Itaquera, Campo Limpo e Pirituba, respectivamente, foram as regiões da cidade com maior quantidade de lançamentos |
São Paulo, março de 2019 – Um estudo inédito do portal imobiliário ZAP*, empresa do Grupo ZAP, mapeou a representatividade dos lançamentos imobiliários dentro do programa “Minha Casa Minha Vida”, na cidade de São Paulo. Dentre os dados identificados, o principal foi que 56% dos apartamentos lançados em 2018 participam do projeto, enquanto dentro do VGV (Valor Geral de Venda) a representatividade é de 23%.Em média, os apartamentos lançados dentro do programa medem 39 m², os não participantes possuem área média de 103 m². Os imóveis com dois dormitórios e uma vaga predominaram nos lançamentos dentro do MCMV, entretanto, os apartamentos “sem vagas” representaram 55% do total de empreendimentos lançados na cidade. Para o economista do Grupo ZAP, Sergio Castelani, os imóveis dentro do programa tem aumentado sua fatia do mercado, pois são mais adequados ao momento econômico do país e, normalmente, são imóveis para quem faz o primeiro investimento imobiliário. “O levantamento mostra a importância do programa MCMV durante a crise. Mesmo com todos os questionamentos, ele foi fundamental para manter boa parte do mercado aquecido, e foi responsável por ajudar a sobrevivência de muitas incorporadoras.” detalha.Grande concentração fora do centro expandidoO levantamento mostrou que 80% das unidades lançadas dentro do MCMV estão fora do centro expandido da cidade, já daquelas que não se adequam ao programa, 67% estão dentro desta área. As regiões de Itaquera (Zona Leste), Campo Limpo (Zona Sul) e Pirituba (Zona Oeste), respectivamente, foram as regiões da cidade com maior quantidade de lançamentos (MCMV) no ano passado. Quando analisado os lançamentos com as opções de mobilidade da cidade, foi identificado que apenas 22% dos lançamentos dentro do programa estão em um raio de até 1km de alguma estação de metrô, já 65% dos apartamentos fora do programa, estão servidos de alguma estação. Ao expandir para Metrô e CPTM, o número de apartamentos que se adequam ao MCMV, no raio de 1km das estações, passa para 34%. O preço médio do m² de um apartamento que se adequa ao MCMV localizado no centro expandido é, em média, 29% mais caro do que fora dele. Já o mesmo número para os apartamentos que não se adequam ao programa é de 41%. Para Castelani, isso demonstra que existe uma concentração de serviços na região central e que uma ampliação para áreas mais periféricas iria atender uma demanda importante dos imóveis nas regiões. “Vemos que os empreendimentos estão buscando alternativas de localização, mas como a evolução de serviços públicos não tem acompanhado esse processo, existe uma lacuna para ser preenchida. Esse equilíbrio iria valorizar as regiões e, consequentemente, os imóveis”, finaliza.*Levantamento analisou a base de imóveis da Geoimóvel, que também faz parte do Grupo ZAP. |
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