São Paulo recebe novamente o Saúde na Estrada da Ipiranga

A maior carreta de saúde do Brasil, que oferece atendimento a caminhoneiros e moradores, passará por mais cinco cidades paulistas

O programa Saúde na Estrada Ipiranga, maior iniciativa nacional itinerante de saúde e responsabilidade social do Brasil, está de volta a São Paulo. Dessa vez, a carreta desembarca, nos dias 17 e 18 de outubro, na cidade de Votuporanga, e passa por outros quatro municípios no estado. Com algumas novidades, a estrutura possui dois andares em cerca de 110m², teto levadiço e um espaço moderno e confortável para atendimento do público.

Em parceria com o Ministério da Saúde, caminhoneiros e moradores, que vivem próximos aos postos Ipiranga Rodo Rede, poderão realizar testes rápidos de hepatites B e C, HIV e sífilis. Além disso, será feita a distribuição de preservativos masculinos e femininos.

A ação começa em 17 e 18 de outubro, em Votuporanga, no Auto Posto Parceirão, seguindo dia 19, para Araçatuba, no Auto Posto Jumbo Jet Petróleo, e dia 20, para Andradina, no A P Sertanejo De Andradina. A partir do dia 24 de outubro, a carreta segue para Palmital, no Auto Posto Rota Sul, finalizando seu percurso no estado no Auto Posto Garcia, em Santa Cruz do Rio Pardo.

Também parceira da Ipiranga no projeto, a Polícia Rodoviária Federal promoverá barreiras nas rodovias para direcionar caminhoneiros aos postos no dia do evento para realizar a qualificação desses motoristas na estrutura da carreta.

Em totens exclusivos para cadastro — com novo sistema integrado ao Programa Km de Vantagens e em linha com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) — clientes poderão consultar ou atualizar informações.

Exames gratuitos

Também serão oferecidos exames de triagem para controle de temperatura corporal, batimentos cardíacos, oxigenação do sangue (oximetria), pressão arterial, nível de açúcar no sangue (glicemia) e acuidade visual. A bioimpedância também avaliará a composição corporal, estimando a massa magra, gordura, água total do organismo, entre outros dados mais precisos para determinar o estado nutricional do paciente.

Ainda será disponibilizada uma sala exclusiva para vacinação com câmara para conservação, transporte e manipulação das vacinas que serão enviadas pelas secretarias municipais de saúde apoiadoras do programa A infraestrutura do empreendimento também conta com uma área de treinamento, com 16 lugares, contendo sistemas de áudio e vídeo, além de espaço ZEN com cadeiras de massagem automáticas.

Por iniciativa da empresa, nos anos de 2020 e 2021, o programa apoiou o combate à pandemia da covid-19, a partir da distribuição de kits de higiene, realização de testes rápidos e aplicação de vacinas em parceria com secretarias municipais de saúde. Além disso, por meio de uma ação de troca de quilômetros do Km de Vantagens Caminhoneiro, a Ipiranga já ofereceu mais 3,9 milhão de refeições aos profissionais. O benefício está disponível mediante troca de 2.500km em postos Ipiranga participantes.

Com estrutura itinerante e instalada em postos da Ipiranga em todo o país, desde sua primeira rota, o Saúde na Estrada realizou 625 mil atendimentos, em mais de 200 municípios diferentes, percorrendo 550 mil km do Brasil. No total, foram mais de 1.500 eventos envolvendo 50 mil profissionais de saúde.

Serviço:

17 e 18/10 — Auto Posto Parceirão Ltda

Avenida José Marão Filho nº 10.696 — Votuporanga

19/10 — Auto Posto Jumbo Jet Petróleo Ltda

Rodovia Eliezer Montenegro Magalhães Km 53 100 — Araçatuba

20/10 — A P Sertanejo de Andradina Ltda

Rodovia Mal Rondon Km 646+250m — Andradina

24/10 — Auto Posto Rota Sul Ltda

Rodovia SP 270 s/nº KM 420 — Palmital

25/10 — Auto Posto Garcia Ltda

Rodovia Engenheiro João Cabral Renno s/nº SP 225 — Santa Cruz do Rio Pardo

Campinas Health: Startup apresenta tecnologia que substitui o gesso ortopédico por tela imobilizadora

Inovação da Fix It será apresentada no congresso moldado pelo conceito do hub internacional de desenvolvimento sustentável

A Fix It, startup especializada em tela imobilizadora para substituir o gesso ortopédico, uma inovação no segmento de saúde, apresenta neste sábado, 8 de outubro, ao congresso Campinas Health, a tecnologia que quebra paradigmas ao permite a impressão 3D do imobilizador, totalmente personalizado e que propõe uma nova experiência ao paciente.

Campinas Health é um congresso moldado pelo conceito do hub internacional de desenvolvimento sustentável. Desde quinta-feira, 6 de outubro, o evento busca convergir ideias e projetos das universidades, governo, setor privado e sociedade apoiado nos pilares da Saúde, Inovação e Tecnologia. O evento será híbrido com transmissão on-line e presencial no auditório do Hospital IOU.

A inovação da Fix It não está centrada na tela de imobilização biodegradável que elimina o gesso. O produto traz um novo parâmetro ao entregar de tecnologia com impressão 3D, na qual o hospital ou clínica ortopédica compra a impressora que molda o artefato sob medida para o paciente. Com isso, elimina-se a perda de tempo e desperdício de produto.

“Um processo simples, prático e muito mais barato. A ideia da Fix it é democratizar o conceito de imobilização com conforto e liberdade. Afinal, o processo de manufatura é de adição — onde não há perda de material, tornando o produto final muito mais barato do que o concorrente e beneficiando a vida diária de muitos pacientes e profissionais, diz o CEO da Fix It, Felipe Neves.

Outros eventos

A tecnologia já rompeu fronteiras, a startup está entre as cinco empresas brasileiras selecionadas para a Feira MEDICA Düsseldorf (Alemanha) que abriga o Fórum Mundial da Medicina. A healthtech participou, em 29 de setembro, da rodada do Concurso de Inovação e Empreendedorismo 2022 (Macau, China) para Empresas de Tecnologia do Brasil e Portugal.

Serviço Fix It

Horário: das 8h30 às 18 horas

Sala de prática: 2º andar do IOU

Local: Sala de apresentação – Instituto de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço — IOU da UNICAMP – Av. José Roberto Magalhães Teixeira, 150 – Cidade Universitária, Campinas — SP – Portaria 6 da Unicamp

Caso de poliomielite e surto de meningite reforçam a importância da vacinação

poliomielite, causada pelo poliovírus, e a meningite são doenças que já haviam praticamente desaparecido no Brasil. O último caso de pólio registrado no país, por exemplo, data de 1989. Porém, a baixa taxa de vacinação percebida nos últimos anos volta a colocar o país em alto risco. Na última quinta-feira, 06, um caso de poliomielite foi confirmado no Pará. Uma criança de 3 anos, que tem paralisia, testou positivo para o poliovírus. A possibilidade de propagação da doença, contagiosa aguda, preocupa. O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a se pronunciar nas redes sociais, convocando os pais a levarem seus filhos aos postos de vacinação para se imunizar.


Na cidade de São Paulo, um surto de meningite também colocou os profissionais da saúde em alerta. Ainda nesta quinta-feira, 06, um rapaz de 22 anos morreu em decorrência da doença. Foram registrados até o momento 10 mortes e 58 casos na capital paulista, o que configura situação de surto, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.


Alexandre Calandrini, coordenador médico do time de saúde da Sami, operadora que é a revolução dos planos de saúde, reforça que a vacinação para crianças e adultos é a única forma de erradicar novamente essas doenças. “A queda da cobertura vacinal no Brasil agravou-se durante a pandemia, mas é um fenômeno que já vinha sendo observado desde 2015. Fomos de 95% em 2015 para 59%, em 2021. Temos atualmente, taxas semelhantes àquelas observadas na década de 80. É um retrocesso evidente que traz o risco real de observarmos o ressurgimento de diversas doenças graves, que já haviam sido declaradas eliminadas ou controladas no país”, ressalta.

Existe tratamento para olheiras?

Pessoas estão minimizando o aspecto de cansaço dos olhos com cirurgias plásticas

Seja por cansaço, falta de sono ou questões genéticas, as olheiras são muito populares e fazem parte da vida de diversas pessoas. Apesar de ser uma característica comum, não deixa de incomodar esteticamente algumas pessoas, por isso há uma alta busca por procedimentos e tratamentos que melhorem e diminuam o aspecto visual das olheiras. Mas, afinal, o que são olheiras? São marcas localizadas na região dos olhos que podem apresentar cor escura. Elas surgem por causa de um grande acúmulo de vasos sanguíneos e melanina na parte inferior das pálpebras.

Ainda não existe uma cirurgia plástica que trate exclusivamente das olheiras, entretanto, há procedimentos capazes de melhorar a estética dos olhos. A blefaroplastia é uma cirurgia que auxilia no tratamento das olheiras, pois realiza um reparo nas pálpebras. “Esse procedimento melhora os sinais de envelhecimento no rosto, como os vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores. Problemas de flacidez na região dos olhos e bolsas de gordura têm solução com a blefaroplastia”, detalha Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional Cirurgia Plástica.

Além de melhorar aspectos estéticos, a blefaroplastia contribui para o exercício funcional dos olhos e previne problemas na área da visão. “Por envolver saúde, a segurança é o que deve ser prioridade independente do procedimento. É importante pesquisar o histórico da clínica e do profissional que fará a cirurgia” afirma Korn, lembrando que o mais barato pode não ser a melhor opção, e que se houver dificuldade com o pagamento, o paciente pode contar com uma empresa que faz assessoria administrativa e que oferece condições especiais de pagamento.

Antes de qualquer procedimento, sempre será necessária uma avaliação com um cirurgião plástico para que todas as condições de saúde do paciente sejam checadas antes de decidir quais cirurgias podem ser feitas. “A cirurgia plástica, quando realizada em ambiente hospitalar e com um médico credenciado, é segura. Para o rejuvenescimento facial, vale a pena avaliar a possibilidade de fazer mais de uma plástica no mesmo dia, evitando que a pessoa passe por dois pré e pós-operatórios”, detalha Korn.

Cobertura vacinal infantil é a menor dos últimos 30 anos, aponta pesquisa da OMS

Dado é global e o Brasil segue a tendência de queda. Apesar do cenário, setor privado vive período aquecido, com abertura de clínicas e expansão de serviços

Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Unicef OMS apontou que a cobertura vacinal das crianças chegou ao menor patamar dos últimos 30 anos globalmente. No Brasil, o índice também vem registrando um declínio, o que preocupa especialistas da saúde. Três em cada dez crianças no País não receberam vacinas necessárias para protegê-las de doenças potencialmente fatais.

Outro dado preocupante é em relação às taxas gerais de vacinação da população brasileira, que ficaram abaixo de 60% em 2021, segundo o DATASUS. Já em 2022, até agosto, o índice era de 47,49%. O recomendado pela OMS é uma abrangência mínima de 95%.


O assunto vem sendo debatido no Senado e preocupa especialistas da saúde, já que a população fica mais suscetível a enfermidades, especialmente o público infantil, aumentando o risco de surtos e epidemias de doenças que já foram consideradas erradicadas, como a poliomielite e o sarampo. A queda nacional vem sendo registrada desde 2015, mas foi piorada pela pandemia da Covid-19.

“Algumas doenças foram erradicadas por causa das vacinas e esse desaparecimento causa uma falsa impressão de que não é necessário continuar vacinando. Outro motivo é o desconhecimento de parte da população sobre o calendário de imunizantes para cada idade. E vivemos em um período de muita desinformação sobre saúde. Neste sentido, todos os esforços, públicos e privados, são importantes para reverter este cenário”, explica Fabio Bozelli, médico pneumologista e um dos fundadores da clínica Bozelli, em Sorocaba (SP).

Em contrapartida, o debate sobre a vacinação vem aquecendo os investimentos do setor privado, que registrou um “boom” de abertura de clínicas de vacinação durante a pandemia da Covid-19 e expansão de serviços, impulsionado principalmente pelo maior interesse das pessoas sobre o assunto e procura por imunizações.

“Na ausência da vacina contra o coronavírus, notamos na Bozelli um aumento expressivo na demanda por imunizantes contra a gripe, pneumonia e outras doenças respiratórias. Neste ano, expandimos o serviço, reinaugurando em setembro nosso Centro de Vacinação, agora em uma das principais avenidas de Sorocaba, a Av. Antonio Carlos Comitre, onde realizamos as aplicações e fazemos o acompanhamento do calendário vacinal do paciente, desmistificando o assunto para que ele tenha tranquilidade e fique em dia com a carteirinha”, afirma Fabio. Por mês, o Centro de Vacinação da Bozelli atende, em média, 600 pessoas.

As clínicas particulares, como a Bozelli (com serviços de medicina infantil, adulta, terapias multidisciplinares, odontologia e vacinação), são importantes aliadas da população, pois complementam o serviço oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), disponibilizando imunizantes que não são contemplados pelo Programa Nacional de Imunização. Uma das vantagens da rede particular é justamente o fato de importar diretamente do fabricante, evitando o mau planejamento e possível falta de imunizantes.

“Nosso foco é cuidar da saúde e não da doença e fortalecemos essa cultura com nossos pacientes. Por isso, a prevenção é fundamental e a vacinação faz parte disso. A estrutura e a equipe da Bozelli, pensadas no atendimento humanizado e multidisciplinar, permite que as crianças e os adultos tenham tranquilidade e a nossa missão seja alcançada com excelência”, comenta Bozelli.

Setembro Amarelo: Suicídio não está sempre ligado a transtornos mentais; psiquiatra explica

Quando falamos em suicídio, temos que ter em mente que o assunto é muito complexo e não é como uma “receita de bolo”. Nos jovens, essa é uma das três maiores causas de morte no mundo. De acordo com pesquisa estimulada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em 2019, uma a cada cinco pessoas entre 15 e 19 anos luta contra algum tipo de transtorno mental que pode vir a fomentar indícios suicidas.
 
No entanto, a médica psiquiatra da Clínica Revitalis, Dra. Beatriz Fonseca, explica que casos suicidas não estão necessariamente relacionados a algum tipo de psicopatologia: “É perceptível que a grande maioria dos casos de depressão de nível elevado não são suicidas. Dessa forma, esses episódios não estão obrigatoriamente ligados a um transtorno mental ou a uma psicose. Podem estar ligados a uma fragilidade que pode ser pessoal”, explica ela.

Segundo a especialista, não existe uma regra para identificar jovens nessas condições, mas sim condutas vindas dessas pessoas, ou seja, determinadas atitudes devem sempre ser observadas com muito cuidado. De qualquer maneira, cada indivíduo se expressa de um jeito diferente, fato que coloca em destaque a importância da não generalização sobre o comportamento desses jovens.

Para esclarecer dúvidas sobre esse assunto tão delicado e importante, mas que, novamente, não está sempre relacionado a doenças mentais, a psiquiatra respondeu algumas perguntas sobre o suicídio entre esse grupo e como avaliar, de maneira correta, jovens em condições suicidas.

Em primeiro lugar, de acordo com a Dra. Beatriz, não há uma causa específica para o enquadro de jovens nessa situação: “O que há é um conjunto de elementos que torna o indivíduo mais propenso a pensar no suicidio como a solução de seus problemas. O aspecto universal nesses adolescentes é a incapacidade de encontrar uma solução viável para seus obstáculos, e a falha em utilizar estratégias de enfrentamento dos estressores que se apresentam”, explica.

Sobre essas estratégias, a médica diz que são construídas aos poucos, desde a primeira infância quando os problemas são apresentados. Dessa forma, a criança aprende a solucionar suas questões por meio do acompanhamento dos responsáveis. Quando o jovem cresce com a ausência do aprendizado em resolver dificuldades, ainda há tempo de reverter a situação exatamente com a assistência e orientação de pessoas de confiança e profissionais médicos, como psicólogos e psiquiatras. “Ademais, existem outros fatores que colaboram para a formação de um jovem suicida, vide lares disruptivos e violentos ou até mesmo influência de elementos próximos ao indivíduo que cometeram suicídio” conclui a doutora.

Em relação a comportamentos que podem vir a ser indicativos aos familiares, amigos e profissionais na área da saúde, estão ações repentinas, agressivas, e opositoras: “É importante considerar que, durante a adolescência, esses tipos de comportamentos fazem parte do pacote de desenvolvimento humano. Entretanto, quando são repentinos e sobretudo excessivos, existe a possibilidade – novamente pontuando que esses tipos de atitudes não são normas, mas sim condutas comuns entre pessoas no quadro – do indivíduo refletir questões suicidas”.

A especialista comenta que a melhor forma de lidar com esses jovens é com o acolhimento. “Como lidar com esse jovem que você percebe que está com indícios suicidas, ou que possa estar se machucando com comportamentos autodestrutivos? A resposta é o acolhimento, e isso, da melhor forma que pode ser feito: escutando, tentando entender”.

A doutora complementa ressaltando o quanto é essencial o acompanhamento médico, psicológico e até mesmo psiquiátrico desses jovens. O acolhimento é um fator importante para a melhora, mas não é o suficiente, e por isso a necessidade de um profissional qualificado. “As duas medidas não se excluem, mas muito pelo contrário, se completam. O apoio familiar seguido de intervenções médicas torna-se um possível caminho para que a vítima suicida perceba que há outras formas de combater sua angústia mortal”.

Síndrome de Burnout afeta um em cada cinco brasileiros

Dados de uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP mostram que o estresse crônico no mundo corporativo exige atenção ao emocional dos colaboradores

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), este ano, aponta que uma em cada cinco pessoas que trabalham no mundo corporativo sofre com a Síndrome de Burnout hoje no Brasil. Já em janeiro deste ano, a Síndrome de Burnout passou a ser classificada como uma doença ocupacional, fazendo parte da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 “Antes, a síndrome de burnout era vista como uma doença emocional causada principalmente pela incapacidade do indivíduo em lidar com a pressão por resultados e responsabilidades associadas ao cargo, o que gerava um nível de estresse constante, levando ao esgotamento físico, mental e psíquico. Essa nova classificação atribui às empresas a responsabilidade de causa, pelo contexto ao qual o colaborador está inserido. Ou seja, deixa de ser sobre “fraqueza, falta de resiliência ou incapacidade de lidar com pressão, e passa a ser sobre a influência da qualidade do ambiente de trabalho a qual eu pertenço”. A causa não está mais na pessoa, mas sim no empregador”, diz Patricia Ansarah, fundadora do Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP), master trainer e especialista em Segurança Psicológica em Times.

Patricia explica também que ambientes em que há pouco espaço para se falar dos limites, dificuldades e de pedir ajuda causam um estresse constante e são mais propícios a terem colaboradores que sofrem com a Síndrome de Burnout.

“A síndrome de burnout é resultado de uma série de sintomas por conta de um ambiente opressor, que desperta medo. Esse medo consome energia psíquica e inibe a capacidade de aprendizado, de análise, de criatividade e por isso o impacto direto na performance do indivíduo. No entanto, esses sintomas vão surgindo de forma silenciosa, eles não acontecem de uma hora pra outra. Para tornar o ambiente de trabalho mais saudável e menos estressante, trabalhar na prevenção é fundamental. É preciso começar a falar sobre o assunto, alfabetizar os empresários e os funcionários emocionalmente para que seja prática do dia a dia falarem sobre o impacto das emoções nas relações e nos resultados”, finaliza Patrícia. 

Dicas de como amenizar o problema 

  • Os líderes devem criar práticas de gestão que estimulem a contribuição de todos de sua equipe de forma igualitária, partindo do pressuposto de que todos têm algo a contribuir. 
  • A liderança deve estar preparada para fazer mais perguntas e dar menos respostas. Essa também é uma forma de incluir a diversidade de pensamentos e criar diálogos e discussões produtivas para o negócio.
  • Ambientes psicologicamente seguros, favorecem a saúde mental, logo diminui-se o nível de estresse e aumenta a qualidade de vida no trabalho.

Sobre o Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP)

O Instituto Internacional em Segurança Psicológica é uma organização criada para apoiar empresas corajosas a liderar a transformação do jeito de fazer negócios, preparando a liderança para uma gestão mais consciente e humana, por meio da Segurança Psicológica. A ideia do instituto vem para endossar o pioneirismo e dar visibilidade ao tema, colocando o Brasil e demais países de língua portuguesa na mesma página de outros países que já estão aplicando as intervenções baseadas nos estudos da Segurança Psicológica. É um movimento de dentro para fora. É uma causa que acredita que as organizações têm papel fundamental social e que a segurança psicológica pode ajudar a mudar o mundo do trabalho, das relações humanas e dos negócios.

Sobre Patricia Ansarah 

É fundadora do Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP), master trainer e especialista em Segurança Psicológica em Times. Com certificação internacional em Coaching & Action Learning e em modelagem de cultura. Facilitadora de aprendizagem de grupos e desenvolvimento de liderança com mais de 20 anos atuando em RH com experiência executiva em grandes empresas como Colgate-Palmolive, McDonalds, J&J, Latam Airlines e Serasa Experian.

Alzheimer: qual é o papel da família no tratamento da doença? 

Especialista explica como familiares podem auxiliar o paciente e quando é necessário procurar ajuda para a rotina diária

Segundo pesquisa da Associação Americana de Alzheimer, cerca de 4 a cada 5 pessoas que recebem o diagnóstico de Comprometimento Cognitivo Leve (CCL), como um sintoma inicial do Alzheimer, progridem para um quadro de demência em até cinco anos.
 

Simone Alves Landim, enfermeira, especialista em gerontologia e geriatria, mestre em Ensino em Ciência e Saúde e professora do curso de Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina, explica que “o Alzheimer se caracteriza como uma demência crônica, degenerativa, progressiva e irreversível, se manifesta por meio da perda de funções cognitivas como memória, orientação, atenção e linguagem”.
 

A doença apresenta grande sofrimento ao portador e interfere diretamente na rotina e estrutura familiar. De acordo com Simone, o maior desafio que a família enfrenta é a aceitação. “Observar as alterações do comportamento e o declínio funcional, como agitação, confusão, agressividade, esquecimento e dificuldade em cuidar de si, acarreta muito sofrimento aos entes do paciente”, explica.
 

A professora destaca que outra barreira é compreender que o tratamento visa retardar o progresso da doença e não objetiva a cura. Entretanto, a família desempenha um papel fundamental no tratamento e deve ser assistida por uma equipe multidisciplinar vinculada às Unidades Básicas de Saúde.
 

Entre os papeis dos familiares, se destacam manter a segurança física do paciente e sustentar as funções cognitivas. Para tanto, é importante proporcionar um ambiente calmo e tranquilo, ter uma atitude afetuosa, estabelecer contato visual e ouvir atentamente, utilizar frases curtas e simples, proporcionar convívio com os outros, estimular a atividade física e manter calendário e relógios visíveis.
 

Uma dúvida muito comum é quando um profissional de enfermagem deve ser envolvido nos cuidados diários da pessoa com Alzheimer. “Não há um momento determinado para ter o auxílio de um profissional de enfermagem, tudo irá depender da estrutura e dinâmica familiar”, conta Simone. “A assistência de enfermagem está diretamente relacionada as ações de promoção da saúde e prevenção de agravos para o cuidador e pessoa que é cuidada”, completa.
 

Segundo a especialista à medida que a doença progride, é possível observar que os cuidadores principais acabam assumindo maior responsabilidade, passando a se dedicar quase que integralmente ao doente. Por vezes, esses cuidadores se sentem sobrecarregados, e é nesse momento que se torna necessário considerar o auxílio de um profissional de enfermagem na rotina.
 

O profissional de enfermagem desempenharia os mesmos papéis que os familiares, zelando pela segurança física, cuidados diários e sustentação das funções cognitivas. No entanto, é imprescindível que o profissional respeite o núcleo familiar, busque estabelecer um vínculo com o paciente e crie estratégias para acolher os familiares.

Simone ressalta que “não há papel que a família não possa desempenhar”. Por outro lado, se os cuidadores se sentem sobrecarregados, envolver um profissional de enfermagem na rotina não somente garante um cuidado mais cauteloso ao paciente, mas também promove mais leveza e saúde mental aos familiares para lidar com essa situação delicada.

Faculdade Anhanguera oferece atendimentos em Fisioterapia, Nutrição e Psicologia, exames de laboratório e assistência jurídica à população de São Bernardo do Campo

Estudantes exercitam aprendizado nas Clínicas-escola, com supervisão de professores

A Faculdade Anhanguera oferece atendimento em suas Clínicas-escola nas áreas de Análises Clínicas, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia (mediante valor social) e assistência jurídica (gratuita) no campus de São Bernardo do Campo, cidade da região do ABCD paulista.
 

Os atendimentos são realizados por alunos/estagiários, de forma presencial, e supervisionados por professores e profissionais titulados. Assim, a Anhanguera cumpre duplamente seu papel social: apoia a comunidade e incentiva a prática profissional no âmbito da educação de qualidade.
 

CONFIRA OS SERVIÇOS OFERECIDOS:
 

NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS

O que é oferecido: atendimento gratuito em causas cíveis e penais.
Quem pode participar: para ser elegível ao atendimento, os interessados devem obrigatoriamente possuir renda de até três (03) salários-mínimos, e não podem ser proprietários de bens móveis (carros e aplicações financeiras, por exemplo) ou imóveis (residência) — critérios semelhantes aos utilizados pelas Defensorias Públicas espalhadas pelo Brasil.
Quando: atendimento às terças, quartas e quintas-feiras, das 14h às 21h.
Inscrições: o agendamento é feito diretamente na recepção da clínica, durante o horário de funcionamento.
Onde: atendimento presencial, na Rua Atlântica, 731, Jardim do Mar, São Bernardo do Campo/SP.
Os alunos de Direito realizam atendimento com apoio dos professores. São realizados, em média, 15 atendimentos diários e 20 causas por mês.
 

LABORATÓRIO ESCOLA DE ANÁLISES CLÍNICAS

O que é oferecido: exames de análises clínicas: determinação da glicemia; análise dos perfis hepático e renal; exame de urina Tipo I; parasitológico de fezes; PSA e Papanicolau.
Quem pode participar: público em geral de todas as faixas etárias.
Quando: atendimento de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h.
Inscrições: o agendamento é feito diretamente na recepção da clínica, durante o horário de funcionamento.
Onde: atendimento presencial, na Avenida Dr. Rudge Ramos, 1501.
Os estagiários realizam os atendimentos sob supervisão dos supervisores de estágio, contemplando algumas competências obrigatórias ao estagiário em Análises Clínicas (Patologia Clínica), além da possibilidade de uma segunda habilitação dentre as 31 reconhecidas pelo Conselho. São realizados cerca de 50 procedimentos por mês.
 

CLÍNICA DE FISIOTERAPIA

O que é oferecido: fisioterapia ortopédica, fisioterapia neurológica, fisioterapia cardiorrespiratória e fisioterapia pélvica; além de hidroterapia (seguindo os seguintes critérios que são obrigatórios para as sessões: exame médico e uso de touca e roupa de banho).
Quem pode participar: público em geral de todas as faixas etárias. A equipe realiza uma triagem, buscando identificar os usuários e obter informações sobre as queixas para posterior encaminhamento aos atendimentos clínicos. Nesta etapa, serão feitos alguns testes para identificarmos qual a especialidade a ser atendida, as devidas explicações sobre o funcionamento da clínica e apresentação de horários para os atendimentos.
Quando: atendimento de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Inscrições: o agendamento é feito pelo WhatsApp (011) 4362-9037, ou diretamente na recepção da clínica, durante o horário de funcionamento.
Onde: atendimento presencial, na Avenida Dr. Rudge Ramos, 1501.
Os estagiários realizam os atendimentos sob supervisão dos supervisores de estágio, contemplando algumas competências obrigatórias ao estagiário, para os anos finais da faculdade. São realizados, em média, 25 atendimentos diariamente.
 

CLÍNICA DE NUTRIÇÃO

O que é oferecido: avaliação nutricional, exame de bioimpedância (BIA – avaliação da composição corporal), orientação nutricional, elaboração de plano alimentar e reeducação alimentar.
Quem pode participar: público em geral de todas as faixas etárias.
Quando: atendimento de segunda a sexta, das 8h às 12h.
Inscrições: o agendamento é feito por meio deste formulário online ou pelo telefone (11) 4362-9037.
Onde: atendimento presencial, no endereço Avenida Dr. Rudge Ramos, 1501.
Os atendimentos são realizados por alunos do último semestre e supervisionados por um nutricionista monitor de estágio, sob coordenação de um professor responsável. A realização do estágio é uma etapa obrigatória para a formação do profissional nutricionista e a partir dessa vivência o aluno desenvolve habilidades profissionais para o mercado de trabalho. Em média, são realizados 50 procedimentos por mês.
 

CLÍNICA DE PSICOLOGIA

O que é oferecido: avaliação psicológica, psicodiagnóstico, plantão psicológico (focado em um único atendimento, destinado às pessoas que necessitam de um serviço de urgência psicológica) e psicoterapia.
Quem pode participar: público em geral de todas as faixas etárias.
Quando: segundas, terças e quintas, das 8h às 21h..
Onde: atendimento presencial na Rua Banda 726, Jardim do Mar, São Bernardo do Campo.

Inscrições: presencialmente, por ligação telefônica ou mensagem no WhatsApp pelo (11) 2823-1003, ou ainda por e-mail: clinicapsi.anchieta@anhanguera.com

Atendimentos realizados por estagiários devidamente matriculados no curso de psicologia e na disciplina de estágio, com supervisão semanal dos professores e acompanhamento diário de monitores de estágio. 10% do total de atendimentos é destinado às pessoas encaminhadas que se encontram em situação de vulnerabilidade social, para isenção dos valores sociais. São realizados, em média, 100 atendimentos semanais.
 

Síndrome de Burnout afeta um em cada cinco brasileiros

Dados de uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP mostram que o estresse crônico no mundo corporativo exige atenção ao emocional dos colaboradores

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), este ano, aponta que uma em cada cinco pessoas que trabalham no mundo corporativo sofre com a Síndrome de Burnout hoje no Brasil. Já em janeiro deste ano, a Síndrome de Burnout passou a ser classificada como uma doença ocupacional, fazendo parte da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 “Antes, a síndrome de burnout era vista como uma doença emocional causada principalmente pela incapacidade do indivíduo em lidar com a pressão por resultados e responsabilidades associadas ao cargo, o que gerava um nível de estresse constante, levando ao esgotamento físico, mental e psíquico. Essa nova classificação atribui às empresas a responsabilidade de causa, pelo contexto ao qual o colaborador está inserido. Ou seja, deixa de ser sobre “fraqueza, falta de resiliência ou incapacidade de lidar com pressão, e passa a ser sobre a influência da qualidade do ambiente de trabalho a qual eu pertenço”. A causa não está mais na pessoa, mas sim no empregador”, diz Patricia Ansarah, fundadora do Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP), master trainer e especialista em Segurança Psicológica em Times.

Patricia explica também que ambientes em que há pouco espaço para se falar dos limites, dificuldades e de pedir ajuda causam um estresse constante e são mais propícios a terem colaboradores que sofrem com a Síndrome de Burnout.

“A síndrome de burnout é resultado de uma série de sintomas por conta de um ambiente opressor, que desperta medo. Esse medo consome energia psíquica e inibe a capacidade de aprendizado, de análise, de criatividade e por isso o impacto direto na performance do indivíduo. No entanto, esses sintomas vão surgindo de forma silenciosa, eles não acontecem de uma hora pra outra. Para tornar o ambiente de trabalho mais saudável e menos estressante, trabalhar na prevenção é fundamental. É preciso começar a falar sobre o assunto, alfabetizar os empresários e os funcionários emocionalmente para que seja prática do dia a dia falarem sobre o impacto das emoções nas relações e nos resultados”, finaliza Patrícia. 

Dicas de como amenizar o problema 

  • Os líderes devem criar práticas de gestão que estimulem a contribuição de todos de sua equipe de forma igualitária, partindo do pressuposto de que todos têm algo a contribuir. 
  • A liderança deve estar preparada para fazer mais perguntas e dar menos respostas. Essa também é uma forma de incluir a diversidade de pensamentos e criar diálogos e discussões produtivas para o negócio.
  • Ambientes psicologicamente seguros, favorecem a saúde mental, logo diminui-se o nível de estresse e aumenta a qualidade de vida no trabalho.