Energia solar garante saúde financeira de empresas

Aumento nas contas de energia leva a corrida para energia solar

Os aumentos constantes na conta de energia elétrica têm gerado uma corrida em busca de alternativas para baratear custos, principalmente para grandes empresas. Para se ter uma ideia, só este ano o reajuste da tarifa de energia elétrica será de 2,4%, além do repasse que deve ocorrer em 2021 pela chamada “conta-covid”, um pacote de socorro emergencial ao setor elétrico. Dessa forma, empresas do setor de energia solar estão tendo uma alta procura  “Mesmo em tempos de pandemia do novo coronavírus, conseguimos ingressar em novos projetos e estabelecer uma meta do faturamento adequada” relata Gabriel Guimarães, diretor da SolarVolt Energia. 

Para este ano, Guimarães prevê um faturamento de R$62 milhões, 30% a mais que 2019. Entre os novos projetos atendidos, Gabriel cita o novo centro de distribuição da Tambasa em Montes Claros/MG; colégios, como o Santa Dorotéia; a Laticínios Curral de Minas, entre diversas outras. “Todos esses clientes estão em busca de custos operacionais mais baixos, a fim de garantir a saúde de seus negócios”, destaca o diretor.

Segundo ele, a partir de uma conta de R$250 já é possível instalar um painel solar e ter uma redução de 50% a 95% nas despesas de luz. Deve-se lembrar que, além de reduzir a conta de eletricidade, também é uma fonte renovável de energia e não poluente. “É um mercado bastante promissor e com um custo de manutenção baixíssimo” complementa. 

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Vagas para profissionais de tecnologia crescem e são tratadas como função estratégica das empresas no pós-pandemia

Não há dúvidas que a pandemia trouxe grandes mudanças, principalmente, na tecnologia. Para a empresa que dispunha de um departamento estruturado de tecnologia, foi mais fácil, se assim podemos dizer, minimizar os impactos da pandemia. Mas aquelas que sempre adiaram os investimentos em segurança e inteligência de dados, tiveram que se adaptar da noite para o dia. O Covid-19 fez acelerar qualquer processo neste segmento.

De acordo com dados divulgados recentemente, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo (Sindpd), a oferta de vagas no setor deve aumentar em 14,5% mesmo com esta pandemia. Atualmente, TI já representa cerca de 7% do Produto Interno Bruto do Brasil (2018) e emprega mais de 1 milhão de profissionais. Infelizmente, não só no Brasil, mas há uma grande falta de mão de obra qualificada. O que torna uma grande oportunidade para os profissionais disponíveis e, ao mesmo tempo, uma preocupação para as empresas.

Com o novo normal, o profissional de TI deixará de ter a característica técnica, de manutenção, para ser um líder de negócios. Sua missão hoje dentro das corporações mudou drasticamente, sendo considerado essencial para a continuidade dos negócios e do andamento da empresa, uma vez que boa parte dos funcionários da empresa continua em regime de home office ou modelo híbrido.

O grande desafio da vez será levar este novo modelo de uma TI mais conectada aos negócios a empresas de médio e grande porte, que antes da pandemia consideravam a TI como uma área de suporte e não um caminho de inovação e transformação para a sustentabilidade dos negócios.

O conceito, em alguns casos do “menino da TI”, vai mudar e serão vistos como “líderes de TI”. Estarão cada vez mais em reuniões estratégicas, oferecendo suporte com novas tecnologias e serviços como: novos sistemas redundantes, plataformas de comunicação e trabalho em grupo, mais proteção com serviços de segurança para a mobilidade e ambientes mais estáveis e performáticos.

O novo normal será disruptivo do ponto de vista tecnológico e o que era simples deverá ser seguro e muito mais funcional. Esta profissão já era promissora, mas agora é essencial para qualquer empresa, seja qual for seu tamanho.

Carlos Macedo, executivo de TI da innovativa executivos associados

Empresas nacionais superam crise sem ajuda do governo e sem demissões

Otimismo com a reabertura é grande, apesar do menor faturamento.

Estudo feito pela plataforma de varejo Local.e aponta que a maioria das empresas nacionais superou a crise provocada pela pandemia sem ajuda do governo e sem demissões, e que a recuperação dos impactos se deve principalmente ao comércio eletrônico e às vendas diretas ao consumidor. O otimismo com a reabertura é outra característica do momento atual, ainda que o faturamento esteja menor do que antes do surgimento do novo coronavírus.

78,9% das empresas não demitiram funcionários, 67,1% não buscaram créditos com o governo e 64,1% não utilizaram nenhum benefício, como redução de jornada e auxílio emergencial.

As principais ações no combate à crise foram redução de custos e despesas (negociação com fornecedores, diminuição de estoque e melhor gestão de processos) e ainda diversificação dos canais de venda, como investimento em e-commerce e mídias sociais, fortalecimento do relacionamento com atuais clientes e reforço no pré e pós venda.

E ainda que metade esteja com menor faturamento, enquanto 14% dizem estar com o mesmo e 36% com maior, a expectativa com o futuro é positiva. 22% se dizem muito otimistas, 47% otimistas, 29% indiferentes e apenas 2% pessimistas.

O e-commerce foi o principal responsável pela recuperação dos ganhos. 53% dos respondentes o aumentaram, 26% continuaram no mesmo patamar de antes da pandemia, somente 9% diminuíram e outros 13% ainda não utilizam nesse canal. Na sequência vem a venda direta ao consumidor, que subiu para 40% das empresas, permaneceu igual para 33%, caiu para 9% e não é feita por 18%.

Da pesquisa, realizada entre 4 e 14 de agosto, participaram 78 marcas de todo o Brasil.

Nota : Costa Cruzeiros apresenta o “Protocolo de Segurança Costa”

Assim que autorizado pelas autoridades, o reinício gradual das viagens de cruzeiros marítimos da companhia será baseado por um conjunto abrangente de procedimentos de saúde; Desenvolvido pela Costa Cruzeiros, o protocolo contou com a colaboração de especialistas científicos independentes

Enquanto aguarda a autorização final para reiniciar suas operações, a Costa Cruzeiros anuncia o “Protocolo de Segurança Costa”, com ações de saúde e higiene projetadas especificamente para garantir a melhor experiência de férias com a máxima segurança. 

O novo protocolo foi desenvolvido pela companhia marítima em colaboração com um grupo de cientistas independentes, especializados em Saúde Pública e coordenados pela V.I.H.T.A.L.I., braço da Universidade Católica de Roma que garante a realização de intervenções de saúde baseadas em evidências. Entre seus fundamentos estão várias medidas e procedimentos de saúde adequados e atualizados com diretrizes globais e nacionais.

Parte da iniciativa é dedicada à aplicação da RINA’s Biosafety Trust Certificationprimeira certificação que visa prevenir a propagação de infecções em locais públicos e proporcionar maior segurança à saúde.

Entre os cientistas envolvidos na construção do novo “Protocolo de Segurança da Costa”, estão: Giancarlo Icardi, Professor titular de Higiene do departamento de Ciências da Saúde da Universidade de Gênova; Roberto Ieraci, Cientista referência em vacinas da ASL Roma1; Patrizia Laurenti, Professora associada de Higiene na Università Cattolica del Sacro Cuore (UCSC); Diretora da Unidade Operacional do Complexo de Higiene Hospitalar, Departamento de Mulheres, Crianças e Ciências da Saúde Pública no Hospital Universitário Foundation A. Gemelli IRCCS; membro do Comitê Científico de Infecções Hospitalares do FPG-IRCCS; Umberto Moscato, Professor associado de Medicina e Higiene Ocupacional na UCSC e Diretor Médico do Serviço de Higiene Hospitalar, Departamento de Mulheres, Crianças e Ciências da Saúde Pública no Hospital Universitário Foundation A. Gemelli IRCCS; membro do Comitê Técnico-Científico de Infecções Hospitalares do FPG-IRCCS; Stefano Vella, ex-diretor do ISS Global Health Center, Professor Adjunto, para Saúde Global, na UCSC, e Consultor Sênior V.I.H.T.A.L.I.

Novos procedimentos

Protocolos e medidas para tripulação – A Costa está implementando ações para pré-selecionar cada membro da tripulação em seu país de origem, com dois testes diferentes de swab para avaliação de casos suspeitos de COVID-19. Ao chegar na Itália, os tripulantes são testados pela terceira vez e, após respeitarem um período de 14 dias em quarentena, são autorizados a embarcar. Nos navios, a tripulação terá acesso a equipamentos de proteção necessários para realizar seu trabalho com os mais altos padrões de saúde, além de treinamentos específicos sobre os protocolos e práticas de segurança. Também passarão por triagens diárias, antes e depois do turno de trabalho, e por testes de swab mensalmente.

Serviços online – Será possível contar com soluções digitais aprimoradas, como check-in online e autocertificação, que podem ser feitos de casa, além das reservas de serviços utilizando o aplicativo MyCosta.

Monitoramento contínuo de saúde – Durante o embarque e desembarque e cada acesso ou saída do navio nos portos do itnerário todos os hóspedes terão que passar por um scanner térmico para medir a temperatura corporal. Além disso, dispositivos eletrônicos de autoatendimento estarão disponíveis a bordo para uso a qualquer momento.

Medidas de distanciamento social – O distanciamento social será respeitado com a capacidade de ocupação reduzida nos navios, e com áreas de usos comuns redesenhadas para evitar aglomerações.

Higienização e Limpeza – Todos os navios da frota estão equipados com novos filtros de ventilação, que garantem alta eficiência de filtragem de ar fresco do lado de fora, minimizando a recirculação do ar interno. Os navios também vão utilizar tecnologias de higienização e produtos de limpeza desinfetantes antivirais com maior frequência. Desinfetantes para mãos estarão disponíveis em todas as áreas do navio, e também nos terminais. Em excursões e passeios, os ônibus serão higienizados após cada uso, e o distanciamento social será garantido por capacidade reduzida. O uso de máscara será obrigatório em todos os ambientes internos do navio.

Alimentação e Entretenimento – A oferta de entretenimento foi modificada para permitir mais atrações durante o dia, em grupos com menos pessoas. Quanto ao serviço de Alimentos & Bebidas, estará disponível apenas o serviço de mesa, tanto para refeições quanto para bebidas, que serão servidas exclusivamente pela equipe do restaurante.

Serviço Médico – Todos os navios da frota continuarão equipados com um centro médico, composto por médicos e profissionais da saúde qualificados e experientes, disponíveis 24 horas por dia. Os navios serão equipados com testes PCR e dispositivos de diagnóstico autorizados pela União Europeia para avaliação imediata de casos suspeitos de COVID-19, e contarão com equipes médicas treinadas para combater a disseminação do vírus. Em conjunto com autoridades responsáveis, foram desenvolvidos procedimentos para facilitar atendimento médico, desembarque e retorno seguro para casa o mais rápido possível, caso algum paciente seja diagnosticado com COVID-19 a bordo. Serviços médicos relacionados a sintomas de gripe ou dificuldades respiratórias são gratuitos para todos os hóspedes.

Para saber todos os protocolos e procedimentos aprimorados da Costa Cruzeiros, acesse: https://www.costacruzeiros.com/.

A necessidade da LGPD na sociedade contemporânea

A lei de proteção de dados se tornou essencial diante todas as evoluções tecnológicas.

A criação da internet data 1969 e tinha apenas uma função: manter os laboratórios que realizavam pesquisas conectados. Hoje em dia, sua função mudou, ganhando inesgotáveis funcionalidades, dentre elas, a busca por informações de seus usuários que, a cada dia processa inúmeros dados, se especializando e conhecendo, cada vez, mais a intimidade das pessoas.

Com a chegada dos aplicativos nesse imenso universo virtual, a vida em sociedade é mais fácil. Hoje possuímos apps para comida, transporte, leitura, pagamento de contas, entretenimento e outros, tudo isso na “palma de nossas mãos”, bastando, termos um aparelho telefônico. Mas o que muitos não sabem, é que todos os aplicativos e a rede de internet em si, analisam e capturam os dados dos utilizadores.

O Advogado, Bruno Faigle, apresenta, “Um ótimo exemplo de captação de dados pessoais, é quando passamos pelo processo de ‘li e aceito os termos’, muitas vezes sem nem checar realmente o documento e entender a dimensão da autorização, o que pode abrir brechas para ilegalidades”.

Por vários acontecimentos envolvendo dados pessoais é que a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD – foi desenvolvida, e deve ser implantada em todas as empresas até o ano de 2021.

Percebe-se que a LGPD se faz de importância necessária na sociedade contemporânea, pois é ela que cuidará do processamento, utilização, compartilhamento, manutenção e a proteção de todos os dados pessoais que são recolhidos pelas empresas.

Então, “São caracterizados tidos dados pessoais além do nome, a idade,  o gênero, o endereço, nacionalidade, números de documentos, e-mail, número de telefone, religião, interesses políticos ou filosóficos, ou seja, toda e qualquer informação que consiga, de maneira simples ou através de algum artifício (tecnológico ou não) identificar a pessoa”, exibe o Advogado.

Todas as empresas deverão estar atentas as novas diretrizes de proteção de dados impostas pela LGPD, adotando programas de compliance, até o começo do ano de 2021, podendo, caso não se adequem, sofrer rígidas sanções financeiras.

Adotando tais programas, “A empresa conquistará, uma maior segurança no desenvolvimento de sua atividade e terá como retorno, uma maior credibilidade de seus clientes”, finaliza Bruno.

Bruno Faigle

Pesquisa revela impacto da Covid nas empresas do Grande ABC

A fim de entender a realidade das empresas do Grande ABC, a  ACISA – Associação Comercial e Industrial de Santo André e a UFABC Jr (consultoria especializada em gestão empresarial da Universidade Federal do ABC) aplicaram uma pesquisa no final do mês de junho, que resultou na participação de 240 empresas, sendo 51,2% de pequeno porte, 26,2% microempresas e 21,3% médio porte.  Desse universo, 60% são prestadores de serviços, 32,1% do segmento comercial, 11,7% do setor industrial e 5,4% autônomos.   

A pesquisa constatou que 22,5% dos entrevistados foram impactados economicamente na ordem de 46 a 60%, entre 76 e 100% (22,1%)  e 18,3% entre 16 a 30% e com esse impacto, 81,3% das empresas tiveram queda no faturamento e 31,7%  complicações com o fluxo de caixa.  Para solucionar os problemas, foram necessárias adotar algumas medidas e uma das principais foi a demissão de funcionários / redução de salários, que envolveu  33,8% dos entrevistados, além de adaptação ao meio digital de suas operações (40,4%), negociação de preços ou de contratos (35,4%) e 29,2% buscaram auxílio governamental, principalmente a Medida Provisória 936 que envolve a redução salarial. 

Outro ponto que ficou claro com a pesquisa diz respeito às redes sociais, pois no período pré pandemia, a maioria (59,6%) utilizava as redes sociais apenas para divulgação e 33,8% como forma de reforçar sua imagem institucional. E durante a pandemia, muitos entrevistados tiveram dificuldades para transformar as redes sociais em aliados de venda, como implementação da nova cultura, treinamento, adaptação e engajamento da equipe (18,4%), manuseio e plataformas digitais (14,5%) e custos (13,2%).  

Questionados sobre os temas considerados relevante para auxiliar nesse processo de transformação que a pandemia provocou, 52,5% sugeriram mídias sociais, controle financeiro (39,6%), fomento aos negócios e capacitação profissional (35,8%), e-commerce (33,8%) e gerenciamento de equipe à distância (23,3%).  “Esses dados são fundamentais para nós da ACISA, porque assim, conseguimos intensificar ainda mais nossos cursos, palestras e lives com temas mais direcionados para ajudar os negócios de nossos associados”, destaca Ari Barcellos, vice-presidente de Ação Política e Institucional. 

Desde o mês de março, a Associação Comercial e Industrial de Santo André vem realizando algumas ações que já vão ao encontro das necessidades dos empresários, principalmente diante das drásticas mudanças que o mundo corporativo vem passando. Esse é o caso do lançamento da Academia de Negócios e Inovação, que nasceu de uma parceria com renomadas instituições da região do Grande ABC, como Strong Esags, Observatório Econômico da USCS, Sebrae, UFABC Jr e Coalizão ABC Digital.  

Além de cursos, também compõe a Academia o programa de lives, que até o momento já foram realizadas 10, com a abordagem de vários temas e participação de especialistas em seus respectivos segmentos. “Nesse período, a ACISA implementou com sucesso o Guia Empresarial para divulgação gratuita das empresas e seus produtos / serviços, além de envio constante de informações e notícias – via WhasApp para mais de 2 mil contatos ativos e posts nas sociais, que já registram mais de 10 mil seguidores”, explica o superintendente Ademir Gasparetto.  

Vale destacar ainda que esta pesquisa também teve um foco social, pois a cada 10 pesquisas respondidas, a ACISA doou uma cesta básica para a Federação das Entidades Assistenciais de Santo André (FEASA), totalizando 24. Com mais de 4 mil associados e considerada como uma das associações comerciais mais antigas do Estado de São Paulo e 82 anos de fundação, a ACISA está localizada na avenida XV de Novembro, 442 – Centro – Santo André. 

Contribuições Sociais Previdenciárias

RETENÇÃO DE 11%. FATURAMENTO PELO CONSÓRCIO.

RETENÇÃO INDIVIDUALIZADA. INFORMAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL DAS CONSORCIADAS NO DOCUMENTO FISCAL.


Na hipótese de emissão de nota fiscal, fatura ou recibo em nome do consórcio, para efeito de retenção da contribuição previdenciária, prevista no art. 31 da Lei n° 8.212, de 1991, e seu recolhimento identificado, de forma individualizada, por consorciada, poderá o consórcio informar no documento emitido a participação de cada consorciada, proporcionalmente à sua participação no empreendimento, ou a participação apenas das consorciadas que tenham executado a parte da obra ou serviço objeto do faturamento, segundo a proporção que lhe cabe no montante faturado.

Não é admitido informar a participação individualizada, no montante faturado, de apenas uma das consorciadas, consignando a parcela restante em nome do próprio consórcio.

Dispositivos Legais: Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, art. 31, §6º; Lei n° 12.402, de 2 de maio de 2011, art. 1°; Instrução Normativa RFB n° 971, de 13 de novembro de 2009, arts. 112, § 2°, incisos IV a IX, e 113; Instrução Normativa RFB n° 1.199, de 14 de outubro de 2011, arts. 4°, 7° e 10; Instrução Normativa RFB n° 1.717, de 17 de julho de 2017, art. 88.

Para saber mais sobre Retenção e Restituição clique aqui

MPT faz mediação entre catadores e prefeitura de São Caetano para resguardar subsistência de famílias

Em meio à pandemia, contrato com catadores de recicláveis não tinha sido renovado pela prefeitura de São Caetano do Sul

São Bernardo do Campo, 1 de julho de 2020 – O Ministério Público do Trabalho em São Bernardo do Campo realizou nas últimas semanas uma mediação entre a Prefeitura de São Caetano do Sul e a Cooperativa de Catadores e Recicladores de São Caetano do Sul (Cooptresc). O objetivo foi buscar reverter a não-renovação, que deveria ter ocorrido em 8 de junho, por parte da administração e assegurar a subsistência de diversas famílias que dependem da catação de materiais recicláveis na cidade.


O procedimento no MPT foi aberto após o órgão receber denúncia da Cooptresc de que a Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental), autarquia municipal de São Caetano, havia optado pela não renovação, feita sem aviso prévio. O contrato existia com a cooperativa desde 2016 e não foram apresentadas justificativas para a troca da Cooptresc, que é local, por uma cooperativa da Vila Leopoldina, em São Paulo.

“Tendo em vista que estamos num momento delicado de pandemia, é de enorme relevância resguardar o meio de subsistência das famílias envolvidas, assim como a própria Lei de Resíduos Sólidos”, afirmou a procuradora do Trabalho Sofia Vilela que representa o MPT na mediação.

Em reunião com participação com os catadores cooperados na semana passada (25 de junho), as partes concordaram em estender o contrato por mais 3 meses para que sejam feitas adaptações por parte da cooperativa para continuidade das atividades.

Um dos requisitos para extensão do contrato por parte da prefeitura é que haja um percentual mínimo de 70% da triagem do material fornecido. Segundo representantes da Saesa, esse índice atualmente estaria em cerca de 30%. Outra condição é que a prestação de contas ocorra de forma mensal e detalhada, com apresentação de todas as notas fiscais e a indicação da destinação dos rejeitos. Além disso, os cooperados, que atualmente são 26 (sendo que 3 estão afastados por serem do grupo de risco para o Covid-19) deverão ser residentes de São Caetano, preferencialmente.

Já a Cooptresc solicitou a revisão do pagamento estabelecido no contrato para os casos em que a cooperativa ultrapasse meta de 100% do material reciclado (atualmente são pagos R$700,00 por tonelada).

Varejo da construção civil se recupera em maio depois de forte impacto da COVID-19 no setor

Estudo da Juntos Somos Mais aponta retomada nas cinco regiões com destaque para o Centro Oeste

Em estudo promovido pela Juntos Somos Mais – maior ecossistema do varejo da construção civil, que e contempla mais de 70 mil varejistas e mais de 20 grandes nomes da indústria -, os impactos da COVID-19 nas vendas vêm sendo contornados, aos poucos, pelos varejistas e pela indústria que demonstraram recuperação contínua do setor com o mês de maio fechando 8% acima em volume de vendas da indústria para o varejo e 4% acima para quantidade de varejistas comprando das indústrias – em comparação ao período pré-COVID (fevereiro de 2020).

Os dados analisados a partir das empresas participantes da Juntos Somos Mais retratam de fato uma evolução. No mês de abril, o volume de vendas da indústria para o varejo caiu 13% (versus o período pré-COVID) enquanto a quantidade de varejistas comprando das indústrias caiu 2% em abril. “A construção civil passou cinco anos com decréscimo do PIB e o varejo aprendeu a viver na crise, tornando-o mais preparado para enfrentar esse momento. Há muita resiliência e criatividade no setor, mas há muito ainda o que fazer, especialmente na digitalização do varejo”, destaca Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais.

As cinco regiões do Brasil demonstraram diferentes momentos quando analisamos o volume de vendas da indústria para o varejo em comparação ao período pré-COVID. Segundo o estudo, a região Norte, que havia sido a mais impactada em abril com queda de 33%, mostrou uma recuperação fechando maio em +1%, próximo então ao período pré-COVID. A região Sudeste fechou maio com crescimento de 9% enquanto abril havia fechado com queda de 9%. A região Nordeste fechou maio com crescimento de 4% enquanto abril havia fechado em queda de 28%. A região Sul fechou maio com crescimento de 9% enquanto abril havia fechado em queda de 7%. A região Centro-Oeste mais se destacou fechando maio 14% acima enquanto havia encerrado abril com queda de 10%.

Quando analisamos as unidades federativas (UFs), observamos que 15 dos 27 estados tiveram um mês de maio melhor do que o período pré-COVID. Destaques são Mato Grosso (cresceu 39%), Minas Gerais (cresceu 36%), Rio Grande do Norte (cresceu 25%), Rondônia (cresceu 21%) e Ceará (cresceu 21%). E, mesmo os dados no geral apontando para recuperação, algumas UF’s ainda têm resultados em maio significativamente abaixo do observado em fevereiro. Por exemplo, Amazonas (queda de 40%), Amapá (queda de 32%), Acre (queda de 24%), Alagoas (queda de 13%) e Rio de Janeiro (queda de 11%) ainda estão muito atrás em termos de negócios realizados pelas indústrias com o varejo de material da construção. São Paulo fechou o mês com crescimento de 5% no período.

Projetar o impacto da COVID no ano de 2020 ainda é um desafio. Segundo a pesquisa da Juntos Somos Mais com representantes das indústrias,no dia 04 de junho, indicou que aproximadamente 50% acreditam que o ano de 2020 terá um faturamento próximo ao ano de 2019, enquanto 30% acreditam que o faturamento será até 10% pior e 20% entendem que a queda será entre 10% e 30%.

Esse resultado indica uma melhora de perspectiva quando comparado a uma mesma pesquisa realizada em 17 de abril, quando apenas 22% dos respondentes acreditavam que o ano de 2020 teria um faturamento próximo ao ano de 2019, 22% que a queda seria de até 10% e 56% entendiam que a queda seria entre 10% e 30%. “A construção civil é sensível ao nível de confiança na economia, ao nível de emprego e, também, há uma incerteza de como esses indicadores irão se comportar nos próximos meses”, conclui Antonio Serrano.

Esta evolução na expectativa de recuperação que a indústria prevê para o setor reflete em ações concretas que ditarão a retomada das atividades após o término da crise do COVID-19. “Com um ambiente de negócios um pouco mais claro, as empresas líderes do setor passam a ter uma visão mais otimista e a pauta principal muda para a retomada gradual e segura das atividades”, afirma Fábio Viegas, Chief Loyalty Officer da Juntos Somos Mais.

Entre outros pontos, as indústrias discutem como agilizar ainda mais a digitalização do setor e ganhar eficiência por meio de e-commerce, digitalização dos canais, redução em viagens do time comercial e, principalmente, em ações de treinamento para capacitação dos canais e do varejo para atuar neste novo cenário.

Burocracia e falta de planejamento do governo atrasam crédito a micro e pequenos empresas, dizem bancários da Caixa

Para Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), novo programa de financiamento anunciado pelo governo chega tarde, após mais de três meses do início da pandemia. Levantamento do Sebrae mostra que seis em cada dez donos de pequenos negócios que buscaram crédito no sistema financeiro, desde o início da crise, tiveram pedido negado
Brasilia, 18/06/2020 — Após mais de três meses do início da pandemia da covid-19 no país, o governo anunciou uma nova linha de financiamento a micro e pequenas empresas, categoria que vem enfrentando uma série de burocracias e outras dificuldades para acesso ao crédito. Na análise da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), o Executivo segue promovendo medidas ineficazes de enfrentamento à crise, sem organização e planejamento.“A liberação do crédito é positiva; mas, chega atrasada para quem está há meses tentando sobreviver aos efeitos da pandemia”, afirma o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, ao observar que os financiamentos oferecidos pelo governo ainda não alcançaram efetivamente o setor produtivo. “Além de ser fundamental para socorrer os pequenos empresários, o crédito também é um estímulo aos municípios que precisam de investimento para movimentar a economia”, acrescenta Takemoto.De acordo com o levantamento “O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios”, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no último mês de abril, 62% dos negócios interromperam temporariamente as atividades ou fecharam as portas definitivamente. Os dados revelaram ainda que seis em cada dez donos de pequenos negócios que buscaram crédito no sistema financeiro, desde o início da crise, tiveram o pedido negado.BUROCRACIA — Por meio do chamado “Pronampe” — Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte — a Caixa Econômica pretende liberar R$ 3 bilhões para o segmento. “O governo já havia disponibilizado verba para socorrer este público. Mas, infelizmente o dinheiro não chegou porque há uma grande exigência de garantias e análise de crédito. Tudo isso dificultou o acesso das empresas que tanto necessitam de financiamento”, critica o presidente da Fenae.Sérgio Takemoto também ressalta que pequenos e até médios empresários “passam por um sufoco muito grande” e não estão conseguindo honrar compromissos e dívidas. “É fundamental que não haja tanta burocracia e o dinheiro chegue com taxas de juros acessíveis. Esse é o papel da Caixa, de um banco público”, completa.Dados divulgados pela Caixa Econômica apontam que o banco contratou R$ 2,46 bilhões em linhas de crédito para micro e pequenas empresas, no último mês de maio. Em abril, foi apenas R$ 1,16 bilhão em financiamentos para este setor. Como acessar o crédito?A previsão do governo é a liberação de R$ 3 bilhões pelo Pronampe. O objetivo é reduzir os impactos da pandemia do coronavírus na economia.As contratações devem ser realizadas em até três meses (desde 18 de maio), podendo este prazo ser prorrogado pelo mesmo período. Até o momento, 117 mil empresas solicitaram o crédito.Para contratar o financiamento é preciso acessar o site da Caixa e preencher o formulário de interesse ao crédito. Um gerente da região entrará em contato, por telefone, para ofertar um pacote de soluções financeiras. Também é possível fazer a solicitação diretamente nas agências do banco.Segundo a Caixa, a contratação do crédito será feita por etapas, a partir de:16 de junho — micro e pequenas empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões e que se enquadrem no Simples Nacional;23 de junho — micro e pequenas empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões e que não se enquadram no Simples Nacional;30 de junho — microempreendedores individuais (MEIs). A quem é destinado o Pronampe?O público alvo do programa são:MEIs com faturamento até R$ 81 mil;Microempresas com faturamento até R$ 360 mil;Empresas de pequeno porte com faturamento até R$ 4,8 milhões. Quais são os limites de operação por empresa?Micro e pequenos empresários poderão solicitar empréstimos até 30% da receita bruta anual aferida em 2019.