial.

Segundo a Dentista Antenada, para diferenciar a herpes de outros problemas bucais que também provocam bolhas na boca, é preciso consultar um especialista, pois há casos específicos de aftas que podem ser confundidas com herpes.

A herpes é um tipo de vírus que após adquirido, normalmente fica no corpo por vários anos, mantendo-se “adormecido” a maior parte do tempo. Porém, existem alguns fatores que podem levar a que o vírus provoque o aparecimento de sintomas, e normalmente, estão relacionados com o sistema imunológico enfraquecido.

A especialista Dra. Bruna Conde ressalta mais alguns fatores que geralmente podem levar ao aparecimento das hepes: “Pequenas infecções, como gripes e resfriados, períodos intensos de estresse, presença de doenças do sistema imune como HIV ou lúpus, tratamento com antibióticos, exposição excessiva ao sol.” Informa a Dentista Antenada. Além disso, existem pessoas que podem entrar em contato com o vírus, se infectar porém nunca manifestar os sintomas.

“As feridas e bolhas nos lábios ficam bem sensíveis, podem causar dor ao movimentar a boca, dão bastante coceira e vermelhidão na área onde surgem.” explica a Dra. Bruna. “Muitas vezes é possível reconhecer até 48h antes do aparecimento de bolhas, que irá ter um aparecimento de herpes, pois existem sintomas que antecedem, como o caso do formigamento, a coceira, vermelhidão e desconforto no lábio.” completa a Dentista Antenada.

A Dra. Bruna Conde finaliza com algumas dicas Antenadas para te ajudar a não contrair a herpes labial:
 

Não compartilhe objetos pessoais com outras pessoas, especialmente copos, talheres, toalhas de rosto e evite passar batom ou hidratante labial emprestado;

Evite ao máximo provar alimentos de outras pessoas, como picolé, pirulito, canudos ou sorvetes;

Não use sabonetes de espaços públicos.

Antes de beijar alguém, olhe seu lábio, se tiver alguma ferida, mancha, pergunte a pessoa sobre a possibilidade de ter um problema.

Precisamos cuidar da nossa saúde e não abalar a saúde do próximo.

Telemedicina se consolida na rede pública de saúde e beneficia moradores de Cotia 

Cidade implementou o sistema no início da pandemia e viabilizou mais de 55 mil atendimentos 

O município de Cotia entrou para a vanguarda ao implementar um sistema de Telemedicina em abril de 2020, logo após a sanção da Lei Nº 13.989/20, que autorizou a prática da Telemedicina no país durante a pandemia. Desde então, os mais de 249 mil moradores da cidade podem contar com o serviço para realização de consultas, diagnósticos e monitoramentos à distância. Até dezembro de 2021, foram realizados 55.841 teleatendimentos.

Além de reduzir a exposição aos vírus da Covid-19, a tecnologia ajuda a desafogar a rotina do Sistema Único de Saúde (SUS), pois permite que o tempo de espera por atendimentos de especialistas seja menor. Isso porque a estrutura mantém 5 profissionais no backoffice, que são responsáveis pela triagem, otimizando o tempo dos 18 médicos especialistas, que têm a atenção totalmente voltada ao atendimento.

Atualmente, Cotia utiliza o sistema Saúde Simples, que inclui o serviço de Telesaúde para as seguintes especialidades: oftalmologista, cirurgião vascular, otorrinolaringologista, neurologista, endocrinologista e metabologista, dermatologista, reumatologista e pneumologista.

Durante a pandemia, a solução foi essencial para garantir o necessário atendimento médico mesmo em meio ao isolamento, e evitar aglomerações e contato entre médicos e pacientes. Agora, passado o período mais crítico de isolamento, os números mostram que a ferramenta já está consolidada para além da pandemia. Nos últimos 6 meses de 2021, foram cerca de 8.070 atendimentos realizados, número que indica uma continuidade na procura pelas consultas remotas. Além disso, houve uma significativa redução nos níveis de consultas desmarcadas ou canceladas por não comparecimento. Nos primeiros meses da implantação – abril e maio de 2020 – 1.333 consultas foram desmarcadas. Já em novembro e dezembro de 2021, foram apenas 524 desmarcações, uma redução de 155%.

“O futuro da saúde aponta para um modelo híbrido de atendimento ao munícipe, possibilitando a sinergia do atendimento na forma presencial e/ou on-line, conforme a possibilidade do tipo de atendimento, ampliando a eficácia, reduzindo custos, facilitando a tomada de decisões, a melhoria na gestão e a viabilidade de mais investimentos na saúde”, diz Amaury Cunha Carvalho, diretor da OM30, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas para atender as necessidades das prefeituras.

Ainda segundo Amaury, o avanço da tecnologia na saúde pública clama pelo olhar estratégico dos gestores municipais — secretários de saúde e prefeitos — que deve ser direcionado para a possibilidade de ajudar a salvar vidas através da ampliação de modernas formas de atendimento e inovação.

“Os recursos tecnológicos, se usados como aliados à saúde, permitem reduzir custos operacionais das prefeituras e ainda garantem um maior controle gerencial, sendo assim extremamente vantajosos. As funcionalidades disponíveis ultrapassam o agendamento, confirmação, cancelamento e a realização de atendimentos via videochamada ou chat, mas tornam possível gerir equipes, estoques e farmácias; possibilitam a redução do tempo de espera do paciente; otimizam e ampliam retorno em processos de faturamento; centralizam informações como o prontuário eletrônico; possibilitam a prescrição de receitas com a segurança da certificação digital; armazenar dados; entre outras funções”, finaliza.

Para o prefeito de Cotia, Rogério Franco, a parceria com a OM30 consolidou um novo modelo de atendimento que se mostrou uma alternativa viável para o serviço público. “A pandemia obrigou o poder público a lançar mão de tecnologias e ferramentas que, até então, estavam à frente do serviço público. Em Cotia, a telemedicina é uma feliz realidade que se mostrou viável e que foi um divisor de águas, especialmente por garantir a continuidade do atendimento médico em segurança durante a pandemia”, disse Franco. “E o impacto na redução do absenteísmo foi fantástico”, comemorou o prefeito. 
 

Entenda o que é a calvície feminina enfrentada pela Juliette e seus tratamentos

Médico explica que problema afeta 50% das mulheres ao longo da vida e não tem cura, mas pode ser tratado por toda a vida

A cantora e ex-BBB Juliette Freire revelou, através das redes sociais, que realiza tratamento contra a calvície feminina — problema capilar que enfrenta desde a infância. A informação despertou curiosidade nos seguidores da artista e, por isso, o Dr. Jurandir Carrascosa, diretor do corpo médico da Mais Cabello e médico cirurgião de transplante capilar e vascular, explicou o que é a doença e como é seu tratamento.
 

“A calvície feminina é o afinamento dos cabelos da região frontal e do topo da cabeça com a manutenção da linha do cabelo fronto-temporal (frente e dos lados). Em casos graves, o afinamento pode ser generalizado e afetar também as regiões parietal e occipital (topo da cabeça de cada lado e a parte de trás)”, explica.
 

Segundo o médico, o tratamento mais indicado nas fases iniciais é o clínico, mas o mesmo poderá ser acompanhado por especialistas em outras áreas caso identifiquem problemas em outros órgãos e sistemas que necessitem de controle, como ovarianos e endócrinos.
 

“O tratamento pode ser com remédios via oral; aplicação de laser no couro cabeludo; aplicação de remédios no couro cabeludo através de intradermoterapia; tônicos capilares; uso de fatores de crescimento; e até transplante capilar em alguns casos mais severos”, conta.
 

Dr. Jurandir explica que não existe cura para a calvície feminina e sim controle e estabilização. O tratamento pode durar toda a vida.
 

“Nos dois primeiros anos o paciente necessita de acompanhamento mais frequente, mas depois deve haver intervalos maiores de tempo entre as consultas e terapias”, afirma.
 

Quanto ao valor, o especialista diz que é difícil quantificar, pois envolve consultas médicas; exames laboratoriais; remédios; aplicação de substâncias no couro cabeludo; terapias capilares; e, em alguns casos, cirurgia.
 

“Este é um problema que afeta 50% das mulheres ao longo da vida e pré-menopausa. A causa é genética e também sofre influência de andrógenos — hormônios que a mulher também produz, por exemplo, nos ovários, nas adrenais e em alguns órgãos periféricos. Outras causas menos comuns são tumores e até uso de medicamentos que aumentam a inibição da aromatase, que ajuda a converter andrógenos em estrógenos, ou seja, hormônio masculino em substâncias hormonais femininas”, finaliza.

Banco de Sangue de São Paulo alerta para cenário de possível colapso no abastecimento aos hospitais

Demanda de transfusões de sangue neste mês estão 30% maior em relação a fevereiro de 2021, ao passo que as doações de sangue estão 18% abaixo do mínimo ideal

Apesar dos constantes apelos e alertas convocando doadores, por meio das redes sociais e apoio da imprensa, os bancos de sangue no país continuam enfrentando uma situação de queda acentuada em seus estoques sanguíneos, sob o risco de comprometer o abastecimento aos hospitais que atendem pacientes internados em diversos tratamentos e que necessitam de transfusões de sangue.
 

De acordo com o Banco de Sangue de São Paulo, em comparação com o mesmo período do ano passado, a demanda por transfusões de sangue aumentou 30%. “Nossos estoques nesse momento estão 54% abaixo do ideal e as doações de sangue estão 18% abaixo do mínimo ideal. Precisamos de 180 coletas por dia para equilibrarmos esse índice, o que não vem ocorrendo há muitos dias. Se esse cenário se estender por muito tempo pode haver um colapso”, explica Dra Ana Carrijo, medica hemoterapeuta e gerente médica da unidade.
 

Com o aumento dos casos de Covid-19 pela variante ômicron e da gripe Influenza, há muitos doadores que se contaminaram e tiveram que se afastar. E há ainda as pessoas que não contraíram as doenças, mas que ficam receosas em doar sangue neste momento.
 

A médica informa que o Ministério da Saúde estabeleceu um novo protocolo de aptidão de doação para quem teve Covid, reduzindo de 30 para 10 dias após o período de recuperação completa da doença.
 

“Essa informação é importante, pois o tempo de inaptidão para quem teve Covid agora é menor, de apenas 10 dias. Isso é um fator positivo que poderá mobilizar mais pessoas, pois precisamos que esses doadores retornem o quanto antes”, ressalta a Dra. Ana, lembrando que uma única doação pode salvar até quatro vidas.
 

Um outro aspecto que tem influenciado na queda das doações é a desinformação das pessoas sobre o período de inaptidão em relação às vacinas, pois muitos acham que, ao se vacinarem, precisam esperar um tempo maior do que o necessário para doarem sangue.
 

“Os doadores que recebem o imunizante contra o coronavírus se tornam inabilitados a doarem sangue por um período curto: Coronavac são 48 horas, Astrazeneca, Pfizer e Janssen são 7 dias. Por isso, é importante que eles estejam atentos a esse prazo e façam a sua doação antes ou depois de se vacinarem”, enfatiza a médica.
 

O Banco de Sangue de São Paulo informa que o ato de doar sangue é totalmente seguro e que a instituição tem o selo “Covid Free de Excelência”, por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento à pandemia de coronavírus.
 

A instituição atende aos doadores diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso.

Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);

• Estar em boas condições de saúde, se sentindo bem, sem qualquer sintoma;

• Pesar no mínimo 50 kg e ter dormido ao menos 6h na última noite;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum desde que evite alimentos gordurosos;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Em caso de diabetes, deverá estar controlada e não fazer uso de insulina;

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido Doença de Chagas;

• Não ter tido Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 10 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações;

• Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país).

Consulte nossa equipe em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.
 

Critérios específicos para o Coronavírus:

  • Pessoas com diagnostico ou suspeita de Covid, deverão aguardar 10 dias após completa recuperação e sem o uso de medicamentos;
  • Pessoas com teste positivo para Covid sem sintomas deverão aguardar por 10 dias após a data da coleta do exame;
  • Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19 e/ou realizou isolamento voluntário ou por orientação médica aguardar 10 dias após o último contato/término do isolamento;
  • Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen.

Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo — Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 – Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito no local.

Uso da cannabis medicinal por atletas cresce no Brasil

Substância é usada principalmente para o tratamento de dores, ansiedade, depressão e insônia, aponta farmacêutica Remederi

Neste mês de fevereiro estão sendo realizadas as competições dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, segunda olimpíada a ser executada depois do canabidiol ter deixado de ser considerado doping pela Agência Mundial Antidopagem (WADA).

Desde janeiro de 2018, o CBD passou a ser utilizado por atletas, principalmente pelo seu efeito analgésico, anti-inflamatório e ansiolítico, que pode beneficiar consideravelmente a recuperação física e emocional dos esportistas.

Segundo a Remederi, farmacêutica brasileira que promove o acesso a produtos e serviços sobre a cannabis medicinal, o uso da substância ocorre principalmente para o tratamento de dores (crônicas ou não), ansiedade, e insônia, problemas corriqueiros no dia a dia de competidores. O uso do canabidiol costuma apresentar resultados rápidos, e de acordo com um estudo realizado pela USP, ele pode reduzir cerca de 60% dos sintomas de ansiedade de um paciente logo nas primeiras semanas.

Para Fabrizio Postiglione, CEO e fundador da Remederi, os benefícios da cannabis medicinal para o tratamento de doenças ainda é pouco conhecido pela sociedade, e a liberação do CBD para os atletas é considerada um grande avanço para este mercado.

“Agora, o esporte é mais uma área que contribui para a quebra de preconceito sobre a cannabis medicinal, abrindo espaço para que a substância avance mundialmente”, afirma.

No entanto, Postiglione explica que a WADA permite o uso apenas do canabidiol, que pode ser obtido de extratos naturais após processo de separação, em que o CBD é isolado dos demais canabinóides ou sintetizados em laboratórios.

De acordo com a farmacêutica, o ano de 2021 foi muito importante para o avanço na cannabis medicinal no contexto esportivo, já que alguns atletas fizeram divulgaram publicamente fazer o uso da substância, inclusive durante as Olimpíadas de Tóquio.

Dentre os competidores adeptos ao uso do canabidiol para fins medicinais, estão o medalhista Pedro Barros do skate, o maratonista Daniel Chaves, e a futebolista Megan Rapinoe, atual bicampeã mundial e a melhor jogadora de futebol do mundo em 2019. Megan é uma das atletas que faz uso e também é embaixadora do CBD. Segundo ela, a medicação ajuda a lidar com as dores e a se recuperar das lesões do esporte.

No Brasil, outro grande nome do esporte adepto a substância é o ex-boxeador Maguila, que usa a cannabis medicinal para controlar uma doença degenerativa no cérebro, com resultados bastante positivos.

De acordo com dados da Anvisa, o número de autorizações para importação de produtos à base de cannabis no Brasil por pessoas físicas ou associações foi de 40.191 em 2021, um salto muito grande quando comparado a 2015, que teve apenas 850 autorizações para importação.

Em geral, a cannabis medicinal vem sendo estudada pela ciência e tem apresentado resultados muito bons para o tratamento de patologias como epilepsia, autismo, dores crônicas, Parkinson, esquizofrenia, fibromialgia, asma, transtornos emocionais, entre outras doenças.

Diante disso, com o objetivo de ampliar o conhecimento e a adesão à substância, a Remederi possui uma rede de médicos com experiência no acompanhamento clínico com cannabis para auxiliar pacientes, e também conta com uma rede de suporte para novos médicos que desejam conhecer ou aprender mais sobre as aplicações clínicas da Cannabis medicinal.

Tecnologia do 5G trará avanço sem precedentes na cirurgia robótica

Cem vezes mais rápido do que o 4G, novo modelo vai permitir a realização de procedimentos cirúrgicos à distância

O leilão do 5G, realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações em novembro do ano passado, definiu as cinco empresas que irão implantar a nova tecnologia no Brasil. A previsão é de que todas as capitais brasileiras contem com o serviço já no início do segundo semestre. Cerca de 100 vezes mais rápido do que o atual 4G, o novo sistema será capaz de revolucionar inúmeros setores e não será diferente com a medicina.

“A tecnologia 5G vai permitir qualquer interação à distância entre médico e paciente com mais segurança de estabilidade de conexão”, explica o Dr. Rodrigo Garcia, pioneiro em cirurgia pediátrica robótica no interior de São Paulo.


O Dr. Garcia não se refere a consultas e exames, já promovidos atualmente através da telemedicina. A tecnologia 5G vai permitir que procedimentos invasivos e cirúrgicos ocorram com paciente e médico em cidades diferentes. “O impacto na cirurgia robótica será enorme, já que a telecirurgia será realizada com a mesma precisão e segurança que temos atualmente, operando no mesmo local que o paciente está”, avalia o Dr. Rodrigo Garcia.

Em junho do ano passado, um levantamento apontava que 1.662 cidades de 65 países já estavam conectadas à rede 5G. “As primeiras informações que tive confirmam que a tecnologia garante uma conexão estável e segura”, completa o Dr. Garcia.

A expectativa é que em poucos meses esse recurso já esteja à disposição de médicos brasileiros. “A tecnologia será implantada no Brasil até o segundo semestre de 2022 e, a partir daí, os hospitais mais abertos à inovação começarão a usar o 5G em benefício dos pacientes e profissionais da saúde”, acredita o Dr. Garcia, primeiro cirurgião pediátrico robótico certificado do interior do estado.

Avanços tecnológicos na medicina estão longe de ser uma novidade, já que há décadas tratamentos, equipamentos, medicamentos e procedimentos se tornam cada vez mais seguros e eficientes. Mas, mesmo diante de um cenário tão positivo de desenvolvimento, o impacto do 5G na área da saúde será incomparável.


Há previsões de que até 2025 hospitais poderão ter salas ocupadas por robôs e humanos conectados por 5G com cirurgiões em qualquer lugar do planeta. Em tempo real, poderão obter informações com especialistas que estejam em outros locais. “Não dá para imaginar o quanto será inovador termos a possibilidade de conectarmos máquinas para realizar vários trabalhos em diversas áreas com a internet das coisas.

Já sabemos que na telecirurgia será possível ajudar pacientes à distância, mas como podemos imaginar que em breve alguns robôs serão capazes de ‘aprender’? É um avanço sem precedentes na área da saúde”, define o Dr. Garcia.

Sangramentos nasais podem indicar pressão alta e até tumor, alerta especialista do Hospital Paulista

Cuidados devem ser redobrados durante o Verão, em decorrência do calor excessivo; entenda!

Apesar de estar entre as estações favoritas do ano, o Verão também pode causar danos à saúde e ao bem-estar, em decorrência do calor excessivo. Conforme o otorrinolaringologista do Hospital Paulista Arnaldo Braga Tamiso, os perigos da epistaxe ou hemorragia nasal, como ela é popularmente conhecida, incluem aumento da pressão, desidratação e problemas respiratórios, entre outros.

A hemorragia nasal é qualquer tipo de sangramento que se exterioriza pelo nariz, e pode ser causada por feridas, inflamações ou excesso do calor. “Isso acontece porque, no tempo quente, os vasos sanguíneos se dilatam e o problema tende a ocorrer com maior frequência”, explica o médico.

As causas comuns para o problema ainda incluem o ressecamento, causado pelo rompimento de vasos sanguíneos e pelo ato de cutucar o nariz com o dedo, além de traumas decorrentes de pancadas ou pós-operatórios de cirurgias.

“O sangramento nasal também pode ser um sinal de alerta para tumores, como nasoangiofibromas, pólipos e hemangiomas, entre outros. Eles estão entre as causas menos prevalentes, mas não podem ser descartados”, alerta o especialista.

Fique atento

O sangramento nasal, por si só, já pode ser sintoma de que algo com a saúde não está bem. Dr. Tamisso explica que, em alguns casos, a hemorragia costuma vir acompanhada de hipertensão, tonturas, desmaios, sensação de falta de ar e até catarro na garganta.

“Quando os sangramentos nasais acontecem repetidamente, eles não podem ser considerados comuns. Pelo contrário, merecem preocupação e, seja qual for a intensidade, devem ser analisados por um otorrino.”

O que fazer?

O especialista explica que, quando os sangramentos acontecem esporadicamente, ao assoar o nariz, por exemplo, não há motivos para alarde. “Nesses casos, é necessário manter a cabeça sempre posicionada para frente, nunca para trás, para evitar engasgos. O paciente também pode apertar as narinas por dois minutos para ajudar a cessar o sangramento e, ao soltar, colocar gelo por 10 minutos”, ressalta.

Durante o calor, o recomendado é hidratar o nariz com soro fisiológico. Caso perceba alguma sujeira ou corpo estranho, evite cutucá-lo, principalmente durante o tempo seco. O indicado é lavá-lo com água corrente.

Em casos de hemorragias frequentes, consultar um otorrinolaringologista é essencial para o diagnóstico e tratamento, esse último podendo exigir medicamentos, cauterizações e até cirurgias nasais.