Pet Model Brasil, pioneira no ramo de agenciamento de animais, inaugura unidade física em São Paulo e já possui mais de 620 animais cadastrados
Cães, gatos e animais silvestres já podem ter carreira de modelo, participar de campanhas publicitárias, filmes e ainda ganhar bem para isso. A aposta, que já está no mercado nacional desde 2009, é da Pet Model Brasil, agência especializada em transformar animais em estrelas da publicidade. Dirigida por Deborah Zeigelboim, a agência já soma mais de 60 campanhas no portfólio e tem cachês que variam de R$ 200,00 a R$ 2.500,00 por job.
Entre os principais trabalhos da Pet Model Brasil estão campanhas publicitárias para meios off-line, curtas-metragens, filmes publicitários, eventos, ações corporativas, produções independentes e fotografias. Com casting online e presença nacional, a empresa transformou-se em mediadora entre produtoras, agências de publicidade e tutores de animais para trabalhos em cinema, TV, revistas, sites e outras produções.
“Todas as espécies de animais e raças são bem-vindas. Não é essencial que o pet saiba truques ou comandos, porém, se ele tiver essas aptidões é sempre mais fácil de agenciar um animal adestrado. Animais silvestres deverão ter uma autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente ou órgãos similares”, explica Deborah.
Com mais de 600 animais no banco de dados em aproximadamente 150 cidades em todo o território nacional, agenciar um bichinho é tarefa simples. O processo é feito por meio de um cadastro no site www.petmodelbrasil.com.br, preenchendo um formulário onde dados como espécie, raça e habilidades dos pets são inseridos. Além disso, os tutores e criadores enviam fotos e vídeos que serão tratados e transformados em um portfólio, que pode ser acessado pelos contratantes.
A assinatura para manter o casting do pet custa a partir de R$60,00 anual, o que corresponde a R$ 5,00 reais por mês. Quando uma produtora se interessa por um animal a PetModel Brasil entra em ação e orienta os tutores a respeito dos cuidados necessários e postura no set. “Temos espaço para todas as espécies e raças de animais em nosso elenco. A agência funciona como mediadora e cuida dos interesses do tutor do animal, facilitando a produção, inclusive no dia”, explica Deborah. “O responsável pelo animal deve apenas estar presente no set de produção na data e horário combinados, além de levar a alimentação e alguns petiscos que o animal goste”, completa.
Nova unidade
Recém-inaugurada, a Pet Model Brasil abriu um espaço físico em São Paulo para suportar a expansão da empresa. Localizada no bairro Jardim Paulista, em São Paulo, o espaço vai oferecer área interna para estúdio fotográfico, salas destinadas a cursos, palestras e workshops em adestramento de animais, comportamento animal, fotografia e nutrição voltadas a profissionais do mercado e público em geral que tenham interesse em aprender sobre manejo, comandos e receitas de alimentação orgânica para cães e gatos, além de ser um local onde as produtoras também podem utilizar para produções publicitárias.
Veterinária da Petz orienta sobre prevenção, reconhecer sintomas e diagnóstico precoce, que aumenta o sucesso no tratamento
A campanha Outubro Rosa é importante para alertar sobre a prevenção do câncer de mama nas mulheres. Mas no mundo pet não é diferente, porque a incidência da doença vem crescendo, com o aumento da expectativa de vida. “Assim como acontece com os humanos, é importante que o diagnóstico seja precoce, pois o tratamento se inicia imediatamente e as chances de sucesso aumentam”, afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente técnica de clínicas da Petz.
Prevenção
Uma das causas da doença é a suscetibilidade das fêmeas às alterações hormonais. O Conselho Federal de Medicina Veterinária estima incidência de 45% de câncer de mama em cadelas e de 30% em gatas. Os machos podem ser afetados, mas em escala muito menor. “Embora a castração não acabe completamente com os riscos de que o problema se desenvolva, o procedimento é a melhor forma de prevenção, já que diminui consideravelmente as chances desta e de muitas outras complicações ao longo da vida dos pets”, explica a Dra. Karina.
Outra medida importante de prevenção é a visita semestral ao veterinário. “O check-up pode ajudar no diagnóstico precoce da doença, o que possibilita o melhor resultado do tratamento, maior chance de cura e recuperação”, orienta a veterinária. Ao notar qualquer caroçinho ou nódulo, é fundamental encaminhar o pet ao veterinário.
Tratamento
Para confirmar o diagnóstico, o veterinário poderá pedir um exame citológico do tumor (punção com agulha fina) ou histopatológico (biópsia). “Dependendo do tipo do câncer, o tratamento pode ser realizado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou eletroquimioterapia. Mas a cirurgia e a quimioterapia são os meios de tratamento mais utilizados”, informa a Dra. Karina. Apesar de a quimioterapia ter efeitos colaterais nos animais (como náusea, apatia e perda de peso, entre outros), o sofrimento deles é menor que o dos seres humanos que passam por esse tipo de tratamento.
Seis dicas para que seus pets vivam bem em apartamentos
Como a maioria das pessoas nos grandes centros moram em apartamentos, quando bate aquela vontade de ter um pet, muitas dúvidas aparecem. Como melhor acomodar os bichinhos de estimação em espaços reduzidos e sem quintal? A Ink Incorporadora tem cinco projetos em andamento na capital paulista e preza por qualidade de vida, em todos os sentidos. Por esse motivo, não esquece dos adorados pets e preparou algumas dicas para ajudar nesse processo.
“Antes de mais nada, é necessário conhecer as regras do condomínio quanto às condições necessárias para ter um pet no apartamento”, afirma Gabriela Coelho, da Ink. Também é preciso saber qual raça se encaixa melhor com o ambiente. Normalmente, animais de portes médio e grande não se adaptam bem a espaços muito reduzidos. “Para facilitar a escolha, pergunte ao veterinário qual raça é mais indicada para cada tipo de família e moradia”, orienta Gabriela.
Abaixo seguem seis dicas para ter uma boa convivência com o seu animal de estimação e seus vizinhos, além de cuidados importantes para os bichinhos.
Escolha o animal certo
Os gatos adaptam-se melhor a espaços menores, mas precisam de atenção, cuidados com higiene e um local para tomar sol. Cachorros de porte grande e que geralmente são cheios de energia são difíceis de se adaptar. Eles também precisam de tempo para o banho de sol e, claro, passear e correr.
Cães, normalmente, precisam de outros cães
Os cachorros precisam sair do apartamento para ter contato com outros ambientes, outros cheiros e outros cães. Esses estímulos são essenciais para eles serem saudáveis. Outro cuidado importante é com o sedentarismo. A falta de espaço pode tornar os animais sedentários, o que pode contribuir para obesidade e doenças originárias do sobrepeso. O ideal é passear diariamente e estimular o animal a praticar exercícios físicos.
Local para dormir
Providencie colchões, caminhas e casinhas bem higienizados para os pets. A limpeza deve ser feita periodicamente, pois cães e gatos têm contato íntimo com seus proprietários e podem transmitir doenças.
Necessidades dos animais
É questão de higiene e educação que o dono se responsabilize pela sujeira deixada pelos animais. O indicado é, todas as vezes que sair para passear com o bichinho, leve uma pá e um saquinho para recolher as necessidades deixadas no local e depositá-lo no lixo. Nesse tópico, vale falar sobre ter um local adequado dentro do apartamento para que os animais possam fazer suas necessidades. Recomenda-se que seja em um lugar que não incomode as pessoas da casa, como área de serviço, varanda ou banheiro dos fundos. Podem ser utilizadas toalhas higiênicas que ajudam a reduzir os odores e que podem ser trocadas frequentemente (no caso dos cães) e caixas higiênicas com areia (no caso dos gatos).
Elevador
Em apartamentos, o elevador é utilizado diariamente. Por isso, alguns cuidados são necessários para que o ambiente fique sempre limpo para todos os moradores. Na maioria dos prédios, a regra básica é que o animal só pode utilizar o elevador se estiver no colo do seu dono (no caso de não haver um elevador de serviço).
Barulho
Os animais emitem sons para se comunicar e se expressar. Algumas precauções podem ser tomadas para evitar transtornos com a vizinhança. A melhor forma de evitar confusões é solucionar os problemas que fazem o animal ficar exaltado. Por exemplo: alguns cachorros latem muito quando veem pessoas passando na rua: a dica, então, é colocar algo que tape sua visão da rua. O que também ajuda é passear com o animal diariamente pelo menos duas vezes por dia para controlar a ansiedade.
São Paulo recebe festa temática de Halloween para pets e humanos
Projeto Adoptapet BR há três anos resgata cães que sofreram maus tratos, abandonos e eram usados como matriz em canis fundo de quintal
A Adoptapet BR é um projeto da estilista Luciana Shen, que busca salvar cães que sofrem maus tratos e abandonos, nessa trajetória ela conheceu a publicitária Adriane Puccini, e juntas elas realizam o resgate de bulldogues, cuidam e quando os cães estão prontos, elas os prepara para a adoção. Luciana e Adriane uniram o lado empresarial com a causa social, e revertem parte de seus lucros para dar uma segunda chance a esses cães.
Ao contrário do que muita gente pensa, cães de raça também sofrem maus- tratos e são abandonados diariamente, prova disso são os mais de 60 resgatados que já passaram pela Adoptapet BR nesses três anos.
Para celebrar a data, o projeto reunirá no dia 08 de Outubro na cidade de São Paulo, os amantes de cães de todas as raças, com uma festa temática, o famoso Halloween e promoverá um desfile com os cães com as melhores fantasias.
Serão distribuídos sacolinhas no estilo “travessuras e gostosuras” para todos os cães e algumas delas virão com um mimo a mais. Para os humanos haverá foods trucks, pinturas facial para as crianças e para toda a família estúdio de fotos com acessórios temáticos.
A equipe da Adoptapet BR espera receber cerca de 3 mil pessoas, 50% a mais do público presente nos eventos anteriores.
Veterinária especialista da Petz orienta sobre a importância do diagnóstico precoce e como cuidar do coração dos bichinhos de estimação
O alerta do Dia do Coração (29 de setembro) também é importante para cuidar dos pets. Além da propensão de cada raça, com o avanço da idade, os problemas cardíacos em cães e gatos tendem a aumentar. Por isso, o check-up de seis em seis meses é fundamental para a prevenção e diagnóstico precoce. “Todas as doenças podem ser controladas com medicação, retardando sua progressão e trazendo conforto para os bichinhos de estimação”, orienta a veterinária especialista em cardiologia da Petz, Dra. Michelle Caroline Claviço.
As doenças
A cardiopatia mais comum em cães são as endocardioses, que atingem as válvulas do coração, a mitral e a tricúspide, com a idade avançada e predisposição racial. Esse tipo de doença afeta principalmente os cães de porte pequeno, como poodle, teckel e cavalier. Já raças como cocker, boxer e terra nova são mais propensas à cardiomiopatia dilatada, caracterizada pela dilatação do ventrículo por uma alteração do músculo cardíaco. Em gatos, a mais comum é a cardiomiopatia hipertrófica, causada também por uma alteração do músculo cardíaco de origem mais comum a hereditariedade.
Uma outra doença que tem preocupado é a dirofilariose, provocada por um verme que se aloja no coração dos pets, transmitida por mosquito. A incidência é maior no litoral, mas há registros também em outras regiões. Para este caso, a Petz oferece uma nova vacina que previne contra o parasita dirofilária, causador da doença.
Os sinais
Os principais sintomas das cardiopatias são intolerância aos exercícios, tosse principalmente no período noturno, cansaço fácil, apatia, prostração, desconforto em algumas posições, cianose (coloração arroxeada da língua) e desmaios em alguns casos. Além de ficar de olho nesses sinais, as pessoas devem levar o pet às visitas periódicas ao veterinário.
“Quando auscultamos os pets, podemos identificar alterações no ritmo dos batimentos (arritmias) e mudanças nos sons do pulmão (crepitação)”, explica a Dr. Michelle. Para confirmar o diagnóstico são feitos exames como ecocardiograma, eletrocardiograma e raio X de tórax. “O tratamento varia da doença, do estagio e da sintomatologia do pet. Como cada um tem sua particularidade, às vezes, é necessário utilizar uma droga diferente para cada bichinho.”
Oito dicas para prevenir e cuidar do coração dos pets
1 – Realizar check-ups de seis em seis meses;
2 – Ter uma alimentação equilibrada com ração super premium;
3 – Evitar a obesidade, que é um dos fatores de risco;
4 – Manter a saúde oral, com cuidados e escovação frequente, porque as bactérias estão relacionadas às cardiopatias;
5 – No caso da dirofilariose, além da prevenção com uso mensal de vermífugos, há agora uma vacina que protege os pets com uma dose anual;
6 – Enriquecer o ambiente que os pets ficam com brinquedos que estimulem a atividade física;
7 – Passear com frequência para caminhadas moderadas e diversão;
8 – Conhecer a predisposição que a raça do pet apresenta.
Dia 28 de setembro, Dia Mundial do Combate à Raiva serve de alerta para os cuidados preventivos contra essa enfermidade, considerada zoonose mundial.
A raiva é uma grave doença que atinge tanto animais quanto seres humanos, levando à morte rapidamente. A única forma de combatê-la é com a vacina anual que garante que pets e tutores fiquem protegidos.
Essa enfermidade é uma zoonose infecciosa aguda causada por vírus que compromete o sistema nervoso central. Segundo a Dra.Daniela Baccarin, médica veterinária membro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia), do SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal) e gerente de produtos da unidade Petda MSD Saúde Animal, “os cães e gatos podem contrair a doença pelo contato com ratos ou morcegos e, uma vez infectados, podem facilmente transmiti-la aos humanos pela saliva e até por arranhões, sendo a mordida a forma mais comum de transmissão”.
A doença não tem cura e pode matar – animal ou humano – em menos de sete dias. “Nos animais, provoca comportamento agressivo, dilatação das pupilas, hipersalivação, dificuldade para engolir, irritação, alteração na forma de andar natural, contrações musculares faciais e paralisia dos membros”, explica Daniela.
Por não existir tratamento, a prevenção – vacinação periódica – é a única maneira de combater a raiva. A médica veterinária orienta: “A recomendação é que os animais sejam vacinados anualmente contra a doença, a partir do quarto mês de vida, e que estejam saudáveis ao serem vacinados, para que a imunização seja efetiva”.
O Brasil apresenta índices reduzidos da doença, graças a uma série de iniciativas preventivas: campanhas de conscientização sobre a importância da prevenção, controle dos transmissores, vacinação em si, vigilância epidemiológica e procedimentos de defesa sanitária. Ainda assim, é importante manter cuidado específico em locais que possam abrigar ratos, morcegos e outros animais infectados e capazes de transmitir a doença, como as zonas rurais.
É muito importante também que proprietários de pets mantenham visitas regulares ao médico veterinário e a vacinação em dia. E, caso observem algum comportamento diferente nos animais, consultem o especialista de sua confiança o mais rápido possível.
28 de setembro – Dia Mundial do Combate à Raiva
A data foi criada por iniciativa da Aliança Global para o Controle da Raiva (ARC), da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) que, todos os anos, se dedicam para reforçar a conscientização da doença, uma preocupação mundial.De acordo com dados do Ministério da Saúde, desde 1973, o Brasil teve uma grande redução de casos de Raiva Canina chegando a ser destaque mundial no combate à doença.
A C&A, empresa de moda que oferece produtos e experiências que vão além do vestir, promoveu hoje (22) seu primeiro Dogs Day, para que associados do escritório central da rede, em São Paulo, pudessem levar seus animais de estimação ao trabalho. A ação, que visa estimular a conexão entre os associados e aumentar a criatividade, contou com a participação de 50 cachorros, que puderam acompanhar os donos até mesmo em reuniões. Para comemorar a data, a empresa ofereceu atividades como treinamento deagility e o CãoCurso, concurso que elegeu o mascote mais bonito, mais simpático e mais engraçado da turma. A rede também promoveu uma feira de adoção, em parceria com um grupo de mulheres protetoras de animais. Além disso, foi sorteado, entre todos os participantes da ação, um Golden Ticket que pode ser trocado por uma coleira ou peitoral acompanhada de guia com especial da temática Star Wars.
Mudanças de estação requerem maior cuidado com os cães e gatos
O inverno mal se despediu este ano. O calor chegou antecipando a primavera e deixando o clima seco e mais quente que o normal nesse período, mudanças que afetam a saúde das pessoas e também dos animais.
Para cuidar melhor do seu cão ou gato nessa primavera, confira as dicas da médica veterinária do HiperZoo, mega store pet de Curitiba, Jaqueline Silveira, e da farmacêutica Sandra Schuster da docg., primeira empresa de vendas diretas de produtos para pets.
1 – Pele e pelagem
Mudanças de estação significam troca da pelagem. Quedas de pelos em maior quantidade são normais, desde que não apresentem falhas ou sinais mais graves. “Com a troca de pelos a pele fica mais sensível podendo desencadear, com maior facilidade, eritemas (vermelhidão), pústulas (infecção bacteriana secundária), prurido (coceira) ou outros sinais dermatológicos mais graves. Nesses casos deve-se consultar um médico veterinário imediatamente”, indica a veterinária Jaqueline.
Outra dica importante é realizar a escovação adequada. A indicação é escovar os cães e gatos no mínimo 3 vezes por semana, principalmente os animais de pelos longos. Assim, evita-se que os pelos embolem e retira-se o excesso de resíduos da pelagem. Segundo a veterinária, existem escovas adequadas ao tipo e comprimento dos pelos e também aquelas que prometem retirar os sub pelos mortos, evitando assim que a pelagem embole e fazendo com a pele respire melhor.
Essa época do ano também pode ajudar a ressecar a pele e deixar os pelos dos pets mais opacos. Nesses casos pode-se fazer o uso de suplementos e produtos tópicos, além de aumentar a frequência de hidratações no banho. Para recuperar a hidratação dos pelos, os pets ganharam recentemente produtos semelhantes aos dos humanos, como leave-in e ampolas. “Desenvolvemos produtos que trazem resultados rápidos e são práticos de utilizar”, comenta a farmacêutica Sandra Schuster. O leave-in é composto por vitamina E, queratina e D-pantenol, que promovem a hidratação e restauração dos pelos. E a ampola fortalece, dá brilho e restaura as pontas duplas.
2 – Banho e tosa
As tosas também ajudam a refrescar os pets, mas deve-se atentar ao que é indicado para cada raça e cuidar para não deixar a pele do animal muito exposta, afinal a principal função dos pelos é justamente proteger a pele contra as agressões do clima e da exposição solar. Uma dica, segundo Jaqueline, é caprichar na tosa higiênica e estendê-la até o peito do animal. Dessa forma ele consegue se refrescar, principalmente quando se acomoda em superfícies mais frias.
Já para o banho, a dica é investir em produtos específicos para o tipo de pelo do animal. “Deve-se pensar no banho não apenas com o objetivo de limpeza, mas também de proporcionar hidratação, cuidado e prevenção de acordo com a pelagem do animal”, recomenda Sandra. “Cães com oleosidade excessiva ou pele com muitas dobras, por exemplo, requerem produtos específicos para evitar doenças dermatológicas futuras e prolongar os benefícios do banho. Assim como nós utilizamos produtos de acordo com nossas características, os pets merecem esse mesmo cuidado”, complementa.
3 – Proteção solar
Algumas raças são mais sensíveis à exposição solar, como as de pelos curtos e pele branca. Os locais mais afetados são focinhos e orelhas, mas alguns pets são tão sensíveis que devem utilizar protetor na barriga e regiões com pouco pelo e, ainda, evitar o sol nos períodos mais intensos, para não correrem o risco de desenvolver lesões de queimadura solar e até mesmo melanoma (câncer de pele). Nesses casos, recomenda-se o uso do protetor solar veterinário, encontrado comercialmente pronto, com FPS 15 e 30, ou manipulado conforme prescrição.
4 – Ectoparasitas
Os ovos dos ectoparasitas (pulgas, carrapatos, piolhos, moscas e mosquitos) eclodem nas épocas do ano mais quentes, fazendo com que as larvas precisem se alimentar para seu desenvolvimento e reprodução. Para proteger os pets devemos utilizar antipulgas e carrapaticidas durante o ano todo, mas o cuidado deve ser redobrado nos períodos de maior calor, afinal além do incômodo com coceiras, os ectoparasitas transmitem doenças e podem causar alergias como a dermatite alérgica à picada de pulga (DAPP).
“Há uma grande diversidade de produtos no mercado veterinário, que variam conforme princípio ativo, forma de aplicação, tempo de duração e preço”, informa Jaqueline. Também é importante utilizar produtos de limpeza específicos para a casa e locais preferidos dos pets, como caminha, sofá, tapetes e poltronas.
5 – Doenças e vacinação
A combinação calor e chuva, comum na primavera, contribui para a proliferação de doenças como a Leptospirose, uma doença bacteriana transmitida para os cães de forma direta, através do contato com o vetor – o rato e sua urina contaminada – e de forma indireta, através de tecidos, alimentos e água contaminados. Essa bactéria penetra a pele, em mucosas ou lesões, ou ainda pode ser inalada. É uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para os humanos, e os cães podem ser transmissores mesmo não apresentando sinais clínicos.
A principal forma de prevenção se faz com a vacinação anual, ou semestral em locais de maior incidência e presença de ratos. As vacinas múltiplas para cães, como óctupla e déctupla apresentam proteção contra alguns sorovares (tipos) de leptospiras presentes no Brasil. Além disso é muito importante a higienização dos quintais e locais onde ficam os pets. “O principal cuidado é não deixar ração ou alimentos disponíveis nos canis e quintais, pois é essa a principal forma de contato do cão com o rato ou sua urina. Os ratos são atraídos pelo alimento e costumam urinar no local”, alerta Jaqueline. “O ideal é fornecer o alimento em horários específicos e retirar os pratos, mesmo que o pet não tenha ingerido tudo. Inclusive, a exposição da ração ao sol faz com essa fermente e, a posterior ingestão, pode causar problemas gástricos ao cão”, complementa.
Já a espécie felina é considerada resistente à infecção pois, mesmo quando entram em contato com a bactéria, não desenvolvem a doença. São raros os relatos de gatos positivos a Leptospirose, por isso não é necessária a imunização desses animais contra as leptospiras.
6 – Passeios
Segundo a veterinária, deve-se evitar passear com os pets nos horários mais quentes do dia, das 10h às 16h, pois dessa forma reduz-se os riscos de queimaduras nos coxins (almofadinhas das patas), desidratação, queimaduras solares na pele, dificuldades respiratórias e de troca de calor. Cães e gatos não possuem glândulas sudoríparas, fazem a troca de calor apenas via coxins, focinho e língua, por isso sofrem muito mais com os efeitos das altas temperaturas que os humanos. As raças braquicefálicas (com focinhos achatados), como Pug, Shih Tzu, Pequinês, Buldogue Francês, Buldogue Inglês, Boston Terrier, Boxer, Dogue de Bordeaux e Persa, precisam de um cuidado ainda maior, pois a troca de calor é ainda mais dificultada pela sua anatomia.
Durante as caminhadas é indicado, além do uso do protetor solar, a utilização de sapatinhos e, até mesmo, bonés. Além disso, é necessário o uso de hidratantes veterinários específicos após o passeio, principalmente nas áreas dos coxins e focinho.
“Essa também foi uma preocupação da docg. ao desenvolver sua linha de produtos”, esclarece a farmacêutica Sandra Schuster. “Criamos um creme para patas com D-pantenol e glicerídeos de soja que está fazendo sucesso”, revela.
Com essas dicas seu pet estará pronto para enfrentar a primavera e se preparar para o verão.
Muitas pessoas usam a rotina agitada como desculpa para não praticar exercícios físicos. Mas e se aproveitar com o cachorro para malhar também?
Caminhar, correr, jogar frisbee e bicicleta, são algumas maneiras de espantar a preguiça e praticar atividades físicas com seu companheiro de quatro patas!
Fazer exercícios físicos é sempre uma tarefa saudável, mas exige uma série de cuidados para que você e seu cão não sintam as dores depois. Antes de sair por aí correndo com o seu pet, é preciso que você saiba que cães têm limitações e precisam de cuidados.
Confira algumas dicas que o médico veterinário da Naturalis e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, fala sobre o assunto e que fazem a diferença para a saúde e segurança do seu cão.
Durante os exercícios de água ao seu cachorro, mas é importante que a quantidade de água durante os exercícios não seja alta, apenas o suficiente para hidratá-lo, para não causar nenhum desconforto no sistema digestivo do cão.
O cachorro nunca pode se exercitar após a alimentação, pois pode ocorrer uma torção gástrica. Espere de uma a duas horas para praticar a atividade.
Não passeie com seu cão quando estiver muito quente, pois pode prejudicar a respiração devido a temperatura do ar e machucar os cochins (almofadinhas das patas).
Roupas de plástico não são muito boas para os cães durante os exercícios, pois podem aumentar a temperatura corporal e ficar desconfortáveis para o cão se locomover.
Ande sempre lado a lado com o cachorro, assim você evita machucá-lo ao puxar sem querer a coleira
Agora que você já tem as dicas, já pode se aquecer para se exercitar com o seu companheiro!
Associação encontrou problemas em alimentos para o melhor amigo do homem.
A PROTESTE, Associação de Defesa do Consumidor, testou 15 marcas de ração do tipo seco, para adultos e filhotes, a fim de avaliar a qualidade do alimento para o animal.
Dentre todas avaliadas, apenas a Champ apresentou pouca proteína e gordura, a maior fonte de energia dos cães. Isso pode tornar a alimentação do seu animal menos saudável, considerando que a ração desta marca possui menos nutrientes do que deveria.
Em contrapartida, todas as rações devem conter todos os nutrientes necessários à saúde do cão, em uma proporção equilibrada. A necessidade de comida do animal varia conforme o peso, a idade e o nível de atividade. No teste, a rotulagem foi o critério que alcançou as melhores notas. Apenas a ração da marca Magnus para adultos, foi considerada aceitável, por ter rótulo com letras pequenas e borradas, dificultando um pouco a leitura do mesmo.
No aspecto nutricional dos produtos a Associação mediu a qualidade das proteínas, que depende da quantidade e da digestibilidade (proporção do nutriente presente no alimento que será absorvida). Com exceção da marca Pedigree para adultos, com baixa digestibilidade, e das duas versões da Champ, que têm menos proteínas do que deveriam, as demais apresentaram níveis iguais ou superiores ao indicado pela Federação Europeia da Indústria de Ração Animal (Fediaf), já que no Brasil não existe regulamento sobre os níveis adequados de nutrientes para rações.
Levando em conta a qualidade da gordura, essencial para a absorção de vitaminas e para o sabor da ração, destacaram-se os produtos Pro Plan, Royal Canin e Dog Show para adultos. Eles contêm bons teores de gordura e de ácido linoleico, ácido graxo essencial para os cachorros. A marca Champ, nas duas categorias, apresentou quantidade de gordura insuficiente, bem abaixo dos teores sugeridos pela Fediaf (5,5% para adultos e 8,5% para filhotes). Para filhotes, a melhor foi a Dog Show.
No alimento, o cálcio é importante para o funcionamento nervoso, muscular e para a formação e a manutenção dos ossos. O fósforo, também é analisado, uma vez que a quantidade de um e outro influencia na absorção de ambos. Este quesito mostrou estar dentro dos padrões assim como a quantidade de fibras nas rações. Ela está relacionada à saciedade do cão e ao bom funcionamento do seu intestino, mas, por outro lado, pode significar uma quantidade excessiva de vegetais nos alimentos. Todos os produtos foram bem avaliados nesse parâmetro, assim como no teor de carboidratos.
Quanto ao zinco, cuja carência corresponde a alterações no pelo, no trato digestivo e no sistema imunológico, as marcas Equilíbrio, Golden e Max para adultos apresentaram níveis um pouco abaixo do recomendado. Para filhotes, a única marca que falhou quanto aos parâmetros da Fediaf foi a Herói.
Já no valor energético, as rações Equilíbrio, ProPlan e Royal Canin foram as melhores. Para os filhotes, Golden e Dog Show se destacaram. De todas avaliadas neste quesito, o pior resultado foi o da marca Herói para filhotes, avaliada como fraca porque cada 100 g oferece menos do que as 340 calorias mínimas recomendadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfal Pet).
Confira algumas dicas para cuidar melhor da alimentação do seu cão:
Quantidade – Dê a quantidade de ração conforme indicado na embalagem e de acordo com as orientações do veterinário, para evitar que o pet se acostume mal, comendo mais do que precisa, e fique obeso.
Frequência – Alimente seu cão duas vezes ao dia nos mesmos horários. No caso de filhotes, a frequência pode variar até para três refeições diárias.
Local – Mantenha o comedouro e o bebedouro próximos, limpos e longe do local onde ele faz xixi e cocô. Lave diariamente os recipientes de ração e água.
Higiene – Fique atento ao surgimento de formigas, moscas ou outros insetos no comedouro e no bebedouro. Eles podem ser atraídos pela ração exposta.
Mudanças – Mude a alimentação de maneira gradual, misturando o alimento já oferecido com o novo, seguindo as quantidades sugeridas na embalagem.
Companhia – Se tiver mais de um cão, alimente-os separadamente. Isso porque, juntos, os animais tendem a competir para ver quem come mais.
Ossos – Não ofereça restos de comida, nem ossos ao seu cão. Eles soltam lascas, podendo machucar o cão e aumentam o risco de engasgo.
Doces – Não dê doces ao seu cão. Ele pode desenvolver hábitos seletivos e ficar “enjoado” para comer.