A cidade de São Paulo já registrou vários surtos de conjuntivite este ano, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. A doença é uma inflamação da conjuntiva – tecido vascularizado que recobre o globo ocular e a superfície interna das pálpebras – e pode ter origem por uma infecção viral, bacteriana, ou alérgica. “Para identificar a conjuntivite, os principais sinais e sintomas são vermelhidão ocular, secreção, queimação, dor local, pálpebras inchadas, lacrimejamento e sensibilidade à luz”, descreve a oftalmologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Fabiana Nardella.

 

No entanto, a especialista alerta que para ter certeza de que contraiu a inflamação ocular é necessário ir ao médico, já que existem outros males com sintomas semelhantes aos da conjuntivite. Embora não seja grave, a doença provoca muito incômodo nos olhos e é contagiosa, o que pode muitas vezes levar a epidemias. Por isso, quem é afetado pela infecção, deve evitar locais fechados e repletos de pessoas.

 

“O tratamento depende da causa, podendo ser necessário uso de antibióticos ou antialérgicos, mas, na maioria dos casos, apenas um colírio lubrificante é suficiente”, explica Dra. Fabiana. Para amenizar o desconforto, recomendam-se compressas sobre as pálpebras, além de limpar os olhos com frequência. Normalmente, a conjuntivite dura cerca de uma semana.

 

Para prevenir o contágio, o mais indicado é evitar o contato com pessoas que estejam infectadas. “Caso alguém próximo esteja com a doença, não compartilhe toalhas, maquiagens, fronhas e outros pertences que possam ter entrado em contato com os olhos. Lave sempre as mãos e tente não leva-las aos olhos. Não nade em piscinas”, aconselha a oftalmologista.