O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou investimentos de R$ 60 milhões no Programa Manuel Querino de Qualificação Social e Profissional, que tem o objetivo de alcançar cerca de 100 mil trabalhadores em um ano. As vagas serão disponibilizadas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine), por universidades e institutos federais que aderiram ao programa.
Segundo o secretário de Qualificação e Fomento à Geração de Emprego e Renda do MTE, Magno Lavigne, o programa atua dentro da estratégia do governo federal do Qualifica PAC que busca identificar as vocações econômicas regionais e os gargalos de formação para induzir a qualificação. São cursos em seis áreas de atuação: economia verde e azul; economia digital e neoindustrialização, economia da cultura e criativa, economia do cuidado e da saúde, economia do turismo e economia popular e solidária.
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Marinho: o que gera emprego é demanda por produção, e não desonerações.Fim de ano deve ter maior número de vagas temporárias desde 2013.Os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, ao todo R$40 milhões, serão descentralizados e direcionados aos fundos de estados e municípios integrantes do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Cada região participante vai disponibilizar as capacitações conforme o plano apresentado para o seu território, de acordo com estudo de demanda previamente realizado.
Para as 60 mil vagas que serão disponibilizadas por meio do Sine, o trabalhador deve acessar a rede pelo Portal Emprega Brasil e verificar nas secretarias estaduais e municipais quais qualificações foram disponibilizados para o seu território, pelo programa.
Instituições federais
No caso de universidades e institutos federais, para o primeiro ano do programa, foram firmados acordos com as instituições para oferta de cursos com carga horária mínima de 200 horas e também alinhados com a vocação econômica do território. Serão mais 40 mil vagas.
“Já tem uma articulação da universidade a partir das linhas de estudo dos professores daquele setor. Então você tem uma vinculação com a trilha de qualificação da universidade e do instituto, para permitir que o trabalhador, inclusive possa viver na estrutura de educação formal federal, com o objetivo de instigá-lo a ir além”, destaca Magno.
Nesses casos, as instituições federais de ensino disponibilizarão os cursos de capacitação por meio dos seus canais de inscrição.
Universidades e institutos federais participantes
1 – Instituto Federal de São Paulo (IFSP)
2 – Universidade Federal da Bahia (UFBA)
3 – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
4 – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
5 – Universidade Federal de Goiás (UFGO)
6 – Instituto Federal da Bahia (IFBA)
7 – Universidade Federal Fluminense (UFF)
8 – Universidade Federal do ABC
9 – Universidade Federal de Sergipe (UFSE)
10 – Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSPE)
11 – Universidade Federal da Bahia (UFBA)
12 – Instituto Federal da Bahia (IFBA)
13 – Universidade Federal do ABC
14 – Universidade Federal do Tocantins (UFTO)
15 – Instituto Federal do Paraná (IFPR)
16 – Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
17 – Universidade Federal de Goiás (UFGO)
18 – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
19 – Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
20 – Universidade Federal do Tocantins (UFTO)
21 – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
22 – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
23 – Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)
24 - Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes)
25 – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF)
Escola do Trabalhador
Além das 200 horas de capacitação oferecidas pelas instituições federais, o MTE também disponibilizou vagas de qualificação em tecnologia e produtividade nos cursos oferecidos por meio da Escola do Trabalhador 4.0, para complementar as qualificações. São cursos como letramento digital e de educação financeiro com Excel, com 5 milhões de vagas disponíveis por meio de Educação à Distância (EaD) e inscrições diretamente neste site.
Fonte Agência Brasil – Read More