Reoneração do diesel compensará prorrogação de programa para carros

Confirmada mais cedo pelo Ministério da Fazenda, a extensão do programa de incentivos para a compra de carros com desconto custará R$ 300 milhões. A afirmação foi dada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite desta quarta-feira (28). Segundo ele, os recursos virão da antecipação em R$ 0,03 da reoneração do diesel que começará em outubro.

“Ia ser um programa de R$ 1,5 bilhão e agora vai ser um programa de R$ 1,8 bilhão”, disse Haddad. Dos R$ 300 milhões extras, R$ 100 milhões estavam previstos na medida provisória original, que concedia uma folga de recursos, mas os outros R$ 200 milhões exigirão uma nova medida provisória que mude a reoneração do diesel.

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Programa de incentivo à compra de carros será estendido.“Para contemplar mais R$ 200 milhões, vai ter que alterar R$ 0,03 no valor da reoneração a partir de outubro por causa da noventena [prazo de 90 dias antes do aumento de qualquer contribuição para a União]”, detalhou Haddad.

O ministro disse que esse aumento não será sentido pelo consumidor final. “Na bomba, esse aumento não vai se verificar. Porque já houve queda adicional do dólar e uma queda do preço do petróleo. Então estamos sem preocupações quanto a isso. Não tem impacto para o consumidor”, comentou o ministro.

Demanda alta

De acordo com Haddad, a expansão do programa foi necessária para atender à alta demanda por pessoas físicas. “Acumulou uma fila e foi trazida à consideração do presidente Lula. O presidente Lula resolveu atender a fila que se formou até ontem. Então nós vamos estender um pouquinho para atender essa fila”, informou Haddad.

No início da tarde, a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda tinha confirmado que o programa de compra de carros com desconto seria prorrogado, com a ampliação para empresas adquirirem carros com preços mais baixos. O ministro tinha adiantado a informação a um programa de entrevistas que vai ao ar nesta noite.

Créditos tributários

O programa para a renovação da frota é custeado por meio de créditos tributários, descontos concedidos pelo governo aos fabricantes no pagamento de tributos futuros, no total de R$ 1,8 bilhão. Em troca, a indústria automotiva comprometeu-se a repassar a diferença ao consumidor.

Está prevista a utilização de R$ 700 milhões em créditos tributários para a venda de caminhões, R$ 800 milhões para carros (contra R$ 500 milhões anteriormente) e R$ 300 milhões para vans e ônibus. O programa tem prazo de quatro meses, mas pode acabar antes, assim que os créditos tributários se esgotarem.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo pretende reverter parcialmente a desoneração sobre o diesel que vigoraria até o fim do ano. Dos R$ 0,35 de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) atualmente zerados, R$ 0,11 serão reonerados em setembro, depois da noventena, prazo de 90 dias determinado pela Constituição para o aumento de contribuições federais. Com a extensão, a reoneração subirá para R$ 0,14 em outubro.

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Basquete: comissão técnica define as 12 jogadoras que irão à AmeriCupW

A comissão técnica da seleção brasileira feminina de basquete definiu nesta quarta-feira (28) as 12 jogadoras que disputarão a AmeriCupW – a Copa América Feminina – a partir do próximo sábado (1º de julho), na cidade de León (México). A estreia da equipe comandada pelo treinador José Neto será contra Cuba, no próximo sábado (1º de julho), às 15h10 (horário de Brasília). Ao todo, 19 atletas foram inicialmente convocadas e vinham treinando desde o último dia 13, em Araraquara (SP). 

Nossas 12 para a @americupw pic.twitter.com/joWT3Fc8Ku

— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) June 28, 2023

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Liga das Nações Feminina: Brasil vira e vence a atual campeã Itália.Seleção é convocada para o Mundial de Halterofilismo paralímpico.Pia Sundhage diz que Brasil chega à Copa com chances reais de título.Na corrida por vaga olímpica nos Jogos de Paris 2024, chegar à final da AmeriCupW assegura a presença das equipes no Pré-Olímpico Mundial de 2024. Já quem terminar o torneio nas demais quatro posições (do terceiro ao sexto lugar) disputará antes o Pré-Olímpico das Américas ainda este ano (novamente, aos finalistas é garantida a presença no Pré-Olímpico Mundial). 

Formato da disputa

A AmeriCupW reunirá 10 seleções, divididas em duas chaves. O Brasil – bronze nas duas últimas edições do torneio – está no Grupo A, que além de Cuba, tem Venezuela, Argentina e Estados Unidos. Já na chave B estão Canadá, República Dominicana, Colômbia, México e Porto Rico. 

Na primeira rodada, a partir de sábado (1º), as seleções competem entre si, dentro dos próprios grupos.  As quatro melhores avançam às quartas de final  (1A x 4B, 2A x 3B, 3A x 2B, 4A x 1B), programadas para 7 de julho. Quem se classificar disputará as semifinais no dia 8 e a decisão do título será no dia 9 de julho. 

De olho em Paris 2024

A Olimpíada reunirá apenas 12 seleções femininas. Duas vagas já estão definidas: uma dos Estados Unidos, campeão da Copa do Mundo de 2022, e outra da França por ser o país-sede. As demais vagas serão distribuídas nos torneios classificatórios continentais.  Haverá dois torneios de quatro equipes tanto na Ásia, quanto nas Américas, e um de seis equipes na África. Os campeões e os vices de cada competição se garantem nos Pré-Olímpicos.

Ao todo os Pré-Olímpicos reunirão 16 seleções de todos os continentes. Serão quatro torneios com quatro países cada. Ao final, as três melhores arrematam as últimas vagas para Paris.

Seleção brasileira

ARMADORAS
Débora Costa – SESI Araraquara
Alana Gonçalo – Sampaio Basquete

ALAS/ARMADORAS
Tainá Paixão – Sampaio Basquete
Isabela Ramona – Samara-RUS
Gabriella Soares – SESI Araraquara

ALAS
Raphaella Monteiro – Sampaio Basquete
Emanuely de Oliveira – Sampaio Basquete

ALAS/PIVÔS
Damiris Dantas – Fuerza Regia-MEX
Vanessa Sassá – Santo André
Aline Moura – SESI Araraquara

PIVÔS
Erika de Souza – Sampaio Basquete
Kamilla Cardoso – South Carolina-EUA

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Conselho Monetário Nacional discutirá alongamento de metas de inflação

O alongamento das metas de inflação será um dos temas discutidos na reunião desta quinta-feira (29) do Conselho Monetário Nacional (CMN), segundo confirmou na noite desta quarta-feira (28) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Sem dar detalhes, o ministro informou que a proposta será levada ao órgão.

“Eu tenho defendido publicamente a questão da meta contínua, e nós vamos discutir amanhã na reunião”, disse Haddad nesta noite. Ele classificou o modelo de meta contínua como um “aperfeiçoamento desejável”.

Atualmente, o Banco Central persegue uma meta de inflação estabelecida a cada ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. No sistema de meta contínua, usado em vários países desenvolvidos, o horizonte pode ser aberto ou obedecer a um prazo maior que um ano, como 18 ou 24 meses.

Além de discutir o alongamento das metas de inflação, o CMN definirá a meta de inflação para 2026. Nas reuniões de junho, o conselho define a meta de três anos à frente, com a possibilidade de revisar as metas dos anos anteriores.

“Pela pauta, o CMN irá discutir a meta de 2026. É disso que estamos tratando”, disse. “E de outras questões como essa que estou colocando. Se é o caso ou não de tomar essa decisão sobre padronizar em relação ao restante do mundo o programa de metas de inflação do Brasil, que é sui generis”, declarou.

Atualmente, a meta de inflação do Brasil está fixada em 3,25% para 2023 e em 3% para 2024 e 2025, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. Haddad também informou que o CMN também aprovará na reunião desta quinta as medidas do Plano Safra 2023–2024.

Com reuniões mensais, o Conselho Monetário Nacional é formado por Haddad; pela ministra do Planejamento, Simone Tebet; e pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Geralmente, as decisões ocorrem por consenso, mas, caso haja divergências, são decididas por maioria de voto.

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Museu Nacional recebe doação de manto tupinambá do século 17

Com 1,80m de altura e milhares de penas vermelhas de pássaros guará, o manto tupinambá é uma peça imponente. Está guardado, ao lado de outros quatro mantos, no Museu Nacional da Dinamarca. Chegou a Copenhague em 1689, mas foi provavelmente produzido quase um século antes. A expectativa é que ele seja uma das principais peças do acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, já a partir do ano que vem, quando está prevista a reabertura parcial do prédio destruído por um incêndio em 2018. A doação do manto foi anunciada esta semana, depois de cerca de um ano de negociações entre as instituições dos dois países.

Além do valor estético e histórico para o Brasil, a doação da peça representa o resgate de uma memória transcendental para o povo tupinambá, como explica o antropólogo e curador das exposições etnológicas do Museu Nacional, João Pacheco de Oliveira. Os indígenas consideram o manto um material vivo, capaz de conectá-los diretamente com os ancestrais e as práticas culturais do passado.

“Nunca houve uma repatriação de um objeto etnográfico dos indígenas brasileiros dessa importância. O povo não faz essa peça há muitos séculos. Ela só aparece nas primeiras imagens dos cronistas do século 16. Depois desse período, teve todo um processo de guerra do governo português contra os tupinambás. Muitos morreram e povoados foram destruídos. Os que sobreviveram foram obrigados a abandonar língua e hábitos culturais”, diz João Pacheco.

Manto Tupinambá é devolvido ao Brasil pela Dinamarca após mais de três séculos. Foto: Museu Nacional da Dinamarca

O antropólogo explica que, além da equipe do Museu Nacional e da embaixada do Brasil na Dinamarca, representantes dos tupinambás tiveram papel fundamental no retorno do manto. A previsão é que eles continuem participando ativamente da curadoria da peça e ajudando a pensar as melhores formas de exposição para o público. Estudiosos indígenas já vêm contribuindo para ampliar o conhecimento que se tem sobre esse tipo de vestimenta.

“O manto aparece descrito em fontes do século 16 como parte de um ritual político antropofágico, quando prisioneiros eram sacrificados. Essas fontes mostram homens guerreiros usando o manto. Mas os pesquisadores indígenas dizem que os mantos não eram só dos guerreiros. Também eram usados pelas mulheres em outras ocasiões específicas ritualísticas”, disse.

“Certamente é uma peça extremamente solene. Não faz parte do cotidiano. O artesão que a produziu pode ter gasto meses ou mais de um ano para fazer algo dessa natureza”, completou.

Cooperação entre museus

O Museu Nacional da Dinamarca e o do Brasil também negociam acordos de cooperação em iniciativas educacionais. Um dos projetos já previstos é a digitalização da coleção brasileira que está na instituição europeia. Quanto ao acervo físico, o diretor do Museu Nacional Alexander Kellner diz que há um empenho para a instituição receba novas peças de valor histórico, como o manto tupinambá. Mas lembra que o país precisa investir constantemente no cuidado do seu patrimônio.

“Estamos pleiteando junto ao Ministério da Educação que no orçamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é responsável pelo Museu Nacional, seja colocada uma linha orçamentária para manutenção e funcionamento do prédio e do acervo. Temos que mostrar ao mundo que nós sabemos fazer melhor, que nós vamos cuidar dessa e de outras peças que vamos receber”.

Segundo ele, o incêndio que destruiu o museu, em 2018, arranhou a imagem do país. Kellner entende que o Brasil tem a oportunidade de mostrar que aprendeu com a tragédia e merece repatriar outras peças. “E um dos pontos importantes é oferecer melhores normas de segurança para os visitantes e para o nosso patrimônio”.

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Transações por Pix têm alta de 105% em 2022

O número de operações de pagamento e transferência de valores feitas por meio do Pix chegou a 11,7 bilhões em 2022, 105% acima do registrado no ano anterior. Já as transações feitas por TED e DOC registraram quedas de 29% no mesmo período. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (28), são da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2023 (ano-base 2022), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O número de usuários – pessoas física ou jurídica – que realizaram, no mínimo, 30 transações instantâneas pelo Pix, por mês, também cresceu em 2022: foram 46 milhões de usuários de alta frequência, uma elevação de 131% em comparação ao ano anterior. A quantidade de usuários que recebeu mais de 30 Pix por mês, também teve forte alta: chegou a 33 milhões, um crescimento de 106% em comparação a 2021.

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Banco Central prevê lançar PIX Automático em abril de 2024.Caixa suspende cobrança de Pix para pessoa jurídica.Pix é principal meio de pagamento a microempreendedores individuais.“Desde que o Pix entrou em funcionamento, os volumes significativos de transações e de adesões de clientes à ferramenta comprovam a eficiência e aceitação do meio de pagamento. Com a expansão de novas modalidades previstas na agenda regulatória, avaliamos que as transações tendem a aumentar ainda mais e fazer com que comércios e serviços ampliem a utilização da ferramenta como meio de pagamento”, disse o diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da Febraban, Rodrigo Mulinari.

Ao todo, os brasileiros fizeram, no ano passado, 163,3 bilhões de transações bancárias nos vários canais de atendimento disponibilizados pelas instituições financeiras, representando um aumento de 30% ante 2021, a maior taxa de crescimento registrada até hoje.

O canal preferido em 2022 foi o celular (66%), seguido dos pontos de venda no comércio (15%), computador (11%), outros canais (3%), caixas eletrônicos (3%), agências bancárias (2%), WhatsApp (0,03%). Esses números em 2021 foram: celular (55%), pontos de venda no comércio (18%), computador (14%), outros canais (4%), caixas eletrônicos (6%), agências bancárias (3%), e WhatsApp (0,01%).

De acordo com o levantamento, o número de contas-correntes abertas em 2022 foi de 46,2 milhões. Desse total, 63% foram criadas por canais digitais (mobile banking e internet banking). Esse é o segundo ano consecutivo em que o número de contas abertas em canais digitais superou o de contas abertas em canais físicos.

“Os resultados reforçam, mais uma vez, que a cada ano temos mais adesões de brasileiros pelos canais digitais, demonstrando a inovação, segurança, acessibilidade e confiabilidade destes meios nas transações bancárias do dia a dia”, disse o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

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Nota técnica traz critérios para escolha de projetos de infraestrutura

Com o objetivo de estabelecer critérios para analisar e classificar projetos de infraestrutura candidatos a programas públicos, quatro organizações da sociedade civil e não governamentais lançaram, nesta quarta-feira (28), uma nota técnica que reúne essas normas.

A nota reúne um conjunto de critérios para a análise prévia de alternativas de investimentos no setor, além de propôr categorias de diagnóstico e de classificação para contribuir com a escolha de projetos prioritários no planejamento do governo, como o novo Programa de Aceleração do Crescimento.

A iniciativa foi do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), da Transparência Internacional – Brasil, do Instituto Socioambiental (ISA), do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) e do GT Infraestrutura e Justiça Socioambiental.

O documento propõe quatro categorias: alinhamento com orientações estratégicas do governo; análise prévia e gestão de riscos socioambientais; avaliação socioeconômica; e transparência e participação e cinco elementos para sua classificação.

O diretor-presidente do Iema, André Luis Ferreira, explicou que a elaboração de cenários alternativos de infraestrutura, com critérios socioambientais e econômicos transparentes e com ampla participação da sociedade, deveriam fundamentar a seleção de investimentos tanto público, quanto privados ou de Parcerias Público Privadas (PPI).

“Os projetos de infraestrutura definem um caminho de desenvolvimento econômico e custos para a sociedade, porque aqueles que são privados vão redundar em tarifas, assim como aqueles que são feitos com os nossos recursos do orçamento”, explicou no site do Iema.

Segundo Ferreira os critérios devem servir não só como ferramenta de avaliação prévia e de priorização, mas também podem ser empregados para controlar e monitorar projetos já incluídos no Plano Plurianual (PPA) e no Programa de Parcerias para Investimentos (PPI).

“Quando comparamos com as boas práticas internacionais e mesmo documentos elaborados no país, inclusive pelo poder público, o que notamos é que há uma fragilidade imensa na seleção desses projetos, seja nos planos setoriais, seja porque esses projetos não têm uma sequência técnica clara e transparente, seja por eles também não incorporarem os riscos sociais e ambientais na sua seleção. Infelizmente a gente não tem um processo institucionalizado não há uma base que deve ser feita para selecionar projetos para fazer parte da carteira”, explicou Ferreira.

De acordo com Mariel Nakane, do Instituto Socioambiental (ISA), um dos pontos a serem observados é o respeito e a proteção aos direitos de povos e comunidades tradicionais e comunidades locais afetadas pelas infraestruturas.

“Historicamente, o planejamento de infraestrutura no país enxerga os danos aos povos e comunidades tradicionais e locais como sacrifícios necessários para o desenvolvimento dos projetos, e isso não é mais aceitável. Os povos e as comunidades impactados exigem que seus direitos de participação, como a consulta prévia e a inclusão de seu bem-estar, sejam considerados no planejamento e que sejam selecionados projetos que apresentem resultados verdadeiramente positivos para os territórios ”, afirmou no site do Iema.

Clique aqui para ter acesso à íntegra da nota Critérios para análise e classificação de empreendimentos de infraestrutura propostos para inclusão no Plano Plurianual 2024-2027 e no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

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Brasil chega a 2 milhões de placas solares em telhados e terrenos

Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) aponta que o país superou a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Desta forma, são 22 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

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Geração de energia solar terá isenção fiscal para placas fotovoltaicas.Para a vice-presidente da Absolar, Bárbara Rubim, os números mostram o potencial de crescimento do setor. “Isso confirma não só o potencial enorme que o Brasil tem para a geração solar fotovoltaica, mas também o desejo do consumidor brasileiro de gerar a própria energia, não só economizando na conta de luz, mas também fazendo sua parcela, para ajudar com o desenvolvimento sustentável do país”, disse.

No começo deste ano, a energia solar ultrapassou a fonte eólica (gerada pela força do vento), passando a ocupar o segundo lugar na matriz elétrica brasileira. Do total da potência instalada no país, 14,3% vêm da energia solar, perdendo apenas para a hídrica (51%).

As perspectivas para 2023 é a produção entre 25 e 28 GW. O ano de 2022 terminou com quase 18 GW de potência instalada. Este ano, a perspectiva é de acréscimo de mais 10 GW de capacidade instalada.

Matriz energética

Conforme o estudo, os 2 milhões de sistemas fotovoltaicos abastecem 2,6 milhões de unidades consumidoras. Porém, representa menos de 3% do número total de unidades consumidoras existentes no Brasil.

O levantamento da Absolar aponta que a tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.530 municípios e em todos os estados, sendo Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná com as maiores participações.

A meta, segundo Bárbara Rubim, é atingir todos os 5.570 municípios até o fim do ano. “A gente acredita que, tendo cada vez mais programas do governo para energia fotovoltaica, inclusive com geração em prédios públicos, a tendência é conseguir isso”.

Investimentos

Desde 2012, foram aplicados R$ 111,2 bilhões em recursos  privados no setor, com geração de quase  700 mil novos empregos e arrecadação para os cofres públicos de R$ 29,8 bilhões.

A vice-presidente explica que, no primeiro semestre deste ano, houve desaceleração nas vendas em razão de mudança no cenário político do país e da situação macroeconômica, que afetou o varejo em geral.

Para o segundo semestre, a previsão é de retomada de crescimento, ampliação do número de sistemas instalados e de beneficiados.

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Presidente de Portugal quer acordo entre UE e Mercosul ainda neste ano

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu nesta quarta-feira (28) a aproximação da União Europeia com o Mercosul, em especial com o Brasil, por sua liderança frente aos países em desenvolvimento. Rebelo disse ser fundamental que um acordo entre os blocos “seja celebrado o mais rápido possível”.

“É fundamental que seja celebrado um acordo entre a União Europeia e o Mercosul, e que seja celebrado o mais rápido possível. Se viável, durante a presidência espanhola da União Europeia até o fim do ano.”

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Lula aposta em definição sobre acordo Mercosul-UE ainda em 2023.A afirmação foi feita durante a cerimônia de encerramento do 11º Fórum Jurídico de Lisboa, na capital portuguesa. A cerimônia contou com a participação do vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Segundo o presidente português, a União Europeia perderá a oportunidade de exercer “papel global no diálogo entre os grandes poderes do mundo”, caso mantenha a tendência de restringir suas parcerias.

“Se a União Europeia perder a oportunidade, por cegueira de um país ou por razões de conjuntura, perderá a oportunidade de ter papel global no diálogo entre os grandes poderes do mundo”, discursou Marcelo Rebelo.

Segundo ele, essa perda de espaço político do bloco europeu ficará ainda mais evidente caso não estabeleça, também, parceria com o continente africano. Se assim for, acrescentou, “restarão apenas Estados Unidos da América e China. Isso é ruim para nós: para o Brasil, para Portugal, para o mundo que o Brasil lidera, e para a União Europeia que Portugal integra”.

Poderes digitais

Marcelo Rebelo acrescentou que a união entre países é necessária, inclusive, para enfrentar, de forma conjunta, problemas e riscos contemporâneos para as democracias, em especial aqueles que têm sido potencializados via ambiente digital.

“Os novos poderes digitais são transnacionais e exigem respostas transnacionais. Não sendo possível, exigem ao menos pequenas respostas nacionais ou continentais. Mas, se possível, respostas transnacionais”, disse o português ao ressaltar a importância de especialistas, políticos e juristas descobrirem “fórmulas de responder aos algoritmos”, para evitar riscos às democracias.

“Se nós escolhemos o caminho da democracia, escolhemos o caminho da dignidade da pessoa; dos direitos e das diferenças entre pessoas; do pluralismo, do diálogo e da tolerância. Isso significa salvaguardar este conjunto de valores o mais rápido e o mais amplamente possível”, acrescentou ao criticar o poder que “os donos do digital” detêm sobre informações nem sempre verdadeiras, mas que são divulgadas por meio das redes sociais.

Também em discurso, o vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu regras para evitar o mau uso das ferramentas de comunicação digital.

“Temos os desafios do mundo à frente do mundo digital e, aí, a governança digital pode e deve permitir a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão. Mas, ao mesmo tempo, precisa evitar fake news, desinformação, injúria, além de estabelecer as regras para esse novo momento que o mundo vai viver”, disse o vice-presidente.

Poderes financeiros

A dificuldade para exercer esse tipo de controle é grande, segundo o presidente português, a exemplo da dificuldade que se tem com relação aos “poderes financeiros que, há poucos anos, provocaram a crise financeira, quando se converteu a economia real em economia financeira, e o poder financeiro passou a determinar a economia real”.

Essa crise financeira, segundo Marcelo Rebelo, contaminou a economia norte-americana, e, na sequência, a economia do resto do mundo, “passando a ser uma crise global”.
 

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RJ transfere mais sete presos para presídio federal

Mais sete presos que estavam no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro, foram transferidos nesta quarta-feira (28) para um presídio federal fora do estado. A transferência, dessa vez, foi para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.

Foram transferidos: Robson Aguiar de Oliveira, vulgo Binho do Engenho; Emerson Brasil, conhecido como Raro; Alex Marques de Melo, o Leo Serrote; Luiz André Ribeiro Fiuza, o Fiuza; Avelino Gonçalves Lima, vulgo Alvinho; Aleksandro Rocha da Silva, o Sam da Caicó; e Anderson Rocha da Silva, o Russão. Segundo o governo do Rio, todos são lideranças criminosas, e suas penas somadas ultrapassam 362 anos de condenação.

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Policiais penais fazem curso sobre direitos das pessoas LGBT presas.A movimentação continua o processo de envio de 31 lideranças criminosas para o sistema penitenciário federal em outros estados. O acordo para a transferência foi assinado na semana passada pelo governador Cláudio Castro e pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.

Ontem, seis presos que também estavam no Complexo Penitenciário de Gericinó foram transferidos para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Assim como no primeiro dia, a ação desta quarta contou com forças estaduais de segurança, aparato militar e três helicópteros da Polícia Militar. Os deslocamentos ocorrem após pedido do Governo do Estado à Vara de Execução Penais (VEP). Segundo o governo fluminense, as transferências têm o objetivo de evitar novas associações e articulações para a prática de crimes.

“Desde que a autorização para as transferências foi concedida, o Governo do Estado colocou em ação um plano de contingência para impedir que haja reações por parte das facções criminosas e milícias”, diz nota do governo.

 

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Seleção é convocada para o Mundial de Halterofilismo paralímpico

A equipe que representará o Brasil no Mundial de Halterofilismo paralímpico, programado para ser disputado entre os dias 22 e 30 de agosto em Dubai (Emirados Árabes), está escalada. Na última terça-feira (27) o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou os 23 atletas convocados para a competição em uma transmissão em seu canal do YouTube e em seu perfil do Facebook.

O time brasileiro é formado por atletas que atingiram os índices estipulados pelo CPB em duas seletivas: a 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa, em março, e o Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de halterofilismo, em abril. As duas competições foram realizadas no Centro de Treinamento (CT) Paralímpico, em São Paulo.

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Liga das Nações Feminina: Brasil vira e vence a atual campeã Itália.Flamengo tenta confirmar classificação nas oitavas da Libertadores.Libertadores: Fluminense, Athletico-PR e Atlético-MG chegam às oitavas.“Este é um ano com um calendário intenso para a modalidade, com alguns atletas escolhendo em quais competições colocar mais foco. Dentro disso, o Mundial será a competição mais importante e mais forte de 2023, e uma etapa importante para se chegar aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024”, declarou o coordenador da modalidade no CPB, Murilo Spina, durante a live. Os atletas convocados para o Mundial se concentrarão no CT Paralímpico no dia 17 de agosto e embarcam para Dubai na madrugada do dia 18.

O Mundial é parada obrigatória para os halterofilistas que buscam uma vaga na próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados em Paris em 2024. Garantem a classificação no megaevento na França os oito atletas de cada categoria mais bem colocados no ranking da modalidade.

Relação de convocados:

Ailton de Andrade Bento de Souza (até 80 kg), Alane Dantas de Azevedo Lima (até 86 kg), Ana Paula Gonçalves Marques (até 61 kg), Naira Celia Gomes da Cruz (até 61 kg), Maria de Fátima Costa de Castro (até 67 kg), Ângela Faria Teixeira (até 71 kg), Bruno Pinheiro Carra (até 54 kg), João Maria de França Junior (até 54 kg), Caroline Fernandes Alves (até 79 kg), Mariana D’andrea (até 79 kg), Cristiane Alves Reis (até 55 kg), Edilândia Rodrigues Araujo (acima de 86 kg), Marcia Cristina de Menezes (acima de 86 kg), Evânio Rodrigues da Silva (até 88 kg), Ezequiel de Souza Correa (até 72 kg), Gustavo Amaral Melo de Souza (acima de 107 kg), Jean Henrique Pereira Rufino (até 107 kg), Mateus de Assis Silva (até 107 kg), José Arimateia Silva Lima (até 97 kg), Maria Rizonaide da Silva (até 50 kg), Laira Cristina da Silva Guimaraes (até 73 kg), Lara Aparecida Ferreira Sullivan de Lima (até 41 kg) e Tayana de Souza Medeiros (a Até 86 kg).

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