Com 60 votos favoráveis, reforma da Previdência é aprovada em segundo turno no Senado

Texto agora precisa ser promulgado em sessão conjunta do Congresso Nacional para que mudanças nas regras de aposentadoria passem a valer

Por 60 votos a 19, o Plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira (22), em segundo turno de votação, a PEC que altera as regras de aposentadoria dos brasileiros. Duas das quatro sugestões de alteração à redação principal foram rejeitadas pelos senadores. Os destaques restantes serão analisados na manhã desta quarta-feira (23), quando será retomada a sessão.

Ao anunciar o resultado da votação principal, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em meio a aplausos, afirmou que a Casa “demonstra grandeza com a aprovação desta matéria” e que o sentimento é de dever cumprido. “A palavra que pode resumir todo o esforço é compromisso do Parlamento brasileiro, compromisso do Congresso Nacional, com a pauta do país”, ressaltou Alcolumbre.

Aprovada em primeiro turno no início de outubro, com 56 votos favoráveis e 19 contrários, a PEC 6/2019, na avaliação do senador Elmano Férrer (PODE-PI), ameniza o rombo nos cofres públicos. A estimativa de economia, segundo o governo, é de cerca de R$ 800 bilhões em 10 anos.

“Ela é importante, primeiro, porque vai estancar a sangria que ocorre. Só a União tem déficit de quase R$ 300 bilhões nas iniciativas privada e pública. Isso sem contar os mais de R$ 100 bilhões dos estados. Com a aprovação dessa reforma, a expectativa é que tenhamos um ajuste, nos próximos dez anos, entre despesa e receita”, indicou o parlamentar.

Segundo o senador Jader Barbalho (MDB-PA), a aprovação da PEC vai diminuir as desigualdades no país. “A nossa expectativa é que contribua para a estabilidade da economia do Brasil, para a geração de empregos. A sociedade brasileira tem cerca de 13 milhões de desempregados e permanece com uma distribuição de renda bastante sofrível. A minha expectativa é de que a reforma da Previdência resolva algumas questões, inclusive a situação fiscal, e possa beneficiar também os mais pobres no Brasil”, projetou.

Principais mudanças 

A principal medida da reforma da Previdência é a fixação de idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62, para mulheres. Essa regra é não se aplica a professores, membros da Polícia Federal, polícias legislativas, Polícia Civil do Distrito Federal e agentes penitenciários federais, categorias que terão regimes diferenciados. 

O texto prevê ainda tempo de contribuição mínima de 15 anos para as trabalhadoras e de 20 para os trabalhadores da iniciativa privada. Em relação ao setor público, esse período será de 25 anos para ambos os sexos. Vale lembrar que as regras para aposentadoria de trabalhadores rurais e de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio pago a idosos e pessoas com deficiência, não sofreram alteração. As regras aprovadas começam a valer somente depois que a PEC 6/2019 for promulgada, em sessão especial, pelo Congresso Nacional. Ainda não há data para que isso ocorra.

Como a promulgação da reforma da Previdência depende de convocação de sessão conjunta do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre deve esperar o retorno do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do presidente Jair Bolsonaro ao Brasil, já que ambos estão em viagem ao exterior.

A chamada PEC paralela (PEC 133/2019), texto alternativo que contém alterações e acréscimos ao texto principal, como a inclusão de estados e municípios nas novas regras previdenciárias, será votada em até 15 dias, segundo a presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet (MDB- MS). A previsão da parlamentar é que a proposta seja analisada em Plenário até 19 de novembro.
 

Na dúvida, chame um eletricista!

Como está a instalação elétrica da sua casa?

Nos últimos anos, os equipamentos domésticos se multiplicaram, mas poucos consumidores modernizaram, da mesma forma, a infraestrutura de suas residências para suportá-los. 

A instalação geralmente é oculta nas paredes ou forros e acaba passando despercebida. Mas, a fiação envelhece, a camada isolante resseca e perde a propriedade isolante, o que pode provocar fuga de energia, com risco de curto-circuito e até incêndio. 

Por isso, no Dia do Eletricista (17 de outubro), a Tramontina ressalta a importância da visita deste profissional para uma completa revisão das instalações elétricas, principalmente em casas que não fazem a manutenção há mais de 10 anos. 

Quando a situação está crítica, a instalação elétrica pode apresentar sinais que, segundo a Tramontina, confirmam a urgente necessidade de chamar o eletricista para fazer a manutenção:

  • A tomada esquentou? Chame um eletricista, pois é sintoma de sobrecarga na rede. Os condutores elétricos podem estar antigos ou são finos para o equipamento em uso.
  • O eletrodoméstico está dando choque? Isto indica fuga de energia. Faça um teste: retire todos os aparelhos das tomadas e aguarde 15 minutos. Caso o relógio de medição continue girando, chame um eletricista para localizar a origem e resolver a fuga de energia.
  • As tomadas são antigas e não possuem sistema de aterramento? O terra liga o aparelho ao aterramento do imóvel e evita possíveis choques e descargas elétricas nos equipamentos.
  • Em casos de energia acumulada, o pino terra, desde que devidamente conectado, direciona a energia para a terra antes de atingir uma pessoa, por isso tornou-se obrigatório em instalações elétricas desde 2009.
  • Aproveite a presença do eletricista para trocar as tomadas antigas pelo modelo de três pinos – 2P+T, ou seja, dois pinos (fase e neutro) e o terra –, e revisar o sistema de aterramento do imóvel.

Patinetes já circulam 11 mil km por dia em São Paulo

Meio de transporte reacende debates sobre a utilização do espaço público e sobre a segurança dos usuários


Se antes as patinetes eram raras na cidade de São Paulo, hoje se tornaram uma verdadeira febre. O meio de transporte já mobilizou debates acalorados sobre a segurança dos usuários e sobre a utilização do espaço público. De acordo com a Grow, dona das marcas Yellow e Grin, as viagens no município já chegam a 11 mil km em deslocamentos diários.

As corridas de patinetes já se comparam à utilização de bicicletas da empresa pelos usuários, que somam 12 mil km por dia. Os dados foram encaminhados para a Prefeitura de São Paulo como forma de pressionar o município a desenvolver iniciativas que favoreçam o meio de transporte. Hoje, as patinetes são consideradas veículos de micromobilidade — termo designado ao deslocamento maciço e de curta distância.

O dia de maior circulação, de acordo com a Grow, é a sexta-feira, seguido pela quinta e quarta-feira, que estão empatadas. Depois vem a terça, segunda, domingo e, por último, o sábado, com um um decréscimo de 44% no número de viagens. Esses dados, segundo a empresa, mostram que as patinetes não são apenas utilizadas como lazer, mas também como um meio de transporte para tarefas cotidianas dos paulistanos.

Durante os dias úteis, o uso segue o mesmo padrão de deslocamento de outros modais, com um pico pela manhã, outro ao meio-dia e o terceiro no fim do dia. Entre os períodos nos quais há uma maior utilização das patinetes estão o fim da tarde de quarta e o meio-dia de sexta-feira. As distâncias percorridas são curtas — em média, durante os dias da semana, de 1,5 km. Já nos finais de semana esse número aumenta para 1,8 km. Os números seguem a tendência de outras regiões onde a Grow opera, como Peru e Argentina.

Debates

Em diversas cidades ao redor do mundo, a utilização das patinetes provocou uma discussão sobre o impacto em espaços públicos, como praças, canteiros centrais, ciclovias, ruas, avenidas e calçadas. No Brasil não foi diferente. As principais reclamações estão relacionadas com a falta de estacionamentos específicos. Com a falta de um local para as patinetes, muitas ficam no meio da calçada, obstruindo a passagem de pedestres e prejudicando a mobilidade de pessoas com deficiência. Os especialistas divergem, mas muitos dizem que a legislação nacional não está atualizada.

Recentemente, a gestão Bruno Covas (PSDB), publicou um decreto que regulamenta o serviço de compartilhamento de patinetes elétricas na cidade de São Paulo. Para quem deixar o veículo na calçada, a multa pode chegar a R$ 500. Também foram criados bolsões de estacionamento de patinetes. 

Segurança

Em maio, o Procon-SP notificou quatro empresas que alugam patinetes elétricos e bicicletas em São Paulo a prestarem esclarecimentos sobre a segurança dos equipamentos. A medida, segundo o órgão, foi tomada por causa do aumento de casos de acidentes com esses veículos. Além do manuseio correto de ferramentas para a fabricação de um veículo seguro, também há outros aspectos de segurança.

Um levantamento da Procon-SP diz que, entre pessoas que já utilizaram serviços de aluguel de patinetes elétricos na cidade de São Paulo, 81% disseram que não usam equipamentos de segurança.. A entidade entrevistou 391 usuários, em um universo de 1.381 entrevistados.

Reforma tributária: entenda as principais propostas

Considerada urgente pelo governo e pelo setor produtivo, a reforma tributária discutida no Congresso Nacional, embora não reduza a carga tributária, em linhas gerais, propõe simplificar o sistema tributário por meio da unificação de vários tributos.

Hoje existem pelo menos três propostas de reforma tributária. Uma na Câmara, a segunda no Senado e uma terceira a ser apresentada pelo governo federal, sendo que todas são bastante diferentes.

Na Câmara dos Deputados tramita a PEC 45/2019 que é de autoria do Deputado Baleia Rossi- MDB/SP e tem como referência um estudo realizado pelo economista Bernard Appy do Centro de Cidadania Fiscal – CCIF propõe unificar 5 tributos (IPI, PIS, COFINS- federais, ICMS- estadual e ISS- municipal) com a criação do Imposto sobre bens e serviços – IBS.

O IBS segue as características do IVA: tem base de incidência ampla- o consumo seja de bens ou serviços, não cumulativo, cobrado no destino e com alíquota uniforme. Porém, os Estados teriam autonomia para fixar as suas próprias alíquotas.

Daí a alíquota do IBS seria a soma da alíquota federal, estadual e municipal, ou seja, se por exemplo, a alíquota federal do IBS for de 6%, a alíquota do estado de São Paulo for 12% e a alíquota de Campinas for 2%, as vendas realizadas em Campinas sofrerão a incidência do IBS à alíquota de 20%.

A proposta que tramita na Câmara ainda avalia a instituição de um tributo seletivo para incidir sobre bens e serviços específicos cujo consumo se pretenda desincentivar, por exemplo: o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas.

A proposta já passou pela análise da CCJ e agora tramita em uma comissão especial formada por deputados. Se aprovada na comissão especial, a proposta segue ao plenário da Câmara, onde precisará passar por dois turnos de votação. Depois, vai ao Senado.

No Senado Federal tramita a PEC 110/2019 propondo a extinção de 09 tributos (IPI, IOF, PIS, COFINS, PASEP, salário-educação e a CIDE- todos federais, ICMS- estadual e ISS- municipal) a serem substituídos por um Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS). Além destes tributos, a proposta que tramita no Senado altera:

– CSLL, tributo pago por toda pessoa jurídica e seria incorporada pelo Imposto de Renda, portanto este último teria suas alíquotas ampliadas;

– ITCMD, tributo pago na transmissão de qualquer bem por morte ou doação, que hoje é de competência dos Estados e do Distrito Federal passariam a ser de competência federal, mas com receita destinada aos Municípios;

– IPVA, imposto sobre a propriedade de veículos automotores, passando a atingir aeronaves e embarcações e excluindo veículos comerciais destinados à pesca e ao transporte público de passageiros e cargas pessoais com maior capacidade contributiva.

O texto inicial é de autoria do ex-deputado federal Luiz Carlos Hauly, tendo sofrido alterações, é apoiada por um grupo de senadores e tem como relator o senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Hoje, a proposta agora encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O texto da proposta já foi aprovado em uma comissão especial da Câmara no ano passado, mas ainda não foi votado no plenário da Câmara. Se aprovado, segue ao plenário do Senado, onde precisa ser aprovada em dois turnos e depois retorna à Câmara.

Por sua vez, o debate, em breve, pode ficar mais acalorado, já que se aguarda a apresentação da proposta de reforma da equipe do governo federal que, por vezes, já manifestou notório interesse na instituição de um tributo nos moldes da extinta CPMF como forma de compensar uma possível perda de arrecadação decorrente da eventual desoneração da folha de pagamentos.

Por fim, é importante lembrar que existem outras propostas de reforma tributária como a apresentadas pelos Estados e Institutos. Contudo, os textos que tramitam pela Câmara e Senado são considerados os principais.

Juciléia Lima – é Doutora e Mestre em Direito Tributário e Financeiro, professora de Direito Tributário na Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas/SP. É advogada em Campinas e São Paulo.

Financiamentos para aquisição de painéis solares aumentam em 900%

Opções para aquisição de equipamentos se multiplicaram nos últimos anos. Consórcio também registra crescimento

Em 2018, o Sicredi financiou R$ 232 milhões em 2,7 mil operações de compra de equipamentos de energia solar em todo Brasil. A quantidade é cerca de oito vezes superior ao registrado no ano anterior pela instituição financeira cooperativa, que tem quatro milhões de associados ao redor do país.

Nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro o crescimento das operações foi ainda mais significativo, passando de 62 contratações de financiamento em 2017 para 1.337 até julho de 2019.

Em volume de recursos os recursos financiados para compra de equipamentos para geração de energia solar passaram de R$ 8 milhões em 2017 para R$ 80 milhões em 2019, nos três estados – um crescimento 900%. E a tendência vem se confirmando. Apenas no mês de julho deste ano, o Sicredi concedeu R$ 17 milhões em recursos no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Alguns desses projetos já saíram do papel: “Temos inúmeros exemplos de projetos bem-sucedidos de energia solar. Muitas empresas e agricultores perceberam a possibilidade de reduzirem os seus custos ao investirem nesse tipo de iniciativa.

Como instituição financeira cooperativa, o Sicredi auxilia o associado a encontrar as melhores soluções e sem dúvida esse novo modal de energia é uma ótima alternativa”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Gilson Nogueira Farias.

Outra modalidade de destaque é o consórcio para compra de painéis solares, que também está em franco crescimento. Nacionalmente, existem 14.824 cotas ativas em grupos específicos de energia renovável, somando R$ 629 milhões em carteira até junho deste ano.

Apenas no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro este número é de 4.824 cotas, totalizando R$ 200,66 milhões em cartas de crédito para este segmento.

A diferença entre o uso de crédito ou consórcio como modalidade de financiamento dos equipamentos está na urgência do uso do recurso: se associado pode se planejar, o recomendável é optar pelo consórcio, uma vez que ele dilui o valor da carta de crédito em prestações mensais, sem juros, pagando apenas uma taxa de administração à cooperativa.

Se a necessidade de compra dos painéis for imediata, o recomendável é o uso do crédito – onde o recurso é liberado após as negociações com o associado e a verificação do projeto e necessidade.

Case de sucesso – uma das maiores plantas do Brasil é financiada pelo Sicredi

Em Realeza, no sudoeste do Paraná, o apoio financeiro do Sicredi resultou na criação de uma das maiores plantas de energia solar do Brasil.

A família proprietária da empresa buscou apoio na cooperativa Sicredi Fronteiras PR/SC/SP, que atua na região, para adquirir duas mil placas fotovoltaicas, que cobrem 70% da área total da indústria, visando reduzir em 50% os quase R$ 200 mil gastos ao mês com a conta de energia. Com o projeto, a empresa Baterias Real entrou no ranking das cinco maiores plantas industriais para captação de energia solar no país e a segunda do Paraná.

“Temos um estigma de poluidores e precisamos agir na contramão desse pensamento, investindo em soluções práticas e ambientalmente corretas”, destaca o empresário Paulo Casaril. De acordo com ele, o objetivo da iniciativa é chegar à autossuficiência energética. “Já sabemos onde encontrar apoio para investimentos futuros. Foi uma parceria que deu certo com o Sicredi”, celebra.

Crescimento

Até o início de agosto deste ano, o Brasil tinha 3.103 MW de potência operacional total em energia solar, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Entre 2017 e 2018, a disponibilidade de energia solar na matriz energética brasileira cresceu 316,1%, conforme relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Atualmente, a energia oriunda do sol ainda é responsável por apenas 0,5% da matriz de energia do país.

Segundo a Absolar, 2.103 são correspondentes à chamada geração centralizada (grandes produtores, que necessitam de linhas de transmissão e distribuição) e cerca de 1.000 MW na micro e minigeração distribuída (indústrias, comércios, residências e prédios públicos que produzem energia e podem abater ou ganhar créditos em sua fatura mensal). Estima-se que, até 2023, somente os projetos já contratados do modal movimentem R$ 23,2 bilhões em aportes de recursos.

Consolidação

Dentro do Sicredi, os financiamentos voltados à energia solar estão em uma linha de crédito específica para a aquisição das tecnologias (equipamentos, softwares e serviços), seja para pessoas físicas ou jurídicas. Para os associados, há alguns benefícios: a flexibilidade de aplicar os recursos também na tecnologia e nos sistemas necessários ao funcionamento da operação; a comodidade de os valores serem creditados periodicamente na conta corrente; a facilidade de um prazo de pagamento de até 120 meses; e a concessão de crédito conforme a capacidade de pagamento do cooperado.

Em relação ao consórcio sustentável, eles podem ser direcionados à aquisição e instalação de geradora de energia solar ou eólica, aquecedores solares para água, equipamentos de iluminação de LED e outros equipamentos deste formato, também com prazo de até 120 meses.

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Minha Casa Minha Vida é responsável por 75% dos lançamentos de imóveis no país

Programa habitacional tem a maior fatia de lançamentos dos últimos 12 meses

Em um período marcado por crise, as construções do programa habitacional Minha Casa Minha Vida ganham cada vez mais destaque no mercado nacional de imóveis. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), só nos últimos 12 meses, o programa foi o responsável por 75% dos lançamentos de imóveis no país.

De acordo com a Acigabc (Associação das Construtoras e Incorporadoras do Grande ABC), a gestão do governo do prefeito Paulo Serra (PSDB) em Santo André, no ABC paulista, pretende aumentar ainda mais os incentivos da iniciativa privada para trabalhar com o MCMV, prometendo apresentar um projeto de revisão da Lei de Habitação de Interesse Social à Câmara.

Se a revisão for aprovada, algumas taxas terão isenções de cobrança para o setor privado.

Jorge Felício, diretor comercial da Rochefort, incorporadora que se lançou como pioneira na região do Grande ABC em projetos na Faixa do 1,5 do Minha Casa Minha Vida, comenta que o crescimento de lançamentos e de incentivos para a iniciativa privada têm um grande impacto social.

“Só em Santo André o déficit habitacional é estimado em 32 mil imóveis então diversas famílias se beneficiam com mais investimentos no programa.

Na faixa do 1,5 com a qual trabalho, o governo oferece bastante subsídio ao comprador, como por exemplo, juros mais baixos e até R$46 mil de financiamento”, afirma. “O problema é que hoje poucas empresas do setor de construção trabalham a faixa 1,5 porque a margem de lucro é menor do que em outros projetos, então a revisão da Lei de Habitação de Interesse Social é muito importante, ” finaliza o diretor.

Médio e alto padrão de olho no setor

Mesmo as incorporadoras que sempre atuaram com empreendimentos de médio e alto padrão já reconhecem a importância do Minha Casa Minha Vida, como é o caso da incorporadora de Santo André Braido Ceceli, que passa a trabalhar com o projeto este ano. “Percebendo o crescimento do setor e o seu impacto social positivo, resolvemos investir nesse mercado, diferente daquele com o qual já estávamos acostumados.

Essa notícia do MCMV ser responsável pela maior parte dos lançamentos do último ano só reforça a perspectiva de que o investimento é um passo acertado, ” comenta o diretor da incorporadora Amauri Ceceli.

Aprovado Projeto de Lei que inclui direitos dos animais na legislação nacional

Projeto de Lei aprovado nesta quarta-feira (10) pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) classifica os animais como sujeitos de direitos. Segundo o PLC 27/2018, os animais não poderão mais ser tratados como objetos inanimados. O texto segue ao Plenário para aprovação em regime de urgência.

Para Dra. Claudia Nakano, advogada especializada em Direito Pet – tal decisão é extremamente relevante para o cenário atual e será um grande avanço, uma vez que o número de pets já ultrapassa o de crianças nos lares brasileiros, segundo dados do IBGE, colocando o Brasil entre os países com mais pet no mundo.

O projeto do deputado Ricardo Izar (PP-SP) passa a reconhecer os animais como seres dotados de natureza biológica e emocional e passíveis de sofrimento. O texto também acrescenta dispositivo à Lei dos Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 1998) para determinar que os animais não sejam mais considerados bens móveis para fins do Código Civil (Lei 10.402, de 2002). O relator do projeto – senador Randolfe Rodrigues -, destaca que a nova lei não afetará hábitos de alimentação ou práticas culturais, mas contribuirá para elevar a compreensão da legislação brasileira sobre o tratamento de outros seres.

Produtos garantem mais segurança às instalações elétricas

Produtos garantem mais segurança às instalações elétricas

Todo cuidado é pouco  quando o assunto é instalação elétrica. De um pequeno choque a incêndios ou grandes descargas elétricas, diariamente pessoas sofrem os efeitos de instalações mal projetadas ou feitas em não concordância com as normas vigentes. Acidentes e avarias podem ser evitados com o uso de produtos que garantam mais segurança às pessoas e aos imóveis.

Algumas soluções simples fazem toda a diferença. A Tramontina destaca dois desses itens: as caixas de embutir e os eletrodutos corrugados. Usadas para acomodar interruptores, tomadas e conexões de fiação na parede ou no teto, as caixas de embutir protegem os mecanismos e circuitos de distribuição. Com saída de 1/2″, 3/4″ e 1″ na mesma unidade, as caixas pode ser encontrada nos formatos, quadrado, retangular, octogonal e para drywall, também na opção empilhável. 

Os modelos da Tramontina são feitos de termoplástico de alta resistência mecânica e atendem às características dimensionais previstas na norma NBR 5431. Já os eletrodutos são tubos pelos quais passam os fios e cabos que compõem a instalação, protegendo-os de quaisquer danos mecânicos, que possam causar superaquecimento, curtos-circuitos e choques. Fabricados de material antichama, são leves, não achatam e podem ser usados em regiões litorâneas.  

Os eletrodutos corrugados da Tramontina possuem baixo coeficiente de atrito, o que facilita a passagem dos cabos elétricos, e sua flexibilidade permite serem curvados para mudanças de direção, seja em paredes de alvenaria ou lajes, nos diâmetros nominais (bitola) de 20 mm (1/2”), 25 mm (3/4”) e 32 mm (1”).  São comercializados nas versões leve e reforçado e estão em acordo com a norma NBR 15465. Ambos os produtos são indispensáveis em instalações elétricas seguras.

As caixas de embutir ainda possuem um apelo estético, uma vez que não deixa os circuitos aparentes. A Tramontina destaca, ainda, a importância de contar com profissionais habilitados para a configuração correta da instalação, bem como para sua execução. 

Vendas online globais de FMCG cresceram 20% em 2018

EUA e China Continental são os mercados onde as vendas online de FMCG crescem mais rapidamente, globalmente

Em breve o Brasil provavelmente será um mercado maior para este nicho do que muitos países da Europa Ocidental
Varejistas puramente online estão atraindo novos compradores, enquanto varejistas tradicionais enfrentam dificuldades


As vendas online de produtos de consumo massivo (FMCG) cresceram 20,3% globalmente em 2018 e agora representam 5,1% das vendas de mantimentos ao redor do mundo, segundo novos dados da Kantar. O crescimento foi impulsionado pelos EUA e pela China Continental, que juntos representam 84% do crescimento do e-commerce global graças ao sucesso da Amazon, Alibaba, JD.com e Walmart.

Crescimento em valor de FMCG, 2018

PaísCrescimento em valor das vendas online de FMCG
Global+20,3%
EUA*+35,9%
China Continental+32,3%
Taiwan+31,9%
Itália+26,3%
Coreia do Sul+14,0%
Alemanha+11,5%
Espanha+9,1%
França5,7%
Reino Unido3,5%
Japão0,8%

Fonte: Kantar, GfK, Intage, ano fechado 2018

*Estimativa da Kantar e do Departamento de Comércio dos EUA

Uma alta penetração das compras online nas economias asiáticas é efetuada por smartphones, o que significa que estes países continuam na vanguarda em termos de compras online de produtos massivos. Mais de 19% de todas as vendas de FMCG na Coreia do Sul agora se originam online, a mais alta proporção do mundo. A China Continental vem em seguida, com 14% – apesar de que, com base nas taxas de crescimento atuais e no fato de nove em cada dez compras online já serem feitas através de um dispositivo móvel, espera-se que o país ultrapasse a posição da Coreia do Sul até 2025. Em Taiwan, a participação das vendas online no total de FMCG está em 8,2% e no Japão chegou a 7,7%.

Na Europa Ocidental[1], 4,1% das vendas de mantimentos vieram do e-commerce, principalmente lideradas pelo Reino Unido, com 7,2%, e pela França, com 5,6%. Entretanto, os números de compradores estão se estabilizando nos dois países e isto significa que o crescimento foi mais lento que no ano anterior. Em contraste, as vendas do e-commerce expandiram quase 35% na Holanda, onde startups como Picnic contribuíram para que um total de 4,5% das vendas de FMCG agora venham do meio online.

[1] Europa Ocidental inclui Áustria, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha e Reino Unido.

Na Europa Oriental[2], a venda online de FMCG está menos desenvolvida, representando apenas 1,9% das vendas em 2018. Apenas a República Tcheca e a Rússia registraram mais de 1,5% de vendas online na região, com 3,3% e 2,2%, respectivamente.

2 Europa Oriental inclui Bulgária, Croácia, República Tcheca, Hungria, Polônia, Rússia e Eslováquia.

Da mesma forma, as compras online de FMCG na América Latina continuam incipientes. Apesar de a Argentina liderar, apenas 0,6% das vendas se originam do e-commerce e esta proporção não aumentou desde o ano anterior. O Brasil também se manteve estável, com os mesmos 0,1% das vendas. Preocupações com segurança e meios de pagamento limitados ainda são barreiras para que os consumidores locais façam compras pela Internet.


Vendas online, como % das vendas totais de FMCG
Participação de valor do e-commerce (%)20172018 
Global4,3%5,1% 
Coreia do Sul17,0%19,1% 
China Continental11,1%14,0% 
Taiwan6,4%8,2% 
Japão7,6%7,7% 
Reino Unido7,2%7,2% 
França5,4%5,6% 
Holanda3,5%4,5% 
EUA*3,3%4,4% 
República Tcheca3,0%3,3% 
Dinamarca2,2%2,6% 
Espanha2,2%2,4% 
Áustria2,5%2,3% 
Rússia2,4%2,2% 
Malásia1,5%1,8% 
Itália1,4%1,7% 
Portugal1,6%1,6% 
Alemanha1,4%1,5% 
Hungria1,1%1,5% 
Eslováquia1,2%1,2% 
Polônia1,1%1,1% 
Argentina0,6%0,6% 
Croácia0,5%0,6% 
Bulgária0,2%0,3% 
Indonésia0,1%0,2% 
Chile0,1%0,2% 
Colômbia0,1%0,2% 
Índia0,1%0,1% 
Filipinas0,0%0,1% 
Brasil0,1%0,1% 
Fonte: Kantar, GfK, Intage, ano fechado 2018

*Estimativa da Kantar e do Departamento de Comércio dos EUA

Varejistas puramente online alavancam o crescimento

Globalmente, são os varejistas puramente online como a Amazon, Alibaba e JD.com que estão saindo vitoriosos no mercado de e-commerce à medida que continuam a atrair novos compradores.

Os varejistas puramente online agora representam 72% das vendas online, registrando um surpreendente crescimento consolidado de 29% em 2018. Diante desta concorrência, varejistas que operam tanto lojas físicas quanto canais de e-commerce cresceram apenas 3%, em comparação – apesar de que a redução de prazos de entrega e a oferta de opções de frete grátis ou mais baratas deverá ajudar os varejistas multicanal a diminuírem esta diferença.

Os gigantes puramente online estão dominando dos dois lados do globo – a Amazon agora representa 53% de todas as vendas online de FMCG nos EUA. Apesar de a Amazon ainda não ter conseguido atingir taxas igualmente altas na Europa, obteve participações de mercado nas vendas online de FMCG de 8,8% e 5,0% na Alemanha e na França, e subiu para 3,2% na Espanha e 1,0% no Reino Unido.

Varejistas puramente online vs. varejistas tradicionais, participação de valor % das vendas online de FMCG

Participação de valor (%)Puramente onlineVarejistas tradicionais
Global71,8%28,2%
China Continental99,1%0,9%
Taiwan92,7%7,3%
EUA*60,0%40,0%
Dinamarca52,8%47,2%
Alemanha48,4%51,6%
Rússia43,0%57,0%
Espanha24,4%75,6%
Reino Unido16,2%83,8%
Áustria11,7%88,3%

Fonte: Kantar / GfK, ano fechado 2018

*Estimativa da Kantar e do Departamento de Comércio dos EUA

Eric Batty, diretor global de desenvolvimento de negócios de e-commerce da Divisão Worldpanel da Kantar, comenta: “Enquanto as vendas online de varejistas multicanal na Europa tenderem a concentrar-se em produtos tradicionais de alimentos e bebidas, as vendas da Amazon tendem mais fortemente a produtos de higiene.

Na França, por exemplo, apesar de a Amazon ser a líder online em produtos de higiene, em alimentos e bebidas ocupa apenas a sétima posição. Lá, varejistas tradicionais que operam lojas físicas tiveram sucesso com a modalidade click-and-collect – na qual consumidores fazem as compras online e passam nas lojas para retirar seus pedidos – com empresas como E.Leclerc sendo 20 vezes maiores que a Amazon na venda online de alimentos graças a seus pontos de retirada DRIVE.”

Online deverá ser o maior canal na Ásia até 2025

A Kantar projeta que até 2025, online representará quase um terço do total das vendas de FMCG na China e um quarto na Coreia do Sul. No Reino Unido e na França, espera-se que estes números cheguem a 9% e 8%, respectivamente, no mesmo período.

Para Manuela Bastian, diretora de Expert Solutions da Kantar, o cenário no Brasil tende a melhorar, ainda que lentamente“Apesar de o país ainda estar atrasado no uso de e.commerce, as compras online de FMCG devem aumentar até 2025, chegando a 3% do share e fazendo com que ultrapassemos países da Europa Ocidental. O principal motivo será a busca por conveniência na hora das compras, principalmente em grandes cidades.”

Projeção da participação de online nas vendas de FMCG até 2025, %

Participação de valor do e-commerce (%)Projeção para 2025 
Global10% 
China Continental31% 
Coreia do Sul24% 
Taiwan20% 
EUA*12% 
Reino Unido9% 
França8% 
Argentina3% 
Brasil3% 
México3% 
Fonte: Kantar
*Estimativa da Kantar e do Departamento de Comércio dos EUA

Fim

Notas aos editores

Estas constatações se baseiam em dados da Kantar, da GfK e da Intage para os 12 meses encerrando em dezembro de 2018. Esta pesquisa acompanha 428.000 domicílios que fornecem informações exaustivas e contínuas sobre seu comportamento de compras em 46 países.

Produtos de hortifruti são excluídos da definição de produtos massivos vendidos online.

Aquecedores sem manutenção oferecem risco à saúde e ao bolso

Com a chegada da meia-estação e o aumento na temperatura da água durante os banhos, a atenção sobre estes equipamentos deve ser redobrada

Manter a manutenção dos aquecedores a gás em dia é fundamental para bom funcionamento, economia e segurança no uso do aparelho. Além de diminuir a eficiência, a falta de cuidados pode ser prejudicial para o bolso e saúde.

O empresário Elias do Amaral, proprietário da loja de louças e metais MaxiBanho SBC alerta sobre a necessidade da revisão. “Pelo menos uma vez ao ano, é preciso fazer a limpeza e regulagem dos aquecedores. O gás que queima dentro deles durante o uso pode deixar resíduos nos bicos ejetores, danificando a parte eletrônica e entupindo os bicos, sendo assim, o consumo de gás vai aumentar e alterar a temperatura do banho.”

Um dos principais sinais de problemas nos aquecedores é a cor da chama, independente da potência em que o aparelho está sendo utilizado, a flama deve permanecer azul. “Caso ela esteja alaranjada ou roxa, um profissional deve ser chamado para verificar o equipamento”, alerta Elias.

O ambiente em que o aquecedor está instalado também precisa de atenção. O ideal é que ele esteja na área de serviço, pois este local costuma ter boa passagem de ar. A falta de ventilação pode causar o superaquecimento dos aparelhos e a não circulação de ar pode causar uma concentração de monóxido de carbono que em grandes quantidades pode ser perigosa.

Mesmo que instalados nos locais corretos e com bastante ventilação, os aparelhos precisam ser checados frequentemente. Durante a faxina da casa, por exemplo, é indicado que um pano com água seja passado na caixa para manter o aquecedor limpo. É importante lembrar também que, o uso de produtos inflamáveis próximo ao aquecedor não é recomendado.

Caso necessite de manutenção em seu aquecedor clique aqui