Os passageiros que embarcam nos 18 ônibus da linha 6030, que liga o bairro Vila São José/Unisa ao Terminal Santo Amaro, que opera no extremo sul da capital, tem acesso ao serviço wi-fi. A linha percorre dez bairros num trajeto de cerca de 13 km. Grande parte dos passageiros vai para as universidades Unisa e Uninove.
Esta linha também atende aos pacientes do hospital Unisa Campus I, Ama do Jd. Clipper e Ama do Icaraí. Para acessar o serviço, o usuário deve digitar o prefixo da linha mais o número do carro. A reportagem da Transwolff embarcou nos dois sentidos da linha para ouvir os passageiros e avaliar o serviço, que é 4G, funcionou desde baixar vídeos e fotos.
O motorista de um dos ônibus da linha, Francisco de Assis Carvalho de Souza disse que sempre ouve comentários de passageiros de que deixam de pegar outros ônibus para subir no ônibus da Transwolff por conta do wi-fi. “Isso acontece todo dia. Pelo retrovisor sempre percebo os passageiros no celular”, diz Francisco.
A estudante de Farmácia Fabrícia Oliveira, 27, moradora de Pedreira (zona sul), ao se acomodar no banco, já saca o celular da bolsa olha o número da linha e do ônibus e já conecta o wi-fi. “Uso todo dia quando vou para a faculdade. É ótimo”, afirma a universitária.
Para Luiz Carlos Pacheco, presidente da Transwolff, a ideia da empresa é instalar o serviço gradativamente em todas as linhas que opera. “Percebo que o wi-fi é bem utilizado pelo usuário, inclusive por ser uma linha que percorre duas universidades e há interação entre os alunos, além de ajudar em pesquisa para matéria da faculdade”, diz Pacheco.
O empilhador Rafael Oliveira, 21, morador de Interlagos (zoa sul) também elogiou o serviço. Disse que utiliza para navegar nas redes sociais. “É rápido e funciona durante todo o caminho.” A promotora de vendas Eliane de Almeida, 36, moradora de Imbuias, aprovou o serviço. “É bom, né. Ainda mais agora que as operadoras reduziram os megas e colocaram limite na internet.”
A estudante Mayara Santos, 16, que pega o ônibus para ir para a escola classificou o serviço como rápido. “É bom baixa áudio e vídeo super rápido. Todos os ônibus (de São Paulo) tinham de ter”, sugere. Já a estudante Jennifer Lourenço, 15, disse que as poucas vezes que usou não encontrou dificuldade.