Brasil passa a produzir teste barato e rápido para COVID-19 com maior assertividade

Produto desenvolvido pela brasileira LMG – Laser Medical Group -, e aprovado pela ANVISA, é o mais econômico e já chegou ao mercado com produção inicial de 300 mil unidades

Um novo tipo de teste sorológico rápido para COVID-19, desenvolvido pela LMG – Laser Medical Group -, garante quase 100% de taxa de coincidência de resultado. Com tecnologia exclusiva, intitulado Basall, ele detecta, com grande grau de segurança, a presença de anticorpos do COVID-19 no organismo em pacientes que podem ter tido contato recente com pessoas infectadas.

O produto foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e está sendo inteiramente desenvolvido no país e produzido na fábrica da empresa, em Minas Gerais.

O dispositivo identifica a infecção pelo COVID-19 por meio da detecção de anticorpos para a doença a partir de amostras de soro humano, plasma ou sangue, e chega ao mercado com o preço mais acessível da categoria (em torno de R$ 28).

O primeiro lote de 300 mil unidades está disponível para venda e aplicação inicialmente nos hospitais e farmácias de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, algumas das regiões com maior quantidade de casos de coronavírus no país.

“Com esse novo escopo, ampliaremos a atuação da LMG, a fim de garantir que a população tenha acesso a um teste de qualidade, fácil uso, resultado rápido, que sai em cerca de 10 minutos, e com sistema prático de detecção de agentes infecciosos. Com isso, colaboramos para o atendimento da orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que o maior número de pessoas seja testado, reafirmando o nosso compromisso com a área da saúde”, afirma Emil Salomão, CEO da LMG.

        A planta de Guaxupé tem 4,8 mil m² de área total e 2,4 mil m² de área construída, incluindo o laboratório e a fábrica, que tem capacidade de produção instalada de 5 (cinco) milhões de testes por mês e ambientes de produção com certificação ISO 7.

O complexo industrial está aprovado pela ANVISA e poderá produzir mais de 50 tipos diferentes de testes, incluindo zika, chikungunya, toxicológico, etilômetro (medição de álcool para motorista) e AIDS, entre outros. O primeiro registro concedido é o do produto para detecção de COVID-19, que terá um volume de fabricação de acordo com a demanda do mercado brasileiro.

        O dispositivo tem um formato de cassete e traz pipeta e lanceta para coleta de sangue, além de uma manta impregnada com ativos que têm uma sensibilidade e eficácia maiores que os testes disponíveis no mercado, eliminando a possibilidade de ocorrência de resultados falsos positivos.

        Ele foi desenvolvido para detecção qualitativa de anticorpos COVID-19 IgM/IgG em amostras de soro humano, plasma ou sangue venoso, como diagnóstico auxiliar da infecção por COVID-19. Os kits estão disponíveis em embalagens com 25, 50 e 100 unidades de testes Basall.