No Dia Mundial do Alzheimer, o público poderá assistir a uma palestra online gratuita com especialista que vai dar dicas para melhorar a memória e ainda prevenir o aparecimento de sintomas da doença.
Dia 21 de setembro é considerado o Dia Mundial do Alzheimer, uma triste doença que afeta mais de um milhão de pessoas no Brasil. Embora não tenha cura, o que muita gente não sabe é que existe uma forma de retardar o aparecimento dos sintomas, mantendo o cérebro ativo com atividades desafiadoras, prazerosas e divertidas.
Esta é a proposta do Método SUPERA, rede de academias para o cérebro que está presente em todo o país e vai oferecer na data uma palestra online esclarecedora sobre o assunto com a gerontóloga Thais Bento Lima, da USP. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pela internet.
Serviço – Webinário gratuito – Dia Mundial do Alzheimer
Data: 21 de setembro 2016
Hora: 20h
Tema: Como diminuir os riscos de Alzheimer
Especialista: Gerontóloga Thaís Bento
Inscrições: acesse supera.la/60maisthais
Como funciona a ginástica cerebral?
Nas aulas do curso de ginástica para o cérebro do SUPERA, os alunos praticam exercícios que estimulam conexões neurais e aumentam a reserva cognitiva. Atualmente, são mais de 200 unidades por todo o Brasil.
O curso utiliza seis ferramentas diferentes para exercitar o cérebro: o ábaco – instrumento milenar para cálculos -, apostilas com desafios exclusivos, dinâmicas em grupo, jogos de tabuleiro, jogos online desenvolvidos por neurocientistas europeus e as neuróbicas (exercícios que funcionam como atividade aeróbica para os neurônios).
Em uma aula semanal com duas horas de duração, os alunos se divertem com estas atividades, que além de serem lúdicas e divertidas, ainda tiram o cérebro da zona de conforto.
Graças à neuroplasticidade – capacidade que o cérebro tem de se modificar e criar novas conexões neurais -, a ginástica cerebral mantém as funções do cérebro, sem os efeitos colaterais dos remédios. Desta forma, é possível afirmar que é uma prática sem consequências negativas para a saúde que treina habilidades cognitivas como memória, coordenação motora, raciocínio e concentração.
De acordo com Solange Jacob, Diretora Pedagógica Nacional do SUPERA, existem pesquisas científicas que indicam que atividades estimulantes reduzem o declínio cognitivo e diminuem o risco de desenvolver demências.
Um estilo de vida ativo e ocupado tem ação neuroprotetora, uma vez que o declínio cognitivo é adiado ou reduzido nos indivíduos que apresentam maior grau, por exemplo, de atividade física.
“Da mesma forma, a atividade mental estimulante está ligada a redução do risco de declínio cognitivo, o que está relacionado com o conceito de reserva cognitiva. Daí, supõe-se que leitura, os jogos, os instrumentos musicais ou mesmo a prática da meditação são recomendáveis para atingir esse objetivo”, explica a especialista.
Envelhecimento normal ou Alzheimer?
No envelhecimento normal, os lapsos de memória podem tornar-se mais frequentes. É comum uma informação ser lembrada em uma ocasião, mas não em outra, ou ser lembrada mais tarde. Essas pequenas “falhas” de memória se estabelecem gradualmente, de modo que não impactam de forma perceptível nas atividades do dia a dia.
“Podemos dizer que, no envelhecimento normal, a memória fica mais lenta, enquanto nas demências, ela desaparece. Neste sentido, nas demências, a informação dificilmente é recuperada, detalhes não ajudam e há interferência nas atividades diárias”, explica Paulo Bertolucci, Chefe do Setor de Neurologia do Comportamento da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP)
O Mal de Alzheimer é a principal causa de demência, correspondendo a 50/70% do total de casos. A doença pode ser considerada, sob muitos aspectos, como o “modelo” das demências e é a causa contra a qual é feito o diagnóstico diferencial.
Para saber mais, acesse o site do Método Supera – www.metodosupera.com.br