Saiba como direcionar parte do seu Imposto de Renda devido para causas sociais

Pessoas físicas podem destinar até 3​% do Imposto de Renda devido, sem gastos adicionais ou diminuição na restituição

No último dia 7 de março, teve início o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda (IRPF) 2022, referente ao ano-base 2021. Os contribuintes podem enviar as suas declarações até 30 de abril. O que muitos não sabem é que é possível direcionar parte do imposto devido para instituições filantrópicas, ajudando quem precisa, sem nenhum custo adicional.
 

As pessoas físicas podem direcionar até 3​% do Imposto de Renda devido (somente permitido para Declaração no Modelo Completo) para uma entidade ou projeto de sua confiança. É importante destacar que, com isso, o contribuinte não pagará mais imposto e nem terá sua restituição diminuída. Na verdade, a destinação solidária permite que parte do imposto devido seja encaminhado diretamente para alguma instituição, como o Instituto Jô Clemente (IJC), a antiga Apae de São Paulo.

A destinação do Imposto de Renda ainda é pouco difundida no Brasil. Dados da Receita Federal divulgados no início deste ano indicam que o potencial de doação dos brasileiros é superior a R$ 4 bilhões e mais de 97% dos contribuintes não realizam essa destinação. “Com a pandemia, esse tipo de doação se tornou uma fonte de recursos ainda mais importante para as organizações sociais. Nós perdemos muitos doadores nesses tempos difíceis, porém o nosso trabalho não pode parar. Por isso, procuramos mostrar para as pessoas que existe essa forma de contribuir com causas sociais sem nenhum custo adicional para o contribuinte. Trata-se de um valor que seria destinado ao governo, mas passa a ser direcionado para os atendimentos às pessoas que precisam de apoio social, sem nenhum tipo de burocracia”, diz Daniela Mendes, superintendente geral do Instituto Jô Clemente (IJC), organização que atua há mais de 60 anos no atendimento de pessoas com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA), doenças raras e seus familiares.

Para auxiliar quem quer ajudar, é simples. A Organização disponibiliza em seu site um “passo a passo”, com todas as orientações e também um modelo de Carta de Direcionamento, que deve ser preenchida e assinada após a doação. Na mesma página, para quem quer conhecer mais a Instituição, o IJC também apresenta os seus serviços voltados à prevenção e promoção da saúde, defesa e garantia de direitos, inclusão social, ciência e inovação.

“Matar o presidente é um dos objetivos da Rússia”, diz autoridade da Ucrânia

Um assessor do presidente da Ucrânia afirmou que um dos objetivos da guerra deflagrada pela Rússia “é matar Volodymyr Zelensky pessoalmente”.

Um dos objetivos da guerra deflagrada pela Rússia contra a Ucrânia é matar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pessoalmente, de acordo com um assessor do gabinete da presidência do país.

O cenário básico da operação especial da Rússia é claro. O único objetivo – tomar Kiev e matar as autoridades da Ucrânia, o presidente Zelensky pessoalmente”, disse Mykhailo Podolyak, nesta sexta-feira (25).

Assessores da presidência da Ucrânia disseram que Zelensky ainda está na capital do país.

A Ucrânia espera um ataque de tanques russos em sua capital, Kiev, ainda nesta sexta-feira (25), o que pode se tornar o dia mais difícil da guerra, disse um assessor do Ministério do Interior ucraniano.Anton Herashchenko afirmou que as forças de Kiev estão prontas com mísseis antitanque fornecidos por aliados estrangeiros.

O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que tropas de assalto aéreo explodiram uma ponte sobre o rio Teteriv, localizada a cerca de 50 quilômetros ao norte de Kiev, em um esforço para impedir que tropas russas avancem em direção à capital.

Em novo vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu resistência à invasão russa e criticou os aliados da Ucrânia. “Nesta manhã, estamos defendendo nosso país sozinhos. Assim como ontem, o país mais poderoso do mundo olha de longe”, disse Zelensky, parecendo se referir aos Estados Unidos.

A Rússia foi atingida ontem por sanções, mas não são suficientes para tirar as tropas estrangeiras de nosso solo. Às 4 da manhã, as forças russas resumiram seus ataques com mísseis no território da Ucrânia”, declarou.

De acordo com relatos de um assessor do governo da Ucrânia, os bombardeios no país continuam nesta sexta. Durante a madrugada no país, o assessor do chefe do Ministério de Assuntos Internos ucraniano, Anton Gerashchenko, afirmou que a capital Kiev foi alvo de explosões no começo do dia.

Os ataques a Kiev com mísseis balísticos ou de cruzeiro continuaram”, disse Gerashchenko a repórteres por mensagem de texto. Uma equipe da CNN no local relatou ter ouvido duas grandes explosões no centro de Kiev. Horas depois, mais três explosões foram ouvidas no sudoeste da capital.

Repórteres da CNN em Kiev e Lviv, cidade no oeste do país, ouviram sirenes de ataque aéreo durante vários minutos por volta das 7h, no horário local (2h no horário de Brasília).

As forças russas que entraram na Ucrânia através de Belarus estão a cerca de 32 quilômetros da capital, disseram autoridades do governo Biden a parlamentares americanas em um briefing nesta quinta-feira (24), de acordo com duas fontes na conversa.

As autoridades descreveram outro elemento russo que entrou na Ucrânia vindo da Rússia um pouco mais longe, mas que ambos estão indo para Kiev com o objetivo de cercar a cidade e potencialmente derrubar o governo ucraniano, de acordo com o legislador na ligação.

Entenda o conflito

Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país.

Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira

Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

Regiões da Ucrânia que registraram bombardeios da Rússia

A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.

Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.

Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

Regiões da Ucrânia que registraram bombardeios da Rússia

A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.

Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.

Fonte da matéria : https://osegredo.com.br/

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Prefeitura inaugura piscinões no Córrego Ipiranga e mais de 700 mil paulistanos serão beneficiados

Os projetos para a segunda etapa de Recuperação do Córrego Ipiranga estão em fase de desenvolvimento. A previsão é que sejam finalizados em junho deste ano


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, inaugurou na tarde desta quinta-feira (24) dois reservatórios que fazem parte do conjunto de intervenções no Córrego Ipiranga, para evitar as enchentes ao longo da Av Dr. Ricardo Jafet e no curso do córrego. O presidente da República Jair Bolsonaro também participou do evento, já que as obras receberam um investimento de R$ 138,1 milhões, sendo R$ 115,5 milhões em recursos federais e R$ 22,6 milhões, da Prefeitura de São Paulo.
 

Segundo o prefeito, obras que nem sempre são possíveis da população ver e tão ou mais importantes do que aquelas que dão visibilidade à Administração.


“É empolgante entregar obras como essas, que diminuem os alagamentos e enchentes na cidade, melhorando a qualidade de vida da população”, explicou Nunes.


Para o prefeito, a parceria com o Governo Federal em obras de piscinões já ocorreu em outros locais como nos reservatórios Paciência e Taboão, entre outros. Mais de 700 mil pessoas serão beneficiadas com os reservatórios entregues na Vila Água Funda.


Para o presidente da República, esses reservatórios entregues são importantes tanto no lado histórico como no dia a dia da população.


“Essas obras ajudam de forma preventiva e, junto com outras feitas pela Prefeitura, evitam catástrofes como a que ocorreu em Petrópolis. O Governo Federal irá apoiar todas as ações que atendam aos interesses da população”, disse Bolsonaro.


Obras


As intervenções foram iniciadas em agosto de 2017 e concluídas em janeiro deste ano pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb). Os trabalhos receberam um investimento de R$ 138,1 milhões, sendo R$ 115,5 milhões em recursos federais e R$ 22,6 milhões da Administração Municipal.

Três novos reservatórios foram construídos. Os dois piscinões Deputado Jooji Hato (Lei Nº 17.303 de 24 de janeiro de 2020), localizados no entorno do Viaduto Aliomar Baleeiro, entraram em operação em dezembro de 2019 e, juntos, podem armazenar até 200 mil m³ de água, o equivalente a 80 piscinas olímpicas. Já o piscinão Lagoa Aliperti, localizado na Rua José Bento Ferreira, entrou em operação em dezembro de 2020. Ele pode armazenar até 110 mil m³ de água, o equivalente a 44 piscinas olímpicas.


Além dos piscinões, a SIURB executou também a implantação de 291 metros de novas galerias do Córrego Cacareco (finalizadas em janeiro de 2021); 135 metros do canal de ligação dos reservatórios Deputado Jooji Hato com o Córrego Ipiranga (finalizado em janeiro de 2021); e 575 metros de um novo canal extravasor para o Córrego Ipiranga (finalizado em janeiro de 2022). Ao todo, as intervenções no sistema de drenagem geraram 224 empregos.


Segunda etapa


Os projetos para a segunda etapa de Recuperação do Córrego Ipiranga estão em fase de desenvolvimento. A previsão é que sejam finalizados em junho deste ano. A iniciativa prevê a recuperação do canal do córrego, entre a avenida Bosque da Saúde, Rua Marcelino Champagnat até o Rio Tamanduateí, além da regularização, melhoria no sistema viário e a requalificação paisagística.


Para a readequação do canal do Córrego Ipiranga, na avenida Professor Abraão de Morais, entre as avenidas Fagundes Filho e Bosque da Saúde, os projetos já estão prontos. A previsão é que as obras, em ambos os trechos, sejam iniciadas ainda neste ano.

STJ retoma julgamento que pode reduzir cobertura dos planos de saúde

Advogada explica atual situação e o que pode mudar para os assegurados

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) retoma, nesta quarta-feira (23), o julgamento que define se a lista de procedimentos de cobertura obrigatória para os planos de saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é exemplificativa ou taxativa.
 

A advogada Francine Barreto, do escritório VC Advogados, explica que os tribunais têm decidido que o rol da ANS é meramente exemplificativo e que a cobertura dos planos de saúde não se limita a esta listagem. O principal argumento é que os tratamentos médicos (novas drogas e tecnologias) avançam em uma velocidade que a ANS não é capaz de acompanhar.
 

“Por isso, o rol da ANS fixaria apenas a cobertura mínima, mas não limitativa. As decisões judiciais reforçam que apenas o médico especialista, que é responsável por determinado paciente, tem a capacidade de determinar qual o melhor medicamento ou tratamento a ser aplicado, de forma a preservar a vida, ou a qualidade de vida do paciente. Caso o rol da ANS seja considerado taxativo, qualquer negativa de cobertura médica pelos planos de saúde em razão de o tratamento ou o medicamento não estar incluído na lista acabará tendo respaldo”, afirma.
 

A especialista afirma ainda que ninguém pode ser impedido de acessar a Justiça por um direito que deseja pleitear, mas sendo o rol da ANS definido como taxativo, as ações específicas sobre negativa de tratamento que não constem no rol acabarão tendo este pedido negado.
 

“Entre as principais causas de ações na Justiça contra planos de saúde, podemos observar que mais de 50% são referentes a negativas de: cobertura para cirurgias; transferência para internação; cobertura de exames; e cobertura de medicamentos de alto custo. Há também a judicialização por conta da demora na marcação de consultas, falta de médicos nas especialidades, lotação em hospitais de pronto atendimento, mas em números menos expressivos”, complementa.
 

Questionada se há abusos dos consumidores com o rol meramente exemplificativo, Francine entende que há alternativas mais razoáveis do que transformar a lista em taxativa.
 

“Entre essas alternativas está o aprimoramento da legislação, a fim de estabelecer novas regras e prazos menores para que a ANS atualize com mais eficiência o rol de procedimentos e medicamentos cobertos, o que poderia ainda contar com a participação de conselhos de consumidores, operadoras de saúde e o Governo. As seguradoras reclamam da ausência de uma regulamentação que as possibilitem de calcular com maior previsibilidade seus custos, pois podem, a qualquer momento, serem obrigadas a arcar com tratamentos sem nenhuma comprovação científica ou experimentais, o que abre caminho para muitas fraudes por parte de consumidores mal-intencionados – fato já identificado em alguns casos. O Judiciário, embora não seja seu papel, poderia mediar a adoção dessas medidas”, finaliza. 

Cruz Vermelha São Paulo arrecada 47 toneladas em doações para vítimas das chuvas de Petrópolis (RJ)

Entidade receberá as contribuições até a próxima quarta-feira, 23/2. Na sequência, os itens serão destinados aos desabrigados

A Cruz Vermelha São Paulo (CVSP) já arrecadou mais de 47 toneladas em doações para as vítimas das chuvas de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Graças a milhares de contribuições nos últimos seis dias, será possível ajudar os desabrigados com água, alimentos, produtos de higiene e limpeza, colchões, cobertores, roupas etc.
 

Quem tiver interesse pode continuar contribuindo com alimentos não perecíveis (água mineral, leite em pó integral, arroz, feijão, farinha de mandioca, açúcar, óleo de soja, macarrão, polpa ou purê de tomate e sardinha em óleo comestível); produtos de higiene (sabonete, escova dental, creme dental, absorvente higiênico, papel higiênico e toalhas de banho); de limpeza (água sanitária, detergente em pó, desinfetante, esponja, multiuso e álcool gel 70%); equipamentos de proteção (máscaras e luvas); roupas infantis e adultas, colchões, cobertores, entre outros itens.
 

O posto de coleta continua funcionando 24 horas na sede da Cruz Vermelha São Paulo, na Avenida Moreira Guimarães, 699, Indianópolis. Quem optar por doações em dinheiro pode usar o pix sospetropolis@cruzvermelhasp.org.br e contribuir com qualquer valor. O montante arrecadado será usado para apoiar as ações da instituição e ajudar as demandas recebidas pelas equipes na gestão do desastre, como Governo Federal, Estadual e Municipal, além da Defesa Civil e das filiais que atuam localmente.
 

“Quero parabenizar a população de São Paulo por atender prontamente o chamado da Cruz Vermelha São Paulo e diversas outras instituições empenhadas em ajudar os desabrigados de Petrópolis. Seguimos empenhados em mais essa missão de ajudar as famílias que tanto precisam de assistência nesse momento tão complexo. Claro, sem deixar de lado nosso papel com às comunidades carentes daqui do Estado”, pontua Bruno Semino, diretor executivo da CVSP, que enfatiza a missão da entidade de não medir esforços para ajudar quem mais precisa.
 

Contribuição – Quem quiser se tornar um doador da Cruz Vermelha, pessoa física e/ou empresas, pode fazer a contribuição pela internet acessando o site da entidade .

Projeto prevê que artesão pode exercer atividade sem perder o Benefício Previdenciário

Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 76/22, que prevê que o artesão pode exercer a atividade sem perder aposentadoria por invalidez que receba ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O projeto tem autoria do Deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) e altera a Lei que regulamenta a profissão do artesão. De acordo com a proposta, o trabalhador artesão tem o direito de exercer atividade remunerada sem perder Benefício Assistencial (BPC/LOAS) ou Aposentadoria por Invalidez. Dessa forma, a renda de artesão será complementar à renda familiar. Assim, ela não poderá ser contabilizada para a concessão dos benefícios.

Com base no texto do projeto, o artigo 2º da Lei nº 13.180 passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“A renda proveniente da atividade de artesão, quando este for beneficiário do BPC (Benefício da Prestação Continuada), ou aposentado por invalidez, constitui-se renda autônoma de caráter complementar à renda familiar, não se configurando como fator excludente ao direito dos citados benefícios.”

O projeto segue em tramitação pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Não sabe o que é o BPC/LOAS?

O BPC/LOAS é uma prestação paga no valor de um salário mínimo para idosos maiores de 65 anos ou pessoas com deficiência. Desde que, não possuam meios de prover à própria subsistência ou de tê-la provida por sua família.

O Benefício Assistencial é garantia constitucional do cidadão, presente no art. 203, inciso V da Constituição Federal, sendo regulamentado pela Lei 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS)

Fonte: https://previdenciarista.com/.

“Essa terrível tragédia é fruto da omissão do poder público”

Especialista em Direito Ambiental Alessandro Azzoni comenta a mais recente calamidade ocorrida em Petrópolis, na região serrana do Rio

Após um temporal devastador na tarde de ontem (15) — na qual choveu mais do que o esperado para o mês inteiro –, a cidade histórica de Petrópolis amanheceu hoje como um cenário de guerra: após as enchentes e os deslizamentos de terra de grandes proporções, o que se vê são ruas e casas destruídas, carros e ônibus empilhados, construções soterradas e corpos espalhados pela rua, agora expostos em meio ao lixo e à lama. Não é a primeira vez, porém, que uma terrível calamidade como esta atinge a cidade montanhosa, de rios assoreados, irregularmente ocupada e sempre sujeita a intensas precipitações: trata-se, talvez, de uma tragédia muitas vezes anunciada.

“Uma das grandes questões que recebo sobre o Direito Ambiental tem justamente relação com esses acidentes: me perguntam se os acidentes que acontecem em época de chuvas — mediante enchentes, deslizamentos de terra, ocupação de residências perto de rios e em encostas e topos de morros — são acidentes climáticos, ambientais, ou poderiam ser evitados?”, comenta o advogado e especialista em Direito Ambiental Alessandro Azzoni, que é taxativo. “Sim, poderiam ser evitados, pois existe uma legislação brasileira — o Código Florestal, em seu Artigo 4º, incisos 5º e 9º — que proíbe a construção em encostas de morros a 45º e topos de morro. Se existe uma legislação que proíbe a construção nessas áreas de proteção, portanto, existe também uma grave omissão do poder público. Então eu vejo que, quando ocorrem acidentes como esse, ele é resultado de uma omissão do poder público municipal, estadual e — se possível –, federal, a depender da área em que tenha ocorrido.”

Alessandro Azzoni, advogado e economista, especialista em Direito Ambiental, com atuação nas áreas Civil, Trabalhista e Tributária. Conselheiro deliberativo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP); coordenador do Núcleo de Estudos Socioambientais da ACSP; conselheiro-membro do conselho de Política Urbana da ACSP; membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.

GRU Airport registra 2,94 milhões de passageiros em janeiro

Dado representa um crescimento de 28,7% na movimentação de passageiros na comparação

com o primeiro mês do ano passado

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registrou em janeiro a movimentação de 2,94 milhões de passageiros. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 28,7% nas movimentações, no entanto, se comparado com 2020, período pré-pandemia, há um recuo de 30,5%.

Já o Terminal de Cargas (Teca), se mantém na liderança de volume de cargas, com 22,6 mil toneladas transportadas no mês.

Voos nacionais

O mês de janeiro contabilizou 2,32 milhões de passageiros com origens ou destinos nacionais, em uma média diária de 521 pousos e decolagens. O resultado dessa movimentação apresenta um crescimento de 16,6% quando comparado com o mesmo mês de 2021, quando foram atendidos 1,99 milhões de passageiros com destinos nacionais. Na comparação com o mesmo período de 2020, houve um recuo de 21,4%.

Voos internacionais

O tráfego internacional é responsável por 22% do volume total de passageiros transportados no aeroporto em janeiro, registrando cerca de 19.800 mil viajantes por dia. Em comparação com o mesmo período de 2021, há um crescimento de 110,2%, com o registro de cerca de 9.400 mil passageiros por dia. Por outro lado, na mesma base de comparação de 2020, há uma queda de 51,7%, quando a média diária era de 41.000 passageiros com destinos internacionais.

Atualmente, o aeroporto conta com 29 empresas nacionais e internacionais operando regularmente para 29 destinos internacionais, representando uma retomada de 58% quando comparado com os 50 destinos frequentemente operados antes da pandemia.

Há voos internacionais regulares para Addis Ababa (Etiópia), Amsterdã, Assunção, Atlanta, Bogotá, Buenos Aires, Chicago, Cidade do México, Cancun, Assunção, Cidade do Panamá, Dallas, Doha, Dubai, Frankfurt, Houston, Istambul, Lisboa, Madrid, Miami, Montevidéu, Newark, Nova York, Paris, Porto, Santa Cruz de La Sierra, Santiago, Zurique e Toronto.

Cargas


O Terminal de Cargas (Teca) do Aeroporto Internacional de São Paulo movimentou em janeiro deste ano cerca de 22,6 mil toneladas de produtos entre importação e exportação, um crescimento de 17% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Esses números colocam o Teca de GRU como o maior transportador do Brasil em volume de cargas internacionais.

Entre os destaques nesse período estão os itens do segmento automotivo e produtos farmacêuticos, estes últimos beneficiam da certificação CEIV IATA, o qual é um selo de qualidade internacional. Destaque ainda para o crescimento do transporte de maquinários e eletrônicos que se beneficia da extensa malha aérea de GRU para as suas remessas expressas.

O Teca de GRU é o maior complexo aeroportuário do Brasil sendo coberto por uma área de 99 mil m². O espaço possui também o maior complexo frigorífico em aeroportos do Brasil, com cerca de 30.000 mil m³ de capacidade de armazenamento de importação e exportação. As 23 câmaras frias alcançam todos os ranges de temperatura e atendem todos os tipos de produtos. Além disso, o terminal conta com 440 posições para contêineres refrigerados na importação e 8 na exportação.

Ambiente seguro

Como forma de oferecer bem-estar e segurança aos viajantes durante este momento de pandemia, a GRU Airport implantou diversas medidas preventivas, conforme orientações da Anvisa, para evitar a transmissão de Covid-19 no aeroporto. Entre as ações, cabe destacar as sinalizações indicando as regras de distanciamento social e uso de máscaras faciais, instalação de mais de 300 dispensers de álcool gel em pontos de maior circulação de pessoas, possibilidade de consultar o painel de voos por meio de QR Code para evitar aglomerações nas áreas próximas às telas informativas e, como medida adicional às recomendadas pelo órgão oficial, aferição de temperatura nos controles de acesso aos embarques.

Sobre GRU Airport:

O GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, uma empresa do consórcio formado pela Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.) e ACSA (Airports Company South África), é o maior complexo aeroportuário da América do Sul e também a principal porta de entrada e saída de cargas do Brasil.

INSS: veja as principais mudanças para dar entrada na aposentadoria em 2022

Mudanças são nas regras de transição, que permitem que os segurados que contribuem ao INSS se aposentem antes da idade mínima estabelecida pela reforma da Previdência.

Os brasileiros que planejam se aposentar por meio das chamadas regras de transição devem ficar atentos à atualização dessas normas a partir de 1º de janeiro.

Com a reforma da Previdência, em vigor desde novembro de 2019, as regras de transição se modificam anualmente.

As regras de transição são uma espécie de “meio termo” para os segurados que já estavam contribuindo ao INSS, mas que ainda não haviam concluído os requisitos para dar entrada na aposentadoria quando a reforma foi aprovada.

Em regra geral, a reforma instituiu uma idade mínima de 62 anos para as mulheres e de 65 anos para os homens como critério para obter a aposentadoria.

Fonte: https://g1.globo.com/

Por Marta Cavallini, g1

Será mesmo que a Band “acerta” com Faustão?

Em artigo, jornalista questiona se o apresentador dará certo no comando de uma atração diária

Faustão tem um desafio muito maior que ele mesmo na própria Band. Uma coisa é ele fazer um programa semanal (que já é super difícil); a outra é produzir diariamente. Quem aqui da área que concorda… levante a mão. Se os assuntos do ‘Domingão do Faustão’ já se repetiam (e se esgotavam) na Globo aos domingos, imaginem na Band todo o santo dia.

Não há fôlego de produção que preencha esses espaços diários com uma audiência qualitativa que se veja obrigada a sentar-se na frente de uma televisão para assistir à Band todas as noites.

Um caminho totalmente contrário à mobilidade internáutica e que não faz sentido nos tempos atuais. É difícil arrancar o público das novelas globais e do circo do Ratinho para ficar duas horas grudado na quarta audiência do país. Gilberto Barros, que passou pela Band no mesmo formato, que o diga.

Não se paga a conta com saudosismo dos ‘Perdidos da Noite’

Estou falando em conteúdo para dar sustentação ao Faustão, que pode se ver obrigado a colocar em risco a sua já cansada imagem por falta de criatividade diante das câmeras. Não se paga a conta com saudosismo dos ‘Perdidos da Noite’. A geração que consome é outra. Se o estupro era inevitável, seria preferível então ter quatro horas nas tardes de domingo e competir com a ausência do Silvio Santos. Outra: a Band já teve a oportunidade de ter diversos figurões globais — como Daniel Filho, Marlene Mattos e até mesmo a Leonor Corrêa (irmã do Faustão, trabalhamos juntos) — e que não aguentaram o rojão por falta de estrutura e visão competitiva da casa.

Veremos em quanto tempo todo esse investimento alcançará o break even — se ocorrer, evidentemente. Esse negócio de sociedade em horário numa grade de TV… é outra coisa que me lembra muito casamento que nasce na desconfiança no relacionamento. Tudo para dar errado.

A querida Band TV não pode mais sofrer com essas aventuras

Oremos, pois a querida Band TV não pode mais sofrer com essas aventuras. Depois não digam que tentei avisar. A Band teria que se dedicar aos produtores independentes que nunca tiveram lugar ao sol na rede aberta e que hoje nadam de braçada no online. O investimento seria infinitamente baixo e o alcance inimaginável. Palavras de quem tem uma mínima vivência nos bastidores de uma gestão televisiva.

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Por Fernando Hessel, jornalista. CEO do America24h, nos Estados Unidos, tem MBA em Gestão de Novos Negócios e atua como “observador na Casa Branca” (Washington, D.C). Tem 30 anos de experiência profissional e conta com passagens em emissoras de TV como Band e SBT.

Texto publicado originalmente na página do autor no Facebook.